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A Rede pela Circularidade do Plástico, iniciativa brasileira dedicada à promoção da economia circular do plástico, comemora em abril seu sexto ano de atuação. Mobilizada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), a iniciativa reúne mais de 70 organizações que representam todos os elos da cadeia estendida do plástico, passando por petroquímicas, transformadores até indústrias de bens de consumo, varejistas, cooperativas, gestores de resíduos e recicladores.

As iniciativas da REDE são elaboradas com base em cinco eixos de trabalho: design de embalagens, logística e infraestrutura, políticas públicas, comunicação e governança.

Ao longo dos anos, a iniciativa entregou à sociedade diversos projetos, como o RETORNA, ferramenta online e gratuita que avalia o índice de reciclabilidade de embalagens plásticas. Esta plataforma auxilia as empresas produtoras e usuárias de embalagens a desenvolverem opções mais recicláveis, considerando as complexidades do cenário brasileiro e as particularidades de cada região do país. Em 2022, foi realizado um total de 269 análises, com 197 usuários utilizando a plataforma, representando 147 empresas. No total, desde a sua concepção, foram realizadas 504 análises, contando com a participação de 321 usuários cadastrados, representando 223 empresas.

Recentemente, foi lançado o Circularize, projeto que visa estreitar os laços comerciais entre cooperativas e recicladoras de plástico. Seu portal disponibiliza guias técnicos para otimizar a entrega de matéria-prima, para maior eficiência e qualidade. Além disso, o projeto busca padronizar a sucata de plástico para agregar valor, facilitar sua comercialização e promover uma renda mais digna para os catadores, ao mesmo tempo em que fortalece a conscientização ambiental.

Outra iniciativa relevante é o CirculaFlex, voltado para embalagens flexíveis pós-consumo, que fortalece a sua logística reversa em território nacional, unindo cooperativas e recicladores para aumentar o volume reciclado desse resíduo.

Fomentando a indústria de reciclagem

Com o intuito de impulsionar a reciclagem, em janeiro foi lançado o Recicla Praia Grande, patrocinado pela Rede Pela Circularidade do Plástico junto de empresas membros em parceria com o Movimento Plástico Transforma. Por meio do projeto, o município do litoral de São Paulo incentiva a coleta seletiva, a triagem e reciclagem de resíduos plásticos, mobilizando moradores e o poder público. A Prefeitura Municipal de Praia Grande também assinou um acordo de cooperação com a ONG Espaço Urbano, organização que executa o projeto, comprometendo-se com a sua implementação.

Ainda no litoral do Estado, o Recicla Guarujá, que ocorreu entre 2022 e 2023, propôs um plano de trabalho que incluiu capacitação para cooperativas e gestores, desenvolvimento de ações socioambientais junto à comunidade local e aumento da coleta de material reciclável. Essas ações contribuem para promover uma cidade mais limpa, consciente e sustentável, resultando na recuperação de mais de 84,7 toneladas de resíduos plásticos.

Para além dos ganhos ambientais, o setor também é um importante gerador de empregos e renda. As atividades de coleta, separação e comercialização de materiais recicláveis envolvem diversas etapas que requerem mão de obra qualificada. Dessa maneira, a atividade de reciclagem contribui para fortalecer a economia local e promover a inclusão social. O setor de reciclagem emprega 15,1 mil pessoas em 1,6 mil empresas instaladas em todo o Brasil, segundo o Perfil 2022 da ABIPLAST. A indústria de reciclagem de plásticos no Brasil tem capacidade para reciclar 2,3 milhões de toneladas de materiais plásticos, atualmente produz 1,1 milhão de toneladas de plásticos reciclados e fatura R$ 4,7 bilhões. Do total do resíduo plástico pós-consumo gerado no Brasil, 25,6% são reciclados, conforme dados da pesquisa "Índice de Reciclagem Mecânica de Plásticos Pós-consumo no Brasil", divulgado pelo PICPlast (Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico).

"Ao promover a REDE, a ABIPLAST entende que a união de toda a cadeia para buscar soluções para a economia circular das embalagens é a melhor forma de encontrá-las. Desafios complexos, como a circularidade, têm maiores chances de sucesso, como vemos nos projetos desenvolvidos pela rede, quando toda a cadeia se envolve, cria e participa. É uma experiência única no mundo que temos vivido aqui no Brasil.", comenta Paulo Teixeira, presidente executivo da ABIPLAST.

Sobre a Rede Pela Circularidade do Plástico

Criada a partir de uma mobilização articulada pela ABIPLAST, em 2018, a Rede pela Circularidade do Plástico é a primeira iniciativa brasileira em prol da Economia Circular contemplando todos os elos da cadeia produtiva. A Rede envolve todos os elos da cadeia estendida do plástico em torno da discussão e do desenvolvimento da Economia Circular no processo produtivo. O foco é aprimorar as interações e propor soluções voltadas para a economia circular do material. Entre os participantes estão transformadores e recicladores, a indústria petroquímica, a indústria de bens de consumo, o varejo, gestor de resíduos e as cooperativas de catadores.

Sobre a ABIPLAST

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) representa o setor de transformados plásticos e reciclagem desde 1967, atuando para aumentar a competitividade da indústria. Para isso, realiza ações que promovem novas tecnologias, novos processos, pesquisa de produtos com foco na sustentabilidade, entre outras. Há anos, a concreta implementação da economia circular na cadeia produtiva está no topo das prioridades da ABIPLAST. A entidade, referência no tema, desenvolve juntamente com seus associados ações que preparem os setores para a atual realidade que se delineia, avançando em direção a resultados efetivos. A ABIPLAST representa atualmente cerca de 12,6 mil empresas que empregam em torno de 360 mil pessoas.

O Sinplast-RS, em parceria com uma rede de colaboradores e apoiadores, apresenta a Corrida Poa Plast Run. Este evento vai além de uma simples corrida; é uma oportunidade única de unir a comunidade em torno de uma causa fundamental: a conscientização sobre o tratamento responsável dos resíduos, com foco especial no plástico, e a importância da sustentabilidade ambiental. E nós, da Revista Plástico Sul, tivemos o privilégio de entrevistar André Castro, consultor do Sinplast-RS e coordenador da Corrida de Rua Poa Plast Run. Nesta entrevista exclusiva, vamos explorar os detalhes deste evento único que combina esporte, conscientização ambiental e engajamento comunitário.

Entrevista:

  1. Quais são os objetivos principais da corrida Poa Plast Run?
    - Conscientizar e educar a sociedade sobre o cuidado com o tratamento dos resíduos, principalmente o plástico, voltando a atenção para a sustentabilidade, saúde e circularidade, que andam juntas para a preservação do meio ambiente.
  2. Como a corrida vai funcionar em termos de logística e organização?
    - Um percurso sobre a Orla de Porto Alegre, com 5km sentido Centro - Pontal Shopping, com largada às 07:00hs no Domingo 10/03/24. O evento acontece na chegada no parque do Pontal Shopping, que conta com estacionamento, banheiros, alimentação, etc. As 09:30hs começamos com a Corrida Kids pelo lindo parque ao redor do Pontal Shopping. Haverá premiações, sorteio de brindes e muita informação disponível sobre os benefícios do plástico. O importante é se unir ao esporte para conscientizar as pessoas sobre os benefícios do plástico e a importância da destinação correta dele.
  3. Quem pode participar da corrida e como as inscrições estão sendo realizadas?
    - A corrida, pelo sua dinâmica social e sustentável, é aberta para o público em geral, sem restrições, quem não quiser correr, pode caminhar e ainda apenas aproveitar um domingo agradável de socialização, educação e conscientização. Inscrições no site da Trichip: https://www.trichip.com.br/evento/poa-plast-run-2024
  4. Onde será realizada a corrida Poa Plast Run?
    - Largada Rota das Cuias - Av. Edvaldo Pereira Paiva e Chegada Shopping Pontal.
  5. Quando está prevista a data e horário da corrida?
    - Largada domingo 10/03 às 07:00hs na Rota das Cuias.
  6. Com que finalidade o Sinplast decidiu organizar esse evento?
    - O Sinplast-RS e seus parceiros promovem um trabalho incansável através de eventos, cursos (Fórum de Economia Circular Plástico Sul, por exemplo), ações de conscientização para o correto valor dos resíduos plásticos, o qual está vilanizado na sociedade pelo mau trato a esse material. Veja o Tampinha Legal, que opera diretamente na valorização do plástico pós consumo, transformando um resíduo em esperança e serviços para a sociedade. Assim queremos divulgar e conscientizar a sociedade para que trate o plástico com cuidado, dando destino adequado a ele. E a corrida, o esporte, o meio ambiente devem caminhar juntos nesta direção.
  7. Qual o propósito da corrida em termos de impacto social ou ambiental?
    - O propósito é trazer de forma marcante e didática o exemplo e a importância de cuidarmos daquilo que usamos, e os resíduos são o final da cadeia de benefícios que os materiais nos proporcionam.
  8. Haverá alguma causa ou iniciativa específica apoiada pela corrida?
    - Nossa causa é a consciência da necessidade de cuidar do nosso futuro, tratando as coisas, as pessoas, as indústrias, os serviços com responsabilidade.
  9. Quais são as expectativas para a primeira edição do evento?
    - Nossas expectativas vão além de um momento divertido, esportivo e integrativo, alcançam a necessidade de estarmos todos engajados nessa jornada. Esperamos um grande público, diversidade, crianças e adolescentes que poderão ver e compartilhar experiências inovadoras.
  10. Quem são os parceiros e apoiadores que viabilizaram o evento?
    - O Sinplast-RS é o realizador com a organização da 2Wins e Apoio Técnico da RS Runners. Temos a parceria do Instituto Sustenplást, Tampinha Legal, Copinho Legal, Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Pontal Shopping. Como apoio, contamos com a ABIEF, BRO, Coza, Eurovisão, Grunflex, HERC, InBetta, Lange, Lugiplast, Laborário Saúde (Pó Pelotense) e Xalingo.

Ao todo, 127 mil pessoas já participaram da iniciativa, considerando as três unidades da companhia

A Unipar recebeu a visita de alunos da escola Grau Técnico São Bernardo, do curso técnico de Administração, ao Fábrica Aberta. O programa tem como objetivo mostrar como a empresa realiza sua produção, respeitando o meio ambiente e priorizando a saúde e a segurança de seus colaboradores e vizinhos. Com a ação, a Unipar de Santo André registrou o marco de mais de 3 mil visitas, desde a criação do programa na unidade, em setembro de 2018.

Durante a visitação é possível conhecer as áreas de produção das fábricas, laboratórios e salas de controles, e entender como os produtos fabricados na Unipar são aplicados em produtos do dia a dia. Os visitantes são acompanhados por monitores, que os guiam durante todo o trajeto, explicando sobre o processo produtivo e a história do grupo Unipar.

"Temos o objetivo de fazer a diferença no dia a dia das pessoas e ser um agente transformador da sociedade. Com o Fábrica Aberta, apresentamos com transparência o que fazemos e como fazemos, e demonstramos para os visitantes a integração entre indústria e meio ambiente", explica Suzana Santos, head de Comunicação e Sustentabilidade da Unipar.

Para Ítalo Almeida de Souza, professor de administração do Grau Técnico de São Bernardo, a iniciativa é fundamental para entender como funcionam todos os processos. "A visita é muito importante para os estudantes compreenderem as questões ambientais e administrativas de uma indústria do porte da Unipar", conclui.

Processos eficientes podem diminuir o consumo de energia

Segundo um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial é responsável pelo consumo de 41% de toda a energia produzida no País. O que muitos não sabem é que os equipamentos presentes no dia a dia das instalações fabris, como motores, bombas e compressores, têm um impacto significativo nesta demanda de energia. Dessa forma, investimentos em eficiência energética se tornam cruciais para frear o consumo e estimular a competitividade de mercado.

"A falta de manutenção, o uso inadequado dos aparelhos, equipamentos obsoletos, o desligamento incorreto e a iluminação ineficiente são as principais causas do desperdício de energia nestes locais", explica Pricyla Weber Imaral, promotora da Reymaster, distribuidora de materiais elétricos com sede em Curitiba e unidade em Joinville.

Segundo a especialista, apostar em sistemas de controle e substituir equipamentos antigos por modelos mais eficientes pode auxiliar na gestão energética. "Investir em automação pode ser uma estratégia eficiente para alcançar a eficiência energética nas indústrias. Estudos mostram que processos relacionados à Indústria 4.0 podem diminuir o consumo de energia entre 10% e 20%", explica Imaral.

Contudo, nem sempre é fácil implementar medidas energéticas eficientes, pois as empresas enfrentam desafios como alto custo, retorno do investimento, resistência cultural e ainda a falta de conhecimento técnico.

“As empresas precisam entender que, além dos benefícios financeiros, investir em soluções energéticas melhora a imagem corporativa. Ao se comprometerem com o gerenciamento responsável desses recursos, as empresas ainda reduzem os riscos regulatórios alinhados com as tendências de mercado, como a agenda ESG que reúne recomendações de práticas e comportamentos voltados a três pilares: ambiental, social e governança corporativa", afirma Pricyla Weber Imaral.

A luminária Green Perform Highbay, é um exemplo de solução para iluminação de armazéns e indústrias

Com foco na sustentabilidade, esse conceito tem se tornado uma pauta comum no mercado e tende a se fortalecer cada vez mais, acompanhando as demandas do público, as alterações nos hábitos de consumo e as inovações no universo empresarial. Por isso, as marcas buscam implementar ações mais sustentáveis em suas operações. Isso pode trazer benefícios financeiros, competitivos e organizacionais, e, além disso, a natureza agradece.

Diante desse cenário, a especialista cita três formas para as empresas economizarem energia de forma eficiente:

1. EFICIÊNCIA DOS MOTORES PODEM REDUZIR A CONTA EM ATÉ 50%

Pode não parecer, mas na indústria, o que mais consome energia são os motores. O maquinário pesado é um dos principais fatores de consumo energético, pois depende principalmente de motores elétricos, que precisam de uma grande quantidade de energia para funcionar, especialmente durante a partida e a parada do equipamento.

Para auxiliar nesses momentos críticos, os inversores de frequência desempenham um papel fundamental. Eles são importantes para as máquinas, pois reduzem o pico da corrente de partida, evitando desgaste mecânico do motor e aumentando sua vida útil. Segundo a promotora da Reymaster, em aplicações como bombas, ventiladores e exaustores, é possível alcançar uma economia de energia de até 50%, dependendo do perfil de consumo.

Além disso, os inversores fotovoltaicos têm evoluído bastante com as novas tecnologias de conectividade, proporcionando maior eficiência e controle remoto. A promotora conta que, ao implementarem a tecnologia, as empresas chegaram a reduzir o consumo de energia em 20% e os custos de manutenção em 30%.

Ainda para reverter o alto consumo, muitas fábricas estão apostando no Centro de Controle de Motores Inteligentes (CCM). Esses painéis são conectados a qualquer equipamento que consuma energia elétrica, promovendo o uso racional e sustentável dos recursos naturais, permitindo, assim, que a indústria economize.

2. DISJUNTORES CONECTADOS EVITAM PARADAS INESPERADAS

Para prevenir sobrecargas no sistema elétrico e evitar apagões - e consequentemente parada da produção e até mesmo problemas maiores -, o disjuntor, um interruptor elétrico, também é um aliado para a economia de energia. Projetado para proteger circuitos elétricos contra danos causados por falhas na alimentação elétrica, essa medida garante a segurança das instalações. O disjuntor desliga automaticamente a energia em situações de risco, como curtos-circuitos e sobrecargas.

Atualmente, existem no mercado dos disjuntores conectados, que são alinhados ao conceito iOT. “A conectividade em disjuntores permite monitoramento remoto, detecção de falhas, manutenção preditiva e maior controle sobre o sistema elétrico, resultando em eficiência, produtividade e redução de custos. Além disso, pode ajudar a prevenir acidentes e incidentes, enviando alertas em caso de falhas ou problemas nos disjuntores“, diz a promotora.

Ainda segundo ela, atualmente, os disjuntores 3VA2 da Siemens com conectividade nativa são uma tendência forte no mercado de automação industrial, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real para identificar problemas potenciais, otimizar a manutenção e reduzir o consumo de energia.

3. ILUMINAÇÃO EM LED E CONECTADA É A TENDÊNCIA

O mercado de luminotécnica nacional é impulsionado pela necessidade de redução no consumo e no valor da conta de energia elétrica. "Projetos luminotécnicos personalizados têm o potencial de aumentar a eficiência energética dos estabelecimentos, proporcionando economia de energia. Um exemplo disso é a utilização de luminárias com LED integrado, que se tornou a principal tecnologia em empresas de todos os segmentos, gerando uma economia de mais de 50% no consumo", conta a especialista da Reymaster Materiais Elétricos.

Apostar em produtos com sensor de presença, onde a luz é acionada apenas quando há movimento nos espaços, é uma boa maneira de economizar energia. Investir em automação seria outra alternativa para a eficiência energética. Por meio de dispositivos móveis ou controles de voz, a iluminação automatizada permite apagar, acender e regular a intensidade das luzes dos cômodos conforme a necessidade, gerando menores custos na conta de energia.

"Atualmente existem no mercado luminárias conectadas em nuvem, que podem ser desligadas por meio de um clique em um dispositivo móvel, como o celular. Uma gestão simples e muito eficaz", conclui Pricyla Weber Imaral.

● Instituições participantes do ‘Escola Sustentável’ destinaram 54 mil quilos de materiais para beneficiamento em 2023, sendo 26 mil quilos de plástico flexível pós-consumo;
● Iniciativa mobiliza 17 mil estudantes e impacta 23 municípios do estado.

A Plastiweber, empresa de soluções sustentáveis em plástico sediada em Feliz (RS), vai entregar mais de R$ 100 mil a escolas do Rio Grande do Sul pela coleta de 54 mil quilos de resíduos para reciclagem em 2023. Por meio do projeto ‘Escola Sustentável’, a empresa destina recursos para a educação, com o objetivo de fomentar melhorias nas instituições participantes e auxiliar na compra dos materiais necessários. Ao todo, 69 escolas se mobilizaram no último ano, incentivando a conscientização ambiental para crianças e jovens em 15 municípios.

De 2022 para 2023, houve um aumento de 131,8% no volume de resíduos recebidos pelo projeto, e o número de escolas que destinaram materiais cresceu em 60,5%. Além dos mais de 26 mil quilos de plástico flexível pós-consumo destinados à iniciativa, viabilizando a reaplicação em novas embalagens e produtos, os colégios também entregaram para reciclagem 11 toneladas de PET e PEAD, 14,5 toneladas de papelão e 2.160 quilos de alumínio.

O projeto possibilita que, para cada quilo de material entregue, a Plastiweber conceda um retorno econômico às escolas. A APAE Barão, localizada em Barão, ficou em primeiro lugar no ranking do Escola Sustentável em 2023, pela entrega de 8.975 quilos de plásticos flexíveis. Em segundo lugar, está a EMEI Escadinhas do Saber, de Feliz, com 5.167 quilos entregues de material. Na terceira colocação, ficou a EMEF 29 de Abril, de São Vendelino, pelos 4.269 quilos de plástico destinados. A premiação acontecerá em março.

"O Escola Sustentável é um projeto muito especial para todos nós da Plastiweber. É uma iniciativa que mobiliza crianças e jovens a participarem da cadeia de reciclagem e, ao mesmo tempo, rende recursos para as próprias escolas, uma maneira de os alunos perceberem de forma clara como suas ações podem impactar no dia a dia. Nosso objetivo é ajudar a população a, desde cedo, encarar o plástico como um importante ativo econômico."

CEO da Plastiweber, Moisés Weber.

As cidades impactadas pelo Escola Sustentável em 2023 foram: Feliz, Bom Princípio, Alto Feliz, Vale Real, São José do Hortêncio, São Sebastião do Caí, Tupandi, São Vendelino, São José do Sul, Cachoeirinha, Portão, Barão, Salvador do Sul, Gravataí, Gramado, Pareci Novo, Viamão, Linha Nova, Montenegro, Lindolfo Collor, Sapiranga, Presidente Lucena e Novo Hamburgo.

Idealizado em 2009, o Escola Sustentável busca conscientizar, através de parcerias com escolas, crianças e jovens sobre a importância do descarte correto dos resíduos e sobre o valor do plástico para a economia circular, a partir de atividades de educação ambiental. Durante a execução do projeto, a Plastiweber já reintegrou à cadeia produtiva um total de 96 mil quilos de plástico e alcançou mais de 30 mil alunos. Atualmente, a iniciativa promove uma mobilização de mais de 17 mil alunos.

No último ano, a partir dos resíduos coletados, o projeto gerou diversos benefícios ao meio ambiente, como a redução de: 52 mil quilos de gases de efeito estufa; 26 toneladas de plástico que iriam para aterros; 78 mil quilowatts de energia elétrica consumida; do gasto de 205 mil litros de água; e de 30 mil litros de petróleo consumidos.

Por André Castro: CEO Après21 - Consultor do Sinplast-RS

Nos seus estudos descritos na Teoria Geral, John Maynard Keynes considerava: A cada piora do quadro de expectativas, resultante de um agravamento da incerteza, maior se torna o valor conferido pelos agentes econômicos ao dinheiro, crescendo o prêmio de liquidez e a taxa de juro monetária. Paralelamente, menores se tornam o investimento, a demanda agregada e os níveis de produção e emprego.

As incertezas sobre as quais fala Keynes estão associadas à imprevisibilidade sempre presente nos estudos e análises de cenários. Apenas extrapolar a média histórica e somar variáveis de sensibilidade pode não alcançar a meta de projetar cenários. Aprendemos recentemente com os fatos o quanto a incerteza pesa, gerada por fatores imprevisíveis ou imponderados nas previsões, mudando a balança de forma contundente. Como exemplo, olhamos para 2019, ano que se apresentava com uma expectativa de crescimento após longo período de desaceleração em nível global. Abertura para acordos comerciais, com exceção da guerra tarifária recém-discutida entre EUA e China, recuperação econômica e pesados investimentos na transição energética, suportados por um preço de petróleo que navegou na faixa dos USD 60 a USD 70,00 por barril durante todo o ano. A maioria das análises indicava para 2020 uma retomada com melhora na demanda por produtos e, por consequência, a cadeia do plástico estava bem-posicionada para atender essa esperada demanda. Estimava-se um crescimento global vindo de 2,9% em 2019 e avançando para 3,3% em 2020, com projeções sustentáveis para os anos seguintes. Os investimentos em 2018-2019 em capacidades de plantas petroquímicas, com custos de petróleo e nafta favoráveis, buscavam o equilíbrio no balanço da oferta e demanda. A China despontava nos investimentos, lastreada nas projeções positivas de crescimento, buscando reduzir sua dependência das importações. No Brasil, a taxa de dólar variava entre R$ 3,50 e R$ 4,00 durante o ano, e os indicadores de resinas PE nos EUA estavam na faixa de USD 850,00 a USD 900,00 por tonelada FOB, e PP na Ásia entre USD 900 e USD 1.000,00 por tonelada FOB, o cenário para a indústria era favorável. O gráfico abaixo ilustra esse cenário:

Então, entramos no ano 2020 com notícias que pareciam vir de um filme futurista, imagens impressionantes originadas pelos fatos ocorridos em Wuhan, China. E o imponderável se fez presente, na forma da pandemia da COVID-19, e ainda que alguns dissessem que era esperado, pelas questões biológicas etc., na magnitude ocorrida, ninguém.

A partir dali e do que sucedeu, com seus efeitos em cadeia, não conseguimos mais alcançar o equilíbrio de demanda e oferta, competitividade, eficiência energética e crescimento sustentável pelo desdobramento dos seguintes eventos:

- Os fortes investimentos em produção de resinas petroquímicas encontraram-se com um panorama de demanda limitada, afetado por crise imobiliária na China, crise bancária nos EUA, desaceleração global e conflitos geopolíticos;

- Guerra Rússia x Ucrânia com redesenho das sanções, limitações energéticas etc.; - Inflação global aquecida alavancando taxas de juros, reduzindo investimentos, criando incertezas (Keynes)

- Conflito Israel x Hamas e região, atos terroristas contra o transporte internacional;

- Graves eventos climáticos que prejudicam as operações normais de produção e logística.

Pela concomitância destes fatores, o ano de 2024 começou exigindo resiliência e preparação para a indústria plástica brasileira, num contexto de excesso de oferta, preços em elevação e baixa demanda. Além disso, os fluxos comerciais se desviam e migram na busca de mercados, impactando os preços de toda a cadeia. Diante disso, trabalhar com margens de segurança, planejamento no abastecimento x forecast de vendas, gestão mais “stick to the plan” e não tanto “wait and see” podem fazer a diferença para um melhor resultado. Ou seja, a atitude convicta de seguir o plano, e não esperar para ver, tem permitido as melhores decisões no mercado."

Coca-Cola Brasil e a Coca-Cola FEMSA Brasil receberam novamente o Selo Amigo do Catador, reconhecendo e reafirmando o histórico de parceria entre as empresas e a ANCAT.

A partir de um protocolo de intenções assinado este mês,  a Coca-Cola Brasil e a Coca-Cola FEMSA Brasil reforçam a parceira com a Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT). Juntos, pretendem alavancar ainda mais a reciclagem inclusiva no país com um investimento em 2024 que deve superar R$7 milhões. Dentre as novidades estão a estruturação de hubs para a coleta circular de PET nos estados de Minas Gerais, São Paulo e no Distrito Federal. Tanto em São Paulo como em Minas Gerais estes hubs contarão também com o apoio e a parceria da Coca-Cola FEMSA Brasil, maior fabricante de Coca-Cola no mundo.

SOBRE O SISTEMA COCA-COLA  

O Sistema Coca-Cola Brasil atua em cinco grupos de bebidas — colas, sabores, hidratação, nutrição e emergentes — com uma linha de mais de 100 produtos, entre sabores regulares e versões sem açúcar ou de baixa caloria. Composto por sete grupos de fabricantes franqueados, o Instituto Coca-Cola Brasil, além das marcas Verde Campo e a Leão Alimentos e Bebidas. O Sistema emprega diretamente mais de 57 mil funcionários. A empresa aposta em inovação para ampliar seu portfólio e atingir o objetivo de destinar corretamente o equivalente a 100% de suas embalagens até 2030. A Coca-Cola Brasil trabalha para oferecer, cada vez mais, opções com menos açúcar adicionado e no incentivo a iniciativas que melhorem o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua.  

SOBRE A COCA-COLA FEMSA 

A Coca-Cola FEMSA, S.A.B. de C.V. é a maior engarrafadora da franquia Coca-Cola do mundo por volume de vendas. A Companhia produz e distribui bebidas das marcas registradas da The Coca-Cola Company, oferecendo um amplo portfólio de 134 marcas a mais de 270 milhões de consumidores todos os dias. A companhia comercializa e vende aproximadamente 3,8 bilhões de caixas unitárias através de mais de 2 milhões de pontos de venda por ano. Operando 56 unidades de manufatura e 249 centros de distribuição, a Coca-Cola FEMSA está comprometida a gerar valor econômico, social e ambiental para todos os seus grupos de interesse em toda a cadeia de valor. A Companhia é membro do Índice de Sustentabilidade de Mercados Emergentes do Dow Jones, Índice de Sustentabilidade MILA Pacific Alliance do Dow Jones, FTSE4Good Emerging Index; e do índice S&P/BMV Total México ESG, entre outros. Suas operações abrangem alguns territórios no México, Brasil, Guatemala, Colômbia e Argentina, e, em nível nacional, na Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Uruguai e Venezuela mediante um investimento na KOF Venezuela. Para obter mais informações, visite www.coca-colafemsa.com .

A STADLER Anlagenbau GmbH, em colaboração com a Krones, projetou e instalou o novo Republic Services Polymer Center em Las Vegas, Nevada, que processa garrafas, jarros e recipientes de plástico para produzir materiais plásticos prontos para uso em novas embalagens. A primeira de seu tipo na América do Norte, essa instalação fecha o ciclo da economia circular para atender à crescente demanda por plástico reciclado de alta qualidade e grau alimentício.

A Republic Services, líder no setor de serviços ambientais dos EUA, inaugurou a primeira instalação de reciclagem de plásticos verticalmente integrada da América do Norte, produzindo resinas recicladas para uso em embalagens sustentáveis. A Krones, atuando como empreiteira geral no projeto do novo Centro de Polímeros em Las Vegas, trabalhou em conjunto com a STADLER, que foi responsável pela classificação mecânica nas linhas de PET e PO. A nova fábrica produzirá mais de 45 mil toneladas por ano de produtos de resina recuperada que são devolvidos à economia circular.

O novo Polymer Center processa plásticos pré-selecionados coletados pela Republic Services em todo o oeste dos Estados Unidos para recuperar PET, que é convertido em flocos de PET reciclado (rPET) prontos para serem transformados em novas garrafas, e poliolefinas (PO) prontas para uso na produção de novas garrafas, jarros e contêineres.

"O Polymer Center é a primeira instalação desse tipo na América do Norte", diz Pete Keller, vice-presidente de reciclagem e sustentabilidade da Republic Services. "É a primeira vez que uma única empresa dos EUA gerencia todo o fluxo de reciclagem de plásticos, desde a coleta na calçada até a produção de resinas recicladas de alta qualidade prontas para uso em embalagens sustentáveis."

Esse foi um projeto importante para a Republic Services que exigiu planejamento e pesquisa cuidadosos para selecionar os melhores parceiros: "Começamos a pensar no modelo de negócios do Polymer Center em 2019", explica Pete Keller. "Escolhemos a STADLER e a Krones porque achamos que vamos produzir o produto da mais alta qualidade e do mais alto valor no mercado. Estávamos familiarizados com os equipamentos e o pessoal da STADLER e sabíamos que teríamos um projeto sólido. Sempre ouvimos dizer que a linha de lavagem da Krones produzia os flocos de rPET da mais alta qualidade do mercado. Esses sistemas nos dão a capacidade de produzir materiais de grau alimentício e com classificação de cores de uma forma que não estava disponível para o mercado no passado, permitindo maior circularidade do material."

A planta Dual Line fecha o ciclo com plástico reciclado de alta qualidade e grau alimentício

O Polymer Center em Las Vegas classifica e processa os materiais, que são recebidos em fardos, em duas linhas: uma para PET e outra para plásticos mistos, cada uma com capacidade de 5 t/h. "Essa é a maior fábrica de reciclagem de plásticos de linha dupla dos EUA", comenta Mat Everhart, CEO da Stadler America LLC (uma subsidiária da STADLER Anlagenbau GmbH). Espera-se que ela coloque 45 mil toneladas de plásticos por ano de volta na economia circular, produzindo material reciclado de alta qualidade, de grau alimentício, pronto para uso em embalagens.

Os materiais alimentados na linha de PET passam por uma separação mecânica e o material isolado é limpo de partículas ferrosas. Um separador balístico STADLER STT2000 classifica o material em frações rígidas (3D), planas (2D) e finas.

As frações passam por uma classificação baseada em sensores com classificadores de infravermelho próximo (NIR). As tampas, os anéis e a fração 2D vão para os compactadores. As frações 3D são direcionadas para um removedor de rótulos STADLER para remover os rótulos. O PET transparente, as tampas e os anéis são direcionados para a linha de lavagem da Krones, que granula e limpa o material, enquanto o PET colorido é compactado em fardos.

Na linha de tratamento de plásticos mistos, a separação mecânica classifica o material da alimentação em finos e volumosos da peneira - este último é separado em frações leves e pesadas. A fração pesada de plásticos mistos é classificada em quatro produtos de Polietileno (PE) - Natural, Branco, Vermelho/Laranja/Amarelo, Outro/Cor - e dois produtos de Polipropileno (PP) - Natural/Branco e Outro/Cor.

O PET é separado do material restante e enviado para a linha de PET. Os produtos da linha de plásticos mistos são transportados para depósitos de armazenamento, onde um programa de alimentação semiautomático permite que os materiais sejam descarregados por grau para serem alimentados na enfardadeira.

Uma colaboração bem-sucedida para alcançar uma verdadeira economia circular de plásticos

O Centro de Polímeros em Las Vegas faz parte dos planos da Republic Services para uma rede nacional para ajudar os clientes a alcançar uma verdadeira economia circular de plásticos: "A Republic Services tem o compromisso de desafiar cada carga de caminhão que coletamos dos clientes e promover a circularidade dos principais materiais", explica Pete Keller. "O Polymer Center ajudará a viabilizar a verdadeira circularidade de garrafa para garrafa e de embalagem para embalagem para plásticos, ajudando os clientes a atingir suas próprias metas de sustentabilidade. Nosso modelo regional integrado de hub-and-spoke garantirá cobertura nacional. Recebemos uma resposta impressionante do setor e de clientes em potencial, o que acelerou o cronograma de desenvolvimento do nosso segundo e terceiro Polymer Centers."

A empresa planeja construir mais três Polymer Centers para atender à lacuna entre o fornecimento e o rápido aumento da demanda por plásticos reciclados, impulsionada por regulamentações e por uma mudança nas preferências dos consumidores por embalagens sustentáveis. Um relatório da Recycling Partnership estima que a lacuna entre o atual suprimento de rPET nos EUA para uso em garrafas e a demanda projetada para 2025 está próxima de 500.000 toneladas.

Após a experiência positiva de trabalhar com a STADLER no projeto do Las Vegas Polymer Center, a Republic Services decidiu estender essa colaboração: "Nossa forte parceria com a STADLER e a Krones, o projeto e a qualidade do equipamento e a implementação bem-sucedida em Las Vegas nos deram a confiança para comprar os sistemas 2 e 3 para nossos centros em desenvolvimento", conclui Pete Keller.

Por Roberto Marques, gerente geral da divisão de CNC da Mitsubishi Electric

O modelo de negócio moderno mudou radicalmente em direção às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). A sustentabilidade corporativa deixou de ser apenas uma opção estratégica para se tornar um imperativo empresarial crítico para a sobrevivência futura. A transformação "verde" dos negócios envolve o posicionamento estratégico da organização na realidade econômica, contabilizando as oportunidades e ameaças econômicas, ambientais e sociais.

A introdução de abordagens sustentáveis na gestão empresarial traz benefícios relevantes, como a identificação de áreas que gerem valor de longo prazo, relacionamentos construtivos com stakeholders internos e externos, mitigação de riscos socioambientais, atração de investimentos e construção de reputação de marca.

A Indústria 4.0 precisa de novas práticas de negócios, que foquem em seus impactos positivos e na sustentabilidade. Essa nova manufatura incorpora práticas "verdes" em todos os níveis de produção - produto, processo e sistema. E agora inclui mais R's, como reduzir, reutilizar, recuperar, reciclar, redesenhar, reaproveitar, remanufaturar e reformar.

No que diz respeito à prática de negócios da Indústria 4.0, a eficiência energética, melhor uso de recursos, o controle de resíduos e a melhoria na entrega são importantes para a sustentabilidade econômica e ambiental. Em relação à dimensão social da Indústria 4.0, vários benefícios para os funcionários podem ser listados, incluindo o aprimoramento do aprendizado humano por meio de sistemas inteligentes de assistência ou interfaces homem-máquina. Além disso, adotar dispositivos inteligentes e robôs em estações de trabalho ergonomicamente desfavoráveis, que exigem maior esforço físico, pode proporcionar uma melhoria significativa na saúde dos funcionários.

Novos modelos de negócio

Segundo analistas da Deloitte, a mudança disruptiva não precisa ocorrer baseada apenas nos modelos empresariais existentes. Com as tecnologias da Indústria 4.0, as organizações podem otimizar os processos atuais, bem como desenvolver novas estratégias com foco na inovação e na sustentabilidade, enfatizando processos verdes e enxutos, que são ecologicamente corretos.

Esse novo modelo na prática de negócios baseia-se no uso e reutilização eficazes de recursos em todo o ciclo de vida do produto, desde materiais e processos até equipamentos e habilidades. A manufatura sustentável produz bens usando procedimentos economicamente viáveis que reduzem as consequências ambientais negativas, preservando a energia e os recursos naturais.

Devido à nossa realidade econômica, o brasileiro sempre tentou consertar antes de pensar em comprar um equipamento novo, porém devemos ver cada vez mais as empresas promovendo a "reparabilidade" dos seus equipamentos com mais disponibilidade de peças sobressalentes e serviços. Trazendo tudo isso à realidade financeira das empresas, devemos ver um aumento do foco nos departamentos de pós-vendas que devem teoricamente compensar as perdas de receitas com a venda de produtos novos através do aumento de reparos dos produtos, e também nos departamentos de R&D que devem projetar produtos mais resistentes a quebras e mais reparáveis.

Essa nova forma de gestão está ganhando força na manufatura, e as organizações que se envolvem em atividades ecologicamente corretas ou verdes estão se tornando mais eficientes, cortando gastos, distinguindo-se da concorrência e posicionando-se para ficar à frente da regulamentação. Esse é o caminho para uma Indústria 4.0 que realmente gera valor no longo prazo.

Nova legislação em São Paulo impõe responsabilidades mais rigorosas aos organizadores de eventos para a gestão de resíduos, visando a sustentabilidade e a inclusão social

À medida que o Carnaval de São Paulo se aproximava, a gestão de resíduos se tornou um aspecto crucial para garantir a sustentabilidade do evento. Em outubro de 2023, o governo de São Paulo sancionou a Lei 17.806/2023, estabelecendo diretrizes mais rigorosas para o gerenciamento de lixo em eventos de grande porte. Segundo essa nova legislação, os organizadores de eventos passaram a ser responsáveis por toda a cadeia de gestão de resíduos, incluindo coleta, transbordo, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente adequada. A lei também incentivou a colaboração com cooperativas de catadores de materiais recicláveis, visando não apenas a eficiência na gestão de resíduos, mas também a inclusão social e a valorização do trabalho desses profissionais.

Este avanço legislativo refletiu uma mudança significativa na abordagem de eventos de grande escala em relação ao meio ambiente, colocando uma ênfase maior na responsabilidade dos organizadores em promover práticas sustentáveis. A implementação dessas diretrizes foi essencial para minimizar o impacto ambiental negativo associado ao acúmulo de lixo, uma preocupação comum em celebrações que atraem grandes multidões.

Em alinhamento com esta legislação, a Embalixo, mobilizou-se para apoiar a gestão de resíduos no Carnaval de São Paulo de 2024. Utilizando a sua nova linha "Oceano", a organização participou ativamente do Carnaval no Sambódromo do Anhembi, fornecendo sacos de lixo especialmente projetados para facilitar a coleta e o descarte adequados durante o evento. Além da distribuição de seus produtos, a empresa lançou uma campanha de conscientização ambiental, visando educar o público sobre a importância do descarte responsável de resíduos.

A iniciativa da Embalixo não apenas responde às exigências da nova legislação, mas também reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental. Por meio dessa ação, a Embalixo busca promover uma mudança positiva na cultura de descarte de resíduos, contribuindo para um Carnaval mais limpo e sustentável. Este esforço conjunto entre organizações públicas, empresas privadas e a sociedade civil sinaliza um importante passo em direção à realização de eventos mais verdes e responsáveis, alinhados com as necessidades do planeta.

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