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O Cazoolo, Lab de design de embalagens circulares da Braskem, completa dois anos de existência como o primeiro Centro de Desenvolvimento de Embalagens para Economia Circular do Brasil. Responsável pela criação de projetos voltados para sustentabilidade e soluções circulares em embalagens plásticas, o Lab utiliza a metodologia de Design for Environment (DfE) em todos os programas desenvolvidos. E, até maio deste ano, o Cazoolo já recebeu mais de 400 empresas em uma média de 75 visitantes por mês.

As metodologias combinadas entre clientes e profissionais do Lab medem, aprimoram e garantem a sustentabilidade real das embalagens, oferecendo aos brand owners propostas que apresentem soluções sustentáveis. "Estruturamos os projetos a partir da Análise do Ciclo de Vida (ACV), combinando medidas que estabelecem a circularidade dos materiais", explica Yuri Tomina, líder do Cazoolo.

O Lab tem ainda infraestrutura à disposição da cadeia produtiva com uma oficina de prototipagem para cocriar novas soluções e negócios. "Nosso foco é desenvolver embalagens que reduzam o impacto ambiental e estejam alinhadas ao design para a reciclabilidade, além da otimização do uso de materiais reutilizáveis, de sistemas de refil e do redesenho de embalagens por meio de jornadas circulares", comenta Tomina.

E muitas foram as companhias atendidas ao longo dos anos. O Cazoolo desenvolveu projetos importantes para marcas como Vigor, Danone, Mars, Grendene, iFood e L´Oréal. E sempre esteve próximo das startups NutriGarden, Crilancha, Sallve e Niul. Além disso, o Lab criou materiais para transformadores como Extrusa, Aptar, Vellaplast e Diadema. E a busca por embalagens circulares tem também moldado os programas desenvolvidos com os clientes.

O Circular Design Sprint, por exemplo, é uma iniciativa que consiste em reunir um time multidisciplinar e desenvolver alternativas sustentáveis. De forma ágil e aplicando metodologias como o Design for Environment (DfE) e a ACV, é possível chegar em protótipos que serão testados e aprovados pelas empresas para que, posteriormente, sejam disponibilizados
no mercado.

Outro programa presente no Cazoolo é o Desafio de Design, que já existia na Braskem e somava nove edições até 2021. "O projeto começou com a proposta de habilitar jovens designers a trabalharem com o plástico. A partir de 2019, passamos a incorporar o conceito de Design Circular focado para o desenvolvimento de embalagens plásticas no programa", explica Tomina. Mas a mudança não alterou em nada o propósito do desafio: capacitar os estudantes de design para pensarem de forma criativa e sustentável, ao mesmo tempo que o Lab impulsiona suas carreiras.

O programa Desafio de Design já recebeu estudantes do IED (Istituto Europeo di Design) nos projetos com Raia Drogasil e Harald, além dos alunos da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) para o desenho de soluções sustentáveis voltadas para a própria Braskem. 

Forte reconhecimento

Desde a sua criação, o Cazoolo tem somado inúmeros prêmios e destaques. Em 2022, venceu o Embanews 2022/2023 pela embalagem momomaterial PE (Polietileno), da marca Mãe Terra, na categoria Sustentabilidade com foco em matéria-prima sustentável. No mesmo ano, recebeu o Brasil Design Award, na categoria Design ESG/Economia Circular, em uma premiação concedida pela ABDESIGN (Associação Brasileira de Empresas de Design), o maior reconhecimento do gênero no país. 

Ainda em 2022, o Cazoolo recebeu o prêmio Grandes Cases de Embalagem pelo trabalho com o arroz Ritto da marca Mãe Terra. Além disso, o Lab contou com outra conquista: a premiação Design for a Better World nas categorias Design e Branding. A premiação tem foco em soluções e desafios em design, inovação e impacto positivo, sendo uma iniciativa do Centro Brasil Design. No ano seguinte, o Lab também teve reconhecimento no MIT Technology Review 2023 em Inovação, marcando presença no ranking Top 20. E foi ainda homenageado pela Innovation by Design Awards 2023, uma premiação anual promovida pela Fast Company, que reconheceu o espaço como uma das melhores iniciativas no ramo de design da América Latina.  

A marca ganhou também o prêmio Grandes Cases de Embalagens 2023 pelo composto orgânico Organosolví. E outro destaque foi o case do desodorante roll-on refil que foi vencedor no Design For a Better World 2023 e no prêmio Brasileiro de Design 2023. Além disso, o stand up pouch 100% PE, do arroz Ritto da Mãe Terra, fruto da parceria com a Antilhas, foi líder em uma das mais importantes premiações da indústria mundial de embalagens – o WPA – na categoria de food

E não parou por aí. No ano passado, o Cazoolo conquistou o prêmio Embanews 2024 pela embalagem stand up pouch monomaterial com PCR Wenew, usada para embalar o composto orgânico da Organosolví. O Lab foi reconhecido em duas categorias: aplicação de matéria-prima reciclada e processo sustentável para reciclabilidade dos materiais, coleta seletiva e reciclagem. Diante de tantas conquistas, a marca está em busca de ir além. A proposta agora será alcançar micro e pequenas empresas, oferecendo soluções de embalagens circulares prontas para serem aplicadas.

por Alfredo Schmitt, Presidente do Instituto SustenPlást, Brasil Opinião 

Como cidadãos deste planeta, temos a obrigação de trabalhar para reduzir o desperdício em geral, bem como minimizar o desperdício! No final deste texto, eu darei a você a palavra mágica para isso. Temos visto campanhas de todos os tipos dedicadas a mostrar como certos materiais, especialmente os plásticos, precisam ser tratados de forma diferente - por exemplo, por meio de tributação ou substituição por materiais supostamente mais eficientes, mas exigidos por diretrizes de continentes que desconhecem ou ignoram intencionalmente as realidades de outros países e regiões. Vou dar um exemplo simples: uma sacola plástica que pesa apenas 4g pode carregar 6kg de produtos. Ou seja, ela suporta 1.500 vezes o seu próprio peso. O substituto frequentemente sugerido, uma sacola de papel, pesa 5 vezes mais. Pense na tecnologia incorporada em uma simples sacola plástica. Pense na energia envolvida, pense nas análises de ciclo de vida realizadas em todos os continentes que mostram que a sacola plástica é muito mais sustentável em comparação com o papel.

Ao mesmo tempo, à medida que testemunhamos uma série de normas que tentam ser impostas à sociedade, já vemos grandes empresas não dispostas a arcar com esses custos. Consultorias são criadas para limitar os procedimentos operacionais, criando novos custos sobre novos custos... mas quem paga a conta? A resposta é: os consumidores, ou seja, nós. Outros argumentam que é para ajudar o planeta, os consumidores devem entender; mas basta ver como as empresas chinesas de comércio eletrônico estão crescendo rapidamente porque os consumidores não querem pagar preços mais altos - é fácil de entender! Não adianta tentar impor de cima para baixo, por aqueles sentados atrás de mesas que não querem ver o mundo real e quem será responsável pelo desemprego estrutural que se seguirá?

Há alguns anos, escrevi uma frase óbvia com a qual qualquer pessoa que estiver lendo este texto concordará: "Artefatos de plástico não têm pernas, asas ou nadadeiras. Se eles estão no lugar errado, é porque foram descartados de forma inadequada." É simples assim!!! A palavra-chave é educação! Se os governos melhorassem a educação, não haveria necessidade de impor o que está sendo tentado. A educação também serve para que os pesquisadores melhorem a qualidade de suas informações. A educação é a chave para tornar a sustentabilidade realmente sustentável. 

ISSN: 2770-6613 Entregue: 03 de julho de 2024 Publicado: 10 de julho de 2024 Volume 5 - Assunto 4

Alfredo Schmitt*. Sustainability, Costs and Education. Polymer Sci peer Rev J. 5(4). PSPRJ. 000619 2024. DOI: 10.31031/PSPRJ.2024.05.000619

Marcio Freitas – Jornalista, relações públicas, consultor e sócio fundador da Lex´up Comunicação, Governança e ESG. 

Descarbonizar a economia é uma das estratégias para minimizar o avanço das mudanças climáticas e suas consequências. O Brasil é um dos principais atores globais quando o assunto é transição energética e carrega a responsabilidade de promover uma conservação ambiental que possa gerar impactos positivos para o mundo e o desenvolvimento sustentável para seu povo. Por si, esses aspectos já colocam o país numa vitrine de expectativas para governos, investidores e tomadores de decisão de todos os cantos do mundo. 

Mas olhando para o mesmo país, fazendo recortes por região e observando o perfil de produção industrial de cada uma delas, desde as matérias primas até produtos manufaturados, é possível arriscar dizer que o modelo de negócio caracterizado como economia circular também poderia ser uma chave de mudança na forma como a indústria pensa seu papel no contexto do desenvolvimento sustentável e conscientização ambiental da sociedade. Iniciativas de circularidade que transformam resíduos em recursos tendem a gerar percepção positiva e algum engajamento por parte das pessoas. 

Os números globais de negócios com economia circular projetados para os próximos anos chamam a atenção. Segundo a consultoria Statista, a economia circular movimentou US$ 339 bilhões em 2022 no mundo, podendo chegar a US$ 713 bilhões em quatro anos. Já o Fórum Econômico Mundial projeta uma oportunidade de crescimento de negócio da ordem de US$ 4,5 trilhões, até 2030.

No Brasil, ainda há muito trabalho estrutural para que possamos realmente perceber e aproveitar a totalidade das oportunidades e vantagens desse modelo de negócios, mas não é exagero dizer que a economia circular vem se consolidando em alguns setores como uma das principais estratégias da agenda ESG. À medida que as empresas buscam alinhar suas operações aos princípios de governança, responsabilidade e sustentabilidade, as abordagens ESG e a economia circular se apresentam como pilares fundamentais para gerar resultados positivos no ambiente empresarial e na sociedade. 

Porém, sem um ambiente normatizado, a mudança do modelo linear para o circular, em grande escala, não é rápida e enfrenta obstáculos, tendo como pano de fundo os custos dos produtos com matérias-primas virgens em comparação com os reciclados, muitas vezes bi tributados, o que aumenta seu preço de oferta. Além disso, há falha na percepção de alguns setores industriais, que não reconhecem valor e oportunidade na economia circular, deixando o tema fora do planejamento e das estratégias de negócios, extrapolando para a cultura organizacional e sua relação com as partes interessadas no negócio. Entender a circularidade somente como um custo adicional dificulta a expansão desse modelo de oportunidades. 

A boa notícia é que há sinais de melhoria ganhando contorno no ambiente regulatório. O Senado aprovou o PL 1.874/2022, que institui a Política Nacional de Economia Circular, que tem como objetivo estimular o uso mais consciente dos recursos e priorizar produtos mais duráveis, recicláveis e regeneráveis. O PL prevê a adoção de compras públicas sustentáveis, o financiamento de pesquisa, incentivos fiscais e a promoção de processos destinados à adoção da circularidade, buscando conscientizar a sociedade sobre a importância da iniciativa para o meio ambiente. Na parte estrutural, o projeto promoverá gestão estratégica, mapeamento e rastreamento dos estoques e fluxos dos recursos em território nacional. A previsão é que o PL seja votado pela Câmara ainda neste segundo semestre.

Além do Congresso, o poder executivo também movimenta o jogo para apoiar a economia circular. No final do mês passado, o presidente Lula assinou Decreto que institui a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC), que será coordenada pelo Ministério da Indústria, Comércio e Serviço (MDIC). A iniciativa também tem como objetivo promover a transição do modelo linear para o circular, estabelecer um ambiente normativo, fomentar a inovação, cultura, educação e geração de competências para atuação nesse novo ambiente de negócios. Para engajar as partes interessadas está previsto a criação do Fórum Nacional de Economia Circular, com representação ministerial, sociedade e empresários, para elaboração de planos de ação que possam ser replicados nos estados e municípios. 

Mais que um esforço conjunto para equilibrar os preços dos materiais reciclados e incentivar a indústria a adotar práticas circulares, é crucial desenvolver e promover estratégias consistentes de comunicação, campanhas de esclarecimento, estudos técnicos e científicos, pesquisas e debates para que seja possível evidenciar por todos os aspectos as vantagens ambientais, econômicas e sociais da circularidade. É crucial haver um olhar mais sistêmico e uma maior confluência entre as políticas públicas que tenham relação com este tema. Para que haja mudança na percepção dos empresários e investidores, é preciso regras e diretrizes que estabeleçam segurança jurídica e mais conhecimento sobre o potencial da economia circular no Brasil. 

Com o amadurecimento das regulamentações e obrigações das empresas em realizarem logística reversa, grandes organizações reinserem suas embalagens no ciclo produtivo

Para que uma embalagem descartada volte ao ciclo produtivo e vire matéria-prima de outro produto, há várias etapas e atores envolvidos dentro do trabalho da reciclagem. Para um cidadão comum, preocupado em separar os resíduos em sua residência, é uma atitude simples. Porém, no restante do processo, em especial, na logística reversa, este trabalho é complexo. No Brasil, esta obrigatoriedade implantada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010), já é fruto de amadurecimento, e, anualmente, recupera milhares de toneladas de embalagens, movimenta milhões de reais e fomenta empregos no país.

De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), das mais de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano, 27 milhões têm potencial de serem recicladas. Ou seja, temos uma grande oportunidade de gerar mais empregos e incrementar a economia e desenvolvimento do país, além de evitar que milhões de toneladas de resíduos tenham como destino aterros ou lixões. Para que este sistema avance, é imprescindível que programas de logística reversa tenham inteligência de dados e processos de rastreabilidade.

O tema está em constante evolução tanto no eixo político com leis e fiscalizações, quanto em ações da iniciativa privada. Um dos programas mais importantes e pioneiros da logística reversa no país é o Recupera, criado pela Pragma Soluções Sustentáveis em 2019, que em parceria com grandes empresas já recuperou mais de 320 mil toneladas de embalagens. Além disso, o programa já investiu mais de R$ 26 milhões em operadores logísticos, que incluem as organizações de catadores de materiais recicláveis participantes do programa.

Recuperação de 100% das embalagens da linha de produtos veganos da Ypê

Entre as empresas que fazem parte do Recupera está a Ypê, empresa 100% brasileira e uma das maiores fabricantes de produtos de higiene e limpeza do país, que faz a recuperação de 100% da massa equivalente das embalagens da Linha Green desde 2022.

"Escolhemos aderir ao Recupera por se tratar de um programa que de fato gera impacto na cadeia de recuperação e reciclagem, trazendo segurança de dados e rastreabilidade do processo, além de estar conectado com os nossos valores e estratégia de atuação nas pautas ASG. Com essa iniciativa, já garantimos a destinação de 500 toneladas de resíduos para a reciclagem, entre papel e plástico, o que gerou um faturamento de cerca de R$ 700 mil para as organizações de catadores com a venda dos materiais", explica Gustavo de Souza, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Sustentabilidade da Ypê.

Rastreabilidade e transparência nos dados da logística reversa

Essa quantia de embalagens recuperadas para a reciclagem foi comprovada por meio de notas fiscais, emitidas no processo de venda de resíduos para a indústria da reciclagem. Essas informações integram o sistema de dados do Programa Recupera, para que haja a rastreabilidade da quantidade e tipo de material vendido e da organização responsável pela venda. Em seguida, a Central de Custódia, verificador independentemente dos resultados, apura se há alguma duplicidade de dados entre programas de logística reversa. Por fim, o Recupera, ainda conta com uma auditoria externa para validar todos os seus resultados.

O professor Fabrício Soler, consultor internacional e advogado especialista em Direito dos Resíduos, reforça a importância da rastreabilidade no gerenciamento de resíduos sólidos de forma a possibilitar o monitoramento e a potencializar os resultados do sistema de logística reversa: "A sistematização de dados e informações sobre o tema permite a geração de indicadores e estatísticas que podem contribuir para a melhoria da gestão adequada dos resíduos no país".

A logística reversa, além de colaborar com a agenda ESG de diversas empresas, quando realizada com transparência, contribui para a profissionalização e aumento dos índices de reciclagem no país. O Recupera é um programa estruturante. Isso significa que investe nas organizações de catadores de materiais recicláveis. Neste caso, a inteligência de dados é primordial tanto para o encaminhamento adequado de investimentos quanto para a prestação de contas para parceiros, como a Ypê.

Um dos caminhos para o Brasil recuperar cada vez mais resíduos para a reciclagem, em parceria com o setor empresarial – responsável por colocar embalagens no mercado - é por meio da profissionalização e avanço da logística reversa, como defende o CEO da Pragma, Dione Manetti: "Profissionalizar a base da cadeia, investindo em cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis em modelos de gestão que garantam transparência e efetividade dos resultados prestados, é uma medida que pode colaborar para que o Brasil amplie rapidamente os índices de reciclagem e a reintrodução de produtos na cadeia produtiva."

Sobre a Pragma

A Pragma Soluções Sustentáveis é um elo que conecta pessoas, instituições privadas, públicas e da sociedade civil na construção de uma cultura economicamente inclusiva, socialmente justa e ambientalmente sustentável. Na prática, atua para tornar o planeta sustentável por meio de serviços de logística reversa, economia circular e projetos de impacto positivo na sociedade. É especialista em logística reversa de embalagens em geral pós-consumo e oferece soluções para que as empresas de diferentes portes cumpram suas obrigações legais, de forma estruturante e em parceria com organizações de catadores de materiais recicláveis. Formada por uma equipe majoritariamente feminina, a Pragma faz parte do Pacto Global da ONU, é sócia da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA) e faz parte da Waste Wise Cities.

Sobre a Ypê

Marca líder em importantes categorias no segmento de limpeza do Brasil, a Ypê tem uma linha completa de produtos para auxiliar nos cuidados com a roupa, a casa e o corpo. Com matriz localizada em Amparo, interior de São Paulo, conta com mais cinco unidades fabris: Salto (SP), Simões Filho (BA), Anápolis (GO) e Goiânia (GO), e Itapissuma (PE). Fundada em 1950, a Ypê é uma empresa 100% brasileira, com mais de 7.400 colaboradores.

A empresa é signatária do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, uma iniciativa do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, e reconhecida por duas vezes consecutivas como Empresa Pró-Ética [2020-2021/2022-2023] pela Controladoria Geral da União (CGU). Exporta para mais de 10 países da América Latina, Ásia e África e ainda detém as marcas Atol, Assolan, Tixan, Perfex, Flor de Ypê, Siene e Action Ypê.

A Lord, empresa especializada na produção de filmes e embalagens plásticas flexíveis, reuniu nesta semana cerca de 50 voluntários da empresa para realizar um mutirão de limpeza na praia de Bertioga (SP), seguido por uma vivência na cooperativa Transfor.Mar. Os integrantes do projeto Eco, programa da Lord que atua em prol da circularidade do plástico, recolheram diversos tipos de resíduos na praia para destiná-los à reciclagem, celebrando também o Mês do Meio Ambiente.

Na cooperativa, que integra o ecossistema da Plastic Bank, voluntários tiveram a oportunidade de separar os resíduos e aprender mais sobre reciclagem e reciclabilidade. Além da atividade, a parceria entre as empresas prevê a retirada total de 60 toneladas de plástico em áreas costeiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, o que equivale a mais de 3 milhões de garrafas plásticas, impedindo assim a poluição do meio ambiente e, ao mesmo tempo, incentivando as comunidades de coleta no país.

“Estamos muito felizes e satisfeitos com os trabalhos realizados em conjunto com a Plastic Bank, pois como empresa de embalagens plásticas flexíveis é de nossa extrema responsabilidade contribuirmos para a circularidade dos materiais e, consequentemente, para um meio ambiente mais limpo e sustentável”, afirma Patrícia Azevedo, supervisora de ESG da empresa. “Em pouco mais de 3 meses de parceria, já foram retiradas cerca de 15 toneladas de lixo plástico dessas regiões, impedindo que poluam o meio ambiente e o oceano.”

Todo o volume de plástico coletado é encaminhado para reciclagem, processado e transformado em "Plástico Social", que, após o beneficiamento, pode ser reintegrado em novos produtos e embalagens, como parte de uma cadeia circular de suprimentos, através do ecossistema da Plastic Bank.

“A parceria da Plastic Bank com a Lord apresenta números expressivos de plástico coletado e, mais do que isso, já ajudou a impactar positivamente a vida de muitas pessoas. Nosso trabalho não é só o combate à poluição no planeta, mas também a melhoria do cotidiano de diversas comunidades por meio desse processo. O plástico passa a ser um elemento fundamental para gerar renda para muita gente”, destaca Ricardo Araújo, Gerente Comercial da Plastic Bank no Brasil.

A cooperativa TransforMar faz a gestão de todos os resíduos da cidade de Bertioga. Nela, os participantes puderam ver na prática todas as etapas do processo de reciclagem, desde a chegada e separação do material até o destino final.

“Esta parte da visita foi muito importante para entender todos os desafios que estão intrínsecos nessa realidade. A experiência de estar 'do outro lado' da cadeia, coletando os resíduos nos ensinou pelo exemplo, o valor da catação, do cooperativismo e da responsabilidade ambiental que todos nós temos para com o nosso planeta”, complementa Patrícia.

Fundada no Canadá, em 2013, a Plastic Bank existe para criar um mundo sem desperdícios, mobilizando comunidades, empresas e indivíduos para recolher materiais descartados do meio ambiente e usá-los para aliviar a pobreza. Nas comunidades de coleta, o plástico funciona como moeda, sendo trocado por renda e benefícios sociais. Essas trocas são registradas por meio de uma plataforma proprietária segura por blockchain, garantindo uma coleta rastreável, renda garantida e relatórios verificados. Os membros cadastrados no ecossistema recebem um bônus pelo material entregue nos pontos de coleta, aumentando as suas rendas em pelo menos 40%.

Além do Brasil, a Plastic Bank recolhe plástico do meio ambiente em países como Filipinas, Indonésia, Tailândia e Egito. Coletivamente, os membros de coleta da empresa social recuperaram mais de 120 milhões de quilos de plástico para reciclagem - quantia superior a 6 bilhões de garrafas plásticas. Notavelmente, o Brasil contribuiu com mais de 275 milhões de garrafas para esse marco.

Para a Lord, a sustentabilidade desempenha um papel fundamental como estratégia de negócio. Dessa forma, destacam-se diversas iniciativas, incluindo a linha de filmes sustentáveis, Ecofilm, que abrange uma gama de soluções e tecnologias, como o uso de resinas PCR (pós-consumo recicladas), resinas provenientes de fontes renováveis, filmes monomaterial e biodegradáveis. Além disso, o programa socioambiental Projeto Eco promove a valorização do plástico e a economia circular em toda a cadeia do material, tanto nas fábricas quanto nas escolas de ensino público.

Sobre a Plastic Bank

Plastic Bank existe para criar um mundo sem desperdícios, mobilizando comunidades, empresas e indivíduos para recolher materiais descartados do meio ambiente e usá-los para diminuir a pobreza. Nossas comunidades de coleta utilizam plástico como moeda e o trocam por renda e benefícios sociais. As trocas são registradas por meio de nossa plataforma proprietária segura por blockchain, possibilitando uma coleta rastreável, renda garantida e relatórios verificados. Empresas e indivíduos se inscrevem e compram nossos créditos de plástico para reduzir sua pegada ambiental, promover uma economia circular e apoiar comunidades.

Saiba mais em plasticbank.com

Sobre a Lord

A Lord é especializada no desenvolvimento e na produção de filmes e embalagens plásticas flexíveis atendendo ao mercado nacional e internacional há mais de 50 anos. Tendo a sustentabilidade como um de seus principais pilares, buscamos a excelência em todos os processos, passando pelo desenvolvimento de novos produtos, com conceitos e tecnologias pautados no desenvolvimento sustentável. Com equipe multidisciplinar de trabalho, pesquisa e desenvolvimento, focada em “customer delivery”, atendemos às necessidades dos mais variados segmentos: agrícola, alimentício, bebidas, conversão, higiênicos e descartáveis, industrial, varejo entre outros.

Saiba mais em lordbrasil.com

Criado há cinco anos, o Recicla Junto, nome dado à iniciativa, tem a intenção de promover a reciclagem e incentivar a economia circular

Em 2019, durante um momento de transformação, a Cristalcopo, empresa especializada em soluções para alimentação, criou o projeto Recicla Junto, uma iniciativa que promove a reciclagem e incentiva a economia circular. Desde sua criação, mais de 400 toneladas de resíduos já foram retiradas da natureza e recicladas.

Com foco em ações práticas, o projeto embarcou em várias parcerias. O time de futebol Criciúma EC. está com o Recicla Junto desde o início. Durante as partidas em casa, o projeto se uniu com algumas associações de catadores para retirar todos os resíduos plásticos deixados pelos torcedores nos estádios e arredores. O valor arrecadado por meio da reciclagem é destinado 100% aos próprios catadores.

No início de abril, outra ação se destacou: o Recicla Junto co-patrocinou a 28ª Maratona Internacional de São Paulo, fornecendo mais de 400 mil copos de água aos atletas. Desta quantia, 96% dos copos utilizados foram reciclados integralmente, ou seja, desde o próprio copo plástico até o lacre de alumínio, passando pela caixa de transporte de papel e os paletes de madeira que levaram as águas ao local da prova foram reciclados e serão transformados em novos produtos, como caixas de organização.

O Recicla Junto também promove incursões em colaboração com a população para a limpeza de praias, que conta com reciclagem, distribuição de lixeiras nos arredores da faixa de areia e diálogos com empreendedores locais sobre a importância do descarte correto. Com essas ações, mais de mil quilos de resíduos foram retirados das orlas. 

Além de ações externas, a Cristalcopo também promove atividades internas voltadas para a sustentabilidade, como o projeto "Sou Cristalcopo e Recicla Junto", em que os colaboradores são convidados a separar resíduos domésticos como papel, plástico e alumínio e levá-los para o descarte correto nas dependências da empresa, ao fazer isso, um valor é revertido para o cartão VR do colaborador. 

"Nosso objetivo desde o início foi muito além de promover a conscientização sobre a importância da reciclagem, mas também agir de forma tangível. Estamos orgulhosos de cada parceria estabelecida e de cada ação realizada, pois sabemos que cada conteúdo plástico reciclado, cada praia limpa e cada tonelada de resíduo desviada dos aterros sanitários fazem a diferença". destaca Augusto Freitas, CEO do projeto.

A Viqua, empresa do grupo Grupo Krona, apresenta ao mercado de irrigação agrícola sua linha de tubos de PVC. O lançamento acontece na 29ª Hortitec - Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, de 19 a 21 de junho, no Pavilhão de Exposições da Expoflora, em Holambra (SP). O evento tem expectativa de reunir 32 mil visitantes e movimentar R$ 450 milhões.

A Viqua, reconhecida no mercado de registros compactos para irrigação e conexões em PVC, foi adquirida pelo Grupo Krona em 2023. Esta aquisição possibilitou o lançamento de uma nova linha de tubos de PVC, resultado de um investimento focado na ampliação do portfólio. A nova linha busca oferecer soluções completas para a condução e distribuição de água em sistemas de irrigação, visando atender às crescentes demandas do setor agrícola.

"O Grupo Krona agregou sua excelência em produção de tubos, amplamente reconhecida pelo mercado da construção civil, à qualidade da marca Viqua, proporcionando uma forte sinergia e um movimento muito aguardado por nossos parceiros comerciais. Entregamos essa nova linha com muito orgulho e a certeza de que a resposta do mercado será altamente positiva", avaliou o presidente do Grupo Krona, Fernando Oliveira. 

"A instalação de uma rede de tubulação para irrigação pode variar dependendo do tamanho e das características específicas do seu sistema, por isto, lançamos uma grande variedade de tubos de irrigação das linhas Fixa e Agro, disponíveis em diâmetros que variam de 20 mm a 100 mm, projetados para atender as classes de pressão PN40, PN60, PN80 e PN125. Com uma rede de representantes especializados cobrindo todo o território nacional. A Viqua está preparada para oferecer suporte técnico e atendimento personalizado aos seus clientes", explicou Pablo Moreno, Gerente de Irrigação. 

O grupo Krona avalia que o investimento em irrigação é indispensável ao país, que sofre com as variações climáticas e seus impactos na produção agrícola e pecuária, essenciais para sua economia, inserida em um cenário global em que o agronegócio é um setor fundamental. Para se ter uma ideia da vasta demanda a ser atendida, o Brasil tem apenas 5% do seu potencial irrigável aproveitado atualmente. 

"Este novo produto nos proporciona uma presença ainda mais relevante no mercado, reforçando nosso posicionamento como um player de produtos de PVC para irrigação, com uma solução completa para sistemas de irrigação, atendendo revendas, projetistas e produtores rurais", destaca Luciana Nunes, diretora comercial e marketing da Viqua.

Conheça os lançamentos

Tubos para Linha Fixa conforme norma NBR 14312/99

Tubos para Linha Agropecuária conforme norma NBR14654/01

Vantagens dos tubos de PVC

Os tubos de PVC têm boa aceitação na área de irrigação, principalmente pela facilidade de instalação e transporte, custo e durabilidade:

Outros lançamentos da Viqua para 2024

Diante dos desafios da gestão de resíduos e da reciclagem de plástico no Brasil, a PepsiCo  investe na estruturação da cadeia da reciclagem e em logística reversa para ampliar a destinação correta de embalagens plásticas pós-consumo. Ao mesmo tempo, a empresa apoia iniciativas de economia circular a fim de beneficiar cooperativas de coleta e triagem de resíduos. Além disso, a PepsiCo tem desenvolvido novas tecnologias de embalagens e modelos de negócio ao redor do mundo para diminuir ou zerar o uso de plástico virgem em sua cadeia produtiva, e ampliar o uso de plástico reciclado em suas embalagens. Paralelamente, investe, ainda, em iniciativas de educação ambiental da sociedade.

Menos plástico no portfólio da PepsiCo

A PepsiCo objetiva chegar a 14% de uso de plástico reciclado (rPET) nas embalagens de suas marcas de bebidas, H2OH!®, PEPSI®, LIPTON®, GATORADE®, e em 100% dentro das marcas H2OH!® Limão e TEEM® até o fim de 2024, no Brasil. A empresa já reduziu em 5 mil toneladas o uso de plástico virgem nas suas embalagens de bebidas desde 2020.

Certificação da destinação correta de plástico

Em parceria com a eureciclo, uma empresa certificadora de logística reversa de resíduos, a PepsiCo, desde 2022, garante que o mesmo volume que gera de embalagens no mercado ao ano seja recolhido por meio de parceiros como cooperativas e operadores de reciclagem. Com auditoria externa da Ernst & Young, apenas entre 2022 e 2023, a empresa já recuperou 18.500 toneladas de plásticos flexíveis, em seis estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e Amazonas. Os resíduos foram destinados à rota de recuperação energética - ou seja, utilizados como combustível em fornos de cimenteiras e matéria-prima do cimento. E em 2024, a PepsiCo estima coletar mais de 8.600 toneladas de plástico flexível.

"No Brasil, são produzidas mais de 24 milhões de toneladas de resíduos recicláveis ao ano pela sociedade, incluindo indústrias e empresas, mas apenas cerca de 3% são reciclados. Este dado mostra o tamanho do desafio que temos que superar com ações práticas. A rota de recuperação energética é um plano de transição para a economia circular com resultados em volume muito significativos", afirmou a gerente de sustentabilidade corporativa da PepsiCo Brasil, Priscila Papazissis.

Além de mitigar o impacto ambiental que estes resíduos trariam, a iniciativa atua no aspecto social com a promoção de cerca de 1.000 empregos diretos e indiretos.

Para diversificar suas iniciativas no pilar da reciclagem, a PepsiCo apoia a Pragma, uma empresa com um projeto estruturante que atua em todos os estados do país, incluindo cooperativas de catadores para a logística reversa de forma sistêmica. A empresa também realiza consultorias, treinamentos e investe na infraestrutura das cooperativas e associações de catadores(as) de modo a ampliar a produtividade e a renda dos cooperados.

A PepsiCo ainda integra o programa Reciclar pelo Brasil, por meio do qual ambiciona recuperar de 22% a 30% de todas as embalagens pós-consumo através da reciclagem em parceria com cooperativas em 26 estados do país. O programa busca que as cooperativas de reciclagem desenvolvam o trabalho de forma segura, com a utilização de equipamentos de segurança e para que os cooperados tenham rendimento digno e passem por capacitação ambiental. O programa atinge cerca de 9 mil trabalhadores de resíduos e prevê a reciclagem de 110 mil toneladas de resíduos ao ano (desde 2018).

"A PepsiCo busca influenciar positivamente todas as pontas de sua cadeia produtiva e, desse modo, contribuir para a estruturação da economia circular no Brasil. Apoiar as cooperativas de reciclagem, um importante pilar de todo este processo, é outro grande objetivo dos nossos investimento ao longo dos anos e que auxilia a transformar as vidas de inúmeras famílias em todo o país, muitas em situação de vulnerabilidade social." afirmou Lívia Favaro, Gerente de Assuntos Corporativos da PepsiCo Brasil.

Ainda no tema de campanhas de conscientização da sociedade, a PepsiCo, por meio da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas (ABIR), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) lançaram em abril a campanha "Crie esse hábito!" para a divulgação e reforço da importância da separação do lixo reciclável, em especial das garrafas de bebidas, para que realmente ocorra sua destinação correta e reciclagem. A divulgação conta com um website e vídeo com passo a passo para o descarte consciente que serão divulgados nas redes sociais destas instituições e, também, destacando a importância dos catadores(as) e das cooperativas na cadeia da reciclagem.

Preocupação ambiental no suporte aos varejistas

De olho nos materiais utilizados para apoiar os varejistas de todo país, a PepsiCo levará 70 mil racks feitos de plástico reciclado para o mercado. Os displays de exposição de produtos possuem módulos de plástico reciclado, separado pela cooperativa de reciclagem, Coopercaps, e material UBQ™ - um polímero plástico que leva resíduos domésticos em sua composição. A ação é uma extensão de um projeto-piloto bem-sucedido que envolveu a produção de 300 destes racks em 2022, e, no ano passado, a produção e distribuição de 8 mil racks.

Com a ampliação para 70 mil racks, a PepsiCo vai contribuir para a redução de emissões de mais de 13 mil Kg de CO2 (eq.) e reutilização de cerca de 130 toneladas de resíduos que seriam enviados para aterros sanitários, entre plástico e matéria orgânica. Além disso, a iniciativa fortalece a cadeia da reciclagem, contribuindo para a renda de milhares de famílias que trabalham nas cooperativas de reciclagem de resíduos, além de incentivar a coleta e separação do plástico flexível (BOPP) de embalagens de salgadinhos.

Os displays, produzidos a partir da parceria com as empresas UBQ™ Materials e a Fábrica de Ideias, são extremamente versáteis e podem ser utilizados para a criação de pontos de vendas adicionais nas lojas e nos check-outs de varejistas de todo o país.

Sobre a PepsiCo

Os produtos da PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A PepsiCo gerou mais de US$ 91 bilhões em receita líquida em 2023, impulsionada por um portfólio complementar de bebidas e alimentos convenientes que inclui LAY'S®, DORITOS®, CHEETOS®, GATORADE®, PEPSI®, KERO COCO®, TODDY®, QUAKER®, entre outras. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui uma ampla gama de alimentos e bebidas saborosas, incluindo muitas marcas icônicas que geram mais de US$1 bilhão cada em vendas anuais estimadas no varejo.

O pep+ é nossa transformação estratégica de ponta a ponta que coloca a sustentabilidade e o capital humano no centro de como criaremos valor e crescimento, operando dentro dos limites planetários e inspirando mudanças positivas para o planeta e as pessoas. Para obter mais informações, acesse www܂pepsico܂com܂br e siga-nos no X (Twitter), Instagram, Facebook e LinkedIn @PepsiCo_br.

A maior feira de plásticos das Américas ocorre de 6 a 10 de Maio em Orlando 

A NPE é o ponto de encontro trienal para líderes ousados, pensadores criativos e visionários de todas as indústrias, reunidos para impulsionar seus negócios através de inovações em plásticos. Durante cinco dias, de 6 a 10 de maio de 2024, os participantes têm a oportunidade de construir novas parcerias, explorar a vanguarda da tecnologia e descobrir novas oportunidades para catalisar o crescimento de suas organizações.

Este evento está ocorrendo em Orlando, Flórida, reimaginado como o epicentro da indústria de plásticos, planejado para capacitar organizações a aproveitar as inovações, impulsionar um crescimento empresarial e contribuir para uma economia mais sustentável. Com mais de 1 milhão de metros quadrados de espaço de exposição, incluindo seis zonas de tecnologia essenciais e mais de 2.000 empresas expositoras, a NPE apresenta as últimas inovações em plásticos, materiais e soluções de fabricação.

Além de seu compromisso com a inovação e o crescimento empresarial, a NPE lidera as melhores práticas de sustentabilidade de eventos. A sustentabilidade não é apenas presente nas soluções e materiais em exposição, mas também integrada em todos os aspectos do design e execução do evento. Desde passeios de sustentabilidade até áreas de demonstração ao vivo que reciclam resíduos de plástico gerados durante a feira, a NPE destaca o compromisso e as iniciativas de sustentabilidade da indústria, contribuindo para um futuro mais verde e promissor para os plásticos e para o mundo.

Maurício Jaroski, Sócio do Grupo MaxiQuim, está na NPE e pontuou, “É uma das maiores feiras de plástico do mundo. Imagina, 6 anos sem poder fazer esse encontro, o mundo inteiro está aqui. Temos empresas de todas as Américas, da Europa, da Ásia, do Pacífico, da África, todos aqui discutindo soluções para o plástico.” 

O que mais impressiona quem está na feira são justamente as opções de soluções para a reciclagem. “Aqui no setor de equipamentos, eu nunca vi tanta máquina no mesmo espaço na minha vida. Olhando aqui, um terço dessas máquinas são soluções para reciclagem. Estão mostrando que essa indústria do plástico está em linha com a questão da sustentabilidade. Percebemos que as soluções em reciclagem estão muito visíveis e aparecendo no mercado de equipamentos. Estamos aqui e felizes de estar conversando com essas soluções, com nossos mercados e com nossos parceiros.“ Jaroski complementa.

Manoel Lisboa, Consultor do SimplastRS e CEO da Cityming, também está presente na feira. “Na parte de sustentabilidade, a gente está vendo muitos equipamentos e muitas tecnologias, muitas empresas vendendo resinas recicladas, equipamentos para moagem, para lavagem, para separação e toda a cadeia voltada para a reciclagem de plástico, o que nos faz perceber que existe uma movimentação muito grande não só da indústria de plástico, mas de toda uma indústria de equipamentos no sentido de viabilizar a reciclagem de plásticos em grande escala” pontua.  

Os pontos fortes da NPE são justamente na apresentação de soluções voltadas a economia circular. “A gente percebe toda uma cadeia completa de fornecedores e também fornecedores de resinas e de matéria-prima já processada na forma de pellets. Então, é a indústria do plástico se preparando para essa mudança e é um comprometimento muito grande com a circularidade.”, como pontua Lisboa.

A NPE também conta com forte presença dos brasileiros, como as empresas A. Carnevalli & Cia Ltda, ABIMAQ - Brazilian Machinery Builders Association, Brasfixo Fixos Do Brasil LTDA, Brawel Máquinas Ltda, Corona Brasil - Corona Treatment, GLOBAL PET RECICLAGEM S.A., Hece Máquinas, HGR EXTRUSORAS, Lakatos Thermoforming Machines, Mecalor Soluções em Engenharia Térmica, Mega Steel lndustria Mecanica LTDA, Multiblow, Multipet Sopradoras, Rulli Standard Indústria e Comércio de Máquinas, Seibt Máquinas para Plásticos e Vizuri Equipamentos Ltda.

Iniciativas como essa ajudam o planeta neste momento delicado de aumentos nas catástrofes naturais, causadas pela produção desenfreada, descartes inadequados, utilização de materiais degradantes ao meio ambiente e outras práticas que devem ser evitadas, discutidas também durante o evento.

A Rede pela Circularidade do Plástico, iniciativa brasileira dedicada à promoção da economia circular do plástico, comemora em abril seu sexto ano de atuação. Mobilizada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), a iniciativa reúne mais de 70 organizações que representam todos os elos da cadeia estendida do plástico, passando por petroquímicas, transformadores até indústrias de bens de consumo, varejistas, cooperativas, gestores de resíduos e recicladores.

As iniciativas da REDE são elaboradas com base em cinco eixos de trabalho: design de embalagens, logística e infraestrutura, políticas públicas, comunicação e governança.

Ao longo dos anos, a iniciativa entregou à sociedade diversos projetos, como o RETORNA, ferramenta online e gratuita que avalia o índice de reciclabilidade de embalagens plásticas. Esta plataforma auxilia as empresas produtoras e usuárias de embalagens a desenvolverem opções mais recicláveis, considerando as complexidades do cenário brasileiro e as particularidades de cada região do país. Em 2022, foi realizado um total de 269 análises, com 197 usuários utilizando a plataforma, representando 147 empresas. No total, desde a sua concepção, foram realizadas 504 análises, contando com a participação de 321 usuários cadastrados, representando 223 empresas.

Recentemente, foi lançado o Circularize, projeto que visa estreitar os laços comerciais entre cooperativas e recicladoras de plástico. Seu portal disponibiliza guias técnicos para otimizar a entrega de matéria-prima, para maior eficiência e qualidade. Além disso, o projeto busca padronizar a sucata de plástico para agregar valor, facilitar sua comercialização e promover uma renda mais digna para os catadores, ao mesmo tempo em que fortalece a conscientização ambiental.

Outra iniciativa relevante é o CirculaFlex, voltado para embalagens flexíveis pós-consumo, que fortalece a sua logística reversa em território nacional, unindo cooperativas e recicladores para aumentar o volume reciclado desse resíduo.

Fomentando a indústria de reciclagem

Com o intuito de impulsionar a reciclagem, em janeiro foi lançado o Recicla Praia Grande, patrocinado pela Rede Pela Circularidade do Plástico junto de empresas membros em parceria com o Movimento Plástico Transforma. Por meio do projeto, o município do litoral de São Paulo incentiva a coleta seletiva, a triagem e reciclagem de resíduos plásticos, mobilizando moradores e o poder público. A Prefeitura Municipal de Praia Grande também assinou um acordo de cooperação com a ONG Espaço Urbano, organização que executa o projeto, comprometendo-se com a sua implementação.

Ainda no litoral do Estado, o Recicla Guarujá, que ocorreu entre 2022 e 2023, propôs um plano de trabalho que incluiu capacitação para cooperativas e gestores, desenvolvimento de ações socioambientais junto à comunidade local e aumento da coleta de material reciclável. Essas ações contribuem para promover uma cidade mais limpa, consciente e sustentável, resultando na recuperação de mais de 84,7 toneladas de resíduos plásticos.

Para além dos ganhos ambientais, o setor também é um importante gerador de empregos e renda. As atividades de coleta, separação e comercialização de materiais recicláveis envolvem diversas etapas que requerem mão de obra qualificada. Dessa maneira, a atividade de reciclagem contribui para fortalecer a economia local e promover a inclusão social. O setor de reciclagem emprega 15,1 mil pessoas em 1,6 mil empresas instaladas em todo o Brasil, segundo o Perfil 2022 da ABIPLAST. A indústria de reciclagem de plásticos no Brasil tem capacidade para reciclar 2,3 milhões de toneladas de materiais plásticos, atualmente produz 1,1 milhão de toneladas de plásticos reciclados e fatura R$ 4,7 bilhões. Do total do resíduo plástico pós-consumo gerado no Brasil, 25,6% são reciclados, conforme dados da pesquisa "Índice de Reciclagem Mecânica de Plásticos Pós-consumo no Brasil", divulgado pelo PICPlast (Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico).

"Ao promover a REDE, a ABIPLAST entende que a união de toda a cadeia para buscar soluções para a economia circular das embalagens é a melhor forma de encontrá-las. Desafios complexos, como a circularidade, têm maiores chances de sucesso, como vemos nos projetos desenvolvidos pela rede, quando toda a cadeia se envolve, cria e participa. É uma experiência única no mundo que temos vivido aqui no Brasil.", comenta Paulo Teixeira, presidente executivo da ABIPLAST.

Sobre a Rede Pela Circularidade do Plástico

Criada a partir de uma mobilização articulada pela ABIPLAST, em 2018, a Rede pela Circularidade do Plástico é a primeira iniciativa brasileira em prol da Economia Circular contemplando todos os elos da cadeia produtiva. A Rede envolve todos os elos da cadeia estendida do plástico em torno da discussão e do desenvolvimento da Economia Circular no processo produtivo. O foco é aprimorar as interações e propor soluções voltadas para a economia circular do material. Entre os participantes estão transformadores e recicladores, a indústria petroquímica, a indústria de bens de consumo, o varejo, gestor de resíduos e as cooperativas de catadores.

Sobre a ABIPLAST

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) representa o setor de transformados plásticos e reciclagem desde 1967, atuando para aumentar a competitividade da indústria. Para isso, realiza ações que promovem novas tecnologias, novos processos, pesquisa de produtos com foco na sustentabilidade, entre outras. Há anos, a concreta implementação da economia circular na cadeia produtiva está no topo das prioridades da ABIPLAST. A entidade, referência no tema, desenvolve juntamente com seus associados ações que preparem os setores para a atual realidade que se delineia, avançando em direção a resultados efetivos. A ABIPLAST representa atualmente cerca de 12,6 mil empresas que empregam em torno de 360 mil pessoas.

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