A activas e a Covestro consolidaram parceria para a comercialização e distribuição de resinas de policarbonato, material com alta resistência a impacto, com excelente qualidade ótica e longa vida útil climática e qualidade ótica. Agora, o Bio Pc e o PCR da Covestro passam a fazer parte do portfólio da activas.
Jéssica Martendal, Head de Plásticos de Engenharia da Covestro Latam, ressalta que “para a Covestro, o meio ambiente e o foco no desenvolvimento de soluções sustentáveis são a nossa prioridade. É fundamental termos em mente, que sozinhos ficamos limitados em nossas ações, mas somando esforços conseguimos atuar em conjunto em vários elos da cadeia, em prol de um objetivo comum”.
Nesse contexto, a Covestro estabeleceu metas claras em relação à neutralidade climática, buscando atingir a neutralidade nas emissões de carbono até 2035. Já em 2021, a empresa reduziu as emissões específicas de CO2 em 54% em comparação com 2005, resultado da implementação de excelência operacional em suas principais plantas. Jéssica destaca: “Queremos promover a sustentabilidade e tornar a produção de plásticos totalmente circular”, afirma Jéssica. “Com isso, uma nova meta foi estabelecida; com base nas emissões de 5,6 milhões de toneladas de CO2 em 2020, queremos reduzir as emissões absolutas ano a ano e pretendemos atingir uma redução de 60% (para 2,2 milhões de toneladas) até 2030”, completa.
Olhando para o futuro, a Covestro planeja utilizar 100% de fontes de energia renováveis e manter um portfólio composto por 100% de matérias-primas alternativas. A empresa também visa à redução das emissões indiretas de CO2 em seus processos na cadeia de valor, incluindo a aquisição de matérias-primas, logística e outras fontes.
Para a activas, essa parceria representa um passo significativo em sua jornada para adotar as melhores práticas de gestão ESG. “Temos trilhado um caminho consistente na nossa estratégia de negócios sustentáveis, que visa o equilíbrio das atividades considerando os aspectos sociais, ambientais e econômicos”, afirma Laercio Gonçalves, CEO do Grupo activas.
Para Laercio, a continuidade das iniciativas baseadas no conceito de desenvolvimento sustentável é um vetor de crescimento que faz parte do DNA da empresa. Este modelo de gestão resultou na certificação da activas como uma empresa do Sistema B, que reconhece as melhores práticas nas cinco dimensões de impacto: comunidade, clientes, meio ambiente, governança e colaboradores. “Estou certo o caminho que nos trouxe até aqui, baseado em trabalho, comprometimento e inovação, é o que vai continuar conduzindo nossos negócios. Nesse sentido, vamos continuar investindo nos caminhos inovadores e sustentáveis que têm marcado a nossa trajetória”, finaliza.
A Covestro está trabalhando com 21 parceiros de nove países a fim de fechar o ciclo de vida útil das espumas rígidas de poliuretano (PU). Utilizada para isolamento de refrigeradores e prédios, estas espumas têm papel imprescindível na eficiência energética. Entretanto, até hoje não existe uma gestão coordenada dos resíduos ou processos adequados de reciclagem para um ciclo de vida sustentável do produto.
O projeto CIRCULAR FOAM, coordenado pela Covestro, visa mudar isso. Sob este guarda-chuva, especialistas acadêmicos, de empresas e da sociedade irão desenvolver um compreensivo modelo de solução nos próximos anos. O objetivo é fechar o ciclo de vida útil para espumas rígidas de poliuretano e preparar a implementação deste modelo em toda a Europa. Isso pode representar uma redução anual de um milhão de toneladas de resíduos, 2,9 milhões de toneladas de CO2 e 150 milhões de euros em custos de incineração na Europa a partir de 2040.
“Para nós, este é um projeto-chave com o qual avançamos na concretização da economia circular e tomamos ações decisivas rumo a um futuro sustentável”, explica Markus Steilemann, CEO da Covestro. “Um importante aspecto para isso é o desenvolvimento de tecnologias inovadoras de reciclagem para o maior número de plásticos possível. A reciclagem química da espuma rígida de poliuretano será um importante elo nesta cadeia”.
Reciclagem química abre caminho para uma economia circular
A reciclagem química permite a reutilização de materiais que, ao final de seu ciclo de vida, não podem ser reintroduzidos no ciclo do material por meio da reciclagem mecânica devido às suas propriedades. Isso inclui as espumas rígidas de poliuretano utilizadas em refrigeradores e prédios. Hoje, estes materiais são incinerados para recuperação de energia. Neste processo, as matérias-primas utilizadas são perdidas, gerando altas emissões de CO2.
Graças ao projeto CIRCULAR FOAM, isso irá mudar. Sob a liderança da Covestro, o projeto de inovação está investigando e desenvolvendo dois caminhos possíveis de reciclagem para as espumas rígidas de PU: quimólise e pirólise. O objetivo com isso é obter polióis e aminas como matérias-primas para a produção de espumas de alta qualidade, permitindo assim sua reutilização.
Para atingir isso, a Covestro está trabalhando com a Universidade RWTH Aachen e seu Centro Catalítico CAT, além da Universidade de Groningen, ETH Zurich e BioBTX. O projeto também visa explorar como os dois processos podem ser transferidos para uso industrial o mais breve possível. A Covestro já desenvolveu um processo de reciclagem química para espumas flexíveis de colchões – a empresa já produz em escala piloto desde o início de 2021.
Ciclos de materiais são o caminho para um futuro sustentável
Uma das pré-condições para a reciclagem das espumas rígidas de PU na União Europeia é a existência de um processo sistemático e estruturado de coleta, desmontagem e separação do material ao final de seu ciclo de vida. Há espaço para melhorias significativas nesta área já que hoje menos da metade de todos os refrigerados descartados na Europa são coletados. A otimização da formulação da espuma também pode permitir uma melhor reciclagem.
A Covestro irá colaborar em todas essas áreas. “Estamos animados em contribuir com nosso expertise no desenvolvimento de aplicações, P&D e reciclagem química. Isso dará um impulso para um novo ecossistema circular pan-europeu para espumas rígidas de poliuretano”, explica Torsten Heinemann, Head de Inovação da Covestro.
O projeto CIRCULAR FOAM representa mais um passo-chave no programa estratégico de longo prazo da Covestro rumo ao alinhamento total da companhia à economia circular. A empresa acaba de anunciar o investimento de um bilhão de euros em projetos focados em economia circular nos próximos dez anos.
Para mais informações: http://www.circular-foam.eu
Junto com a Calçados Beira Rio, fabricante brasileira de calçados, a Covestro está desenvolvendo sapatos conceito que combinam design pioneiro com soluções de materiais inovadoras e mais sustentáveis. Um sapato feminino elegante e um sapato casual confortável são usados como exemplos para ilustrar a variedade de possibilidades - da parte superior ao forro, do solado ao salto. O resultado é uma solução geral mais sustentável com desempenho superior e muitas possibilidades de design.
Ambos os sapatos apresentam produtos Covestro derivados de matérias-primas alternativas, como CO2, biomassa e resíduos de plástico. Estes são um recurso valioso, pois fornecem carbono que pode ser utilizado de forma benéfica em uma economia circular, em vez de serem lançados na atmosfera como gás residual. A Covestro é pioneira no uso dessas matérias-primas para reduzir sua dependência de materiais fósseis e aumentar a sustentabilidade da cadeia de valor.
Caminhando com tecnologia CO2
Um exemplo é o forro superior e interno dos dois sapatos. A base é uma espuma macia que garante um bom ajuste e passos confortáveis. Aqui, foi usado um produto precursor que contém até 20 por cento de dióxido de carbono e é comercializado pela Covestro sob o nome de cardyon®. O CO2 substitui algumas das matérias-primas fósseis usadas anteriormente, mas não compromete as propriedades favoráveis da espuma produzida convencionalmente.
Dois tipos diferentes de poliuretano termoplástico (TPU) são encontrados nas solas externas de ambos os sapatos femininos. Um deles também é baseado em cardyon®; enquanto no outro, até 60% do teor de carbono é derivado de biomassa. Como resultado, os dois produtos têm uma pegada de CO2 menor do que o TPU de base fóssil e ajudam a fechar o ciclo do carbono.
Salto alto feito de plástico reciclado
A Covestro também está se concentrando na recuperação de resíduos de plástico como parte de seu programa estratégico para apoiar a economia circular e está trabalhando com parceiros para desenvolver novos ciclos de agregação de valor para alcançar isso. Por exemplo, produtos de policarbonato usados são triturados, limpos, possivelmente misturados com plástico novo e reutilizados como Makrolon® reciclado. Nos sapatos femininos, isso confere resistência duradoura à palmilha e ao salto.
Sem solventes
Fabricantes de calçados como a Beira Rio querem oferecer produtos mais sustentáveis em benefício de seus clientes, mas também querem melhorar as condições de higiene na produção. É por isso que eles dependem cada vez mais de matérias-primas à base de água, que emitem significativamente menos componentes orgânicos voláteis (VOCs) do que as substâncias à base de solventes usadas no passado.
A tecnologia INSQIN® é utilizada no forro, cano e salto do sapato feminino, bem como no cano em laminado sintético do calçado casual. Esta tecnologia é baseada em matérias-primas de poliuretano base água e foi desenvolvida especificamente para um revestimento têxtil mais sustentável. Os adesivos aquosos com a dispersão de poliuretano Dispercoll® U fornecem a resistência necessária na sola superior e externa de ambos os sapatos.
A Covestro fechou o excepcional ano de 2020 com forte desempenho colhendo os frutos, especialmente no segundo semestre, das consistentes medidas de prevenção à crise e da recuperação da demanda. Apesar de um quarto trimestre muito bem-sucedido, o Grupo não conseguiu compensar totalmente as enormes quedas relacionadas à pandemia ocorridas nos primeiros seis meses. Em 2020, os volumes principais de vendas do Grupo caíram 5,6% em relação ao período do ano anterior. As vendas totais também diminuíram, com queda de 13,7% em relação ao último ano, para aproximadamente 10,7 bilhões de euros. Com a implementação de amplas medidas de corte de custos, a Covestro conseguiu limitar a queda do EBITDA a 8,2% em relação ao ano anterior, cumprindo as previsões para o ano fiscal de 2020 com aproximadamente 1,5 bilhão de euros (ano anterior: aprox. 1,6 bilhão de euros). A receita líquida totalizou 459 milhões de euros (-16,8%) e o fluxo de caixa operacional livre (FOCF) subiu para 530 milhões de euros (+12,1%).
“Conseguimos fechar com sucesso esse ano tão excepcional, mantendo nossa capacidade de reação em todos os momentos. Tomamos uma ampla gama de medidas para proteger nossos colaboradores, manter as cadeias de fornecimento ativas e expandir nossa posição de forte liquidez”, afirma o CEO Markus Steilemann. “Assim, conseguimos atingir nossas metas estratégicas no ano fiscal de 2020. Definimos nossa visão para nos tornarmos totalmente circular e demos um grande passo nessa direção, com o anúncio da aquisição do negócios de Resinas e Materiais Funcionais da DSM.”
No início do ano, a Covestro anunciou o plano de tornar-se totalmente circular. Para concretizar essa visão de longo prazo e implementar a circularidade em todas as suas áreas de atividades, o Grupo decidiu se concentrar em quatro tópicos: matérias-primas alternativas, reciclagem inovadora, soluções colaborativas e energias renováveis.
Fortes resultados graças a medidas consistentes
“As decisivas medidas que tomamos precocemente contribuíram muito para a entrega de fortes resultados. Apoiados por uma recuperação significativa na demanda a partir de meados do ano, retomamos a nossa trajetória de crescimento no segundo semestre e geramos receita quase no mesmo nível do ano anterior”, diz o CFO Thomas Toepfer. “Em um ambiente ainda caracterizado pela incerteza, mantemos a atenção aos custos e continuamos a fortalecer nossa eficiência. Além disso, focaremos ainda mais em nossos clientes a fim de gerar valor.”
Para se posicionar de maneira mais robusta na esteira da pandemia do coronavírus e garantir reservas de liquidez, a Covestro implementou numerosas medidas adicionais de corte de custos no último ano. Como resultado, o Grupo economizou um total de 360 milhões de euros a curto prazo. O programa de eficiência “Perspective”, lançado em 2018 e encerrado em 2020, também contribuiu com uma economia de 130 milhões de euros no ano fiscal de 2020.
A Covestro também buscou tomar vários tipos de medidas de financiamento em 2020. Desta forma, o Grupo alinhou seus instrumentos financeiros ao seu desempenho de sustentabilidade onde possível, destacando assim seu compromisso para tornar-se mais sustentável. O empréstimo sindicalizado de 2,5 bilhões de euros, assinado em março de 2020, foi atrelado ao seu rating ESG (Environment, Social, Governance), por exemplo. Quanto melhor o desempenho em ESG da Covestro, menor será o componente de juros do empréstimo.
Realinhamento da estratégia: visão como princípio norteador
Com a clara meta de tornar-se totalmente circular e como resposta para as constantes transformações do mercado, a Covestro realinhou a estratégia do Grupo.
Esse esforço concentra-se em um maior foco no cliente e no crescimento sustentável. A partir de 1º de julho de 2021, a Covestro administrará seus negócios com uma nova e personalizada estrutura centrada em sete entidades de negócios alinhadas às necessidades do cliente e ao cenário competitivo. Além disso, o Grupo irá operar em duas áreas de negócios distintas, “Materiais de Performance” e “Soluções e Especialidades”.
- Materiais de Performance: Esta área será constituída por uma entidade de negócios formada por Policarbonatos, Uretanos Padrão e Químicos Básicos.
- Soluções e Especialidades: Esta área será constituída por seis novas entidades de negócios chamadas Uretanos Personalizados, Revestimentos e Adesivos, Plásticos de Engenharia, Filmes Especiais, Elastômeros e Poliuretanos Termoplásticos.
Com isso, a Covestro está alinhando de forma consistente seus produtos e processos às necessidades dos seus clientes com um foco ainda maior no tema de sustentabilidade de forma rentável. No futuro, o Grupo aplicará critérios de sustentabilidade com ainda mais rigor ao realizar investimentos, aquisições e atividades de P&D. Como parte da sua transição para uma economia circular, a Covestro também está expandindo seu portfólio de produtos circulares.
“Nossa visão de nos tornarmos totalmente circulares está guiando a nova estratégia do Grupo. A nova estrutura cria um ponto de partida ideal para o futuro e nos posicionará para nos tornarmos significativamente mais competitivos”, segundo Steilemann. “Isso nos permitirá atender melhor as necessidades dos nossos clientes, tornar nossa empresa mais eficiente e eficaz e gerar um crescimento sustentável. Estamos realmente avançando na transformação para uma economia circular.”
Nova política de dividendos com maior foco em receita
A Covestro está adotando novas bases para o pagamento dos seus dividendos. A política de dividendos passa a se basear mais na receita do Grupo, com o percentual de dividendos perfazendo de 35% a 55% da receita líquida gerada pelo grupo. “Essa política de dividendos está mais atrelada à posição financeira geral da Covestro e nos permitirá elevar os dividendos em anos com receitas fortes”, diz Toepfer. Com base na performance atual, a Covestro planeja distribuir dividendos de 1,30 euro por ação pelo ano fiscal de 2020. Isso corresponde a um índice de distribuição de 55%.
Guidance 2021: expectativa de ano fiscal acima do nível pré-pandemia de 2019
Para o ano fiscal de 2021, a Covestro espera um crescimento do volume principal entre 10% e 15%. Atribui-se cerca de 6% desse número à aquisição planejada do negócio de Resinas e Materiais Funcionais (RFM) da DSM. Além disso, a Covestro prevê que o FOCF fique entre 900 milhões e 1,4 bilhão de euros, com ROCE de 7% a 12%. Antecipa-se que o EBITDA do Grupo para o ano completo de 2021 fique entre 1,7 bilhão e 2,2 bilhões de euros. No primeiro trimestre de 2021, a projeção do EBITDA está na faixa de 700 a 780 milhões de euros.
Recuperação de demanda em todos os segmentos no segundo semestre de 2020
O segmento de Poliuretanos sofreu uma queda de 6,1% nos volumes principais de vendas no ano fiscal de 2020. Após uma queda de demanda em decorrência da pandemia no primeiro semestre do ano, notou-se uma melhora significativa no segundo semestre. Esse fenômeno, somado a uma posição competitiva vantajosa, levou a um aumento nos volumes principais de vendas. As vendas caíram 13,1% para 5,0 bilhões de euros no ano completo, principalmente devido à baixa dos preços médios de venda no ano e à queda nos volumes totais vendidos. O EBITDA caiu 3,5% para 625 milhões de euros, também devido à redução dos volumes vendidos. No entanto, a redução de custos decorrente das medidas de corte influenciou positivamente o EBITDA.
O segmento de Policarbonatos teve uma queda de 3,0% nos volumes principais de vendas no ano fiscal de 2020. A pandemia fez a demanda encolher nos primeiros seis meses. No segundo semestre do ano, no entanto, uma recuperação robusta da demanda alavancou os volumes principais de vendas para acima do ano anterior. As vendas caíram 14,1% para 3,0 bilhões de euros, principalmente devido à baixa dos preços de venda e à queda nos volumes totais vendidos. Em contraste, o EBITDA subiu 3,2% para 553 milhões de euros, uma tendência atribuída principalmente à queda dos preços das matérias-primas e uma redução de despesas em decorrência das medidas de cortes de custos.
Os volumes principais de vendas do segmento de Revestimentos, Adesivos e Especialidades caíram 8,9% no ano fiscal de 2020. Nos primeiros seis meses do ano fiscal de 2020, os volumes principais de vendas diminuíram principalmente devido à queda acentuada da demanda decorrente da pandemia. No fim do ano, a demanda foi retomada e os volumes principais de vendas no quarto trimestre do ano fiscal de 2020 superaram os do ano anterior. As vendas do ano completo caíram 13,9% para 2,0 bilhões de euros, principalmente devido à baixa nos volumes totais vendidos e nos preços médios de venda. O EBITDA caiu 27,3% para 341 milhões de euros. Isso se deve ao declínio nos volumes vendidos, às margens mais baixas e às despesas com a aquisição planejada da DSM. No entanto, a redução de despesas decorrente das medidas de corte de custos teve impacto positivo sobre a receita. Além disso, o EBITDA no período do ano anterior havia sido positivamente impactado pelo efeito isolado da aquisição sucessiva de ações da DIC Covestro Polymer Ltd., sediada no Japão.
Quarto trimestre de 2020 bem acima do ano anterior
Os volumes principais de vendas no quarto trimestre de 2020 subiram 1,7% em relação ao período do ano anterior. As vendas totais cresceram 5,0% para 3,0 bilhões de euros, em decorrência da alta nos preços de venda. Totalizando 637 milhões de euros, o EBITDA no quarto trimestre de 2020 mais que dobrou em comparação com o ano anterior. A receita líquida sofreu alta acentuada de 37 milhões de euros do trimestre do ano anterior para 312 milhões de euros. O FOCF também cresceu 19,4% no quarto trimestre, para 394 milhões de euros.
Sobre a Covestro:
Com 10,7 bilhões de euros em vendas em 2020, a Covestro é uma das empresas líderes mundiais em polímeros. Suas atividades comerciais concentram-se na produção de polímeros de alta tecnologia e no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis para produtos usados em muitas áreas da vida cotidiana, mostrando compromisso total com a economia circular. As principais indústrias atendidas são automotiva e de transportes, construção, móveis e processamento de madeira e os segmentos eletroeletrônicos e de aparelhos domésticos. Outros setores incluem esportes e lazer, cosméticos, saúde e a própria indústria química. Ao final de 2020, a Covestro tinha 33 unidades de produção no mundo todo e empregava aproximadamente 16,5 mil pessoas.
A Covestro recebeu a primeira remessa de 2 mil toneladas de benzeno sustentável da Total e alcança mais um marco em sua trajetória para uma Economia Circular. A matéria-prima com certificação ISCC Plus foi fornecida pela plataforma de refinaria e petroquímica da Total em Normandia, no noroeste da França, e transportada para o site da Covestro na Antuérpia. Lá, ela será como utilizada como uma precursora para a produção de anilina, um produto importante para a produção do MDI pela Covestro na Alemanha.
O MDI é a base inicial para a produção de espumas rígidas de poliuretano, utilizadas por ano no altamente eficaz isolamento térmico de prédios e equipamentos de refrigeração, além de aplicações na indústria automotiva e em muitas outras indústrias.
“Por meio da parceria com a Total, nós estamos ajudando nossos clientes do segmento de espuma rígida a tornarem sua produção ainda mais sustentável e se posicionarem no mercado”, afirma Daniel Meyer, head global do segmento de Poliuretanos na Covestro. “Eles podem utilizar esta matéria-prima imediatamente em seus processos de produção sem nenhuma conversão técnica. A qualidade do produto está ao par daqueles baseados em produtos petroquímicos”.
“Essa parceria comercial com a Covestro demonstra o objetivo da Total em produzir e comercializar novos produtos sustentáveis, ajudando nossos clientes a reduzirem sua pegada de carbono”, afirma Jean-François Renglet, vice-presidente de Marketing da Divisão de Químicos de Base da Total Refining and Chemicals. “Está em linha com a ambição da Total em atingir a neutralidade em carbono até 2050 para todas suas atividades no mundo, da produção aos produtos de energia utilizados por seus clientes”.
Com a transição gradual de sua produção para matérias-primas alternativas, a Covestro visa substituir as matérias-primas fósseis e tornar suas cadeias de valor mais sustentáveis. Recentemente, a empresa recebeu a certificação ISCC Plus para a produção de anilina renovável em Antuérpia, na Bélgica, e MDI em Uerdingen, na Alemanha, além da produção de policarbonato nos dois sites. Para a Covestro, o projeto é parte de um amplo programa com o qual a empresa, junto com parceiros, irá promover a transição para a economia circular e, consequentemente, tornar-se totalmente circular.
As certificações de balanço de massa em toda a cadeia de valor tornam as produções mais sustentáveis – reduzindo a pegada de CO₂ do produto e o uso de matérias-primas fósseis – e mais transparentes. O acrônimo ISCC representa International Sustainability and Carbon Certification, um sistema reconhecido internacionalmente para a certificação de sustentabilidade de biomassa e bioenergia.