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por Braulio Molinari, Gerente Nacional de Vendas da Mitsubishi Electric Brasil

O setor industrial está constantemente buscando estratégias para aumentar a produtividade, simplificar processos e melhorar a eficiência em toda a sua cadeia produtiva. Para enfrentar esses desafios a solução é investir em sistemas e soluções de automação industrial, cenário confirmado por projeções de mercado, já que, segundo a Fortune Business Insights, o segmento deve apresentar um crescimento de US$ 205,86 bilhões em 2022 para US$ 395,09 bilhões até 2029.

De acordo com uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), além do impulso das vendas de sistemas e soluções de automação, estima-se que o país registre um crescimento de 46% em vagas nas áreas de automação e mecatrônica até 2025.

O estudo "Mapa Estratégico da Indústria 2023-2032", elaborado pela CNI, destaca, inclusive, que "o aumento da produtividade e inovação nas empresas é crucial para garantir competitividade, adaptabilidade e excelência em um mundo em constante evolução", apontando que o setor industrial deve ficar se tornar mais orientado para a tecnologia, com a adoção em larga escala de Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), robótica e automação. Isso permitirá uma maior eficiência e produtividade, bem como a criação de novos produtos e serviços.

Eficiência e competitividade

As capacidades entregues pela automação industrial para o aumento da eficiência produtiva são inúmeras, e uma das mais relevantes é a maior confiabilidade e disponibilidade das cadeias produtivas, permitindo que fábricas funcionem 24 horas por dia, 7 dias por semana, com tempo de inatividade mínimo.

De acordo com estudos da IFR (Federação Internacional de Robótica), a implementação da automação industrial pode aumentar a produtividade em até 30%, permitindo atender as demandas crescentes e, ao mesmo tempo, manter uma qualidade consistente. Estas estatísticas destacam os benefícios inegáveis da automação na produção.

Além disso, o monitoramento contínuo de todos os processos, em tempo real, impulsiona a confiabilidade e disponibilidade já que, com a integração de sensores nas máquinas, problemas e erros nos processos de produção podem ser facilmente detectados e resolvidos.

A manutenção preditiva – o processo de monitoramento do equipamento para detectar sinais precoces de danos ou falhas – é cada vez mais automatizado através da utilização de dados em tempo real provenientes de sensores, ajudando a garantir que o trabalho de reparos seja realizado rapidamente e o tempo de inatividade reduzido.

E não apenas os custos de manutenção são reduzidos, como também os de produção serão otimizados, com maior visibilidade da cadeia de suprimentos e dos processos logísticos. Inovadores sistemas capazes de coletar e analisar vários tipos de dados em tempo real permitem às empresas melhorarem a rastreabilidade, reduzir o desperdício e otimizar continuamente todos os processos.

As soluções de automação industrial também são projetadas para tornar os processos mais flexíveis para que possa rapidamente serem adaptados para atender às demandas de mercado. Os sistemas de controle, por exemplo, são essenciais, gerenciando e regulando máquinas e processos nas linhas de produção.

Controladores lógicos programáveis (CLPs) são comumente usados para implementar sistemas de controle em automação industrial, conhecidos por sua versatilidade, robustez e confiabilidade.

Outra vantagem é a eliminação de erros humanos e maior precisão, levando a uma melhor qualidade dos produtos, ao mesmo tempo em que leva à redução de acidentes e lesões. Sem contar que a automação industrial oferece para os colaboradores serem liberados de trabalhos repetitivos, permitindo que se concentrem em tarefas de maior valor agregado.

O escopo de aplicação das soluções de automação industrial está crescendo rapidamente junto com a evolução das capacidades das novas tecnologias, impulsionando a produtividade e eficiência das linhas de produção e, consequentemente, oferecendo maior competitividade e oportunidade de ganhar mais espaço no mercado global. Um cenário win-win, com certeza.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor industrial está mais tecnológico do que há 5 anos. O relatório deste ano aponta que em 2016 menos de 48% das indústrias contavam com recursos digitais, enquanto em 2021 o percentual foi de 69%.

Segundo José Claudionor, diretor da ADV Tecnologia, empresa que fornece soluções para indústrias, a inovação é uma estratégia fundamental para o crescimento. "O processo vai além da modernização tecnológica, é um novo modelo de organização que impacta na compra de itens, fidelização de clientes, produção e comercialização de produtos". 

Soluções inovadoras disponíveis no mercado

Atualmente no Brasil, há empresas que fornecem soluções para a automação do setor com tecnologias da Indústria 4.0, como Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, entre outras. 

O conceito da indústria 4.0 surgiu na Alemanha em 2011 com a premissa de modernizar e criar fábricas inteligentes com capacidade e autonomia para prever falhas nos processos e se adaptar aos requisitos e mudanças não planejadas na produção. 

Entretanto para o sucesso da quarta revolução industrial é preciso unificar e organizar os dados. O uso de um sistema de gestão empresarial é o complemento para a análise dessas informações. "Os dispositivos da Indústria 4.0 fornecem dados importantes, entretanto sozinhos não permitem uma interpretação. Com a integração do sistema de gestão os dados se unificam e pode-se relacionar os indicativos de uma área da empresa com os apontamentos dessas novas tecnologias. Dessa maneira, é possível fazer uma análise completa para tomada de decisões assertivas", explica José Claudionor. 

Desvantagem internacional

Apesar dos números positivos sobre a inovação industrial no país, o Brasil se encontra em desvantagem no ranking internacional. O índice Global de Inovação (IGI), realizado no último ano, mostra o setor industrial brasileiro na 57 posição, ficando atrás de outros países da América Latina, como Chile, México e Costa Rica. Atualmente, a Suíça está na primeira posição, como líder em inovação industrial. 

"Esse resultado se dá por alguns fatores, dentre eles a falta de verba e incentivo para maiores investimentos e os impactos econômicos da pandemia de Covid 19 no país", afirma José Claudionor. 

A inovação influencia diretamente na competitividade e na presença no mercado internacional. Para melhorar os índices, o especialista sugere a solução. "Independente do porte, as indústrias podem progredir na nova era digital. É possível implantar, sem grandes investimentos, sistemas, dispositivos e sensores para coletar, analisar e transformar dados em inteligência". 

Créditos: https://www.advtecnologia.com.br/sistema-para-industria/

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