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Ressaltando o impacto da continuidade da política da desoneração na folha de pagamentos para as indústrias da cadeia produtiva do calçado, a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) comemorou o anúncio da retirada do trecho da Medida Provisória que previa a reoneração da folha a partir de abril.
 

Segundo a superintendente da entidade, Silvana Dilly, a retirada do trecho por parte do Governo Federal sinaliza a abertura ao diálogo com o Congresso Nacional, já que a reoneração será, agora, enviada para as casas parlamentares por meio de Projeto de Lei. "Muito embora o projeto já houvesse sido aprovado por duas vezes no Congresso Nacional, sendo uma derrubada de veto presidencial, inclusive com votos da base do Governo, a continuidade das discussões é um sinal importante. A tendência é de que, mais uma vez, a reoneração seja barrada. Foi um dia de vitória para a cadeia produtiva do calçado, que por meio da continuidade da política de desoneração poderá preservar, pelo menos, 30 mil empregos nos próximos anos", comenta a dirigente, ressaltando que o impacto na indústria de componentes para calçados acontece pelo fortalecimento das produtoras de calçados em um "período ainda delicado no cenário nacional e internacional".
 

Entenda
A desoneração da folha de pagamento está em vigor desde 2011 e, atualmente, beneficia 17 setores da economia que mais empregam no País, entre eles o calçadista. Atualmente, as empresas dos setores contemplados podem substituir o pagamento de 20% de contribuição previdenciária sobre os salários dos funcionários por uma alíquota que vai de 1% a 4,5% sobre a receita bruta - no caso do setor calçadista, o pagamento é de 1,5%. No entanto, em função da MP, o mecanismo fica válido até abril, quando iniciaria uma "reoneração gradual" dos setores contemplados.

Assintecal, em parceria com Abicalçados e CICB, lança inscrições para a 4ª edição das Rodadas de Negócios de Sustentabilidade. O evento, marcado para 26 de outubro em Novo Hamburgo/RS, oferece oportunidades para fornecedores explorarem materiais sustentáveis na indústria de calçados. Com consumidores cada vez mais atentos à sustentabilidade, as rodadas se tornam vitais para a produção consciente. A participação permite acesso a materiais ecologicamente corretos e agiliza parcerias comerciais. Empresas interessadas devem se inscrever até 20 de setembro através de relacionamento@assintecal.org.br

A Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) está divulgando o calendário de feiras internacionais para o primeiro trimestre de 2023. Duas das três primeiras feiras do ano estão com inscrições abertas, a IFLS+EICI (Colômbia) e a APLF (Emirados Árabes Unidos). As participações contam com subsídios do By Brasil Components, Machinery and Chemicals, programa de apoio às exportações do setor realizado pela entidade em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca que o momento é positivo para as exportações brasileiras de componentes para couro, calçados e artefatos. Entre janeiro e setembro o setor exportou o equivalente a US$ 331,9 milhões, 22% mais do que no mesmo período do ano passado e 21% mais do que no intervalo correspondente na pré-pandemia, em 2019. "O ano tem sido bastante positivo para as exportações e o fato deve se refletir nas feiras do exterior. Por isso, é importante que empresas que queiram ampliar seus embarques estejam nesses eventos, que recebem alguns dos principais players compradores do mundo", comenta o gestor, destacando que o apoio do programa chega a 70% sobre os valores de espaço e montagem . 

A primeira feira de 2023 será a IFLS+EICI, que acontece entre os dias 6 e 9 de fevereiro, em Bogotá. Nesta feira, que recebe os principais compradores de insumos, materiais e máquinas da América Latina, os espaços disponibilizados são padronizados em 10,5 metros quadrados por estande, o que torna o custo-benefício bastante atrativo para as empresas. "A feira apresenta de forma conjunta as últimas tendências de calçados, de insumos de moda, matérias-primas e componentes, assim como os avanços em maquinaria, tecnologia e serviços relacionados à atividade do setor", explica Ribas Júnior, ressaltando que a Colômbia é o quarto principal destino internacional do setor de componentes. Além de negócios, a feira colombiana contará com o Espaço INSPIRAMAIS Internacional, com materiais com foco na produção eco-responsável. As inscrições para a IFLS+EICI ainda estão abertas pelo e-mail relacionamento@assintecal.org.br.

Na sequência, as empresas brasileiras apoiadas pelo By Brasil Components, Machinery and Chemicals desembarcam na Lineapelle, feira que acontece em Milão entre os dias 21 e 23 de fevereiro de 2023. "A Lineapelle, por acontecer na capital da moda mundial, atrai compradores de todas as partes do mundo. Naturalmente, a maior parte deles é proveniente da Europa, mas a feira também recebe muitos importadores dos Estados Unidos, Índia, México e Turquia, por exemplo", informa Ribas Júnior. 

A última parada do primeiro trimestre será na APLF, em Dubai, que acontece entre 13 e 15 de março de 2023. Considerada a principal feira de couro do mundo, onde pode ser encontrada uma gama enorme de couro e componentes, a mostra oferece uma plataforma profissional de negócios na qual os fornecedores podem atender a milhares de compradores internacionais. "A mostra, até por uma questão logística, recebe grandes players da China, nosso segundo principal mercado no exterior", conta o gestor, ressaltando que para edição de 2023, serão disponibilizados estandes comerciais cada um com 9 metros quadrados. Ainda restam poucas oportunidades para garantir a participação. As inscrições estão abertas no e-mail relacionamento@assintecal.org.br.

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) apontam que as exportações do setor geraram US$ 253 milhões no período de janeiro a julho deste ano. O valor é 20% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado. No comparativo com os respectivos períodos de 2019 e 2020, os números apontam crescimento de 18% e 37%, respectivamente, o que demonstra uma plena recuperação das perdas provocadas pela pandemia de Covid-19. 

O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca que os dados apontam para o aquecimento da demanda global por calçados, o que reflete no maior volume de compras de materiais dos países produtores. “Também existe uma influência do encarecimento dos fretes e as dificuldades de abastecimento com materiais da Ásia, o que faz com que países próximos geograficamente comprem mais do Brasil, já que temos o maior parque produtivo do Ocidente”, avalia. 

O principal destino dos componentes brasileiros no período foi a Argentina, para onde foram embarcados o equivalente a US$ 56,3 milhões, 51% mais do que no mesmo período de 2021. O segundo destino foi a China, com US$ 53,76 milhões e incremento de 1% ante o mesmo intervalo do ano passado. No terceiro posto aparece Portugal, que importou o equivalente a US$ 31,56 milhões em componentes brasileiros. O número é 52% superior ao registrado no período correspondente de 2021. 

RS é o maior exportador

O maior exportador do Brasil, no setor de componentes, segue sendo o Rio Grande do Sul. Entre janeiro e julho, partiram das fábricas gaúchas o equivalente a US$ 137 milhões, 11% mais do que no mesmo ínterim do ano passado. 

O segundo exportador do Brasil foi São Paulo. Nos primeiros sete meses do ano, partiram das fábricas paulistas o equivalente a US$ 27,76 milhões, 34% mais do que no mesmo período de 2021. 

Na terceira e quarta posições entre os exportadores do setor, apareceram a Bahia (US$ 22,2 milhões e alta de 58% sobre 2021) e o Ceará (US$ 16 milhões e alta de 53%).

Materiais exportados

Componentes para calçados são todos os materiais utilizados na confecção do produto, desde solas, saltos, palmilhas, cabedais, produtos químicos etc. Entre janeiro e julho, o componente mais exportado pelo Brasil foi Químicos para couro, o que gerou US$ 114,6 milhões, 10% mais do que no mesmo período do ano passado. 

Nos sete meses, o segundo produto exportado foi Cabedais, com US$ 70,55 milhões, incremento de 22% sobre o mesmo período de 2021. Na sequência apareceram Químicos para calçados/adesivos (US$ 27,34 milhões e alta de 28% ante 2021), Solados (US$ 17 milhões e alta de 56% ante 2021) e Laminados sintéticos (US$ 10,47 milhões e alta de 27% ante 2021).

Além de ser um gerador de negócios, com mais de 150 expositores de materiais e insumos para as indústrias de calçados, confecções, móveis e bijuterias, o 26ª INSPIRAMAIS também terá uma extensa programação de conteúdo e projetos especiais. Com foco em sustentabilidade, inovação e moda, o evento acontece nos dias 19 e 20 de julho, no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre/RS. As inscrições são gratuitas no site https://assintecal.bcseventos.inf.br/visitantes/?id_edicao=32

A superintendente da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Assintecal, Silvana Dilly, destaca que a expectativa é receber mais de cinco mil visitantes, parte deles internacionais. “Temos 38 grupos de compradores internacionais da Europa, América Latina e Oriente Médio confirmados”, adianta. No que diz respeito aos produtos apresentados, que levaram em consideração uma ampla pesquisa de moda realizada pelo Núcleo de Design do INSPIRAMAIS, coordenado pelo estilista Walter Rodrigues, Silvana destaca que a sustentabilidade e inovação estarão no centro da pauta.”O mercado, cada vez mais, pede não somente por materiais, mas por processos produtivos sustentáveis. É isso que será apresentado em produtos e em conteúdo durante todo o evento”, conta a superintendente. 

O salão também trará projetos especiais, caso do Conexão INSPIRAMAIS, um corredor repleto de materiais inovadores em design e tecnologia frutos da pesquisa do Núcleo de Design do evento. “O espaço é uma espécie de guia de visitação ao salão, mostrando mais de mil referências e inspiração que serão vistas nos estandes”, adianta o coordenador do Núcleo, Walter Rodrigues. 

Destacando materiais sustentáveis, o Espaço da Sustentabilidade apresentará soluções inovadoras e sustentáveis de 17 empresas. “As empresas expositoras do espaço apresentam inovações comprometidas com a evolução de processos e produtos na indústria que garantam competitividade com sustentabilidade”, avalia a curadora do projeto, Flávia Vanelli, ressaltando que a maioria das empresas do espaço apresentarão a composição de seus produtos visando uma maior transparência com o público. 

Outro espaço importante e que ajuda a traduzir o caráter inovador INSPIRAMAIS é o Hub de Inovação. A exposição contará com 32 micro e pequenas empresas, startups, associações, cooperativas e designers que desenvolvem materiais, produtos e soluções sustentáveis com impacto positivo para a moda e design.

Já as peles e couros que estarão em voga na próxima estação estarão no espaço do Preview do Couro, com 15 curtumes presentes. 

Realização

O INSPIRAMAIS é uma promoção da Assintecal, em conjunto com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). A realização é do programa By Brasil Components, Machinery and Chemicals e a parceria do Sebrae Nacional. 

O momento segue positivo para as exportações de componentes para couro, calçados e artefatos. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) apontam que, entre janeiro e maio, as exportações do setor somaram US$ 175 milhões, 21% mais do que no mesmo período do ano passado. Segregando apenas o mês de maio, os embarques de componentes somaram US$ 37,38 milhões, 33% mais do que no mesmo ínterim de 2021.

O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, ressalta que segue o movimento de incremento dos embarques, especialmente para os países da América Latina, que sofrem com os altos custos dos fretes da China. “Dos oito principais destinos das exportações, cinco são da América Latina. Os países também registraram um incremento médio superior aos registros medianos (32% contra 21%)”, avalia. 

Além disso, o gestor destaca o aumento dos embarques para os Emirados Árabes Unidos (EAU) e para a República Dominicana, resultados de ações realizadas no primeiro semestre. “As exportações para os EAU aumentaram 98% (para US$ 947,2 mil) e para a República Dominicana 43% (para US$ 468 mil). Ambas são resultantes de negociações que ocorreram durante o INSPIRAMAIS, em janeiro, e na APLF (feira ocorrida em Dubai), em abril”, conta.

Destinos

Mesmo com crescimento abaixo da média geral, a China segue sendo o principal destino dos produtos brasileiros, com foco em químicos para tratamento de couros. Entre janeiro e maio, as exportações para lá registraram US$ 39,88 milhões, 11% mais do que no mesmo intervalo do ano passado. 

O segundo principal comprador do período foi a Argentina, que importou o equivalente a US$ 39,2 milhões em componentes brasileiros, 60% mais do que nos cinco primeiros meses de 2021. 

O terceiro destino dos cinco meses foi Portugal, para onde foram enviados o equivalente a US$ 24,3 milhões, incremento de 49% ante o mesmo período do ano passado. 

Estados

O principal estado exportador de componentes nos cinco primeiros meses de 2022 foi o Rio Grande do Sul. No período, partiram das fábricas gaúchas o equivalente a US$ 100,5 milhões, 17% mais do que no mesmo intervalo de 2021. 

O segundo exportador do período foi São Paulo, que somou mais de US$ 17,88 milhões, 31% mais do que no ínterim correspondente do ano passado.

O terceiro maior exportador dos cinco meses foi a Bahia. De janeiro a maio, partiram das fábricas baianas o equivalente a US$ 16 milhões, 72% mais do que no mesmo intervalo de 2021. 

Materiais

Nos cinco primeiros meses do ano, o principal material exportado pelo setor foi Químicos para couros, com crescimento de 9% (para US$ 80,85 milhões). Na sequência, apareceram os segmentos de Cabedais, com crescimento de 24% (para US$ 48 milhões); Químicos para calçados - adesivos, também com incremento de 24% (para US$ 18,3 milhões); Solados (US$ 12 milhões e crescimento de 66%); Laminados Sintéticos (para US$ 6,77 milhões e crescimento de 26%); e Palmilhas (US$ 355 mil e crescimento de 27%).

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