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Os mais recentes dados são esclarecedores. O índice de reciclagem no Brasil é de apenas 4%, diz a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). A mesma fonte acrescenta que o país produz 27,7 milhões de toneladas anuais de resíduos recicláveis.

Os materiais recicláveis secos representaram 33,6% do total de 82,5 milhões de toneladas anuais de resíduos sólidos urbanos (RSU) produzidos durante o período da pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021. De acordo com a pesquisa, os resíduos recicláveis secos são compostos principalmente pelos plásticos (16,8%, com 13,8 milhões de toneladas por ano), papel e papelão (10,4%, ou 8,57 milhões de toneladas anuais), vidros (2,7%), metais (2,3%) e embalagens multicamadas (1,4%). O aumento do consumo, em especial para a utilização dos plásticos, tem colocado um grande desafio para aumentar os níveis de reciclagem e para o fomento de uma economia circular.

Brasil: um país onde reciclar tem de estar na ordem do dia

Embora o país tenha grande potencial para aumentar a reciclagem como comprovam os números, diversos fatores mantêm esses índices estagnados, a começar pela falta de conscientização e de engajamento do consumidor na separação e descarte seletivo de resíduos. Também é preciso destacar a falta de infraestrutura das prefeituras para permitir que esses materiais retornem para o ciclo produtivo, com potencial de recuperação.

A falta de reciclagem adequada do lixo tem gerado uma perda econômica significativa para o país. Levantamento feito pela Abrelpe em 2019 mostrou que somente os recicláveis que vão para lixões levam a uma perda de R$ 14 bilhões anualmente, que poderiam gerar receita e renda para uma camada de população que trabalha com essa atividade.

“Apesar dos números abaixo das expectativas, o Brasil apresenta-se com um potencial enorme dentro da indústria da reciclagem, com a realidade, a espaços, tem vindo a ser melhorada e com destaque para aquele que é o papel da TOMRA”, explica Daniel Ghiringhello, Diretor Comercial.

“Entendo que tivemos pouca evolução no setor, com exceção de alguns casos. Felizmente, na última década a TOMRA Recycling Sorting Brasil pode contar com alguns clientes inovadores, que visionaram um futuro e investiram em tecnologia de ponta para automatizar seus processos. Estes clientes migraram da prestação de serviços logísticos, coleta e despejo de resíduos, e entraram efetivamente na indústria automatizada e eficiente de processamento e gestão de resíduos”, sublinha o responsável da TOMRA Brasil.

A TOMRA Recycling Sorting Brasil procurou também desde o início se posicionar como key-player do mercado. Com um espírito de inovação e liderança associados aquilo que é o nosso DNA, procuramos perceber as necessidades dos nossos clientes, colocar a nossa tecnologia de ponta à disposição e através de um serviço personalizado garantir não só qualidade, mas também confiabilidade com redução de perdas que leva a um aumento de performance e redução de custos a médio e longo prazo através dos processos de automação. “A meta no Brasil passa com o auxílio da tecnologia caminhar para o fim dos lixões, sabendo que há um processo complexo pela frente”, reforça o gestor.

AUTOSORT: o “carro-chefe” da TOMRA

A circularidade da economia não é um caminho, mas é o futuro de todo o mundo. Vivemos em um planeta com recursos finitos e o reaproveitamento destes recursos será a única via no longo prazo.

O mercado brasileiro na reciclagem está crescendo tanto em qualidade como em quantidade, isso significa dizer que os clientes, produtos e processos estão se tornando mais exigentes e demandando maiores índices de pureza. O mercado está buscando mais fontes de insumo e está tentando valorizar as frações ao seu máximo. Interessante ressaltar que as soluções da TOMRA proporcionam resultados positivos nas duas direções (qualidade e quantidade) e por isso, suas soluções têm sido adotadas por diversas e importantes empresas recicladoras do mercado, como a Multilixo, Orizon, Indorama, Engepack e GlobalPet.

“A maior e mais importante contribuição da TOMRA é a alta escalabilidade que nossas tecnologias podem proporcionar à separação, aumentando a recuperação e volume de recicláveis, de forma precisa, eficiente e de alta qualidade final”, explica Daniel Ghiringhello.

O nosso carro chefe, é sem dúvida a AUTOSORT™. A máquina está na sua última geração e oferece excelente performance de separação de resíduos, preparada para a indústria 4.0. Com o nosso sistema TOMRA Insight conseguimos extrair dados e relatórios em tempo real, dando visibilidade do processo de separação ao gerente Industrial,” afirma o responsável.

A AUTOSORT™ é equipada de série com a tecnologia SHARP EYE™ que promove ganhos expressivos em termos de resolução, melhorando a capacidade de deteção dos diversos materiais a serem separados. Além disso nossa tecnologia patenteada FLYING BEAM™ oferece a melhor estabilidade de leitura através da sua luz homogénea que percorre toda a esteira, garantindo alta performance de seleção. Somada a esse inovador sistema óptico, os novos blocos de válvulas reduziram o consumo de ar sem perder potência na ejeção dos materiais. Destaca-se também a unidade de iluminação, que está posicionada dentro da caixa dos scâneres, portanto, protegida de sujeiras e outras influências externas,” explica Daniel Ghiringhello.

Sem dúvidas, a AUTOSORT™ é a máquina mais vendida no Brasil dada sua eficiência, performance, fácil uso e baixo custo de manutenção, que é feita inteiramente por nosso time de técnicos brasileiros.

Daniel Ghiringhello completa: “Além disso, oferece grande flexibilidade no reconhecimento e separação de materiais recicláveis como: PET, PP, PEAD, PVC, PS, ABS, filmes, papel, papelão, tetra, metais entre outros. A grande entrega do produto se dá com excelente custo-benefício, e isso pode ser comprovado pelas centenas de máquinas já instaladas em toda América Latina. Para finalizar, a TOMRA tem trabalhado no desenvolvimento do TOMRA Insight – esta solução baseada na nuvem oferece uma plataforma de monitoramento segura e quase em tempo real para todas as suas linhas de classificação. Isto se traduz em um grande benefício para os clientes, que conseguem controlar todos os processos e evitar paradas desnecessárias nas suas linhas, garantindo um processamento quando e onde seja necessário.

TOMRA: foco total no cliente e no ambiente com um serviço personalizado

Para a TOMRA Recycling Sorting Brasil, o foco está e sempre estará nos clientes e no ambiente. O DNA da empresa procura ajudar as empresas no dia-a-dia com a melhor tecnologia disponível do mercado e tem tido um especial impacto no mercado brasileiro nos últimos anos.

“A TOMRA é líder em ‘market share’ no mundo e não seria diferente no Brasil, país que vem investindo sistematicamente desde 2011, ano de sua fundação. Além das características tecnológicas já citadas, a TOMRA fez 50 anos comemorados em 2022 e possui larga experiência no setor, contando com grande ‘know-how’.  Nosso departamento de P&D recebe investimentos na ordem de 8% de nossas receitas, garantindo constante desenvolvimento e aprimoramento tecnológico. O empresário brasileiro conhece os grandes desafios burocráticos para investir em tecnologias de ponta, e estes investimentos necessitam de suporte local. “Sem dúvida, este é um dos grandes diferenciais da TOMRA Recycling Sorting no Brasil: estamos presentes fisicamente e treinados para servir os clientes brasileiros em território nacional.

Daniel Ghiringhello completa: “Temos equipe técnica preparada para atendimento e vasto estoque de peças nacionalizadas e prontas para serem despachadas aos quatro cantos do Brasil, isto é fato”.

Fonte: TOMRA

Recente levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) destaca  que o Brasil é o quarto maior produtor de lixo em todo o mundo. Com uma produção de resíduos de aproximadamente 79 milhões de toneladas por ano, o país ainda mostra dificuldades para destinar de forma consciente seus resíduos — segundo a pesquisa, cerca de 40% de todo o montante ainda é designado de maneira  incorreta.

Mas mesmo nesse  cenário, o país tem demonstrado  que está em busca de tornar sua geração de resíduos cada vez mais alinhada aos conceitos da “economia circular”— pelo menos no segmento industrial. Dados levantados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2019, apontam  que cerca de 76,5% das instituições do setor desenvolvem alguma iniciativa de “economia verde” em suas rotinas.

Conceito econômico que preza pelo desenvolvimento sustentável e consciente de recursos, a “economia circular” propõe que os resíduos sobressalentes sirvam como matéria-prima para outros segmentos, ou até mesmo como fonte de energia para a própria cadeia produtiva. Exemplo disso é a Alegra, indústria de derivados suínos localizada nos Campos Gerais, que conta há quatro anos com um contrato de parceria para a reutilização de orgânicos e de outros materiais, como papelão, plástico e metal. "Nesse contrato comercial, que firmamos com uma empresa de reciclagem, e que possui toda sua documentação ambiental atualizada,  doamos o resíduo produzido pela indústria em sua totalidade e, em contrapartida, a companhia realiza a triagem e fornece toda a mão de obra  para o transporte e destinação final”, explica o analista técnico do Meio Ambiente da Alegra, Celso Rota.

Resíduos recicláveis

Além da parceria para a reutilização de detritos, a Alegra também já reduziu em quase 24% o uso  de recursos orgânicos não recicláveis sem sua produção durante a pandemia. Aliado a isso, a utilização  de materiais recicláveis, como plástico e madeira, cresceu 40%  e 41%, respectivamente, de 2019 para 2020. “O objetivo é reduzir ao máximo o volume de não recicláveis. Desenvolvemos , inclusive, uma campanha  em cada uma das unidades para a conscientização de toda a cooperativa, com o uso de lixeiras diferenciadas por cores, nas quais o  colaborador separa os itens recicláveis dos não reutilizáveis ”, acrescenta.

A indústria paranaense também tem  planos para a implantação de projetos de energia solar e gestão hídrica de efluentes, que deverão ser iniciados em 2022. “Esses programas só não saíram do papel ainda devido às mudanças de planejamento causadas pela pandemia, mas estão no radar e deverão ser trabalhados  em breve”, finaliza o analista.

Mesmo com a popularização de assuntos relacionados à reciclagem, o Brasil ainda enfrenta muitos desafios para implementar ações e conscientizar a população a respeito da importância e urgência do descarte correto e reaproveitamento do lixo. As barreiras encontradas são grandes e um longo caminho ainda deve ser percorrido. Mas, a grande questão é que o tempo está ficando cada vez mais curto porque 41,6% das 78,3 milhões de toneladas de resíduos gerados anualmente ainda têm destinação inadequada, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e, de acordo com uma pesquisa do Banco Mundial, caso não ocorra uma mudança nos atuais padrões, a quantidade de lixo despejada no mundo crescerá 70% até 2050.

Esses números podem não significar tanto para quem não entende a gravidade da situação. Mas, atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com maior produção de lixo plástico, segundo um estudo da World Wildlife Fund (WWF). E somente 17% da população do país é atendida pela coleta seletiva, de acordo com um relatório de 2018 da ONG Compromisso Empresarial de Reciclagem (Cempre) e, para piorar, há sete anos, lixões a céu aberto deveriam ter sido erradicados nos municípios de todo o país, seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Porém, o prazo foi prorrogado para 2022 para cidades com mais de 100 mil habitantes.

Destaco esses dados para mostrar que os desafios estão por todas as partes, desde a mudança cultural da população, até mesmo ações efetivas por parte do poder público e privado. Mas, também sabemos que se tornar ambientalmente responsável não é uma tarefa fácil para todos. É necessário entender que somente fechar a torneira ao escovar os dentes ou não jogar um papel na rua não é o suficiente. Todos devem ser reeducados para compreender e colocar em prática o conceito os três "Rs": reduzir, reutilizar e reciclar. Para se ter uma ideia, um estudo feito pelo Ibope revelou que 75% das pessoas dizem não separar os materiais recicláveis em casa - e acredite, grande maioria não tem a mínima noção de como fazer essa seleção dos resíduos.

Além dos governos, empresas necessitam investir em parcerias para adotar políticas sustentáveis. Muitas, já estão aplicando estas práticas, como companhias que fornecem recompensa pela devolução de embalagens usadas, praticando a logística reversa e incentivando o seu consumidor final para adotar esta mudança de comportamento. Mas, ainda é preciso muito mais.

Falta conhecimento, investimento, responsabilidade ambiental e social. Para mudar o mundo, é necessário mudar o ser humano e isso deve acontecer já.

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