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A ABIMAQ divulgou durante a Feira Plástico Brasil os indicadores conjunturais do mês passado da entidade. É possível perceber nos dados um aumento no número de exportações neste começo de 2023 em 24,5%, comparado a Fevereiro do ano passado. Neste ano, o valor exportado girou em torno de US$1,1 bilhão no segundo mês do ano.

Segundo a Abimaq, "este resultado reforça o bom momento atravessado pela parte exportadora do setor de máquinas equipamentos". A última vez em que as exportações ultrapassavam de US$1 bilhão havia sido somente em 2012, antes da crise financeira nacional.

Foi possível perceber também que desde o início da pandemia, a indústria de máquinas vem se recuperando muito bem. Houve um aumento em exportações com uma diferença de cerca de US$500 milhões. Isso se deve à maior empregabilidade que vem crescendo mutuamente com as finanças. Foram gerados 95 mil empregos de fevereiro de 2020 até fevereiro de 2023.

A América do Norte, depois da crise da Covid-19, agora é o principal destino das entregas com 34% dos destinos gerais, após ultrapassar a América do Sul que era predominante nos últimos anos como a principal receptora dos produtos. Em janeiro de fevereiro de 2022, a empresa vendia US$482 milhões e, em 2023, passou a vender US$714 milhões, o que representou um aumento de 48,3%. A América do Sul tem 33,7% das exportações, a Europa com 16,0% e os demais continentes com 16,3%.

Os dados foram coletados na coletiva de imprensa da Feira Plástico Brasil, que acontece nos dias 27 a 31 de março.

A cadeia produtiva dos plásticos na Alemanha, berço da feira K 2022, considerada um dos encontros mais relevantes do mundo para os segmentos de plásticos e borracha, tem percebido uma substancial diminuição na quantidade de novos profissionais qualificados, voltados ao segmento.

Segundo entrevista do diretor geral da Associação Alemã de Máquinas para Plásticos e Borrachas -VDMA-, Thorsten Kühmann, a entidade apurou que 77% das empresas deste segmento estão à procura de mão de obra especializada, 27% dessas empresas já descrevem a escassez de trabalhadores qualificados como um problema grave para o setor e quase 1/3 dos entrevistados teme que a situação piore nos próximos meses. 

Falta de atratividade

As razões desse cenário, na avaliação de Kühmann, passam pela mudança demográfica, uma vez que, na Alemanha, mais pessoas estão se aposentando do que jovens entrando no mercado de trabalho. Outro fator, segundo ele, passa pelo crescimento da engenharia mecânica nos últimos anos, o que demanda maior quantidade de profissionais. 

Um dos motivos de maior atenção é que o segmento dos plásticos deixou de ser atrativo aos jovens pela imagem negativa frente à sustentabilidade. "Somos uma indústria em crescimento, uma indústria do futuro. A produção de plásticos aumentará significativamente em todo o mundo nos próximos anos", afirma Kühmann. E completa: "Precisamos de uma ação orquestrada em nosso setor para melhorarmos nossa imagem junto aos jovens. Todos os elos da cadeia de valor do plástico devem estar envolvidos, desde os fabricantes até a engenharia mecânica, desde os recicladores até os usuários. Temos grande potencial de crescimento, mas precisamos unir esforços". 

Esse e outros importantes temas para a cadeia produtiva dos plásticos estarão em pauta na edição 2023 da Plástico Brasil - Feira Internacional do Plástico, que será realizada no São Paulo Expo, entre os dias 27 e 31 de março de 2023. "Traremos ao evento os principais players, nacionais e internacionais, para debaterem o crescimento desta indústria, baseado em circularidade, sustentabilidade e tecnologia", afirma a show director do evento, Liliane Bortoluci.

Além das áreas exclusivas para conteúdo, a Plástico Brasil 2023 contará com 40.000 m² de exposição, em que estarão reunidas mais de 800 marcas brasileiras e internacionais para apresentarem seus produtos e soluções inovadores, promovendo a sinergia com profissionais e visitantes. O mercado poderá conhecer o que há de mais novo em tecnologias e soluções em produtos básicos e matérias-primas, maquinários, equipamentos e acessórios, ferramentas e moldes, resinas sintéticas, processadores de plásticos, instrumentação, controle e automação industrial, robótica, projetos e serviços técnicos, reciclagem, entre outros. Para tanto são esperadas empresas do Brasil, Alemanha, Argentina, Áustria, Canadá, China, Estados Unidos, Hungria, Índia, Itália, Israel, México, Portugal, Suécia, Suíça, Taiwan e Turquia. 

"Passamos pelo período de pandemia reunidos com a cadeia produtiva por meio de ações, webinars, congressos e atividades online e, neste ano, teremos a felicidade de nos encontrarmos novamente, dessa vez de forma presencial, para validar essa conexão e reforçar a importância desse como o principal evento catalisador de inovações e palco para promover networking e gerar negócios efetivamente", completa Liliane Bortoluci.

O principal evento da transformação

A Plástico Brasil já se consolidou como o mais importante ponto de encontro para o setor, promovendo networking e a realização de negócios. Isso porque reúne os principais players das indústrias de transformação de plásticos, da borracha, construção civil, alimentos e bebidas, automóveis e autopeças, perfumaria, higiene e limpeza. 

O fato de ser o principal palco de exposições da cadeia completa da transformação do plástico, aproximando a oferta da demanda, a feira atrai um contingente de profissionais altamente especializado. Em 2019, na última edição presencial antes da pandemia, o perfil dos visitantes do evento foi composto predominantemente por representantes das indústrias de processamento de plástico, embalagem, metalurgia, setor automotivo e de autopeças, eletrônico, petroquímico, equipamentos de construção, alimentos e bebidas e reciclagem. 

Segundo Liliane Bortoluci, para a edição de 2023 são esperados mais de 45 mil visitantes de alta qualificação "Na última edição, por exemplo, mais de 80% desses visitantes eram tomadores de decisão em busca de novos fornecedores, oportunidades de compra e possibilidades de investimentos", conta Liliane Bortoluci.

A Plástico Brasil é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), além das principais entidades do setor, com realização da Informa Markets. O evento conta com o apoio da ABDI, ABEEÓLICA, ABIEA, ABINFER, ABNT, ABPOL, ABRAVA, ALMACO, ANFAVEA, I.A.R, FIEB, FIER, SIAPB, SINDIBOR, ABIARB, PNEUSHOW, EXPOBOR e VDI.

3ª Plástico Brasil - Feira Internacional do Plástico 

Data: de 27 a 31 de março de 2023 - Horário: Das 10 às 19 horas.

Local:  São Paulo Expo - Exhibition & Convention Center.

Promoção e Organização: Informa Markets LATAM

Sobre a Plástico Brasil: Clique aqui

Veja a lista completa dos expositores 2023: Clique aqui 

Garanta já a sua credencial: Clique aqui

O Brasil tem superado os desafios com burocracia e logística dos anos mais recentes. Detentor da nona economia mundial com um PIB de US$1,87 trilhões, o setor de máquinas e equipamentos exportou um total de US$5,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, um volume 29% superior ao mesmo período de 2021.

Desse total, em 2022 os Estados Unidos importaram US$1,4 bilhão, um crescimento de 18% na comparação com o primeiro semestre de 2021. Entre os principais segmentos importados estão Máquinas Rodoviárias (40,1%); Motores e Grupos Geradores (15,4%) e Equipamentos Navais, Offshore e Onshore (8,3%).

Além da conjuntura internacional com uma combinação de fatores como tecnologia, economia e geopolítica, o que mudou exatamente?

Para estimular as exportações e aproximar o mercado estrangeiro dos fornecedores nacionais, órgãos de economia mista, associações de classe e o governo brasileiro vêm criando iniciativas de sucesso. Programas como o BMS – Brazil Machinery Solutions, uma parceria entre a ApexBrasil e ABIMAQ, têm promovido empresas brasileiras ao organizar missões empresariais e patrocinar suas participações nos principais eventos internacionais.   

Somente no primeiro semestre de 2021 foram 13 eventos em setores como o agrícola, avícola, metal-mecânico, têxtil, alimentício, plásticos e de mineração.

Patrícia Gomes, Diretora de Mercado Externo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) explica: “Ações como as apoiadas pelo Brazil Machinery Solutions são bastante estratégicas pois demonstram a importância do comércio exterior como parte determinante da política externa brasileira. O BMS tem apostado em feiras, no desenvolvimento de estudos de mercado e em rodadas de negócios, aproveitando a demanda por participações internacionais e a mobilidade internacional facilitada. O incentivo às exportações - incluindo as pequenas e médias empresas do setor que são as principais responsáveis pela geração de emprego no país - traz resultados importantes à economia”.

A Argenplás, feira internacional do plástico, acontece entre 06 e 09 de junho, em Buenos Aires, na Argentina. O evento conta com mais de 180 expositores da Argentina e 10 outros países, que apresentarão seus produtos para um público estimado em 18 mil profissionais. O foco deste ano será a economia circular, inovação e meio ambiente. Por meio do Programa Brazil Machinery Solutions (BMS), fruto da parceria entre ApexBrasil e ABIMAQ, 15 empresas brasileiras foram selecionadas para participar da feira.

O evento acontece a cada dois anos e é destinado aos setores de máquinas e equipamentos, automação e controle de qualidade, moldes e ferramentas, matérias primas e produtos químicos, borracha, transformadores de plástico, produtos terminados e semielaborados, meio-ambiente e reciclagem, além de entidades, associações, bancos, serviços e revistas técnicas.

Com o objetivo de fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico com tecnologia e competitividade, os expositores brasileiros levarão diversos produtos e novidades ao evento. A participação das companhias é promovida pelo BMS, que dispõe de um estande coletivo para exposição de seus lançamentos.

Uma das empresas participantes é a Piovan, multinacional que opera em todos os países da América do Sul e participa da Argenplás desde 2006. Nesta edição, a companhia apresentará produtos voltados a sistemas de alimentação, dosagem e desumidificação. Entre eles estão os Alimentadores Easy 3 System, que trazem um novo conceito em alimentação de materiais e controle centralizado, disponível em três versões de receptores. A gama inclui versões especiais para o tratamento de materiais em alta temperatura ou abrasivos, e é construído em aço inoxidável.

Outro lançamento da Piovan é o Dosador Gravimétrico MDW 150, uma unidade dosadora gravimétrica equipada com guilhotina pneumática ou rosca dosadora. O produto dosa até seis tipos de materiais granulados. O dosador é considerado ideal para ser aplicado a processos de injeção, sopro e extrusão. Seus benefícios incluem configuração customizada, dosagem precisa e alta repetibilidade do processo e mistura homogênea a cada batch.

A Mecalor, empresa líder em soluções de engenharia térmica ao desenvolver chillers para diversos segmentos da indústria, vai expor três produtos. Trata-se de chillers com tecnologia de ponta para aplicação pela indústria de plástico local. Um Chiller convencional com capacidade de 3 TRs, outro de 5 TRs e um terceiro de 10 TRs. Todos esses equipamentos são importantes para a refrigeração do processo industrial da transformação do plástico.

A empresa também vai aproveitar a feira para divulgar o Chiller Turbocor, que proporciona maior eficiência energética por causa da tecnologia do compressor centrífugo de mancal magnético livre de óleo.

Fundada em 1960, a Mecalor atua no mercado externo há cerca de 20 anos. Atualmente a companhia exporta cerca de 20% da sua produção. Esse percentual vem aumentando ao longo dos anos devido a um trabalho comercial ativo nos mercados latino-americanos, com destaque para a filial do México, inaugurada em 2019.

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Dentre os maiores importadores de máquinas e equipamentos para a indústria do plástico, embalagem e impressão, encontram-se os Estados Unidos, a Argentina e o Peru. Em 2021, os Estados Unidos importaram 16% dos maquinários brasileiros, um total de US$15 milhões. No mesmo período, a Argentina teve uma participação de 15%, com US$14,1 milhões. Já o Peru importou US$7,6 milhões ao longo do ano.

Outros países que se destacam na negociação de maquinários brasileiros para o setor são o Reino Unido, que entre 2020 e 2021 teve uma variação de 79,6% no total de suas importações, com US$7,3 milhões; e o Chile, que no ano passado movimentou ao todo US$6,4 milhões.

Sobre o Brazil Machinery Solutions - Fruto da parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), o Programa Brazil Machinery Solutions visa a promoção das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, assim como fortalecer a imagem do Brasil como fabricante de bens de capital mecânico com tecnologia e competitividade. O Programa BMS possui atualmente mais de 200 membros, entre indústrias de diversos setores, como o agrícola, têxtil, de mineração, plástico, embalagens, entre outros. Até outubro de 2021, as empresas associadas ao Programa BMS registraram exportações para 160 países. Mais informações: www.brazilmachinery.com

Sobre a ABIMAQ - A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) foi fundada em 1937, com o objetivo de atuar em favor do fortalecimento da indústria nacional, mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial. Mais informações: www.abimaq.org.br

Sobre a ApexBrasil - A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) tem a missão de desenvolver a competitividade das empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios e a atração de investimentos estrangeiros diretos. Em parceria com entidades setoriais, a Agência organiza ações de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em feiras internacionais e visitas de compradores estrangeiros para conhecer a estrutura produtiva brasileira. Também coordena os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o País, trabalhando na identificação de oportunidades de negócios e na promoção de eventos estratégicos e garantindo apoio ao investidor estrangeiro durante todo o processo no Brasil. Mais informações: www.apexbrasil.com.br

O momento é este! Tanto a nível federal quanto no âmbito estadual, urge que os gestores públicos finalmente equacionem e desonerem a mais relevante componente do “Custo Brasil” (estudo ABIMAQ) e do “Custo RS” (estudo FIERGS): nosso caótico, complexo, disfuncional e injusto sistema tributário! Felizmente o tema tem sido destaque nas agendas do Congresso e do Governo Nacional, com desdobramentos em alguns estados, como o RS, SP e MT. Portanto, parabéns ao Governador Eduardo Leite por “colocar a bola em jogo”, ao propor uma reforma estadual que traz inúmeras melhorias para alguns problemas crônicos que drenam a competitividade da nossa economia.

Dentre os pontos positivos, temos o mesmo contido otimismo da FIERGS, visto que vários dependem de aprovação unânime pelo CONFAZ*: retorno das alíquotas provisórias aos patamares anteriores aos da majoração, redução da alíquota efetiva nas compras internas para 12 %, simplificação e redistribuição da carga tributária, redução do prazo de creditamento do ICMS dos bens de capital*, redução da cumulatividade dos impostos mediante aproveitamento de créditos de “uso e consumo”*, avanços na devolução dos saldos credores de exportação*, entre outras medidas que trazem competitividade para a economia gaúcha!

Por outro lado, é evidente e inegável que a proposta aumenta a carga tributária prevista para 2021, o que, definitivamente, a sociedade gaúcha não pode aceitar. Urge, portanto, que seus excessos, distorções e omissões sejam ajustadas pela Assembleia Legislativa. Dentre estes, destacam-se:

Ao longo das últimas semanas foram realizadas inúmeras audiências públicas e debates. A maioria das entidades ligadas ao setor terciário assim como algumas que representam produtores e indústrias mais voltadas para o consumo – cujas empresas, em sua grande maioria, são tributadas pelo Simples - se consideram prejudicadas e parecer ser totalmente contra a reforma. Estes setores, seus empresários e representantes na AL parecem não se dar conta ou, por questões políticas, não querem se dar conta que:

* nota técnica publicada em jun/2020 pelo CCiF estimou o aumento do PIB potencial de longo prazo brasileiro em quase 40 % (!), caso as reformas tributárias federal, estadual e municipal sejam implementadas.

É chegado o momento de escolher. Nossos Deputados Estaduais e o Governador tem algumas opções...

Apelo para que os representantes dos poderes legislativo e executivo “sentem para negociar”! Enquanto não forem implementadas as reformas tributária e administrativa de acordo com as melhores práticas internacionais, o futuro dos gaúchos e gaúchas seguirá comprometido, limitado e inferior ao seu real potencial.

*Mathias Elter é engenheiro e empresário industrial gaúcho

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