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O programa de logística reversa Mãos Pro Futuro, criado e coordenado pela Associação Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e realizado em parceria com ABIPLA e ABIMAPI, registrou 163.845 toneladas de massa de embalagens recuperadas e encaminhadas para reciclagem em 2022. O volume é 11,3% maior que o apurado no balanço de 2021.

O volume registrado em 2022 é o novo recorde do programa Mãos Pro Futuro, que apresenta frequente progressão no volume recuperado ao longo dos anos. "Essa tendência de crescimento nos resultados dá a todos os envolvidos com o Mãos Pro Futuro confiabilidade, estabilidade e previsibilidade quanto ao atendimento de metas exigidas pelas diferentes regulamentações governamentais, sejam elas em nível federal ou estadual", afirma João Carlos Basilio, presidente-executivo da ABIHPEC.

A ampliação da parceria com cooperativas de catadores de materiais recicláveis e a presença do programa em todo o território nacional se somam aos resultados positivos. Atualmente, 182 organizações de catadores, que atuam em 165 municípios do Brasil integram o Mãos Pro Futuro.

No total são 966.345 toneladas de resíduos recuperados de 2013 a 2022, fruto de um investimento de R$ 138 milhões, realizado prioritariamente em associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Os recursos são utilizados na melhoria de infraestrutura, aquisição de equipamentos e caminhões, pagamento por tonelada recuperada, capacitação e assessoria técnica, software de gestão, divulgação, entre outros.

Considerando o total de massa recuperado de 2013 a 2022 pelo Programa Mãos Pro Futuro, estima-se que cerca de 3,7 milhões de toneladas de CO² deixaram de ser emitidas só pelo fato de que toda essa massa recuperada foi reincorporada no processo produtivo, evitando o uso de insumos primários. Além disso, pelo mesmo motivo, houve uma economia estimada no setor produtivo de R$ 710 milhões em custos econômicos e ambientais, o que engloba por exemplo, economia em energia, consumo de água, em perda de biodiversidade, além de uma solução de baixa emissão de gases de efeito estufa (GEEs).

Transformando vidas

Além de contribuir para a estruturação da reciclagem no Brasil, o Mãos Pro Futuro transforma vidas ao aumentar a renda e proporcionar uma melhoria na qualidade de vida desses trabalhadores.

De acordo com o relatório anual de 2022, os mais de 6 mil catadores de materiais recicláveis apoiados pelo Mãos Pro Futuro tiveram uma renda média de R$1.512,00. Considerando que o salário-mínimo nacional, em 2022, foi de R$ 1.302,00, a renda média destes profissionais ficou 16% acima do salário-mínimo. "Trabalhar com reciclagem é a principal fonte de renda de muitas famílias que vivem dessa atividade de grande importância para toda a sociedade", diz Rose Hernandes, diretora executiva de Meio Ambiente da ABIHPEC e responsável pela coordenação do programa.

Segundo levantamento realizado junto às 182 cooperativas e associações participantes do programa, atualmente, 56% dos cooperados são mulheres e 44% homens, dado semelhante ao de 2021, o que reforça o protagonismo feminino como profissional de reciclagem.

"Além de auxiliar as empresas no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, no plano ambiental, o programa estimula a reciclagem, e no plano econômico fortalece e formaliza a cadeia de reciclagem, que hoje protagoniza um elo de suprimentos importante para uma transição eficiente em prol da Economia Circular. Já no plano social, valoriza e empodera os trabalhadores da reciclagem, a fim de que essa nova economia, além de prezar pela circularidade de nossos recursos, seja também mais inclusiva", explica Rose Hernandes, diretora executiva de Meio Ambiente da ABIHPEC e coordenadora do programa.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Mãos Pro Futuro | Logística Reversa (maosprofuturo.org.br)

O "Dê a mão para o futuro - reciclagem, trabalho e renda (DAMF)", programa de logística reversa coordenado pela ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, conseguiu recuperar, em 2020, 121 mil toneladas de materiais recicláveis. O projeto envolveu 147 cooperativas, distribuídas em 104 municípios de 20 estados brasileiros e do Distrito Federal, e beneficiou cerca de 5 mil catadores.

Idealizado e coordenado há 15 anos pela ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, o DAMF é realizado em parceria com a ABIMAPI - Associação Brasileira de Biscoitos, Massas Alimentícias e Bolos Industrializados e ABIPLA - Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional.

De acordo com Rose Hernandes, coordenadora do Programa e Diretora de Meio Ambiente da ABIHPEC, o "Dê a Mão para o Futuro" contou de 2013 a 2020 com investimentos de mais de R﹩ 81 milhões e ultrapassou a marca de 655 mil toneladas de materiais recicláveis recuperados por intermédio de seu sistema de logística reversa, além de atender a sete objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

O programa proporciona estruturação, com fornecimento de equipamentos, incluindo caminhões e melhoria de infraestrutura às cooperativas, além de suporte técnico, administrativo e assessoria. Em 2020, em função das restrições impostas pela Covid-19, os cerca de 5 mil catadores ainda puderam contar com um auxílio emergencial de R﹩ 600, totalizando um aporte de R﹩ 3 milhões. "As cooperativas de catadores (as) de materiais recicláveis foram o elo da cadeia produtiva dentro do contexto da gestão de resíduos sólidos e do Sistema de Logística Reversa que mais rapidamente sofreu os efeitos econômicos da pandemia", salienta Rose.

Metodologia assertiva e auditada

Desde 2019, as empresas aderentes ao Programa alimentam, obrigatoriamente em uma plataforma online (SINDIDADOS), as quantidades de embalagens colocadas no mercado no ano base anterior. As informações estão sujeitas a auditoria independente, o que garante alinhamento com as práticas de governança exigidas pelo mercado.

O programa registra, ainda, a eficiência do trabalho das cooperativas que fornecem os dados referentes à comercialização dos materiais recicláveis e realizam o upload das notas fiscais via um sistema desenvolvido para essa finalidade, os quais passam por um processo de validação, tanto de conteúdo (material, unidades), quanto de exclusividade para evitar colidências (duplicidade de contagem dos resultados de recuperação de materiais).

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