Uma reflexão sobre as tendências no desenvolvimento e retenção de pessoas que geram valor às empresas
Manter as pessoas que geram valor sempre foi uma prioridade para as organizações, algumas mais do que outras, mas não há como negar que este é um dos temas pulsantes nas reuniões decisórias no mundo dos negócios. Com todas as mudanças em curso, algumas provenientes da tecnologia e outras de ajustes comportamentais na sociedade, a gestão de pessoas está passando por transformações sem precedentes, principalmente pela quantidade de gerações trabalhando juntas. Um estudo publicado este ano pela Great Place to Work (GPTW), mostra que a retenção de talentos e o desenvolvimento das lideranças estão entre as principais prioridades das empresas.
As estratégias utilizadas para contratação, desenvolvimento e retenção de talentos evoluíram para atender às demandas, como uma boa entrevista, análise de currículo e alguns testes de aptidão. Analisando as informações, é possível obter dados relevantes sobre as habilidades de uma pessoa para desempenhar uma determinada função, sua compatibilidade com a cultura organizacional, suas aptidões comportamentais e até mesmo traços de personalidade.
Embora seja frequentemente usada para definir estratégias de negócios, as técnicas de inteligência de mercado começam a ser aplicadas em gestão de pessoas e desenvolvimento organizacional, embasando melhor as tomadas de decisão desses gestores. Nesses processos, captam informações preciosas sobre as habilidades e contribuições que as pessoas e equipes podem oferecer à estratégia empresarial. Com dados decisivos em mãos, os gestores podem posicionar seus colaboradores de maneira eficaz, intensificando suas contribuições e impactando positivamente seus ambientes de trabalho. Os mapeamentos individuais e coletivos fornecidos por essas ferramentas permitem que as empresas conduzam suas dinâmicas alinhadas aos processos decisórios.
No Brasil, a demanda por ferramentas de avaliação de desempenho e engajamento das pessoas tem crescido significativamente, independentemente do tamanho ou setor de atuação. Nesse contexto, a introdução de uma tecnologia como o The GC Index no mercado brasileiro é oportuna, uma vez que seus diferenciais competitivos em relação às ferramentas disponíveis são evidentes quando examinados de perto. O GC index é uma ferramenta que possibilita impulsionar a produtividade criando equipes e culturas que mudam o jogo. Vale ressaltar que essa tecnologia não mede o tipo de personalidade, habilidades cognitivas ou competências, mas sim tem como ponto de partida, uma leitura profunda de como as pessoas contribuem e impactam de forma natural e geram valor para a empresa.
Na Inglaterra, onde foi consolidado, o GC Index foi criado a partir da necessidade de entender quem eram aqueles que mudavam jogo – os Game Changers (referente à pessoa). Na sua evolução de aperfeiçoamento, entendeu-se também quais as outras inclinações e energias de impacto que circulam nos ambientes de trabalho, bem como os fatores multidimensionais que envolvem a liderança.
Trabalhado no ambiente das equipes, os insights captados auxiliam na compreensão dos pontos fortes das áreas e funções, na análise da força e representação da diversidade, além de indicações para melhorias individuais e coletivas. Ao contrário de ferramentas burocráticas de difícil interpretação, ou de analise com base em um componente, o GC Index é fácil de usar, proporciona uma experiência intuitiva, tornando o processo prático na implementação e adoção das recomendações. Os resultados são tangíveis e mensuráveis, com orientações personalizadas que auxiliam os tomadores de decisão.
Com uma abordagem voltada para a diferenciação e adaptação às necessidades do mercado brasileiro, o The GC Index representa uma oportunidade para as empresas aumentarem o potencial de suas equipes e alcançarem a competitividade sustentável em um cenário de economia de transição. Por fim, outro diferencial do GC Index é sua contribuição para as empresas que precisam implementar a agenda ESG nos negócios, contribuindo para a promoção de uma cultura organizacional que valoriza o desenvolvimento e bem estar das pessoas, estimulando a criatividade, a inovação, a diversidade e a inclusão, motivando as equipes que estão alinhadas com os objetivos de responsabilidades socioambiental.
Letícia Dolenga – Administradora, psicóloga organizacional e sócia fundadora da Leve Connect, especialista em pessoas e comportamento.
