A partir de diversos estudos conduzidos internamente e externamente, a UBE (https://ube.es/) mostrou, em sua apresentação na 11a Conferência Internacional de Embalagens Flexíveis TAPPI/CETEA, que a reciclagem da poliamida (PA) é totalmente viável.
Um estudo conduzido a partir de um filme de 5 camadas, com 15% de copoliamida, provou que é possível reciclar o material. Também é importante ressaltar que a tecnologia de reciclagem testada é compatível com a usada na reciclagem de politileno (PE) o que comprova que filmes contendo PE/PA são recicláveis e sustentáveis. Ou seja, o fato de haver nylon na estrutura não compromete a corrente de reciclagem do polietileno.
“Com isto, desmistificamos a não reciclabilidade do nylon”, afirma Edgar Veloso, Executivo de Vendas Técnicas da UBE. Os estudos mostram ainda que: filmes multicamadas contendo mais que 5% de PA na estrutura NÃO são difíceis ou impossíveis de reciclar; a umidade contida na PA NÃO compromete o processo de reciclagem; e a presença de PA no material reciclado NÃO gera instabilidade no processo de extrusão, além de géis ou outros problemas.
“Precisamos difundir uma nova cultura sobre a reciclagem dos plásticos em especial sobre a reciclagem do nylon. É preciso deixar claro que os filmes contendo PA (nylon) SÃO recicláveis e a poliamida NÃO é um contaminante nas correntes de PE/PP”, reforça Edgar.
Além disso, Edgar lembra das excelentes propriedades mecânicas da poliamida: é entre 3 e 6 vezes mais resistente que materiais convencionais, como o PE; é entre 2 e 7 vezes mais resistente a perfuração; e entre 10 e 20 vezes mais resistente ao impacto no drop test. “Isto coloca o nylon como o principal polímero de engenharia para embalagens flexíveis”, afirma o executivo.
Embalagens produzidas com nylon também usam menos material, mantendo um desempenho superior ao de outros materiais. “Este tópico está ligado à sustentabilidade, uma vez que embalagens mais finas têm um impacto positivo ao gerar um volume menor de embalagens após o descarte, e podem ser recicladas após o uso. Sem contar que melhores propriedades barreira aumentam a shelf life do alimento e evitam seu desperdício”, conclui Edgar.
Fonte: Assessoria de imprensa - Liliam Benzi