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Videolar conclui a compra da Innova petroquímica

10 de novembro de 2014
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Videolar assume o controle da petroquímica Innova mirando a
expertise dos seus recursos humanos, as plantas integradas
e com planos para futuros investimentos.


"A compra foi realizada da Petrobras, o que dá ao
negócio a feição de uma privatização", diz a Innova.

Após mais de um ano de expectativas pela decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), o negócio foi aprovado com algumas restrições previstas no ACC (Acordo em Controle de Concentrações) em 31 de outubro. A operação foi formalizada em cerimônia na sede da Petrobras. Ficam do capital total 60% para a Videolar e 40% para seu controlador, o empresário Lirio Parisotto. Na planta industrial da Innova (Polo Petroquímico de Triunfo, RS) são fabricados o etilbenzeno, o monômero de estireno e a resina poliestireno. A Videolar produz em Manaus o poliestireno. “Hoje o Brasil importa 300.000 toneladas do monômero de estireno por ano, sendo que metade desse total é consumida pela Videolar” detalha Lirio Parisotto.


A partir desse comentário se pode enxergar toda a extensão da cartada estratégica da Videolar: até a aquisição da Innova, a empresa não fabricava o estireno. Agora está integrada também essa etapa da cadeia produtiva. E as duas unidades industriais passam a atuar numa sinergia de vantagens evidentes, respectivamente no sul e norte do Brasil. “Vamos conseguir atender ao mercado mais regionalmente. A demanda existe. E, a depender da matéria-prima, haverá condições de investirmos para dobrar a planta da Innova. Sim, num porte idêntico àquele que está em operação”, projeta Parisotto.

Em 2002, a Videolar passou a produzir o poliestireno em Manaus, insumo essencial aos estojos das mídias, à época no auge de mercado. Além disso, havia também consumo expressivo pelas indústrias eletroeletrônica e de eletrodomésticos da Zona Franca. A capacidade instalada está em 150.000 toneladas/ano. “Há dez anos atrás já havia conversas para uma eventual fusão com a Innova. Uma aspiração de longa data que, naquele momento, não evoluiu, mas ficou latente. Até que chegou a oportunidade de adquiri-la da Petrobras”, descreve. Além da resina, a Videolar produz em Manaus chapas de PS (poliestireno) e PP (polipropileno), o filme plástico rígido PP CAST e o BOPP (polipropileno bi orientado, filme plástico de alta resistência, esticado em dois sentidos). Há ainda uma unidade industrial em Manaus dedicada à fabricação de tampas e estojos plásticos. Na essência, a Videolar é hoje uma petroquímica e, ao final de 2014, encerra em definitivo sua atuação nas áreas de mídias virgens e gravadas, origem da companhia.

NOVAS RESINAS NO HORIZONTE
O poliestireno é considerado resina madura em sua curva de mercado, com usos já cativos e estabelecidos, sem vislumbre de crescimento expressivo. Há todavia outras resinas em ascensão e na mira da companhia: “Visamos também o EPS (poliestireno estendido) e o ABS (acrilonitrilabutadieno estireno)”, comenta. As resinas verdes estão também nos planos. “Lançamos para nossos engenheiros o desafio de utilizar a borracha natural no poliestireno de alto impacto (HIPS)”, conta.

CAPITAL EM EXPERTISE
Um dos grandes ativos relevados por Lirio Parisotto na aquisição da Innova é o de seus recursos humanos. “A companhia mantém um centro de pesquisas muito importante. Sua metodologia de trabalho nos interessa e os planos são de que se torne a gestora dos nossos negócios em poliestireno”, explica. O executivo Flavio Barbosa assumiu o cargo de Diretor-Presidente da companhia. A empresa continua se chamando Innova e os planos são de que todos os negócios estirênicos girem sob essa marca.

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