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Vendas da Braskem crescem 6% no 1º trimestre

12 de maio de 2015
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No primeiro trimestre de 2015, a demanda brasileira por resinas plásticas (PE, PP e PVC) atingiu 1,4 milhão de toneladas, representando alta de 9% e de 6%, respectivamente, na comparação com o quarto trimestre de 2014 e o primeiro trimestre do ano passado. Esse crescimento é explicado, principalmente, pela reconstrução de estoques na cadeia de transformação, que encerrou o ano com os estoques reduzidos face à expectativa de menores preços de resinas no primeiro trimestre deste ano, em função da queda dos preços de petróleo e nafta. A Braskem registrou no mesmo período vendas de resinas de 954 mil toneladas, o que representou alta de 6% na comparação com igual período do ano anterior. Em relação ao quarto trimestre de 2014, o aumento de vendas foi de 12%. O market share foi de 67%.

As centrais petroquímicas operaram a uma taxa de utilização média de 89%, um crescimento de três pontos percentuais em relação ao último trimestre do ano passado. Este desempenho se deve à normalização da operação do crackerde São Paulo, após a parada programada de manutenção finalizada em outubro, e o melhor desempenho do cracker de Triunfo, que compensaram o menor suprimento de matéria-prima para a central do Rio de Janeiro.


No primeiro trimestre de 2015, a receita líquida consolidada da Braskem atingiu R$ 10,2 bilhões, uma redução de 12% em relação ao último trimestre do ano anterior. A depreciação média do real de 12% parcialmente compensou os menores preços de petroquímicos, que seguiram em linha com a dinâmica de mercado internacional. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, a queda foi de 14%. Em dólares, a receita foi de US$ 3,6 bilhões, um recuo de 22% e 29% na comparação com o quarto e primeiro trimestre de 2014, respectivamente.


O EBITDA consolidado da Braskem foi de R$ 1,5 bilhão no trimestre, alta de 10% em comparação com o período anterior. O maior volume de vendas de resinas, a desvalorização do real e o reconhecimento da restituição referente ao ajuste retroativo do aditivo do contrato de nafta vencido em fevereiro foram os responsáveis pelo resultado, compensando os menores spreads de petroquímicos no mercado internacional. Em dólares, o EBITDA atingiu US$ 508 milhões, uma redução de 12% na mesma comparação.


O lucro líquido da Braskem alcançou R$ 204 milhões nos primeiros três meses do ano, influenciado pelo bom desempenho operacional do trimestre e pela adoção da contabilidade de hedge. “O resultado da Braskem no primeiro trimestre foi positivo. Entretanto, o cenário brasileiro segue desafiador. Diante de um forte ajuste macroeconômico, inflação e juros em alta, queda no consumo das famílias e enfraquecimento do mercado de trabalho, além da expectativa de um PIB fraco para 2015, é fundamental que o governo adote medidas que busquem a recuperação da competitividade da indústria brasileira”, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem.

Grupo de Trabalho de nafta

A Braskem segue avançando nas negociações para assegurar um acordo de longo prazo no fornecimento de nafta. Para tanto, foi criado em fevereiro um grupo de trabalho com participantes da Braskem, da Petrobras e representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além dos governos estaduais do Rio Grande do Sul e da Bahia.

Investimentos

Em linha com sua estratégia de gestão de portfólio e de seus gastos fixos, a Braskem prevê investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões em 2015, 15% inferior ao patamar de 2014. Excluindo-se da análise o projeto do México, o desembolso previsto para o ano é de R$ 1,3 bilhão, uma redução de 31% em relação a 2014, quando houve duas paradas programadas de manutenção em crackers da empresa e investimentos para converter e expandir uma das linhas de PE, com a construção do pipeline para o futuro abastecimento do complexo acrílico da Bahia, entre outros.

Desse total, cerca de 85% serão direcionados para os investimentos relacionados à manutenção, produtividade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) e eficiência operacional; e o saldo remanescente para outros projetos estratégicos, como o investimento para produção de UTEC nos EUA e os estudos relacionados a demais projetos estratégicos de expansão.

O projeto de investimento da Braskem Idesa no México seguiu avançando, com a conclusão de 92% das obras físicas. As atividades de engenharia e procura foram finalizadas. Em paralelo, as atividades de pré-comissionamento do complexo já foram iniciadas e seguem dentro do cronograma esperado.

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