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Consumo de resinas termoplásticas cresce em 2017

3 de maio de 2018
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A recuperação econômica do Brasil em 2017 impulsionou o consumo aparente nacional (CAN), que mede a produção mais as importações e exclui as exportações, das principais resinas termoplásticas: polietilenos (PEAD, PEDB e PEDBL), EVA, polipropileno (PP), poliestireno (PS), policloreto de vinila (PVC), e PET, no País. Segundo dados da Comissão Setorial de Resinas Termoplásticas (Coplast), da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, levantados pela equipe de Economia e Estatística da associação, em 2017 o CAN, medido em toneladas, cresceu 5,2% em comparação com o ano anterior. No entanto, o volume de produtos importados cresceu mais do que a produção nacional, respectivamente, 5% e 2,3%, em comparação com o ano anterior, já as exportações caíram 4,5%.

Apesar do aumento do volume importado, como a demanda também cresceu, as resinas termoplásticas importadas mantiveram a participação representando 25% do volume total dos produtos consumidos pela indústria nacional, mesmo percentual dos anos de 2015 e 2016, e abaixo da média geral de produtos químicos de uso industrial que foi de 38% no ano passado. A utilização da capacidade instalada do segmento foi de 85%, índice igual ao registrado em 2016 e acima do índice geral de produtos químicos, que ficou em 79% no ano passado. Um importante indicador que demonstra a recuperação econômica do País é o consumo per capita de resinas termoplásticas, que em 2017 chegou a 29 kg por habitante contra 28 kg em 2016. Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, apesar do crescimento no consumo das resinas termoplásticas e do aumento na produção, motivados pela recuperação de atividades industriais importantes clientes do segmento, como o automotivo e o de embalagens, o segmento vem sofrendo enorme competição com o produto importado, especialmente de regiões em que a matéria-prima principal é mais acessível.

“Nos Estados Unidos, uma série de novas fábricas estão entrando em operação, pressionando fortemente o Brasil, cujo preço do gás encontra-se em patamar três vezes superior ao do mercado americano. Esse é um ponto de enorme atenção para as empresas que operam no mercado de petroquímicos básicos e derivados”. O coordenador da Coplast, Edison Terra Filho, acrescenta que o País não pode perder mais uma oportunidade de crescimento que a retomada da economia proporcionará. “O que precisamos estar atentos é que, com a recuperação econômica e uma maior demanda por investimentos, precisaremos de disponibilidade de matéria-prima competitiva a tempo para o desenvolvimento ainda mais consistente do setor”. Fonte: Assessoria de Imprensa

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