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Clayton Conservani fala sobre capacidade de superar desafios

26 de agosto de 2014
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O jornalista da TV Globo (foto) foi o palestrante em evento dos 25 anos do Simplás, na CIC, em Caxias do Sul

A palestra de Clayton Conservani, não era apenas um simples relato de viagem, mas uma síntese de como planejamento e trabalho em equipe são abordados pelo olhar de quem põe literalmente a vida em jogo sob os dois conceitos. O jornalista com mais de 20 anos de Rede Globo, transmitiu um pouco de sua experiência em desafios extremos na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, em 25 de agosto. A palestra integra o calendário de comemorações dos 25 anos do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) e é organizada pela Plastech Brasil Eventos.

Fluminense de Resende, aos 48 anos ele atualmente prepara a terceira temporada da série Planeta Extremo, exibida no Fantástico, uma das janelas de horário mais nobre da Rede Globo. Conservani fazia treinamento para imergir na cratera de um vulcão ativo com uma equipe de pesquisadores que recolherá amostras de lava, quando topou o convite do Simplás, como lembra Zeca Martins, diretor executivo do Sindicato. “A ideia de convidar o Clayton surgiu porque fomos colegas de faculdade e percebi no conceito das suas reportagens e no programa Planeta Extremo uma oportunidade de traçar um parâmetro com os desafios dos empresários”.

 “Eu sou um contador de histórias.” Assim se definiu o jornalista Clayton Conservani, repórter da TV Globo, conhecido por ser o protagonista da série Planeta Extremo, exibida pelo Fantástico desde 2010. Parte destas experiências que o desafiaram ao limite foi relatada por ele na reunião-almoço realizada nesta segunda-feira (25/08), para um público que lotou o restaurante da entidade. O que move Conservani é o sonho de mostrar ao telespectador, pelos olhos de quem viu e viveu, os lugares mais inóspitos do planeta, levando conhecimento e cultura ao povo brasileiro. O evento foi alusivo aos 25 anos do Sindicato das Indústrias do Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás).

Ao fazer um paralelo entre as suas reportagens de aventura e o mundo dos negócios, Clayton Conservani falou sobre desafios, superação, motivação e sucesso. Salientou a importância do trabalho em equipe e discorreu sobre planejamento e tomada de decisões sob pressão. Para o jornalista, o ser humano muitas vezes desconhece a sua própria capacidade de realização. “Minhas reportagens falam sobre esta capacidade de realizar tarefas que parecem impossíveis e de encarar desafios que, às vezes, a gente não sabe que tem”, ressaltou Conservani.

Elogios ao palestrante

O prefeito em Exercício de Caxias do Sul, Antônio Feldmann, também jornalista, cumprimentou Conservani e a diretoria do Simplás pelo aniversário. "A sua palestra é muito interessante, pois relata o lado positivo da vida", destacou o Prefeito em Exercício. “Os colonizadores que cruzaram o Atlântico para se estabelecer nessa região e iniciar o processo desenvolvimento também tiveram que superar desafios que num primeiro momento pareciam intransponíveis”, comparou.

Feldman também comentou sobre o Simplás: “O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) representa aproximadamente 500 empresas de transformação que geram mais de 13 mil empregos diretos em oito municípios (Caxias do Sul, Coronel Pilar, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Nova Pádua, São Marcos e Vale Real), com estimativa de faturamento anual superior a R$ 4 bilhões. Em um raio de 50 quilômetros, a área de abrangência do Simplás apresenta a maior concentração de indústrias de transformação de plástico do Brasil”, destacou.

O presidente do Simplás, Jaime Lorandi, recebeu muitos cumprimentos pela iniciativa, pois a palestra de Conservani fugiu do padrão tradicional e agradou a todos os presentes, pois mostrou um lado diferente de como superar desafios. Outro empresário que destacou a importância da apresentação foi Orlando Marin, presidente da Plastech Brasil. “Sua palestra foi uma injeção de ânimo para nós, empresários, que temos avaliado a nova situação e devemos repensar nossas relações, precisamos nos reinventar”, disse.

 Os desafios de Conservani

 Ao relatar as suas expedições pelos montes mais altos do mundo, como o Aconcágua, McKinley e Everest, neste último numa jornada que durou 79 dias, disse que, assim como nas montanhas, nos negócios é preciso dar passos seguros, mas sem se deixar levar pelo discurso dos derrotados, de quem desiste de seguir em frente. Desde a estreia nas Organizações Globo, em 1992, então na afiliada TV Lagos, em Cabo Frio, o jornalista já acompanhou os ralis Sertões e Dakar e já cumpriu maratonas na Antártica e no Saara – esta última, um castigo de seis dias e 250 quilômetros pela areia sem apoio técnico.

Foi pelas montanhas, entretanto, que Conservani alcançou notoriedade e praticamente abriu uma linha de reportagem especializada inédita no país. Em 2002, escalou o Aconcágua, monte mais alto das Américas. Três anos depois, viu frustrar-se a primeira tentativa de galgar os mais de oito quilômetros de altitude do Everest. Em 2007, subiu o Monte McKinley, no Alasca, a montanha mais fria do mundo. E finalmente, em 2008, tornou-se um dos raros seres humanos a chegar ao cume do Everest, ponto mais alto da Terra, na Cordilheira do Himalaia, e voltar para contar a história. “O mais importante numa montanha é você dar um passo à frente e ter a certeza de que vai conseguir voltar”, pondera o jornalista. (Foto Andreia Copini/ Prefeitura Municipal de Caxias do Sul).

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