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BRASKEM: RECEITA LÍQUIDA CRESCE 12% E ATINGE R$ 10,7 BILHÕES NO 3º TRIMESTRE

8 de novembro de 2013
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A correção parcial do câmbio pela desvalorização do real, a desoneração de PIS e COFINS sobre as matérias-primas petroquímicas aliada à melhora das margens internacionais foram fatores que contribuíram para a evolução dos resultados da Braskem no terceiro trimestre.

Nesse contexto, a receita líquida consolidada atingiu R$ 10,7 bilhões, um crescimento de 12% na comparação com o trimestre anterior e de 16% sobre o 3T12, influenciado pelas variáveis já mencionadas. Traduzida em moeda americana, a receita líquida foi de US$ 4,7 bilhões, alta de 2% em relação ao trimestre anterior e de 3% ao 3T12. Nos 9 primeiros meses deste ano, a receita líquida alcançou R$ 29,5 bilhões, ou US$ 13,9 bilhões, representando um crescimento de 12% e 2%, respectivamente.


“A melhora da economia mundial, somada à desoneração tributária das nossas matérias-primas em atendimento a um pleito do setor, se refletiu positivamente no desempenho da Braskem, sendo também fundamental para que cadeia petroquímica brasileira recupere parte de sua competitividade”, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem. “Dessa forma, fortalecemos nossa capacidade de investir de forma sustentável para acompanhar o crescimento do mercado brasileiro através de projetos como o Comperj”, acrescenta.


Em resposta às medidas recentes de estímulo ao setor pelo governo federal, a Braskem desenvolveu, em conjunto com a indústria de transformação plástica, o Plano de Incentivo à Competitividade – PIC, que passou a vigorar no terceiro trimestre. Entre as iniciativas que compõem o PIC destacam-se condições especiais de venda de resinas aos transformadores com o objetivo de dobrar as exportações de produtos transformados plásticos em 2 anos, promover a inovação como forma de ampliar o mercado, qualificação de profissionais e do processo de gestão das empresas e valorização das vantagens do plástico.


A Braskem anunciou também investimentos na ampliação de uma de suas linhas de produção de polietileno na Bahia de PEBDL com base metaloceno. Além disso, assinou um memorando de entendimento com a empresa Styrolution com o objetivo de avaliar a produção de resina ABS (acrilonitrila butadieno estireno) e estirenoacrilonitrila (SAN) no polo de Camaçari-BA.


Apesar da melhoria de cenário, a demanda por resinas termoplásticas no mercado brasileiro apresentou queda de 8% no terceiro trimestre em relação ao 2T13, em consequência da utilização de estoques formados no trimestre anterior e da queda da produção industrial. No acumulado do ano, a demanda de 4,0 milhões de toneladas registrou um crescimento de 9% na comparação com igual período de 2012, positivamente influenciado pelo bom desempenho de alguns setores como o agrícola, automotivo, alimentício e de infraestrutura.


Os crackers da Braskem mantiveram taxa média de operação elevada no trimestre, de 92%, ainda que com redução de 2 pontos percentuais sobre a taxa verificada no segundo trimestre, em razão da parada não programada decorrente da interrupção no fornecimento de energia elétrica que atingiu a região Nordeste no final de agosto. Esse fato também prejudicou o funcionamento das plantas de PVC localizadas na Bahia e Alagoas, combinado com a antecipação de uma parada para manutenção, que resultou em queda de 12% na produção da resina no trimestre em relação ao anterior.


Em linha com a menor demanda doméstica no trimestre, as vendas de PVC da Braskem no mercado interno apresentaram redução de 9% em relação ao 2T13, enquanto os volumes comercializados de polietileno e polipropileno recuaram 4%. Mesmo assim, no conjunto dessas resinas, a participação de mercado da empresa cresceu 2 p.p. e atingiu 68%, recuperando espaço frente ao produto importado. No acumulado de 2013, as vendas internas de resinas alcançaram 2,8 milhões, 7% acima do registrado em igual período do ano passado.


O EBITDA – lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações – da Braskem alcançou R$ 1,65 bilhão, alta de 57% em relação ao trimestre anterior, impulsionada pela recuperação dos spreads internacionais e pela elevação do câmbio. Nos 9 meses iniciais do ano, o EBITDA consolidado foi de R$ 3,6 bilhões, 42% superior ao do mesmo período de 2012, pelos motivos já apontados e pelo maior volume de vendas para o mercado interno.


A Braskem registrou lucro líquido de R$ 394 milhões no terceiro trimestre e de R$ 492 milhões no acumulado do ano.


O crescimento do EBITDA nos últimos doze meses, associado à redução de 6% na dívida líquida (US$ 6,6 bilhões), asseguraram a diminuição da alavancagem financeira medida pela relação dívida líquida/EBITDA, que passou de 3,01x para 2,73x quando medida em dólares. Em reais, a alavancagem foi para 2,87x.


Para sustentar seus programas de crescimento, melhoria de produtividade e confiabilidade operacional, a Braskem investiu R$ 1,7 bilhão nos 9 primeiros meses de 2013.


O compromisso da Companhia com o desenvolvimento sustentável foi alvo de importantes reconhecimentos neste semestre, com a inclusão da Braskem novamente no Índice Dow Jones de Sustentabilidade para países emergentes e sua escolha pelo Carbon Disclosure Project como a melhor empresa brasileira em gestão de carbono. A Braskem também foi considerada destaque em sustentabilidade nas premiações anuais da revista Exame e da revista Época.

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