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Braskem: receita líquida atinge R$ 11,8 bi no 1 trimestre

8 de maio de 2014
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Em um cenário econômico desafiador, a Braskem obteve receita líquida de R$ 11,8 bilhões no primeiro trimestre de 2014, superior em 10% ao registrado no último trimestre do ano anterior. O crescimento é fruto do efeito da apreciação do dólar e da recuperação dos preços dos produtos petroquímicos no mercado internacional, em função da melhor demanda global.

A demanda brasileira de resinas termoplásticas no trimestre foi de 1,3 milhão de toneladas, patamar similar ao do trimestre anterior. As vendas da Braskem totalizaram 901 mil toneladas, praticamente em linha com o quarto trimestre de 2013. Na comparação com o igual período de 2013, a demanda doméstica apresentou alta de 3%, influenciada pelo bom desempenho de setores relacionados a bens de consumo não duráveis; enquanto as vendas da Companhia apresentaram redução de 2%.

No primeiro trimestre, a taxa média de utilização dos crackers foi de 85%, impactada pela parada programada de manutenção na principal linha da central de Triunfo (RS) e de ocorrências pontuais nas centrais petroquímicas de Duque de Caxias (RJ) e Mauá (SP). Em linha com sua estratégia de concentrar seus investimentos no setor petroquímico, a Braskem alienou os ativos integrantes da Unidade de Tratamento de Água de Triunfo (UTA) para a Odebrecht Ambiental. A venda deste ativo trouxe um ganho de R$ 277 milhões no trimestre.

Em decorrência dos fatores acima mencionados, a Braskem registrou um EBITDA de R$ 1,6 bilhão no primeiro trimestre de 2014. Em dólares, a marca alcançada foi de US$ 690 milhões. Em base recorrente, o EBITDA foi de US$ 573 milhões, 9% superior ao último trimestre. O lucro líquido foi de R$ 396 milhões, positivamente influenciado pela venda da UTA e pelo melhor desempenho operacional. Os resultados alcançados refletem, principalmente, o melhor desempenho da economia global. O cenário brasileiro ainda requer cautela e permanece desafiador, especialmente em relação à competitividade da indústria. O custo e a disponibilidade de energia, a baixa competitividade da matéria-prima base nafta quando comparada ao shale gas norte-americano e questões ligadas à infraestrutura e ao baixo crescimento econômico exigem medidas adicionais para a recuperação da competitividade do setor industrial do país. 

INOVAÇÃO E INVESTIMENTO

Este primeiro trimestre trouxe um importante reconhecimento ao compromisso da Braskem com pesquisa e inovação. A Companhia foi a única brasileira a entrar na lista das 50 mais inovadoras do mundo segundo a publicação Fast Company, eleita a revista do ano nos Estados Unidos pela National Magazine Awards. O trabalho de pesquisa em produtos de origem renovável, em especial o desenvolvimento do Plástico Verde, foram os principais responsáveis pela inclusão da Braskem no ranking, que também conta com empresas como Google, Nike, Netflix e Airbnb.

Comprometida a realizar investimentos com retorno acima de seu custo de capital, a Braskem investiu R$ 763 milhões no primeiro trimestre deste ano. Deste montante, 50% foram destinados à manutenção, melhoria da produtividade e confiabilidade dos ativos e 45% direcionados à construção do novo complexo petroquímico no México para produção de polietileno, cujo progresso físico da obra atingiu 66% ao final de março. Embora siga em estudos de análise de viabilidade econômica e técnica, o projeto Ascent (Apallachian Shale Cracker Enterprise) já avançou importantes passos. Em março, foi assinado um acordo com a Antero Resources, empresa independente na exploração de gás natural e petróleo. Embora o contrato esteja condicionado à decisão final de investimento, ele assegura a proximidade dos fornecedores de um insumo competitivo.

“O empreendimento no México vem avançando conforme o cronograma. Enquanto isso, seguimos trabalhando nos estudos para viabilizar o projeto Ascent que utilizará o shale gas como matéria prima nos Estados Unidos e, no Brasil, seguimos em diálogo com a Petrobras sobre o Comperj Petroquímico. A diversificação de matéria-prima, com projetos de base gás, vão permitir à Braskem ser cada vez mais competitiva”, afirma Carlos Fadigas, presidente da Braskem.

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