A Braskem assina hoje, durante a Cúpula do Clima na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a adesão a duas iniciativas voltadas à economia de baixo carbono. Denominados “Precificação de Carbono” e “Liderança Empresarial para Precificação do Carbono”, os programas reforçam a importância da definição de valores para as emissões de gases de efeito estufa. O objetivo de ambas as ações é estimular os investimentos e a fabricação de produtos com menor pegada de carbono.
Liderada pelo Banco Mundial, a iniciativa “Precificação de Carbono” prevê a criação de um sistema que permita a definição de custos para as emissões de gases de efeito estufa de forma a limitar o aumento da temperatura global para, no máximo, 2ºC em relação à Era pré-industrial. A outra ação, conhecida como “Liderança Empresarial para Precificação do Carbono”, é promovida em conjunto pelo Pacto Global, Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Carbon Disclosure Project e The Climate Group. Seu objetivo é reunir companhias dispostas a defender políticas públicas que favoreçam o estabelecimento de critérios para precificação de produtos de baixa emissão de carbono.
As adesões reforçam o compromisso da Braskem com o desenvolvimento sustentável. “Atuamos na melhoria dos nossos processos e no desenvolvimento de produtos para que a sociedade possa alcançar patamares cada vez menores de emissões dos gases que estão provocando as mudanças climáticas”, afirma Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem. A Companhia produz o polietileno verde, feito a partir de matéria-prima de origem renovável, o etanol de cana de açúcar. Para cada quilo produzido, a resina certificada com o selo “I’m Green™” captura 2,15 quilos de CO2.
O encontro em Nova York, organizado pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, antecede a Conferência de Mudanças Climáticas de Lima, em dezembro, e a reunião de Paris, em 2015, que discutirá um acordo válido a partir de 2020 para a solução do aquecimento global. “A precificação do carbono tem o objetivo de influenciar o preço dos diversos produtos, beneficiando aqueles de menor intensidade carbônica. Com isso, o consumidor poderá exercer seu papel de decisão a favor de produtos mais sustentáveis”, explica Soto.