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Unipar avança e faz nova proposta para aquisição de 34,36% do capital da Braskem

12 de junho de 2023
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O interesse da Unipar pela aquisição da Braskem já é conhecido há certo tempo. Porém, no último dia 10 de junho a empresa detalhou nova proposta e parece estar cada vez mais próxima da aquisição. O documento prevê que a Unipar passará a deter 34,36% do total de ações de emissão da Braskem, tendo sido cada ação avaliada em 36,5 reais. A Braskem confirmou nesta segunda-feira o recebimento de uma proposta não vinculante da Unipar Carbocloro para a aquisição de seu controle.

A Novonor, uma das principais acionistas da Braskem junto da Petrobras, permanecerá com uma participação minoritária, representativa indiretamente de 4% do total de ações de emissão da Braskem atualmente.

"A proposta está, ainda, condicionada à realização de uma auditoria confirmatória de certas premissas e à implementação de uma série de condições precedentes, dentre ela o não exercício pela Petrobras do seu direito de preferência ou seu direito de tag along", disse a Braskem, em comunicado.

A oferta da Unipar, divulgada no último sábado, prevê o pagamento parcial dos bancos credores e uma renegociação para o saldo da dívida remanescente da petroquímica.

Para o sócio-fundador da Maxiquim (MaxiQuim - Conhecimento Gerando Valor), João Luiz Zuñeda, tudo indica que tal proposta se consolidará ainda em 2023. O empresário acredita que a nova configuração manterá a Petrobrás e Novonor como participantes minoritárias do negócio.

"A Unipar já estava no processo de compra, o que ficou claro agora é que a empresa deu mais um passo na possibilidade desta efetivação, fornecendo mais detalhes e valores. É um passo importante para a Unipar e mostra o real interesse do Grupo, que é um dos maiores fundadores da petroquímica brasileira. Trata-se de um retorno em grande estilo", diz.

Apesar de acreditar que a Braskem ficará nas mãos de companhias nacionais, em especial da Unipar, Zuñeda lembra que há outros interessados na petroquímica, incluindo grupos estrangeiros. Além disso trata-se de uma operação complexa, que envolve vários agentes e altos valores. "Mesmo em fase avançada, ainda não é algo definitivo".

Desafios e oportunidades

Para o consultor, o retorno do ciclo de investimentos na petroquímica brasileira é ao mesmo tempo o principal desafio e a maior oportunidade desta nova configuração.

"Que os investimentos voltem a ocorrer no Brasil, gerando maior competitividade. É uma oportunidade de termos um novo hub de produção de resinas na América Latina e no Brasil. A Braskem é uma empresa bem operada, redondinha. O que falta é um grande investimento através de ampliações e novos polos", revela Zuñeda. 

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