A Braskem registrou recorde de vendas no mercado brasileiro no terceiro trimestre de 2020, superando a marca de 1 milhão de toneladas de resinas comercializadas. Com isso, o Ebitda recorrente consolidado da companhia foi de R$ 3,7 bilhões, 129% superior ao mesmo período do ano passado. Em relação ao trimestre anterior, o Ebitda consolidado em reais foi 127% superior.
Esses resultados se devem, principalmente, aos melhores spreads de polietileno (PE) no Brasil, polipropileno (PP) nos Estados Unidos e PE no México no mercado internacional, assim como à recuperação da demanda por resinas no mercado brasileiro e de PP na América do Norte, além da depreciação do real frente ao dólar.
"As vendas no Brasil refletem a priorização que temos dado ao mercado brasileiro. Por causa da recuperação da demanda por resinas neste mercado, a taxa de utilização das centrais petroquímicas no País voltou à normalidade e, no terceiro trimestre, foi de 87%", afirma Roberto Simões, presidente da Braskem.
No trimestre, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão por conta, principalmente, da provisão adicional referente ao evento geológico de Alagoas, no montante de R$ 3,5 bilhões, e do impacto da variação cambial no resultado financeiro, dada a depreciação do real frente ao dólar, sobre a exposição líquida no montante de US$ 2,6 bilhões.
Em relação às unidades internacionais, vale destacar a taxa de operação dos Estados Unidos, que voltou à normalidade e fechou o terceiro trimestre em 99%, aumento em relação ao 2T20 (+9 p.p.) e ao 3T19 (+8 p.p.). Em setembro, a Braskem concluiu o processo de comissionamento da unidade em La Porte, no Texas, seguindo todos os padrões de segurança aplicáveis, e iniciou a produção comercial de PP da planta nos Estados Unidos, com capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano.
A geração livre de caixa foi positiva em R$ 747 milhões, explicado principalmente pelo aumento do EBITDA recorrente no trimestre e pela monetização de créditos de PIS/COFINS no valor de aproximadamente R$ 332 milhões no 3T20. Neste cenário, a alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/EBITDA em dólares, foi de 4,98x, uma redução importante quando comparada com a do trimestre anterior, de 7,11x.
Em relação às suas iniciativas em sustentabilidade, a Braskem anunciou nesta terça-feira, 10 de novembro, o compromisso de se tornar uma empresa carbono neutro até 2050. Para alcançar essa meta, a companhia pretende, até 2030, diminuir em 15% as emissões de gases de efeito estufa e ampliar seu portfólio I'm greenTM para incluir, até 2025, 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado; e, até 2030, 1 milhão de toneladas desses produtos.
Além disso, vai trabalhar para que nos próximos dez anos haja o descarte adequado de 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos. Esse compromisso global da Braskem em se tornar carbono neutro demonstra que a empresa se coloca como corresponsável diante do desafio de prevenir e combater as mudanças de clima.
Sobre a Braskem - Com uma visão de futuro global, orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os 8 mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico. A Braskem possui DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha e receita líquida de R$ 52,3 bilhões (US$ 13,2 bilhões), a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 100 países.
(Fonte: Luciana Moglia/Moglia Comunicação)