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Filmes plásticos metalizados, conhecidos como BOPP, utilizados na conservação da crocância e do sabor de biscoitos, salgadinhos e chocolates, foram empregados de forma inesperada e necessária nos resgates da Região Metropolitana. Esse material, que originalmente não é destinado a manter a temperatura corporal, foi solicitado por grupos de resgate que atuaram no salvamento de aproximadamente 3 mil vítimas das enchentes de maio. Pets também receberam cuidados e calor por meio dos filmes metalizados, que serviram como cobertores.

Atendendo ao pedido, a Polo Films doou mais de 1,5 tonelada de BOPP (Polipropileno Biorientado) e adaptou o corte do filme metalizado para aproximadamente 2m x 2m, conforme solicitado pelos voluntários que atuaram nos resgates. A maior parte do material precisou ser transportada por helicópteros cedidos pelas polícias militares de Santa Catarina e de Minas Gerais, devido ao temporário bloqueio dos principais acessos à empresa, localizada às margens da BR 386.

Esta iniciativa destacou-se pela adaptação a uma carência e uma demanda emergencial, mostrando que, em momentos de necessidade e flagelo, soluções inovadoras podem surgir de forma transversal à criatividade e à solidariedade.

A Abiquim enxerga com muita preocupação a Medida Provisória nº 1.227 - apresentada e publicada pelo Ministério da Fazenda no dia 4 de junho de 2024 - que onera ainda mais a já sobretaxada indústria brasileira. De acordo com estimativa da CNI, ao limitar a compensação de créditos de PIS/Cofins e vedar o ressarcimento de saldo credor decorrente de crédito presumido de PIS/Cofins, o impacto negativo na indústria será de R$ 29,2 bilhões nos sete meses de sua vigência em 2024. Em 2025, esse valor deve chegar a R$ 60,8 bilhões. Já a manutenção da desoneração da folha de pagamentos, que provocou a edição da MP 1.227, produz impacto positivo para a indústria de R$ 9,3 bilhões neste ano.

Segundo André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, além da medida vir em um momento de grande fragilidade da indústria química brasileira – cuja produção nacional sofre com a entrada desenfreada e predatória de importados, desencadeando, sobretudo o maior nível de ociosidade da sua capacidade instalada (36%) - essa decisão vai totalmente na contramão de iniciativas que o atual governo vem tomando acertadamente no sentido de promover a neoindustrialização no País. Entre elas, a retomada do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), regulamentado há 7 meses em Portaria assinada conjuntamente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Ministério da Fazenda; Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

A Abiquim entende que a redação da MP 1227 apresenta aspecto de insegurança jurídica, uma vez que deixa de elucidar sobre a forma de utilização dos créditos apurados, permitindo a interpretação de que tais saldos em favor do contribuinte estariam completamente suprimidos e extintos, se não compensados com os próprios tributos de PIS e Cofins, considerando que a medida provisória entrou em vigor na data de sua publicação.

Em 2023, os principais índices de desempenho do segmento de produtos químicos de uso industrial apresentaram forte recuo na comparação com o ano anterior, em especial o de produção e o de exportação, com recuos de 10,1% e de 10,9%, respectivamente. Ainda que as importações tenham crescido 7,8%, a demanda brasileira, medida pelo consumo aparente nacional (CAN) - produção mais importação menos exportação -, caiu 1,5% em 2023, em relação ao ano anterior. Esse cenário desafiador - que vem se repetindo em 2024 - refletiu diretamente na arrecadação do Estado. Somente em 2023, o governo deixou de arrecadar R$ 8 bilhões.

Por todo esse contexto e, sobretudo pelo impacto negativo que essa medida tende a gerar para a economia nacional, a Abiquim se une à CNI e às diversas associações do setor industrial no entendimento de que todos os dispositivos da MP vão em sentido contrário à política do governo de restaurar a competitividade da atividade industrial no Brasil, como proposta na Nova Indústria Brasil (NIB).

Abiquim

Completando 60 anos em 2024, a Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.br) é uma entidade sem fins lucrativos que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A Associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha e contribui ativamente para as mudanças na legislação em prol da competitividade e desenvolvimento do setor e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior.  Ao longo dessas seis décadas de existência representando o setor químico, a Abiquim segue com voz ativa, dialogando com seus stakeholders e buscando soluções para que a indústria química brasileira faça o que vem fazendo de melhor: ser a indústria das indústrias.

Sobre a Indústria Química

Provedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos - agricultura, transporte, automobilístico, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial - a indústria química instalada no Brasil é a mais sustentável do mundo. Para cada tonelada de químicos produzida, ela emite de 5% a 51% menos CO2 em comparação a concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz elétrica composta por 82,9% de fontes renováveis – no mundo, essa média é de 28,6%. Esta marca só foi possível graças a uma série de pesquisas, inovações e melhorias introduzidas pela química ao longo dos anos, paulatinamente, como a eletrificação de equipamentos e produção in loco de energia renovável, bem como a migração de fontes fósseis para insumos alternativos, como o etanol.

O Grupo Boticário anuncia a publicação de seu 12º Relatório ESG e, simultaneamente, a companhia também apresenta a evolução dos seus Compromissos Para o Futuro, com objetivos transparentes e aprimoramento dos indicadores para acompanhamento. Sob o mote "juntos construímos uma beleza de futuro", a atualização das metas reforça a jornada coletiva e sustentável da companhia, que tem estratégia ESG alinhada e incorporada em seu ecossistema de negócio.

A novidade vem ao encontro do compromisso da empresa de atualizar as metas a cada três anos, garantindo que a estratégia ESG esteja alinhada aos desafios globais do tema e ao dinamismo e crescimento do Grupo. Dessa forma, alavancando a implementação de soluções cada vez mais assertivas e de impacto positivo nas frentes ambiental, social e de governança. A inovação também é pilar no Grupo, e impacta diretamente em soluções para os consumidores, que estão no centro da tomada de decisão da empresa.

"O sucesso do Grupo Boticário é pautado pela integração da sustentabilidade ao nosso negócio. Para nós, não há crescimento se não for coletivo e responsável. Todos os nossos resultados e ambições só têm valor quando compartilhados com toda a sociedade, com nossos colaboradores, parceiros, fornecedores, representantes, franqueados e consumidores", afirma Fabiana de Freitas, vice-presidente de Assuntos Corporativos do Grupo Boticário.

O pioneirismo na criação da Fundação Grupo Boticário, na década de 1990, antes mesmo da Rio Eco-92 e da atenção global voltar-se para a sustentabilidade, reforça a jornada da empresa que, há 47 anos, colabora com a transformação do Brasil. Com 1,6 mil projetos e iniciativas apoiados e desenvolvidos em todo o país, a Fundação também é responsável pela conservação direta de 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado em suas duas reservas particulares, pela descoberta de 178 espécies de animais e plantas e pelo apoio na criação de 606 unidades de conservação. Hoje, trabalha para que cidades e sociedade adotem a natureza como base de soluções para a adaptação aos desafios climáticos, especialmente com foco na segurança hídrica e na resiliência costeiro-marinha.

Evolução dos Compromissos Para o Futuro

Os compromissos assumidos pelo Grupo Boticário, desde 2021, estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas (ONU), seguindo o mesmo horizonte temporal da Agenda 2030. São oito compromissos, distribuídos entre sete temáticas: Mudanças Climáticas; Resíduos; Água; Biodiversidade; Diversidade e Inclusão; Desenvolvimento Social; e Fornecimento Sustentável. E, para que seja possível guiar os projetos, tangibilizar e mensurar sua evolução, eles se desdobram em 30 metas específicas para toda a organização.

Embasado pelas melhores práticas em ESG, e com o endosso de um Comitê presidido por membro independente, a atualização é resultado de um processo que foi desenvolvido de forma democrática e multidisciplinar, com o envolvimento de especialistas e mais de 60 membros da alta liderança da empresa, em um processo que durou mais de 9 meses.


"O resultado é extremamente consistente. Analisamos a conjuntura externa e interna para diagnosticar onde estamos em relação aos desafios globais, e estruturamos ações de curto, médio e longo prazo. Todos os temas evoluíram em suas definições, nos indicadores de mensuração de performance e na criação de novos processos de governança, promovendo integração do tema ao modelo de gestão da companhia. Assim, cada área de negócio foi fortalecida em sua capacidade de planejar e executar ações que contribuam para o alcance das metas", complementa a vice-presidente.

Resultados em prol de #Uma Beleza de Futuro

Neste ano, o Grupo Boticário traz um Relatório ESG ainda mais robusto e com novidades. Além de manter o padrão GRI (Global Reporting Initiative), trouxe mais evidências para o relato sobre mudanças climáticas, incluindo o framework completo do TCFD (Força-tarefa para divulgações financeiras relacionadas ao clima). Também passou a incluir indicadores socioambientais do SASB (Sustainable Accounting Standards Board) específicos do setor de produtos pessoais e a dupla materialidade, considerando os impactos socioambientais e financeiros sofridos e causados pelo negócio.

Os esforços já renderam resultados. Com foco na economia circular de resíduos de toda a sua operação, todos os novos produtos cosméticos contam com pelo menos um atributo de sustentabilidade em formulação ou embalagens. O Grupo também incentiva a redução de resíduos de catálogos, alcançando em 2023 a redução de 12% do volume em toneladas de resíduos de papel em relação ao ano anterior.

A empresa possui hoje o maior programa em pontos de coleta de logística reversa no mercado de beleza e cosméticos no Brasil, com mais de 4,5 mil pontos. Em 2023, mais de um terço do equivalente ao resíduo gerado pelas embalagens no ano foi reciclado (34%), tendo como meta chegar a 45% em 2030. Outro projeto de forte atuação nessa frente é a Estação Preço de Fábrica, que impacta de forma positiva toda a cadeia de embalagem pós-consumo. Desde seu lançamento, em novembro de 2021, mais de 2,3 mil toneladas de resíduos foram recolhidos e encaminhados para a reciclagem.

Para aumentar a eficiência hídrica do negócio, o Grupo Boticário prevê uma redução de 25% do volume (m³) de água consumido por tonelada de produto final em relação a 2022 (intensidade hídrica) e utilização de, pelo menos, 90% da água de reúso gerada nas operações fabris até 2030. Além disso, projetos pioneiros como o Selo Fórmula Amiga das Águas e o IARA garantem formulações de menor impacto para o meio ambiente. Dentre os produtos enxaguáveis, o Grupo pretende alcançar o marco de 90% com formulações biodegradáveis (sendo que já avançou 48% deste indicador) e 100% delas com menor impacto de água. Por meio da Fundação Grupo Boticário, o cuidado com os recursos hídricos também se materializa pelo movimento Viva Água, presente em duas bacias hidrográficas no Rio de Janeiro e no Paraná que impactam 11,5 milhões de pessoas, indústrias e pequenos agricultores. A iniciativa tem o objetivo de conectar pessoas e organizações em ações que favoreçam a segurança hídrica, adaptação às mudanças climáticas, negócios sustentáveis e maior qualidade de vida à população.

O Grupo também anunciou recentemente debêntures atreladas a metas ESG, os chamados sustainability-linked bonds. Uma das metas é de chegar a um portfólio de marcas próprias com produtos 100% veganos até dezembro de 2026.

Em sua atuação em diversidade e inclusão, o Grupo Boticário expande sua atuação, procurando inspirar a sociedade de forma geral sobre a relevância da temática. A empresa trabalha sob cinco dimensões – gênero, raça, gerações, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. Especialmente na dimensão de gênero, em três anos a companhia chegou ao marco de 56% de mulheres ocupando cargos de liderança. Hoje, elas representam 60% dos mais de 19 mil colaboradores. Em termos de produtos, 23% já possuem atributos de diversidade, a meta é chegar a 60%. Para atingir a ambição, a empresa investe em projetos como o Comunidade Beleza Livre, por meio do qual consumidores diversos são incluídos no desenvolvimento e co-criação de novos produtos.

Outro compromisso a ser destacado é contribuir ativamente para a redução da desigualdade social da população em geral e impactar positivamente a qualidade de vida dos parceiros de negócio pertencentes ao ecossistema da beleza. Por meio de projetos, como Empreendedoras da Beleza, mais de 200 mil pessoas se inscreveram e mais de 43 mil mulheres por todo o Brasil já se formaram, e 57% das respondentes da pesquisa de satisfação declararam ter aumento de renda. Também, o Desenvolve, programa de formação e inclusão de talentos na área de tecnologia, formou mais de mil pessoas e tem foco na empregabilidade.

O lançamento do Relatório ESG 2023 e a evolução da visão de futuro do Grupo Boticário, com os Compromissos 2030, materializam os princípios da companhia com transparência em seu modelo de negócio.

O Relatório ESG do Grupo Boticário poderá ser consultado na íntegra por aqui.

Sobre Grupo Boticário

Um dos maiores grupos de beleza do mundo, o Grupo Boticário é uma empresa brasileira presente em 40 países. É dono das marcas O Boticário, Eudora, Quem Disse, Berenice?, Vult, O.U.i, Dr. JONES, Tô.que.tô, TRUSS, e do marketplace Beleza na Web, além de atuar com produtos licenciados como Australian Gold, Bio Oil, Nuxe, e Pampers e sua divisão para o mercado B2B. Essa interação entre diferentes marcas, ativos, plataformas, rede de franqueados, representantes, distribuidores, varejistas, sellers e fornecedores formam o ecossistema de beleza do Grupo Boticário que oferece, ainda, soluções digitais de gestão de negócio para o varejo brasileiro por meio das suas marcas Mooz, Casa Magalhães e GAVB. São mais de 19 mil colaboradores diretos, com mais de 4 mil lojas em 1.780 cidades brasileiras.
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Até 2030, o Grupo prevê ampliar o impacto positivo para a sociedade por meio da gestão de resíduos com a plataforma "Uma Beleza de Futuro", que reúne compromissos ambiciosos voltados para as dimensões humanas, ambientais e nossos processos produtivos.

A história do Grupo Boticário começou em 1977 em uma pequena farmácia de manipulação no Paraná e hoje agrega laboratório, fábrica, inovação, tecnologia, logística, marketing e varejo, em um ecossistema de 100 mil pontos de venda no varejo, parceiros e fornecedores. A empresa atua ainda nas frentes ambientais, sociais e culturais e conta também com atuação da Fundação Grupo Boticário e Instituto Grupo Boticário. Conheça mais em www.grupoboticario.com.br 

Indústria propõe 10 orientações para impulsionar a agenda robusta de desenvolvimento do país. Do contrário, o Brasil arrisca continuar atrás na corrida global por inovação e competitividade.

A implementação de uma política industrial robusta é uma questão de sobrevivência para o Brasil e a reindustrialização do país deve ocorrer em bases mais modernas de desenvolvimento. Esta é a recomendação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de todas as federações estaduais de indústria e de 74 associações industriais que consta da Declaração pelo Desenvolvimento da Indústria e do Brasil. 

O documento foi entregue ao vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckimin, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, durante a cerimônia de entrega da medalha da Ordem do Mérito Industrial, na terça-feira, 28 de maio, na sede da CNI, em Brasília. Criada em 1958, a medalha é a mais importante condecoração da CNI, concedida a personalidades e instituições que contribuem significativamente para o desenvolvimento da indústria e do país. 

A declaração conjunta afirma que a indústria continua a ser um setor estratégico, com atuação decisiva para impulsionar a economia e fortalecer as cadeias de valor, pelo papel central no desenvolvimento tecnológico, na criação de empregos de qualidade e na produção de riqueza. 

"Só é possível garantirmos um desenvolvimento social, um desenvolvimento justo e a busca da equidade com crescimento econômico. O mundo está dando exemplo para todos: cuidem de suas indústrias que você está cuidando do seu desenvolvimento social, do seu crescimento econômico e sustentável. Estamos nesta caminhada sem excluir qualquer outro setor produtivo", afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban.

No documento, CNI, federações e associações destacam que o parque industrial brasileiro é diverso, integrado e capaz de acelerar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social mais sustentável e inclusivo. Além disso, os recursos naturais do Brasil, juntamente com os ativos em energia renovável, colocam o país em posição privilegiada liderar o novo paradigma de descarbonização e economia verde. 

Os industriais lembram que as economias avançadas têm realizado investimentos maciços em suas indústrias nacionais para permanecer na vanguarda tecnológica e consolidar uma liderança no mercado internacional. 

"A indústria está pronta e disposta a contribuir com o projeto nacional de neoindustrialização. O setor industrial propõe 10 princípios orientadores para impulsionar a agenda nacional de desenvolvimento. Esses princípios são fundamentais para garantir que a reindustrialização do Brasil seja bem-sucedida e traga benefícios duradouros para a sociedade", diz a nota conjunta.

Veja abaixo os 10 princípios:

1. Nova Indústria Brasil (NIB) como centro da agenda nacional de desenvolvimento

Colocar a NIB no centro da agenda nacional de desenvolvimento. Suas diretrizes devem ser adotadas como parâmetros para a elaboração de outras políticas de Estado. Seu papel é permitir ao Brasil e às empresas brasileiras responderem aos desafios atuais tornando-se mais produtivas, de modo a transformar nossa realidade socioeconômica com mais empregos e renda.

2. Recursos em quantidade e a custo competitivo nos financiamentos do Plano Mais Produção

Garantir recursos para o financiamento de investimentos na indústria no volume e ao custo necessários para que o setor contribua decisivamente para o cumprimento das missões da nova política industrial e que, consequentemente, ocorra ampliação e modernização do parque industrial. Fortalecer e capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e os bancos de desenvolvimento regionais.

3. Sistema tributário moderno e eficiente 

Assegurar a boa qualidade da regulamentação do novo sistema de tributação do consumo e aprimorar o sistema de tributação da renda, de modo a tornar o sistema tributário eficiente, funcional e alinhado às melhores práticas internacionais, garantindo maior produtividade e competitividade para a indústria.

4. Menor custo de capital para garantir competitividade

Reduzir o custo de capital para que as indústrias se financiem a taxas de juros menores e próximas das praticadas nos principais países que competem com o Brasil. Para isso, é preciso reduzir a taxa básica de juros e atacar os componentes do elevado spread bancário, como forte concentração bancária, tributação sobre a intermediação financeira e baixa recuperação do crédito.

5. Inovação industrial para a transformação digital e a transição energética

Impulsionar a inovação no setor produtivo, facilitando o acesso a recursos de subvenção para Pesquisa e Desenvolvimento, bem como para a aproximação entre instituições de pesquisa e indústria. Modernizar o sistema de marcas e patentes, apoio às startups, aos habitats de inovação e aos fundos de capital de risco. Fortalecer os projetos de pesquisa para ampliar a diversificação e aumento da complexidade produtiva em áreas estratégicas para o país, em especial, aquelas voltadas à transformação digital e transição energética.

6. Descarbonização e powershoring

Construir uma estratégia nacional de descarbonização que priorize iniciativas para a transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal. O Brasil ainda pode se beneficiar do movimento de powershoring, atraindo para o país os investimentos que buscam energia limpa, segura e a preços competitivos.

7. Energia e transportes mais baratos e eficientes

Reduzir o custo da energia, aumentar a oferta de gás natural a preços competitivos, melhorar a qualidade das estradas, reduzir o uso do transporte rodoviário em longas distâncias com substituição por outras modalidades e modernizar o sistema portuário para receber navios de grande porte.

8. Inserção internacional pragmática

Ampliar a participação do Brasil nas cadeias globais de valor, por meio do incremento das exportações. Estruturar um sistema de defesa comercial e do combate à concorrência desleal, eliminação de barreiras comerciais em terceiros países e aumentar os acordos comerciais. Fortalecer o financiamento às exportações de bens e serviços. Atrair investimentos externos orientados à modernização do parque industrial e ao desenvolvimento de capacidades tecnológicas.

9. Recursos humanos capacitados para a nova economia

Melhorar a qualidade da educação e investir na educação profissional e tecnológica para atender as demandas do mercado de trabalho em constante evolução e formar recursos humanos que contribuam para o aumento da produtividade e assegurem maior competitividade para a economia.

10. Qualidade regulatória

Tornar o processo regulatório mais claro, transparente, previsível e baseado em evidências, com ampla participação dos setores regulados e alinhado às melhores práticas internacionais, e combater as práticas ilegais de comércio e fortalecer a segurança pública para melhorar o ambiente de negócios e incentivar o investimento.

Os 12 agraciados com a medalha da Ordem do Mérito Industrial:

  • Geraldo Alckmin - vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • Rui Costa dos Santos, ministro da Casa Civil
  • Antônio Olivério Garcia de Almeida, empresário e governador do estado de Roraima;
  • Gilberto Porcello Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul;
  • Amaro Sales de Araújo, empresário e vice-presidente da CNI;
  • Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, empresário e presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro;
  • Merval Neres dos Santos Filho, diretor-presidente do grupo Laticínio Longá;
  • José Maria da Costa Mendonça, presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Pará;
  • Celso Gonçalo de Sousa, empresário;
  • Aloizio Mercadante Oliva, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES);
  • José Conrado Azevedo Santos, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará;
  • Gilberto Ribeiro, empresário e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul.

Claudio Affonso Amoretti Bier é o novo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) para o período 2024 a 2027. Ele foi eleito, nesta terça-feira (21), pela Chapa 1, com 54 votos, contra 53 do candidato da Chapa 2, Thômaz Nunnenkamp. Todos os 107 Sindicatos Industriais aptos a votar, votaram, em uma eleição histórica com 100% de adesão.

"O Estado atravessa uma crise que nunca atravessou, e a minha responsabilidade como presidente da FIERGS será muito grande. Temos muitas empresas atingidas, algumas embaixo d'água, muitos funcionários com residências embaixo d'água, e as que não foram atingidas, com dificuldades de receber ou entregar matéria-prima", disse o novo presidente da FIERGS, que sucederá Gilberto Porcello Petry.

Bier propõe que o BNDES encaminhe rapidamente para as empresas capital de giro com juros adequados para que possam recuperar o Rio Grande do Sul.

A eleição ocorreu em formato híbrido, com o voto presencial realizado na sede da Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Os vice-presidentes de Claudio Bier são André Bier Gerdau Johannpeter, Arildo Bennech Oliveira, Claudio Teitelbaum, Clovis Tramontina, Maristela Cusin Longhi e Ubiratã Rezler. A posse da nova diretoria deverá ocorrer entre 15 e 20 de julho.

Para a votação, tanto presencial como remota, foi utilizado sistema eletrônico de votação, através de conexão segura. A plataforma eletrônica é o Sistema Eletrônico de Votação para a Indústria (Sevi).

QUEM É

Claudio Affonso Amoretti Bier, 81 anos, é diretor-presidente da Masal S.A e presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers). Nascido em Santo Antônio da Patrulha, antes de adquirir a Masal, em 1983, atuou nos ramos dos transportes e extração de madeiras. Como presidente do Simers, há pouco mais de 20 anos, idealizou a criação de um espaço para exposição de máquinas e implementos agrícolas dentro da Expointer, o que ajudou a dar protagonismo e maior dimensão ao segmento. Em 2001, adquiriu a Fundição Jacuí, de Cachoeira do Sul. Entrou para o ramo da navegação em 2018, quando adquiriu em Taquari o Estaleiro Colorado.

NOMINATA

Chapa 1

Estamos falando de 41% dos empregos formais e 27% do PIB brasileiro

O Brasil passa por uma conjuntura inédita, onde um ciclo de desenvolvimento está prestes a ser impulsionado por uma diversidade de fontes de financiamento, oriundos de bancos multilaterais, instituições de fomento e até mesmo do mercado de capitais. Trata-se de um expressivo volume de recursos que está sendo previsto para a transição energética, nas oportunidades verdes, para a chamada neoindustrialização e outras oportunidades na infraestrutura. 

Em um cenário marcado por uma crescente pressão por práticas sustentáveis e pela ascensão na agenda ESG, as pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras enfrentam um dilema crucial: sobreviver e prosperar neste novo ambiente de negócios mais exigente, onde o acesso ao crédito é um privilégio. Enquanto o país vem protagonizando em torno da agenda climática e da transição para a economia verde, as PMEs têm ficado à margem dessa revolução, devido à falta de financiamento e apoio técnico para que esse segmento empresarial consiga participar de maneira efetiva da agenda 2030.

Dados do Banco Mundial e do Banco Central do Brasil revelam a disparidade entre a contribuição das PMEs para a economia e sua participação no mercado de crédito. Embora representem 41% dos empregos formais - mais de 40 milhões de pessoas -, e contribuam com 27% do Produto Interno Bruto (PIB), essas empresas recebem apenas 18% do total de financiamento destinado ao setor empresarial brasileiro. As instituições financeiras avaliam que esse montante poderia ser de 2,5 vezes maior que o atual, indo de US$ 195 bilhões para algo em torno de US$ 680 bilhões, representando uma demanda reprimida de mais de US$ 480 bilhões.

Embora algumas poucas PMEs consigam trilhar o caminho da estratégia ESG, a dura realidade é que a imensa maioria permanece às margens desse patamar de competitividade. A escassez de crédito não apenas torna essas empresas menos competitivas, mas também as distancia de qualquer oportunidade de atualização de processos, especialmente no eixo da governança e da responsabilidade socioambiental.

O tratamento dado às PMEs é desmotivador. Não é à toa que o país figura no topo do ranking de nações onde as empresas mais fecham antes dos cinco anos de existência. Segundo a corporação International Financial Corporation (IFC), o Brasil tem um gargalo de financiamento para PMEs bem maior que seus pares. Seria preciso algo em torno de 27,2% do PIB para deixar a situação do crédito um pouco mais equilibrada. No Chile, esse percentual é de 3,5%, na África do Sul, 9,7%, no México, 14,32%, na Argentina 14,73% e na China,17,4%. 

Segundo levantamento do Sindicato das Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), 28% desse segmento não têm conta jurídica. Estamos em plena agenda de governança, mudanças climáticas, transição energética, revolução tecnológica, mas esse retrato mostra o que acontece de verdade, no estado que representa a maior economia do país. Os dados levantados pelo sindicato mostram ainda que 87% dessas empresas, sem conta PJ, declaram utilizar contas em nome de pessoas físicas, geralmente parentes ou familiares. De cada quatro empresas que afirmam ter conta bancária, uma diz que a conta não oferece crédito para capital de giro.

A necessidade de financiamento para as PMEs brasileiras é substancialmente maior do que em outras economias semelhantes. Essa situação colocar em risco não apenas a sobrevivência desse segmento empresarial, mas também seu potencial de contribuição para a economia sustentável do país, sem contar o efeito educador e multiplicador, que seria envolver milhões de pessoas trabalhadoras na agenda ESG. Sem acesso a crédito, essas empresas seguem cambaleando, sem inovação, sem processos atualizados, sem visão perspectiva de médio e longo prazos e sem consciência de propósito empresarial.

É crucial haver um melhor entendimento sobre a importância das PMEs para a agenda de sustentabilidade do Brasil. Não é conveniente, para dizer o mínimo, ter como referência em governança e responsabilidade social e ambiental somente grandes empresas e umas poucas pequenas e médias figurando como exemplo de negócios sustentáveis. Não é inteligente isolar esse segmento do processo de evolução que o Brasil protagoniza com a agenda verde, como se fosse um rebanho condenado. É urgente mais programas de financiamento específicos para as PMEs entrarem de forma digna nas estratégias sustentáveis de negócio do milênio.

Assegurar crédito para as PMEs é fundamental para impulsionar o crescimento econômico de forma mais equânime, além de espalhar o conceito da sustentabilidade empresarial, coisa que ainda não é compreendida e nem faz parte da rotina da imensa maioria das pequenas e médias empresas brasileiras. Crédito e educação corporativa para torná-las uma vitrine e uma porta de entrada para o futuro sustentável dos negócios no país. Mais do que uma agenda estratégica de ESG, um incremento de educação corporativa, um olhar para a governança, as pequenas e médias empresas precisam de apoio e orientação para deixarem de atuar como se estivessem rastejando a cada dia pela sobrevivência. 

É imprescindível não deixar escapar entre os dedos, como se fossem grãos de areia, nenhuma dessas possibilidades, que juntas têm potencial de nos conduzir a um novo ciclo de desenvolvimento, diferente de todos os outros que a história registra. Contudo, uma questão de imensa relevância ficará registrada. Em meio a todo esse cenário de oportunidades, será que as PMEs receberão alguma atenção acurada, ou será que este iminente desenvolvimento sustentável a médio e longo prazos deixará essas empresas fora dessa trilha? 

Marcio Freitas

Jornalista, relações públicas, consultor e escritor

Produto será usado por equipes de resgate, voluntários e famílias em abrigos, já que o abastecimento de água está comprometido, o que impede a higienização de utensílios

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) encaminhou nesta quarta-feira (15) 2,2 milhões de copos plásticos ao Rio Grande do Sul, que desde o início do mês enfrenta o pior desastre climático da sua história e um dos mais devastadores já vistos no país, com estragos em 446 de seus 497 municípios e impacto na vida de pelo menos 2,1 milhões de moradores.

O envio busca ajudar equipes de resgate, forças de segurança, voluntários, trabalhadores, unidades de saúde, famílias em abrigos e milhares de pessoas em residências com abastecimento comprometido ou sem água para lavar louças.

Os copos são um complemento às doações de água potável vindas de todo o país, permitindo um consumo seguro do líquido do ponto de vista sanitário. Eles foram comprados de duas indústrias de Içara, a Cristalcopo e a Copaza. A Copaza aproveitou a oportunidade e enviou outros 500 mil copos.

O presidente da FIESC, Mario Cezar Aguiar, disse que a indústria de Santa Catarina está empenhada em ajudar as vítimas do desastre no Rio Grande do Sul. “Este é um momento de sermos solidários, de nos unirmos para suprir necessidades básicas e aliviar o sofrimento do povo gaúcho”, frisou.

Às 12h desta quarta, a Defesa Civil local registrava 149 mortes, 108 desaparecidos, 253 mil clientes sem energia elétrica, 136 mil famílias de 15 cidades sem água e 617 mil pessoas fora de casa (para se ter ideia, o contingente de desabrigados é 15% maior do que a população de Florianópolis).

AJUDA

O envio dos copos se soma a outras ações de ajuda postas em práticas desde o início do mês pela FIESC, que atua em sinergia com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), com a Confederação Nacional da Indústria e com o Departamento Nacional do SESI. Entre outras iniciativas, a FIESC fez uma doação em dinheiro, convidou colaboradores e parceiros a fazer doações por pix ao Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, ligado à FIERGS (a chave pix é CNPJ 04.580.781/0001-91). Na semana passada, somando ajuda de diversos parceiros, a entidade encaminhou 100 toneladas de alimentos às vítimas.

Na segunda (6), a FIESC abriu as instalações de SESI, SENAI e IEL em todas as regiões de Santa Catarina para concentrar doações de alimentos, roupas, material de limpeza e afins para serem enviadas, com apoio de parceiros, às vítimas das enchentes. No fim de semana, foram encaminhados, sobretudo, kits de higiene pessoal e roupas de cama.
 
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Gerência de Comunicação Institucional e Relações Públicas

Moises Weber, CEO da Plastiweber

A reciclagem brasileira está em risco. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que empresas de reciclagem de diferentes tipos de materiais, como plástico, vidro, metal e papel, passassem a usufruir do direito de crédito de PIS e Cofins na compra dos resíduos para reciclagem. A medida promoveu justiça tributária a um setor economicamente frágil, mas essencial dos pontos de vista ambiental e social. Este ano, porém, houve uma reviravolta. A pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, o STF está reavaliando a decisão, o que pode gerar prejuízos sem precedentes aos recicladores e, por tabela, para o país. 

A reciclagem no Brasil é composta, majoritariamente, por empresas pequenas e médias, que lidam com obstáculos financeiros para competir com a forte indústria de materiais virgens. O setor sofre cronicamente com baixo retorno, falta de investimento e tributações injustas. A aprovação do benefício, em 2021, deu luz ao trabalho de recicladoras, que, como consequência, impactam na classe de catadores e cooperativas.  Com isso, o segmento passou a operar com mais dignidade e formalidade, iniciando um avanço lento, mas consistente.

Agora, o novo julgamento do STF, com previsão de retomada até maio, pode fazer com que a reciclagem não só perca o benefício, mas tenha que devolver todo o valor creditado a partir da decisão anterior. A devolução somaria mais de R$9 bilhões, o que resultaria em precarização e falência no setor. Seria um impacto gigantesco nos milhares de empregos gerados ao longo da cadeia, e, por tabela, a decisão afetaria os índices de reciclagem do Brasil, que hoje já estão em patamares preocupantes. 

O direito de crédito presumido de PIS e Cofins viabilizou, entre outras coisas, o pagamento de melhores preços nos resíduos de cooperativas, catadores e sucateiros, além da ampliação no volume de sucata comprada e processada. A consequência foi um aumento de renda para, aproximadamente, 1 milhão de catadores.

Um exemplo do efeito danoso está no caso do plástico. A matéria-prima é, ao mesmo tempo, um dos maiores desafios ambientais do país e uma solução hoje indispensável à economia. A reintegração do plástico na cadeia produtiva é crucial à transição para uma economia mais circular. O país precisa de um mercado da reciclagem vivo e pulsante.

A insegurança mantém o setor de mãos atadas, preso à infeliz regra de falta de valorização e incentivos. A sociedade precisa escolher um caminho: ou resolve o problema a partir da reciclagem, com apoio e tributações justas, ou todos seguiremos pagando o preço da contaminação por resíduos.

Não se trata de um problema apenas setorial, e sim de todos os brasileiros que consomem, diariamente, matérias-primas. A reciclagem é, antes de tudo, uma resposta correta aos desafios sociais, ambientais e econômicos do país. A sociedade precisa encará-la como solução. Afinal, o resíduo gerado é de todos nós. 

Desde o início da grande enchente que castiga o Rio Grande do Sul, a Abiquim coordena um Grupo de Trabalho que reúne produtores associados, a Anvisa, autoridades federais, estaduais e municipais, para enfrentar os desafios de acesso de oxigênio na área da saúde.

O GT tem feito reuniões diárias, em que são avaliadas as situações dos bloqueios nas estradas e dos estoques nos hospitais, de modo a auxiliar as empresas produtoras de gases medicinais a planejarem individualmente seus próximos passos.

O Rio Grande do Sul tem 397 hospitais, 497 municípios, e uma malha viária com mais de 17 mil quilômetros entre rodovias federais e estaduais, cenário que traz maior complexidade para as autoridades de saúde do estado, que vem contando com o suporte do time da Abiquim. 

"O caráter multifacetado do GT permite que se detecte riscos e se encontre soluções rapidamente, seja um caminho alternativo, a utilização de escolta ou o remanejamento de carga", declara André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim. "É um grande desafio que não falte um cilindro de oxigênio em nenhum hospital, e temos tido sucesso. Neste sentido, nossa colaboração com a secretaria estadual de Saúde, bem como a polícia rodoviária e demais autoridades é de grande valor."

A entidade convida empresas fornecedoras e distribuidoras de gases hospitalares que ainda não fazem parte do GT a se juntarem ao grupo.

Guias Orientativos para o Manuseio e Transporte de Cilindros 

A Abiquim disponibiliza gratuitamente Guias Orientativos para o Manuseio e Transporte de Cilindros e também para o uso racional de Oxigênio para evitar o desperdício nas unidades de saúde. Estes guias podem ser baixados do site da entidade, clicando aqui.

Abiquim

Completando 60 anos em 2024, a Associação Brasileira da Indústria Química é uma entidade sem fins lucrativos que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A Associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha e contribui ativamente para as mudanças na legislação em prol da competitividade e desenvolvimento do setor e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior.  Ao longo dessas seis décadas de existência representando o setor químico, a Abiquim segue com voz ativa, dialogando com seus stakeholders e buscando soluções para que a indústria química brasileira faça o que vem fazendo de melhor: ser a indústria das indústrias.

Sobre a Indústria Química

Provedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos - agricultura, transporte, automobilístico, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial - a indústria química instalada no Brasil é a mais sustentável do mundo. Para cada tonelada de químicos produzida, ela emite de 5% a 51% menos CO2 em comparação a concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz elétrica composta por 82,9% de fontes renováveis – no mundo, essa média é de 28,6%. Esta marca só foi possível graças a uma série de pesquisas, inovações e melhorias introduzidas pela química ao longo dos anos, paulatinamente, como a eletrificação de equipamentos e produção in loco de energia renovável, bem como a migração de fontes fósseis para insumos alternativos, como o etanol.

Profissional com mais de vinte anos de experiência no setor plástico, Braga vai gerir a rede de licenciadas Redecenter

A Redelease, tradicional distribuidora de especialidades químicas, acaba de fechar a contratação de Rodrigo Braga. Executivo com passagens por DuPont, Sabic e, nos últimos treze anos, pela fabricante de fibras de vidro Owens Corning, Braga assume de início a gestão comercial do Redecenter, rede de licenciadas da Redelease.

“A sua chegada marca o começo de um novo momento para a Redelease. Além de ser um profissional tarimbado e reconhecido internacionalmente pela sua competência, ele acumula uma enorme experiência na indústria de compósitos termofixos, nosso principal mercado de atuação”, comenta Roberto Iacovella, fundador da Redelease.

A primeira tarefa de Braga será ampliar o número de empresas que fazem parte do Redecenter. “Hoje, são 17 licenciadas em todo o Brasil, além de 13 revendas autônomas em processo de transição para o guarda-chuva do Redecenter, o que significa ter melhores condições de compra e acesso ao nosso suporte técnico e comercial”, explica Iacovella. Em três anos, ele estima que esse número deva ao menos dobrar com as estratégias desenvolvidas pelo novo gestor.

Também ficará a cargo de Braga a expansão do portfólio que cada licenciada distribui. Em média, são cerca de mil itens em estoque, sendo resinas poliéster e epóxi, reforços de fibras de vidro, desmoldantes e borrachas de silicone os produtos com maior giro.

“As unidades do Redecenter são o complemento offline do magnífico trabalho de educação online que a Redelease desenvolveu ao longo dos últimos anos”, observa Braga. Com quase 400 mil inscritos em seu canal no YouTube e 90 mil seguidores no Instagram, a Redelease produz desde meados de 2016 conteúdos do tipo faça-você-mesmo (DIY).

Braga salienta também que o modelo de negócio do Redecenter é único no mercado brasileiro de compósitos termofixos. “Baseia-se na estratégia da maior capilaridade e acessibilidade possíveis. Ou seja, estar presente em dezenas de cidades e acolher qualquer perfil de consumidor, do pequeno transformador de compósitos até pessoas que perderam o emprego e estão buscando uma nova atividade para gerar renda, ou mesmo quem deseja iniciar uma ocupação manual somente com fins terapêuticos”, ele detalha.

Engenheiro químico com MBA em gestão empresarial e pós-graduações nas áreas de ESG, finanças, petróleo, gás e biocombustíveis, Braga nasceu em São Bernardo do Campo (SP), é separado e tem dois filhos.

Sobre a Redelease

Fundada em 1990, a Redelease é uma das principais distribuidoras de especialidades químicas do Brasil. Com unidades em Barueri (matriz) e São Paulo, a Redelease comercializa diretamente produtos de empresas nacionais e multinacionais, bem como através da sua rede de licenciadas Redecenter. Também atua como fabricante de produtos anticorrosivos. É a empresa mais premiada do Top of Mind da Indústria de Compósitos, premiação organizada desde 2010 pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO). Para saber mais, acesse www.redelease.com.br.

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