A TOMRA Recycling Sorting vai marcar presença na Waste Expo, que ocorre de 8 a 10 de novembro na Expo Center Norte, São Paulo. Como líder de mercado, a TOMRA que vai estar no Stand D1 (logo na entrada do pavilhão) procura reforçar a sua posição no mercado brasileiro estando mais perto dos decisores e dessa forma clarificar todas as questões ou dúvidas dos visitantes, daquele que é o maior evento sobre resíduos no Brasil.
Para Daniel Ghiringhello, Head of Sales da TOMRA Recycling Sorting Brasil, “a TOMRA procura nestes eventos trazer as nossas tecnologias de triagem, trazem sofisticação e eficácia ao mercado brasileiro naquilo que é o principal objetivo de avançarmos em direção a uma economia circular”. O executivo da TOMRA reforçou que “para alcançar uma economia verdadeiramente circular, eliminando o desperdício e reutilizando recursos naturais limitados, tecnologias como as soluções de triagem da TOMRA e abordagens holísticas serão essenciais e é por isso que trabalhamos diariamente numa base de inovação sustentada que já é o direcionamento da TOMRA.
Começando pelo fato de que temos que aproveitar ao máximo nossos recursos e resíduos, a TOMRA auxilia com soluções baseadas em sensores no processo de triagem com a redução de envio de materiais ao aterro, o que nos permite recuperar plásticos que não foram capturados em fluxos de reciclagem dedicados, pré-triagem precisa, classificação precisa de flakes como pré-requisito para a produção de reciclados de alta qualidade. Quanto mais puros forem os materiais recuperados, maior será a qualidade dos flakes de polímeros reciclados em que são transformados.
Para dar a melhor resposta às necessidades de cada mercado, a TOMRA também trabalha com a indústria para desenvolver abordagens holísticas que apoiem a maximização da circularidade de recursos. A triagem de resíduos mistos, como parte do Sistema de Recursos Holísticos TOMRA, apresentado apenas recentemente, nos ajuda a recuperar recicláveis valiosos que não foram capturados antes. Normalmente, esses materiais acabariam em aterros ou incinerados, mas se aplicássemos a triagem de resíduos mistos, podemos recuperar muito mais recicláveis.
No mercado brasileiro se torna ainda mais urgente o impacto que a TOMRA pode ter na reciclagem dos resíduos sólidos urbanos. O Brasil, o maior país da América Latina, gera cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos todos os anos. Em relação à coleta seletiva e reciclagem de resíduos, ainda há muito espaço para melhorias. Nos últimos anos, 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos foram produzidos no país, Desse total, 92% (72,7 milhões de toneladas) foram coletados, sendo que 6,3 milhões de toneladas de resíduos permaneceram sem coleta nas cidades. Os números são da avaliação da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Essas quantidades de resíduos exigem ação. Precisamos introduzir os processos corretos para recuperar o máximo possível de recicláveis. A triagem desempenha um papel fundamental, pois permite detectar com precisão os recicláveis em fluxos de resíduos mistos, recuperá-los com precisão e disponibilizá-los para o processo de reciclagem subsequente. A TOMRA procura desempenhar esse papel fundamental na separação de flakes com a melhor tecnologia do mercado e equipamentos de separação.
Para reforçar a presença da TOMRA Sorting Recycling no evento, durante os três dias estará em demonstração nosso INNOSORT (TM) Flake, onde serão feitas demonstrações live sobre as potencialidades da máquina a operadores de plantas de triagem e recicladores que visam obter os mais puros resultados de triagem e criar reciclados da mais alta qualidade.”. De acordo com Daniel Ghiringhello, “o objetivo passa por conseguir atrair mais visitantes ao nosso stand e poder demonstrar ao vivo as capacidades deste equipamento da TOMRA”. Sabemos da importância da presença deste tipo de equipamentos e vamos tentar ao máximo retirar as dúvidas/curiosidades dos nossos potenciais clientes, explica o responsável da TOMRA.
INNOSORT (TM) Flake: alta performance aliada a uma precisão sem limites
Com uma combinação exclusiva de tecnologias de sensor e câmera dupla colorida, o INNOSORT™ FLAKE remove efetivamente cores, polímeros e metais indesejados. Seu design modular com larguras de trabalho de até 2 metros oferece uma capacidade de operação de 6 toneladas métricas por hora. A configuração flexível permite a classificação de uma ou várias etapas para obter os produtos mais puros possíveis, sendo a solução ideal de classificação ideal para atualizar plásticos como aplicações PET e PO.
A unidade de classificação de flocos de alto rendimento vem com uma fonte de luz integrada, correção de sinal contínua e distribuição de luz aprimorada para garantir um tempo de inatividade mínimo. A câmera dupla colorida pode identificar 16,8 milhões de variações de cor, enquanto seus sensores de infravermelho próximo (NIR) identificam impurezas como plásticos indesejados, tornando-o altamente eficaz na remoção de quantidades significativas de contaminantes após a lavagem e antes da extrusão.
TOMRA: muito mais do que apenas os equipamentos
Essa edição da Waste Expo marca ainda a estreia de Daniel Ghiringhello como líder da TOMRA Recycling para o mercado brasileiro, que tem vindo a se afirmar e com uma mensagem bem clara para todo o mercado.
“A TOMRA é líder em Market Share no mundo é isso não seria diferente no Brasil, país que vem investimento sistematicamente desde 2011, ano de sua fundação. Além das características tecnológicas já citadas, a TOMRA hoje conta com grande know-how e seus 50 anos (comemorados em 2022) de experiência no setor. Nosso departamento de P&D recebe investimentos na ordem de 8% de nossas receitas. Isso garante constante desenvolvimento e aprimoramento tecnólogo”.
Entretanto, o responsável sabe que o Brasil oferece grandes desafios burocráticos que necessitam suporte local para serem superados. “Esse é sem dúvida um dos grandes diferenciais da TOMRA Brasil; equipe técnica completa e vasto estoque de peças nacionalizadas e prontas a serem despachadas aos quatro cantos do Brasil, isto é um fato. Nenhum concorrente no Brasil traz a estrutura, experiência e variedade de máquinas no setor como a TOMRA”, sublinha.
A minha missão para os próximos anos é continuar a solidificar a presença e liderança da TOMRA no mercado brasileiro, algo que estamos fazendo há 11 anos. Pretendo introduzir melhorias internas estabelecendo novos processos e melhorias para os nossos clientes. Nosso time continua a crescer para prover o suporte que nossos clientes necessitam.
A TOMRA Recycling Brasil vai promover mudanças em nível de gestão de alto nível. Depois de mais de 11 anos como gerente comercial, Carina Arita vai abraçar uma nova oportunidade dentro do grupo passando a Head of Sales Australia, deixando um legado de alto impacto no mercado brasileiro. Daniel Ghiringhello vai assumir funções de Head of Sales, com o objetivo principal de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos, que mudou o paradigma da reciclagem.
“Estou muito animado e motivado com este novo desafio. O Brasil tem grande potencial para se tornar um player importante dentro da economia circular e a TOMRA é parte essencial nesse processo. Sinto que tenho o dever de continuar trabalhando para esse objetivo”, explica o novo responsável da TOMRA Recycling Brasil.
Por sua parte, Ty Rhoad, Diretor Regional das Américas, reforçou a confiança na nova escolha para seguir dirigindo os destinos da TOMRA no Brasil: “Estamos entusiasmados por ter Daniel se juntando à nossa família TOMRA. Ele traz uma riqueza de conhecimento e experiência da indústria e é altamente respeitado. Ele será perfeito para continuar a paixão da TOMRA e fornecerá soluções essenciais para o crescente mercado brasileiro. Não tenho dúvidas de que ele será visto como um recurso importante nos próximos anos”.
Brasil: um país com um tremendo potencial de crescimento
O trabalho desenvolvido pela TOMRA Recycling nos últimos 11 anos no mercado brasileiro permitiu alavancar o grande potencial de crescimento do país. Conhecido pelos muitos processos manuais na hora de reciclar, a TOMRA conseguiu com a tecnologia de ponta e credibilidade ir abrindo portas para a automação. Atualmente, já estão em ação mais de uma centena de máquinas em plantas brasileiras e os empresários confiam cada vez mais no potencial da TOMRA Recycling para aumentar, não apenas a produtividade, mas também a qualidade para atingir os níveis exigidos pelas normas internacionais.
Daniel Ghiringhello destaca a equipe do Brasil com quem vai trabalhar e demonstra-se confiante nesta nova etapa e sobre o que o futuro reserva: ”A TOMRA tem a melhor estrutura e histórico do mercado brasileiro, e eu queria trabalhar com os melhores. Para este primeiro ano espero engajar nossa base de clientes e comunicar claramente que a TOMRA está crescendo no Brasil e tem um novo Head of Sales. Espero conseguir implementar a visão estratégica da TOMRA e atingir as nossas metas de desempenho e com isso promover um impacto bastante positivo no mercado, reduzir o desperdício e promover o crescimento da economia circular”.
O novo responsável da TOMRA Recycling Brasil vem acrescentar valor ao trabalho desenvolvido até aqui. Com um Master em Business na Bath University, Reino Unido, o novo responsável da TOMRA Recycling representava a Pellenc ST no Brasil, e procura trazer o seu know-how para aumentar a visibilidade da empresa e conseguir dinamizar a fatia de mercado, que vem crescendo nos últimos anos.
A TOMRA Recycling Brasil assinou recentemente um acordo de parceria com a GM&C, o maior processador de resíduos eletrônicos do Brasil. O acordo tem especial relevância, dado que se trata de uma linha inédita para valorização de resíduos eletrônicos com foco na seperação de metais.
A união foi celebrada entre três partes: GM&C, a maior empresa de soluções em logística reversa e reciclagem da América Latina, a TOMRA Recycling, a maior produtora de sistemas de separação ótica do mundo e o Grupo Fragmaq, o maior fabricante de trituradores e soluções para resíduos do país.
A GM&C, localizada em São Jose dos Campos, conta com 19 anos de experiência no mercado de logística reversa e reciclagem de produtos eletroeletrônicos. Com um foco constante em pesquisa, inovação e tecnologia para separação de metais, a empresa é a maior da América Latina em capacidade de processamento, bem como, em tecnologias de ponta na separação de metais. No ano de 2018, a GM&C chegou ao número de 20 mil toneladas de eletrônicos coletados e processados em todo o Brasil, liderado pelo Sudeste com 68% deste volume, seguido do Sul e demais regiões. O produto recuperado é reciclado e retorna para a cadeia, impulsionando a Economia Circular.
Esta linha inédita contará com o equipamento FINDER da TOMRA Recycling. Este equipamento é especializado em separar eficientemente frações de metais de alta pureza, até mesmo das frações mais difíceis em termos de composição, granulometria, mistura de resíduos e fluxos de metais.
Com a revolucionária tecnologia de processamento de imagens SUPPIXX® da TOMRA, os clientes se beneficiam de um nível excepcional de resolução, possibilitando identificar partículas finas com ótima precisão e, posteriormente, separá-las com um alto grau de pureza. Com detecção recorrência na esteira, o SUPIXX® garante que os operadores de usina tenham alta capacidade e resultado de qualidade superior constante. Flexibilidade modular e Reconhecimento inteligente de objetos (IOR) significa que o FINDER pode ser adaptado em várias aplicações dentro dos segmentos de recuperação de metais, inclusive recuperação de cabos e fios e seleção de aço-inox, assim como a reciclagem de polímeros, incluindo a separação de PS/ABS/PE/PP entre outros.
Para Carina Arita, Diretora Comercial da TOMRA Brasil, “é uma alegria firmar essa parceria com a GM&C pela relevância que eles tem no mercado, além da oportunidade de estabelecer a nossa primeira referência de seleção por sensores aplicada ao tratamento de resíduos eletroeletrônicos no Brasil. Essa que é uma aplicação consolidada na Europa e Estados Unidos, mas ainda não tínhamos no Brasil”.
Por seu lado, Marcelo Oliveira, CEO da GM&C, segue a mesma linha de pensamento: “estamos muitos felizes com esta parceria pois é sabido pelo mercado mundial sobre a qualidade do produto que a TOMRA oferece e como agrega valor”. O responsável vai mais longe e explica: “está no nosso DNA a utilização de tecnologias de ponta na seperação de metais e nos últimos anos estamos focados na valorização de resíduos e entendemos que estas tecnologias nos darão mais condições de negociar com nossos parceiros finais que transformam a matéria prima em produtos”.
Já Hélio Júnior, Diretor da FRAGMAQ, fala naquilo que já é uma parceria de sucesso. “A GM&C oferecerá ainda mais a possibilidade para que de fato seus clientes possam praticar a economia circular. Investir em novas tecnologias reforça o compromisso da GM&C com a agenda ESG. O Diretor da FRAGMAQ reforça ainda o impacto que a tecnologia da TOMRA vai ter no dia-a-dia: “utilizando os equipamentos TOMRA em seu processo a GM&C contribuirá ainda mais para que de fato a economia circular aconteça já que terá um nível de separação ainda maior e uma significativa redução dos rejeitos de processo.
O mercado de equipamentos eletrônicos tem crescido a uma velocidade bastante alta e o mercado brasileiro não é exceção. Para Carina Arita, este é um mercado que faltava ser desenvolvido pela TOMRA no Brasil. “A TOMRA é líder no mercado brasileiro nos segmentos de reciclagem de resíduos e de plásticos, e faltava avançar no segmento de resíduos eletrônicos. O principal benefício é a valorização dos metais e dos plásticos contidos nesse fluxo de resíduo, sendo realizada de forma eficiente, com alta capacidade de processamento e alta qualidade de produtos, e portanto promovendo economia circular, ganho de escala e fluidez no processo”.
A TOMRA Recycling, fabricante líder global de sistemas de seleção baseados em sensores, está celebrando esse ano o 10º aniversário no mercado brasileiro. A data celebra as muitas conquistas obtidas no mercado brasileiro, que permitiu a abertura do mercado local, no entanto objetivo passa por olhar para o futuro e continuar crescendo no mercado com as tecnologias da TOMRA em mais plantas de reciclagem.
Para Carina Arita, Diretora Comercial da TOMRA Recycling Brasil, “são 10 anos realmente de um desenvolvimento de mercado completamente novo, período de divulgação das soluções e eficiências possíveis com as tecnologias de ponta para a Triagem e Seleção de Recicláveis baseada em sensores que a TOMRA desenvolve”.
Carina Arita recorda os tempos quando a TOMRA Recycling chegou pela primeira vez ao mercado brasileiro: “quando iniciamos muitos nunca tinham ouvido e muitos se surpreendiam com o que a nossa tecnologia é capaz, nós fizemos um grande trabalho com os diversos envolvidos no nosso segmento e hoje já vemos o conceito sendo mais amplamente conhecido e discutido. Os projetos também foram evoluindo de soluções bem simples para mais completas e mais complexas”.
10 anos depois da chegada, a TOMRA Recycling já se instalou totalmente no mercado brasileiro e é hoje um key-player no mercado nacional. Prova disso são as máquinas já instaladas e em operação nas plantas. “Nós realmente mergulhamos na realidade Brasileira, seja nas questões sociais, econômias e culturais e desenvolvemos para o mercado brasileiro soluções que consideram as tecnologias mais avançadas como a seleção baseadas em sensores combinadas com processos manuais importantes completando um ao outro, visando o equilibrio entre eles e a eficiência que o segmento necessita”, explica a responsável da TOMRA.
Dentro do portfólio da TOMRA, no Brasil as máquinas mais vendidas estão totalmente identificadas: o AUTOSORT® para a seleção de garrafas e embalagens recicláveis como PET, PEAD, PP, PVC, garrafa acartonada de bebida, papel, papelão e todos os tipos de plásticos, o AUTOSORT® FLAKE e INNOSORT FLAKE para a purificação de flakes de plásticos (PET e PO) durante o processo da reciclagem. No Brasil, marcamos presença em 25 plantas que realizam valorização de materiais recicláveis ou instalações que efetivamente realizam a reciclagem dos plásticos
Com um mercado cada vez mais exigente, a demanda interna e externa procura cada vez mais a qualidade e a pureza, e é isso que a TOMRA tem para oferecer, de forma a posicionar os nossos clientes com uma qualidade superior. Carina Arita sublinha que “além da nossa atuação direta, temos um papel consultivo importante e somos sempre procurados por aqueles que buscam entender a percepção holística das questões relacionadas aos resíduos, seja por associações de indústrias que utilizam o plástico buscando a visão macro do mercado de resíduos, seja a situação inversa, bem como muitos desenvolvendo o olhar da Economia Circular, observando de forma completa as etapas de toda a cadeia. Muitos buscando parcerias e realmente se envolvendo para promover resultados consistentes de valorização dos materiais descartados que devem retornar para a cadeia reduzindo impactos e reduzindo a pegada de carbono.
A filial brasileira da TOMRA Recycling destaca-se pela forte presença que tem no mercado, mas acima de tudo pelo papel preponderante que tem nos clientes e nos seus potenciais. A responsável da filial brasileira explica que “enquanto os nossos concorrentes trabalham com agentes/representantes comerciais, a TOMRA conta com toda a infraestrutura de atendimento, desde etapa conceitual, projeto, venda e pós venda com especialistas técnicos experientes e peças de reposição, que facilita muito o dia a dias dos nossos clientes, dado que conseguimos mitigar rapidamente qualquer problema”.
Para os próximos 10 anos o objetivo está bem definido. Para Carina Arita, “considerando o potencial do mercado brasileiro, daqui a 10 anos a filial brasileira tem possibilidade de estar entre os 5 maiores mercados da TOMRA mundialmente”.
“Nosso principal objetivo é fornecer soluções de seleção baseada em sensores com tecnologia de ponta atualizada, eficiente e adequada para o mercado brasileiro promovendo a valorização dos recursos naturais contidos em materiais recicláveis e portanto gerando novos ciclos de vida para os materiais, mantendo-os produtivos e evitando novas extrações. Para isso, a visão de curto prazo é que continuaremos atuando ativamente para demonstrar para o mercado soluções possíveis e adequadas, analisando benefícios e impacto para a sociedade e as empresas, a fim de impulsionar o mercado brasileiro para que ele efetivamente cresça de acordo com o seu potencial. E a médio e longo prazo vamos investir e trabalhar com a ambição de líderar a revolução de recursos naturais, criando e fornecendo soluções baseadas em sensores para otimizar a produtividade dos recursos, desde obtenção, uso, gestão, recuperação, reciclagem e revitalização deles”, conclui Carina Arita.
E para reforçar ainda mais o papel preponderante da TOMRA Recycling, foi nomeado recentemente um novo Diretor para as Américas, que vai trabalha em estreita colaboração com a filial brasileira para ajudar a atingir os objetivos propostos.
Ty Rhoad foi anunciado como o novo Diretor Regional para as Américas, substituindo Carlos Manchado Atienza. Oferecendo significativa experiência em operações e vendas, Rhoad liderará as equipes comercial, serviços e gerenciamento de projetos na América do Sul e do Norte. Ele também se envolverá em atividades de desenvolvimento de negócios para as soluções de seleção ótica da empresa, ajudando os clientes a atingir as metas de pureza e produtividade, oferecendo soluções personalizadas em vários setores, incluindo resíduos, plásticos e metais.
Seu histórico na indústria de resíduos inclui trabalhar com ONM Environmental Products and Services - uma empresa líder em produtos, sistemas e serviços de qualidade do ar industrial - e Rehrig Pacific Company - a líder da indústria em contentores de resíduos e reciclagem e soluções de cadeia de abastecimento. Enquanto estava na Rehrig, ele se destacou em vendas e, mais recentemente, liderou a equipe comercial da empresa na América do Norte como diretor comercial. A missão de Rhoad na TOMRA é ajudar a aprimorar as capacidades e a estrutura geral do sistema de reciclagem atual.
“Ao longo dos anos, desenvolvi uma paixão pela reciclagem e pelo negócio. O que torna esse setor tão especial são os contatos que vão além das relações empresariais para as amizades. A TOMRA está na vanguarda da economia circular trabalhando para fechar o ciclo e vejo um enorme potencial de crescimento para nossas tecnologias de seleção líderes do setor nas Américas ”, disse Rhoad. “Nossa equipe comercial oferece ampla seleção de tecnologia de seleção e experiência em aplicações, o que permite à TOMRA fazer parceria com os clientes do início ao fim com o objetivo de atingir as metas de pureza e capacidade de processamento. Apoiando os clientes além da venda, nossa equipe de serviço trabalha diretamente com os clientes para garantir que os equipamentos estejam funcionando com eficiência otimizada. ”
INTERECYCLING, S.A., empresa portuguesa associada ao Grupo MARCOVIL-METALOMECÂNICA DE VISEU, S.A., especializada na reciclagem de resíduos eletro-eletrônicos (REEE), conta com a TOMRA Recycling para sua nova linha de separação de metais e plásticos. A integração de um FINDER e de um FINDER-NIR conseguiu aumentar a eficiência de sua fábrica, implementando uma separação correta de metais e plásticos para posterior recuperação.
O setor de reciclagem tem experimentado um grande crescimento nos últimos anos, principalmente devido ao aumento da demanda por material reciclável como matéria-prima, bem como às exigências em nível de legislação que internacionalmente estão promovendo processos que permitem alcançar uma economia circular. Por esta razão, há uma necessidade crescente de reciclar e recuperar os diferentes componentes.
Como Eduardo Morán, Gerente de Vendas de Área Ibérica da TOMRA, assinala: "Há um interesse crescente no setor em ter tecnologias de seleção baseadas em sensores que ajudem a maximizar os benefícios e a atender às exigências atuais e futuras. A tendência é clara e as regulamentações se tornarão cada vez mais exigentes. Portanto, estamos confiantes de que a tecnologia da TOMRA ajudará a cumprir a legislação e as novas regulamentações, tanto a nível local quanto europeu", diz ele.
O Grupo MARCOVIL, fundado em 1987, e com tecnologia inovadora no campo da engenharia mecânica, desenvolve, fabrica e instala máquinas e soluções “chave na mão” que promovem a economia circular. Seus desenvolvimentos permitem uma correta separação de resíduos e recuperação de matérias primas secundárias. A INTERECYCLING, uma empresa portuguesa associada ao Grupo MARCOVIL, é especializada na reciclagem de resíduos eletro-eletrônicos. Voltou-se para a TOMRA com o objetivo de adquirir tecnologia que conseguisse maior eficiência em sua linha de reciclagem de REEE, realizando uma correta separação automatizada de metais e polímeros.
"A TOMRA, desde sua fundação nos anos 70, é conhecida por sua forte capacidade tecnológica, que se traduz em uma ampla gama de máquinas e soluções industriais de alta confiabilidade e precisão, sujeitas a um processo contínuo de melhoria e inovação. É por isso que escolhemos o equipamento TOMRA Recycling", diz Bruno Silva, Representante de Vendas do Grupo MARCOVIL. "Tanto o FINDER 2400 como o FINDER 1800 com NIR conseguem recuperações impressionantes tanto por sua capacidade de produção quanto por seu alto percentual de material recuperável, o que é praticamente impossível de se obter utilizando outras soluções no mercado. Desta forma, podemos obter metais e plásticos de qualidade excepcional. Além disso, o equipamento tem uma vantagem adicional: ele evita ter que enviar grandes quantidades de material para aterro, com tudo o que isso implica tanto econômica quanto ambientalmente", continua ele.
Eduardo Morán acrescenta: "A principal vantagem de utilizar este equipamento é, sem dúvida, poder separar automaticamente os diferentes componentes dos REEE, reduzindo drasticamente a ineficiência envolvida na realização manual desta separação. Além disso, os custos de pessoal são significativamente reduzidos e a produção (t/h) é exponencialmente aumentada, assim como a recuperação de metais e polímeros recuperáveis com o benefício econômico que isso implica".
"TOMRA é sinônimo de qualidade e confiabilidade, e conta com uma equipe séria e muito profissional. Seu serviço pós-venda também é muito eficiente. Esperamos que esta parceria seja duradoura e que em breve a TOMRA esteja envolvida em novos projetos Marcovil", diz Bruno Silva.
Soluções específicas para necessidades específicas
A Interecycling recorreu à TOMRA devido à necessidade de processar 4t/h de material REEE. "Atualmente, graças aos equipamentos FINDER e FINDER-NIR, alcançamos 6 t/h", diz Bruno Silva orgulhosamente.
Eles também queriam recuperar as frações metálicas e plásticas, com especial interesse na recuperação de placas de circuito impresso e cabos de cobre, devido ao seu alto valor de mercado. Isto foi conseguido graças aos sensores avançados que equipam o FINDER e o FINDER com o NIR da TOMRA.
O processo começa com o FINDER 2400, que separa os metais em um concentrado metálico e uma fração de plástico sem metal. Esta fração metálica é processada posteriormente pelo FINDER 1800 com NIR, que separa as placas de circuito impresso (placas eletrônicas) e, em uma segunda etapa da máquina, é capaz de gerar também uma fração de fios elétricos. Devido à combinação de diferentes sensores, o dispositivo identifica plásticos visíveis por tipo de polímero, bem como diferentes tipos de frações metálicas (como placas, fios ou aço inoxidável), aperfeiçoando assim o processo.
O FINDER 2400 atinge frações de alta pureza independentemente da complexidade do material ou do tamanho da partícula. Graças a suas tecnologias patenteadas IOR (Intelligent Object Recognition) e SUPPIXX, juntamente com seu sensor eletromagnético (EM3) de última geração, ele detecta objetos metálicos com a máxima precisão, separando a fração metálica da fração plástica em um processo que é eficaz em termos de rendimento, pureza e eficiência. "Neste caso, o equipamento tem como objetivo obter um concentrado metálico. Mas, se necessário, a máquina também pode gerar uma monofração de aço inoxidável de alta qualidade, pois é capaz de identificar a alta intensidade de sinal eletromagnético deste material", explica Eduardo Morán.
O FINDER 1800 com o NIR é um FINDER (com seu sensor eletromagnético EM3 junto com IOR e SUPPIXX), ao qual também é adicionado um sensor NIR (Near Infrared) para a identificação de polímeros visíveis. O sensor NIR permite separar, por tipo de polímero, os plásticos visíveis que compõem os REEE, assim como os PCBs e cabos que são materiais compostos de metal+polímero e que requerem ambos os sensores (NIR-EM3) para sua correta identificação.
TOMRA, próxima aos clientes em tempos difíceis
Graças ao serviço técnico da TOMRA distribuído mundialmente, as restrições de movimento decretadas pela crise sanitária da COVID-19 não atrasaram o projeto.
"Na TOMRA estamos próximos aos clientes e, mesmo nestes tempos difíceis, temos sido capazes de oferecer um excelente serviço, instalar e otimizar os equipamentos, para que os clientes possa trabalhar com um certo grau de normalidade em tempos de pandemia", diz Eduardo Morán.
"Embora o coronavírus tenha trazido consigo desafios que, devido ao trabalho remoto, podem ter reduzido a produtividade, nunca fechamos a empresa, mostrando sempre um forte compromisso com clientes, fornecedores e parceiros", diz Bruno Silva.
Por sua vez, David Nogueira, do Serviço Técnico da TOMRA em Portugal, explica como eles conseguiram isso: "Embora Portugal tenha tido muitas restrições, nós conseguimos otimizar o tempo de instalação de ambos os equipamentos. Começamos com uma revisão da situação da fábrica e passamos uma semana montando as máquinas. Também realizamos testes e ajustes nas duas unidades para maximizar a pureza e tornar a fração plástica livre de metal.
Tom Eng, vice-presidente sênior e head da TOMRA Recycling, fornece uma visão geral de algumas das mudanças recentes na legislação europeia e internacional de resíduos e destaca as implicações dessas mudanças para os gestores de resíduos.
O setor global de resíduos e reciclagem é fortemente regulamentado e, além da legislação internacional, quase todos os países têm seus próprios regulamentos aos quais os gestores de resíduos devem cumprir. A legislação de resíduos é a espinha dorsal da nossa indústria e, na maior parte, quaisquer alterações na legislação são bem-vindas porque quase sempre visam melhorar ainda mais os padrões de qualidade de reciclagem ou aumentar as taxas de reciclagem - seja em nível local, nacional ou internacional.
Gostaria de dar uma olhada em três das mudanças legislativas mais recentes que entraram em vigor: as Emendas de Resíduos de Plástico da Convenção de Basileia, a proibição da China de importação de resíduos sólidos e, resumidamente, o Acordo Verde Europeu.
Apesar de mais países gradualmente implementarem medidas e legislação para recuperar e reciclar plásticos, o aterro continua sendo a primeira opção para milhões de toneladas de plásticos em todo o mundo. Durante a Conferência da Basileia, realizada na primavera de 2019, os governos concordaram em alterar a Convenção da Basileia para incluir os resíduos de plástico em uma estrutura legalmente vinculativa. 186 países concordaram com essa emenda, que impõe novas restrições à movimentação de sucata de plástico que não sejam destinados à reciclagem ambientalmente correta. Essas novas restrições não se aplicam nos Estados Unidos.
As alterações entraram em vigor no dia 1 de janeiro de 2021. Qualquer resíduo de plástico não perigoso que não seja reciclável, ou seja "difícil" de reciclar, é agora classificado como resíduo que requer "consideração especial" e seu movimento está agora sujeito à Convenção de Basileia antes requisitos de notificação e consentimento.
O objetivo das alterações é controlar os embarques internacionais da maioria das sucatas e resíduos plásticos destinados à reciclagem ou descarte, tornando o comércio global de resíduos plásticos mais transparente e melhor regulamentado. A legislação também visa impedir que o plástico não reciclável seja ‘escondido’ em remessas de plástico reciclável que são enviadas para países em desenvolvimento que não têm como gerenciar esse material. Historicamente, uma vez que os países em desenvolvimento recuperaram o material plástico que podem usar, o resto muitas vezes acaba em aterros sanitários ou simplesmente sendo queimados.
Esta nova legislação afetará diretamente os gestores de resíduos que tratam resíduos domésticos porque alguns dos plásticos classificados como resíduos perigosos pela Convenção são encontrados em fluxos de resíduos domésticos. Como tal, para exportar sucata de plásticos domésticos misturados, os gestores agora terão que aderir a um procedimento detalhado de Consentimento Prévio Informado (PIC), com materiais exigindo consentimento prévio dos países exportadores e importadores.
As Emendas sobre Resíduos de Plástico da Convenção de Basileia, sem dúvida, impactarão os gestores de resíduos que atualmente dependem dos mercados de exportação para sua sucata plástica. O processo de obtenção de consentimento prévio pode levar a atrasos de vários meses para as exportações, e os gestores de resíduos podem descobrir que precisam armazenar grandes volumes de sucata em suas fábricas enquanto aguardam para receber seu consentimento prévio informado (PIC). Se os gestores não cumprirem o requisito, seu material poderá ser devolvido às custas do exportador. Pode haver atrasos no envio do material se ele for interrompido durante o trânsito e, em alguns casos, se os requisitos não forem cumpridos, uma ação formal - potencialmente incluindo penalidades financeiras - pode ser tomada pelas autoridades no país de destino do material.
Embora a maioria dos plásticos mistos agora exija consentimento prévio informado, há algumas exceções. Referido como resíduo da "Lista Verde", os gestores de resíduos terão permissão para continuar a exportar este material sem consentimento prévio informado. Os resíduos da Lista Verde incluem plásticos que consistem quase que exclusivamente em um tipo de plástico destinado a operações de reciclagem e misturas de polipropileno (PP), polietileno (PE) e tereftalato de polietileno (PET) que são destinados à reciclagem separada. Todas as outras exportações e importações de sucata de plástico devem ser notificadas e receber consentimento para exportação antes do movimento.
Os avanços na tecnologia de seleção automatizada estão possibilitando a obtenção de resultados de pureza excecionais na reciclagem de plásticos - de tipos de plásticos coloridos e transparentes, como PET e PEAD, a outros polímeros como polipropileno, poliestireno e PVC. Contanto que a legislação, a infraestrutura e, em particular, a combinação certa de tecnologia de seleção estejam em vigor, é possível atingir níveis de pureza anteriormente inviáveis de mais de 99,99% em fluxos de polímero único.
Este material não só poderá ser enviado internacionalmente sem consentimento prévio, mas também terá um preço de mercado muito mais alto do que os plásticos mistos, portanto, há motivadores comerciais e legislativos para separar e classificar os plásticos mistos em fluxos únicos.
Outra lei de resíduos que entrou em vigor no início de 2021 é a proibição da China de importações de resíduos sólidos, incluindo plásticos, produtos de papel e têxteis. A China tem sido um importante destino final para esses materiais nos últimos 40 anos, mas sua política de limitação de materiais recuperados importados começou em 2013 e a decisão mais recente de banir a importação de resíduos sólidos reflete o compromisso das autoridades chinesas em promover mais reciclagem de resíduos sólidos domésticos. material e reduzindo a dependência do país das importações.
A decisão da China de proibir as importações de resíduos sólidos terá consequências de longo alcance para os gestores de resíduos que, até agora, dependiam da China como mercado final para seus materiais. Este último movimento segue o apoio de outros países, incluindo Malásia, Tailândia e Índia, que tomam medidas para proibir a importação de resíduos plásticos e, em alguns países, a importação de papéis mistos.
Tal como acontece com as Emendas de Resíduos de Plástico da Convenção de Basileia, o não cumprimento da nova proibição de importação de resíduos sólidos da China pode resultar em multas pesadas tanto para o transportador de resíduos quanto para o importador definido entre RMB 500.000 (equivalente a aproximadamente US$ 71.000) e RMB 5 milhões (equivalente a aproximadamente US $710.000). As autoridades aduaneiras também ordenarão que os resíduos sólidos sejam devolvidos ao local de exportação para eliminação.
Os gestores de resíduos que historicamente dependiam da exportação deste material para a China - ou para outros países que agora também proibiram esses materiais - agora terão que encontrar novos mercados finais para seus resíduos sólidos ou investir em tecnologia de seleção para atingir pureza excecionalmente altas taxas que a China exige para resíduos sólidos a fim de conceder uma licença de importação.
Vejamos o exemplo de resíduos de produtos de papel. A China tem sido historicamente o maior mercado importador de apara de papel do mundo, mas agora só concederá licenças de importação para apara de papel com nível de pureza superior a 99,5%. Isso significa que os gestores que desejam continuar exportando seus resíduos de papel para a China terão que aumentar e investir em seus esforços de triagem, destintagem e reciclagem.
Isso pode ser obtido aproveitando-se dos avanços mais recentes em tecnologia baseada em sensores para reciclagem de papel para separar papéis de não-papeis e também produzir frações finais de alta pureza de diferentes tipos de papel, como papelão marrom, caixas impressas, caixas revestidas de plástico, papel tingido, papel de jornal e papel impresso em quatro cores (CMYK). A seleção baseada em sensor pode permitir que os gestores de resíduos continuem exportando seu material para a China ou, se preferirem, encontrem rotas alternativas no país ou no exterior para comercializar, onde seu material terá um preço de mercado muito mais alto como resultado de seus níveis de pureza.
Coincidindo com a decisão da China de proibir todas as importações de resíduos sólidos, a Europa também está tomando outras medidas para resolver a questão da poluição do plástico, introduzindo novas regras de envio da UE que proíbem o envio de resíduos de plástico não separados para países estrangeiros.
No âmbito do Acordo Verde Europeu da Comissão Europeia, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2021, existem novas regras que regem a exportação, importação e transferência intra-UE de resíduos de plástico. Estas novas regras proíbem a exportação de resíduos de plástico da UE para países não pertencentes à OCDE, exceto resíduos de plástico "limpos" que são enviados para reciclagem.
Como é o caso com as Emendas de Resíduos de Plástico da Convenção de Basileia e a proibição de importação de resíduos sólidos da China, essas regulamentações mais rígidas significam que os gestores de resíduos não serão mais capazes de exportar facilmente seus resíduos de plástico, a menos que possam gerar frações de plástico de único material com alta pureza. Portanto, podemos ver, mais uma vez, onde a tecnologia de seleção baseada em sensores pode ajudar, permitindo que os gestores de resíduos atinjam os níveis de pureza exigidos pelas novas regras - níveis de pureza que são muito mais elevados do que aqueles alcançados por qualquer outra técnica de triagem.
Os regulamentos que explorei neste artigo são apenas algumas das mudanças mais recentes que afetarão diretamente os gestores de resíduos. A próxima legislação significativa que deverá entrar em vigor durante 2021 em todos os estados membros da UE é a proibição de plásticos descartáveis. Com uma base de clientes global, a TOMRA Sorting monitora ativamente todas as mudanças legislativas, tanto em nível nacional quanto internacional. Isso nos coloca em uma posição forte para apoiar nossos clientes à medida que essas mudanças acontecem. Manter-nos informados sobre quaisquer mudanças a serem introduzidas nos permite adaptar nossa tecnologia e processos para garantir que sejam adequados para o propósito, à prova de futuro e, o mais importante, ajudem nossos clientes a prosperar em um mercado internacional desafiador e competitivo.
Em 2019, a STADLER UK Limited foi nomeada pela Viridor como um dos dois principais parceiros de contrato para a reforma de £15,4 milhões de Masons sua planta de triagem de materiais (Materials Recycling Facility - MRF) perto de Ipswich, modernizando a instalação como parte da renovação do contrato de dez anos do condado de Viridor-Suffolk. Viridor opera esta planta em nome da Suffolk Waste Partnership.
A Viridor especificou as soluções de seleção com base nos sensores da TOMRA Sorting Recycling em sua documentação de licitação para a reforma. Tendo já trabalhado juntos em vários projetos em todo o mundo, STADLER e TOMRA trabalharam em estreita colaboração desde os estágios iniciais da concorrência para garantir que a planta e o equipamento atendessem aos requisitos específicos da Viridor.
Ao investir fortemente na atualização da planta, a Viridor foi capaz de transformar suas operações, aumentando a capacidade de 65.000 toneladas por ano (tpa) para 75.000 tpa (equivalente a 17 toneladas por hora). A planta agora está operando em plena capacidade e em níveis ideais de processamento. A qualidade da saída também melhorou consideravelmente graças aos novos equipamentos TOMRA instalados durante a atualização.
O material de entrada da planta é uma mistura de materiais recicláveis secos (não incluindo vidro) do Condado de Suffolk. O material é primeiro processado usando um equipamento de separação mecânica totalmente novo, incluindo um tambor dosador, um separador balístico STADLER PPK, uma peneira rotativa, separadores balísticos STADLER STT2000, separadores magnéticos e de indução. Após a separação mecânica, o material (exceto a fibra) passa por um processo de separação por ar antes de chegar às unidades de seleção baseadas em sensores óticos TOMRA AUTOSORT® recém-instaladas.
Antes da atualização, três separadores óticos TOMRA estavam instalados na MRF. Estes foram substituídos por 11 novas unidades TOMRA AUTOSORT®. Como uma das unidades existentes tinha apenas quatro anos, a TOMRA simplesmente fez o upload do software mais recente.
As unidades foram programadas para classificar e recuperar fibra mista (papelão, papel e jornais e panfletos misturados) e para classificar plásticos misturados por polímero em mono frações de plásticos com alta pureza (PET, HDPE, plásticos duros, filme, potes, tubos e bandejas).
O sistema AUTOSORT® reúne o que há de mais moderno em tecnologias da TOMRA para fornecer precisão avançada de tarefas de seleção complexas em alta capacidade. Capaz de separar materiais difíceis ou mesmo impossíveis de separar usando tecnologias convencionais, o AUTOSORT® oferece precisão de seleção de alto desempenho consistente em todas as frações alvo - mesmo nas aplicações mais complexas.
Uma vez que o material de alimentação da planta foi processado pelas unidades AUTOSORT® relevantes, ele recebe uma verificação final de controle de qualidade antes de
ser enfardado para o transporte aos clientes finais, todos sediados no Reino Unido. Qualquer material que sobrar após a recuperação de todas as frações alvo é enviado para recuperação de energia ou para aterro.
Com os novos equipamentos mecânicos e com os sensores instalados, a Viridor está colhendo uma série de benefícios operacionais, incluindo:
• Maior capacidade - a planta pode processar uma tonelagem maior de material de alimentação (10.000 toneladas adicionais por ano)
• Melhor pureza do mercado das frações separadas, por exemplo, 98,5% de pureza em jornais e panfletos, e mais de 95% para polímeros como PET, HDPE e plásticos mistos
• Eficiências de custo resultantes da planta funcionando em plena capacidade
• Risco reduzido de paradas da planta
• Soluções preparadas para o futuro - o equipamento é projetado para as necessidades de um mercado em constante mudanças de comportamento, e pode ser reprogramado para lidar com as mudanças no fluxo de material de alimentação
• Redução de custos derivada da seleção de PET e HDPE - anteriormente, esse material era enviado para Viridor Rochester para reprocessamento, mas agora pode ser reprocessado no local, reduzindo a pegada de carbono e economizando nos custos de reprocessamento
Steven Walsh, Engenheiro Comercial da TOMRA Sorting Recycling, comenta: “Estamos muito satisfeitos em trabalhar com a STADLER neste projeto, já tendo trabalhado com eles em uma série de outros projetos nacional e internacionalmente. Antes da reforma, esta unidade da Viridor só podia classificar plásticos misturados para processamento adicional na planta de Recuperação de Plásticos (Plastic Recovery Facility - PRF) de Rochester e era extremamente focada na seleção manual, usada para refinar a seleção de todos os tipos de plásticos. Agora, porém, a Masons está entre as plantas mais altamente automatizadas no Reino Unido e, ao integrar o equipamento TOMRA e se beneficiar da experiência técnica da TOMRA, a Viridor pode recuperar materiais de qualidade superior prontos para alimentar a economia circular”.
Benjamin Eule, Diretor da STADLER UK Limited, acrescenta: “Nossa função era desmontar a planta existente e, fornecer e instalar uma solução totalmente pronta para operação da planta recém-reformada. Foi uma das renovações mais rápidas em que já trabalhamos. Levamos apenas cerca de três meses desde a discussão inicial até a assinatura dos contratos e, depois que os contratos foram assinados, estávamos no local cinco meses depois para realizar a instalação. Demorou duas semanas para desmontar a planta e tudo era novo, exceto um separador ótico TOMRA no qual a TOMRA simplesmente atualizou para o software mais recente, pois tinha apenas alguns anos. A instalação - incluindo a retirada do equipamento antigo - levou 80 dias no total. Instalamos novas estruturas de suporte, esteiras transportadoras e todos os componentes elétricos necessários no processo. Também gerenciamos os processos de comissionamento com e sem material”.
O Diretor de Reciclagem da Viridor, Derek Edwards, disse: “Este é de longe o maior investimento em uma planta MRF do Reino Unido nos últimos anos. A Viridor está fortemente focada no desenvolvimento de oportunidades para colocar materiais recicláves de qualidade de volta na economia a que pertencem. Isso começa com a visão de resíduos como um
recurso, em vez de lixo e, graças ao compromisso da Suffolk com a reciclagem e nosso investimento na planta Masons MRF, estamos bem posicionados para aproveitar ao máximo as oportunidades de reciclagem do condado e vender esse material para clientes finais que estão no Reino Unido.
O Sr. Edwards acrescentou: “O plano de investimento da planta Masons foi projetado especificamente não apenas para alcançar maior capacidade, mas para combinar a qualidade de produção com os requisitos do mercado. A planta tem o mesmo material de alimentação de antes, mas agora pode processar um adicional de 10.000 toneladas de material por ano. Estamos muito satisfeitos com o desempenho da planta e seus equipamentos desde que a reforma foi concluída”.