Pela primeira vez no Brasil, um estudo foi realizado com base no Inventario do Ciclo de Vida, considerando dados primários de toda cadeia produtiva no Brasil. Conduzido por especialistas e instituições das áreas de embalagem e de alimentos, o trabalho fez um comparativo entre os materiais mais utilizados para o envase de líquidos (água, refrigerante e óleo comestível). O objetivo é orientar o mercado e os consumidores sobre qual é a melhor opção do ponto de vista ambiental, de acordo com diversos indicadores.
A "Avaliaçao do Ciclo de Vida da Embalagens PET para Alimentos Líquidos" comparou 11 unidades diferentes de embalagem, conforme tamanho e tipo de uso. Foram seis embalagens PET, duas de alumínio, duas de vidro e uma de folha de flandres (aço). No resultado final, o PET demonstrou desempenho superior às alternativas avaliadas.
PROJETO CONTOU COM VALIDAÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA EXTERNA
"Avaliação do Ciclo de Vida das Embalagens PET para Alimentos Líquidos" é um projeto para o Brasil, construído a várias mãos, por diferentes elos do mercado, sob a coordenação da Associação Brasileira da Indústria d
o PET (ABIPET), com a participação ativa da Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (ABIR) e da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (ABIOVE), além de importantes contribuições de empresas destes setores.
As equipes do Centro de Tecnologia de Embalagens, do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL/CETEA), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, construíram um genuíno Inventário do Ciclo de Vida das Embalagens PET, que possibilitou uma precisa comparação com outras embalagens, estudo esse conduzido pela empresa ACV Brasil, especialista nesse tipo de avaliação.
O estudo contemplou todos os elos da cadeia produtiva, distribuição e comercialização dessas embalagens, através da colaboração das principais empresas que atuam no setor de alimentos líquidos no Brasil, além de fabricantes de resinas de PET, produtores de embalagens, envasadores e distribuidores, com foco em água mineral, refrigerantes e óleo comestível.
São elas: ADM, ALPEK, AMBEV, AMCOR, BUNGE, CARGILL, COCA-COLA, CONVENÇÃO RJ, DANONE, ENGEPACK, FEMSA, GLOBAL PET, HEINEKEN, IMCOPA, INDORAMA, LDC, MATE COURO, MINALBA, PEPSI, PETRÓPOLIS, PLASTIPAK, RECOFARMA, SOLAR E VALGROUP.
Além da credibilidade dos dados utilizados, o estudo ACV foi submetido à revisão crítica feita por especialistas de grandes universidades brasileiras, a fim de assegurar que os resultados para as afirmações comparativas estejam de acordo com os requisitos de qualidade da norma ABNT NBR ISSO 14040:2009 e ABNT NBR ISSO 14044:2006.
"O projeto representa um marco dentro do cenário brasileiro, tanto por sua abrangência quanto por seu conteúdo técnico. Além disso, traz luz científica ao debate, dando ao mercado as condições necessárias para que escolhas sejam feitas com base em aspectos técnicos e indicadores cientificamente aceitos. Só assim será possível evoluir nas questões ambientais, sem achismos e informações distorcidas, com olhar meramente comercial e sem qualquer impacto positivo para o meio ambiente", afirma o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), Auri Marçon.
O QUE É O ESTUDO DE ACV
A "Avaliação do Ciclo de Vida de Embalagens PET para Alimentos Líquidos" segue o que há de mais atual quando o assunto é a avaliação de toda a cadeia de valor para a produção de uma embalagem. Também conhecido como estudo "do berço ao túmulo", faz uma análise do impacto ambiental que vai desde a extração da matéria-prima até seu descarte final, passando pela produção, envase, transporte, comercialização e reciclagem pós-consumo.
Para que a "Avaliação do Ciclo de Vida de Embalagens PET para Alimentos Líquidos" alcançasse a profundidade e o nível técnico desejado, o estudo foi planejado durante vários anos, com a avaliação de 12 categorias de impacto: Mudanças Climáticas, Acidificação, Ocupação do Solo, Material Particulado, Ecotoxicidade, Consumo de Água, Depleção da Camada de Ozônio, Eutrofização, Toxicidade Humana, Formação de Ozônio Fotoquímico, Recursos Minerais e Combustíveis Fósseis.
Dentro desses quesitos, foram comparadas, em diferentes tipos de uso:
· Embalagens PET de 500 ml e 1.500 ml (água), 250 ml, 600 ml e 2 litros (refrigerante) e 900 ml (óleo comestível)
· Embalagens de alumínio de 350 ml (água) e 350 ml (refrigerante)
· Embalagens de vidro de 300 ml (água) e 250 ml (refrigerante)
· Embalagens de aço de900 ml (óleo comestível)
As embalagens PET alcançaram desempenho superior às demais alternativas, nos quesitos que mais alertam a sociedade em relação ao meio ambiente, conforme abaixo:
· Mudanças Climáticas: alteração do clima global, aumento de temperaturas e gases do efeito estufa.
· Acidificação: emissões produzidas que contribuem para a chuva ácida, formação de smog (Smoke and Fog)
· Ocupação do Solo: áreas ocupadas para exploração de atividades econômicas.
· Material particulado: partículas finas que causam doenças respiratórias.
· Ecotoxidade: emissões para o ar, água e solo que ameaçam a saúde de espécies.
· Consumo de água: quantidade total de recursos hídricos utilizado no processo de produção.
O Sumário Executivo da "Avaliação do Ciclo de Vida da Embalagens PET para Alimentos Líquidos", com os principais resultados,
pode ser conferido neste link.
Mais informações sobre a embalagem PET e sua reciclagem podem ser conferidos em www.abipet.org.br.
PET É EXEMPLO DE CIRCULARIDADE
De acordo com o último Censo da Reciclagem do PET no Brasil, 56,4% de todas as embalagens PET pós-consumo são recicladas no País. Esse desempenho decorre da evolução do uso do material reciclado entre as empresas usuárias da embalagem e o seu compromisso com a circularidade, reduzindo assim a necessidade de matérias-prima virgens.
Da fase de coleta do material descartado pelos consumidores até a fabricação de uma grande lista de produtos que utilizam a resina reciclada, a reciclagem de embalagens PET já fatura R$ 3,6 bilhões. Aproximadamente 30% desse total fica na base da cadeia, na fase da coleta, entre catadores, cooperativas e sucateiros.
O principal consumo da resina PET reciclada – 29% do total – ocorre justamente entre os fabricantes de preformas e garrafas, produtos que são utilizados principalmente pela indústria de água, refrigerantes, energéticos e outras bebidas não alcoólicas, além de produtos de limpeza e cuidados pessoais.
Essa indústria se utiliza do processo conhecido como bottle to bottle, principalmente em decorrência do aumento da produção de embalagens em grau alimentício (food grade), segmento exclusivo do PET reciclado por determinação da ANVISA, que nos últimos anos mostrou uma grande evolução tecnológica, garantindo qualidade e saudabilidade.
O PET também apresenta uma série de benefícios ao longo de toda a cadeia produtiva, da indústria ao consumidor final. Como material de embalagem, atende inúmeras exigências técnicas e de saudabilidade, que protegem alimentos e bebidas com muita eficiência. Isso acontece em razão das características do produto, como leveza, transparência e resistência, tanto mecânica quanto química.
O mercado de reciclagem de embalagens PET acentuou a tendência de crescimento em 2021, confirmando a forte característica de circularidade do material e a confiança de grandes usuários em contar com a embalagem como parte de suas ações de sustentabilidade. Isso aconteceu mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 e a histórica ausência de sistemas públicos de coleta seletiva, que limita o acesso da indústria de reciclagem às embalagens descartadas pelos consumidores.
De acordo com o 12o Censo da Reciclagem do PET no Brasil, 359 mil toneladas de embalagens PET pós-consumo receberam a destinação adequada, um crescimento de 15,4% sobre o volume registrado m 2019, último período em que o levantamento havia sido realizado pela Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET). Naquele ano, 311 mil toneladas, ou 55% das embalagens PET descartadas foram recicladas.
“Diante desses números, o Brasil consolida sua posição de liderança mundial na reciclagem de PET, em função de um grande e diversificado mercado consumidor que foi criado durante duas décadas para o material reciclado”, afirma o presidente executivo da ABIPET, Auri Marçon. “Mesmo com esse desempenho, ainda contamos com capacidade ociosa, da ordem de 25%, para reciclar volumes adicionais que atenderiam perfeitamente a um mercado de forte crescimento, pronto para absorver esse material.”
O crescimento da reciclagem de embalagens PET (15,4%) superou também o crescimento do consumo de resina virgem, que foi de 12,4% no mesmo período. Esse desempenho mais favorável para o material reciclado decorre da evolução que vem acontecendo entre as empresas usuárias da embalagem e o seu compromisso com a circularidade.
Tanto isso é verdade que o principal consumo da resina PET reciclada foi registrado pelos fabricantes de preformas e garrafas, produtos que são utilizados principalmente pela indústria de água, refrigerantes, energéticos e outras bebidas não alcoólicas. No último levantamento, de 2019, esse setor consumia 24% do total do PET reciclado. No novo Censo, o índice alcançou 29%. Essa indústria se utiliza do processo conhecido como bottle to bottle, principalmente em decorrência do aumento da produção de embalagens em grau alimentício (food grade), que nos últimos anos mostrou uma grande evolução tecnológica, garantindo qualidade e saudabilidade.
O setor têxtil vem em segundo lugar, com o consumo de 25% de todo o material reciclado, uma alta de dois pontos percentuais sobre o índice de 2019. As embalagens para sólidos (bandejinhas termoformadas) manteve o percentual já registrado em 2019 e fechou o ano passado com 17% do volume total de PET reciclado.
“A forte demanda pelo PET reciclado muitas vezes gera a falta de material no mercado. Isso provoca a alta do preço, que em alguns momentos chega a ser superior à resina virgem. Mesmo com essa diferença, o compromisso de grandes usuários com ações sustentáveis garante a compra e utilização do material reciclado”, explica o presidente executivo da ABIPET.
Os resultados do 12o Censo da Reciclagem do PET no Brasil foram levantados a partir de entrevistas com representantes de 140 empresas de todo o País, divididas entre recicladores (24%); aplicadores, que são empresas que adquirem e utilizam o PET reciclado em seus produtos (61%); e integrados, que fazem a reciclagem e também utilizam o material na fabricação de itens que retornam ao mercado (13%).
Sobre a Abipet
Fundada em 1995, a Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet), é uma entidade sem fins lucrativos que reúne a cadeia produtiva do setor de PET: fabricantes de resina, embalagens, equipamentos e recicladores de PET. A Entidade representa a indústria no Brasil e é a maior do segmento em toda a América Latina. Tem como objetivos promover a utilização e reciclagem das embalagens de PET, incentivar o desenvolvimento tecnológico, aplicações para o material reciclado e divulgar as ações do setor.
A Yplastic, uma das sete empresas que integram o Grupo Telles, tem realizado investimentos estratégicos em 2022 seja na modernização da linha de produção de sua fábrica em Fortaleza (CE), que produz embalagens PET com tecnologia de ponta, seja na contratação de quadros altamente capacitados para ocupar postos diretivos.
Com recursos da ordem de R$ 12 milhões, a empresa busca, além de acelerar o processo de profissionalização que tem trilhado nos últimos anos, maximizar a capacidade operacional e produtividade de sua unidade industrial situada em Fortaleza (CE), colocando em marcha o plano de expansão da empresa com foco em novos mercados da região Norte e Nordeste.
A meta inicial é ultrapassar o crescimento de 15% obtido no ano passado, um percentual três vezes maior que o alcançado pelo setor de embalagens no mesmo período, que girou em torno de 4,6%, segundo o Painel Macroeconômico 2021 da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE).
Já para 2022, a previsão, de acordo com a análise e projeções da ABRE-FGV, é que o índice seja ainda menor, próximo a 1,7%. Ao contrário da projeção tímida deste ano para o setor, a Yplastic planeja não só ultrapassar a performance do ano passado, de 15%, mas multiplicar ainda mais seu faturamento, saltando dos R$ 15,6 milhões para R$ 40 milhões.
Para atingir tais resultados, a empresa do Grupo Telles investiu em novos equipamentos, entre eles, uma célula de produção para preformas PET. De última geração, o novo maquinário da linha tem capacidade produtiva de 10 milhões de preformas ao mês. Segundo informações da empresa, com as novas aquisições, a holding cearense eleva a Yplastic a um patamar de padrão mundial em tecnologia e qualidade.
Também estão previstos novos investimentos para 2023 e próximos anos no valor de U$ 1,5 milhões (R$ 8 milhões), visando a ampliar sua capacidade de produção, hoje situada em 10 milhões de preformas ao mês. Tais investimentos visam o aprimoramento dos processos produtivos da Yplastic, com a expansão de sua capacidade fabril e o aumento dos índices de produtividade e padrão de excelência de seus produtos.
Tecnologia de ponta e sustentabilidade
Apesar da desaceleração do setor em 2021, cujo cenário inclui fatores macroeconômicos e conjunturais adversos, como incertezas sanitárias, a alta do dólar e dos juros e a escassez de insumos industriais advinda da crise internacional causada pela guerra da Rússia, o mercado de embalagens de PET no Brasil tem se mantido em constante evolução técnica e mercadológica. De acordo com o painel macroeconômico elaborado pela ABRE-FGV, o valor bruto da produção de embalagens em 2021 foi de quase R$ 111 milhões, dos quais o setor de plásticos respondeu por 37,1% do volume, ou cerca de R$ 41, 7 milhões, seguido pelos de embalagens metálicas (21,4%) e de papelão ondulado (19,7%).
Embora seja relativamente recente, se comparado ao de vidro ou ao de metais, por exemplo, o setor de embalagens plásticas, no qual a Yplastic está inserida desde a década de 1990, tem realizado investimentos frequentes em inovação, visando atender não só aos avanços tecnológicos e melhorias no desempenho da indústria, com suas demandas e padrões de qualidade e produtividade, mas a uma série de compromissos ambientais e de sustentabilidade hoje exigidos.
“A Yplastic, assim como a indústria de embalagens, tem feito um progresso tecnológico notável nos últimos anos. Nossa empresa também busca atender à expectativa do cliente que se preocupa com o impacto de seu produto no meio ambiente promovendo uma agenda sustentável e valorizando o consumo consciente. Nesse sentido, estamos investindo na produção de embalagens com PET reciclado e até 2025 pretendemos ser autossustentáveis com produção própria de resinas PET PCR (100% reciclado)”, destaca Aline Telles Chaves, vice-presidente de Operações do Grupo Telles.
“É importante que todo consumidor saiba que esses diferenciais, de sustentabilidade e qualidade são valores do Grupo Telles, que já atuam em outros negócios com esse foco. É o caso da Santelisa, empresa de embalagens de papelão ondulado que atua com produção 100% reciclada de caixas para as indústrias do Norte e Nordeste”, observa a executiva.
Atualmente, a empresa produz garrafas em PET de 315 ml, 500ml, 1litro, 1.5l, 5l e garrafões de 10l e 20l, além de preformas PET de 9gr, 13,5g e 29g atendendo à demanda da Naturágua e demais clientes do segmento que compõem a sua carteira na região Norte e Nordeste do país.
O Grupo Carrefour Brasil acaba de firmar parceria com a startup brasileira Green Mining, especializada em logística reversa inteligente, e com a Cervejaria Ambev para levar a ação de reciclagem para seis lojas Carrefour Express de São Paulo. Com o slogan "Pequeno Grande Passo", a campanha, que foi lançada esta semana, disponibiliza, nos pontos participantes, coletores personalizados para descarte de vidro e embalagens plásticas vazias. Os recicláveis serão recolhidos pelos coletores da Green Mining que levarão o material até o ponto de concentração (hub). Ao atingir um certo volume, o material será prensado e destinado ao Rio de Janeiro para reciclagem, sendo o vidro levado direto para a fábrica Ambev Vidros e o PET destinado para a produção de novas embalagens de Guaraná Antarctica, devolvendo, assim, o material à cadeia produtiva. "Nossas decisões são tomadas com o objetivo de minimizar o impacto ambiental em toda a cadeia de produção, promover a inclusão e democratizar o acesso às práticas sustentáveis", afirma Lucio Vicente, Diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil. "Estamos em constante movimento pela preservação do meio ambiente e a parceria com a Green Mining e com a Ambev representa a perspectiva de um futuro melhor, pautado pelo desenvolvimento sustentável", complementa. Para garantir que todo o material seja destinado corretamente, a Green Mining realiza a pesagem dos resíduos em cada etapa do processo, registrando os dados no sistema da startup que garante a rastreabilidade com segurança da tecnologia blockchain. "A rastreabilidade é o futuro da logística reversa porque impede que qualquer dado inserido no sistema seja alterado. Seguimos na missão de mudança dessa cultura de descarte inadequado e, com essas grandes parceiras, inovamos e promovemos um modelo de economia circular de verdade, mantendo o nosso propósito ambiental, social e econômico", diz Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining. A Green Mining também integra o grupo de empresas do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Assim como o Grupo Carrefour Brasil e a Ambev, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. "Como sempre dizemos, a sustentabilidade é o nosso negócio e não apenas parte dele. Em 2018, traçamos metas de sustentabilidade ambiciosas para 2025, incluindo toda nossa cadeia de valor. Antes disso, sempre tivemos compromissos ambientais dentro das nossas operações e, hoje, temos conquistas que refletem a solidez dessa jornada. Atualmente, nossas metas para 2025 estão apoiadas em cinco pilares: gestão da água, ações climáticas, agricultura sustentável, embalagem circular e ecossistema de empreendedores. Com eles, impulsionamos o progresso na direção dos ODS, usando a nossa escala e parcerias para gerar uma mudança positiva significativa", finaliza Carolina Pecorari, Diretora de Sustentabilidade da Ambev. |
Qualquer pessoa pode utilizar as lixeiras nos seguintes endereços das lojas Carrefour Express participantes:•Alameda Ribeirão Preto, 580 - Bela Vista, SP
•Rua Albuquerque Lins, 603 - Santa Cecília, SP
•Av. João Carlos da Silva Borges, 789 - Vila Cruzeiro, SP
•Rua Pedro de Toledo 145, Vila Clementino, SP
•Rua Fradique Coutinho, 125 - Pinheiros, SP
•Av. Dr. Gentil de Moura, 287 e 293 - Alto do Ipiranga, SP
A Terphane (www.terphane.com), líder em filmes PET (poliéster) na América Latina e um importante player mundial, reafirmou sua posição de vanguarda na circularidade das embalagens de poliéster (PET) e anunciou que em 2021 já utilizou mais de 800 toneladas de resinas PET PCR (recicladas pós consumo), grau alimentício, na produção de filmes da linha Ecophane. Em outras palavras: por este processo de circularidade foi reciclado o equivalente a 11 milhões de garrafas PET de 1 litro descartadas após o consumo.
“Os números demonstram claramente que a Terphane realmente está cumprindo seu compromisso com a circularidade das embalagens, assumido deste que lançou a linha de filmes PET sustentáveis Ecophane, em 2019”, celebra André Gani, Diretor de Vendas & Marketing da empresa.
A linha Ecophane já nasceu alinhada à uma demanda crescente do mercado global por filmes que garantam a produção de embalagens recicláveis e com conteúdo reciclado. No Brasil, o poliéster é a única resina que, após reciclada, pode ser usada na produção de novas embalagens, inclusive para contato com alimentos.
“Estes filmes são o resultado de extensivas pesquisas e muita tecnologia de ponta. Conseguimos criar um filme PET com no mínimo 30% de PCR (PET reciclado pós consumo) em sua composição”, completa Gani. Esta expertise tecnológica resultou em mais de 10 tipos de filmes da linha Ecophane, disponíveis para as mais diversas aplicações.
A linha Ecophane é composta ainda por filmes biodegradáveis cuja decomposição ocorre em aterros sanitários, transformando-se em um fertilizante natural. O filme se degrada completamente num período médio de 04 anos, sempre em condições anaeróbicas. O material já foi aprovado para contato com alimentos e foi desenvolvido de acordo com a norma ASTM D5511 (norma de teste de avaliação da biodegradação em aterro sanitário). Os aditivos utilizados no Ecophane biodegradável são 100% orgânicos, compostos por matérias-primas não tóxicas, e a propriedade de biodegradabilidade está ligada à estrutura química do polímero.
André Gani completa: “O desenvolvimento da linha Ecophane não vai ao encontro apenas das métricas de sustentabilidade estabelecidas pela Terphane, mas atende a uma busca dos brand owners que querem associar suas marcas e produtos a embalagens cada vez mais sustentáveis.” A Terphane estabeleceu como prioridades em sua jornada de sustentabilidade, ações ambientalmente, socialmente e economicamente positivas em suas plantas, produtos, comunidade e no apoio à circularidade.
Fonte: Assessoria/Liliam Benzi
A Amcor abriu novos caminhos no mercado lácteo argentino ao desenvolver a primeira garrafa de leite fresco fabricada com resina transparente de politereftalato de etileno (PET) reciclado pós-consumo (PCR). A embalagem de 1 litro desenhada sob pedido para o fabricante líder da indústria láctea, Mastellone Hnos, de Buenos Aires, apoia o posicionamento da marca de leite “La Serenísima” original como um produto natural, oferecendo, por sua vez, uma ótima vida útil e maiores benefícios de sustentabilidade.
As empresas lácteas latino-americanas utilizam cada vez mais garrafas de PET transparentes para transmitir frescura e qualidade superior. A garrafa preenchida a frio contém 20% de conteúdo PCR e foi projetada para que os consumidores passem das embalagens assépticas para as prateleiras de produtos resfriados dos supermercados. A inovadora garrafa vem depois do lançamento em outubro de 2019 do leite branco temperatura ultra-alta (UAT) e de longa vida da Mastellone em garrafas assépticas de PET de cor branca, também da Amcor.
“Em um mercado que ficou estagnado durante vários anos, nós viemos romper com as regras, desenvolvendo uma oferta de formato totalmente novo para o leite fresco”, disse Martin Darmandrail, Diretor de Embalagens Especiais da Amcor (Argentina). "Nós mudamos as coisas, com uma embalagem de leite fresco única, com os benefícios de durabilidade, frescura, rendimento e sustentabilidade do PET".
A embalagem inclui um bocal de 38mm e uma tampa de rosca de HDPE da Bericap North America (joint venture entre a Amcor e o Grupo Bericap). Limitar a exposição à luz e evitar que o produto fosse danificado constituiu um desafio técnico-chave. A fim de preservar o conteúdo, foi desenvolvida uma barreira especial que ajuda a ampliar sua vida útil.
“A Mastellone queria alinhar seu produto de leite fresco ultrapasteurizado de vacas alimentadas com grama com a garrafa de plástico transparente da Amcor. A Amcor respondeu ao desafio com uma solução transparente distintiva, combinada com uma barreira eficaz para conservar nosso produto de primeira qualidade”, afirmou Gastón Domínguez, Responsável por R&D Packaging da Mastellone. “Além de cumprir com os requerimentos funcionais-chave, também conseguimos reduzir nosso impacto sobre o meio ambiente”.
O PET, que rapidamente se tornou o material de embalagem preferido no mundo, é leve, não quebra, pode ser fechado e vedado novamente, é reutilizável e infinitamente reciclável *. Além disso, as garrafas PET costumam ter a menor pegada de carbono e sua produção gera até 70% menos emissões de gases de efeito estufa do que outros materiais para embalagens, conforme a análise do ciclo de vida dos ativos da Amcor. No meio das preocupações com a higiene que existem atualmente, as garrafas de PET tampadas e vedadas mantêm as bebidas protegidas contra agentes patogênicos, como vírus e bactérias. A vedação também permite combater a contaminação e as garrafas podem ser vedadas novamente para adquirir uma proteção contínua.
Na Argentina, o novo produto de leite fresco estará disponível em determinadas áreas metropolitanas com uma distribuição mais ampla posteriormente.
A Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, e a dinamarquesa Haldor Topsoe, líder mundial no fornecimento de catalisadores, tecnologia e serviços para as indústrias química e de refino, anunciam a primeira produção de MEG (monoetilenoglicol) de origem renovável em escala de demonstração. Fruto da cooperação entre as duas empresas, o desenvolvimento da tecnologia MOSAIK™de produção de bio-MEG vem progredindo conforme cronograma planejado, na unidade de demonstração localizada em Lyngby, na Dinamarca.
A unidade de demonstração iniciou sua operação em 2019 com o objetivo de demonstrar as principais características de design da tecnologia pioneira que transforma açúcar em MEG renovável. Desde então, outras áreas da unidade foram construídas, entraram em operação e o processo produtivo vem sendo otimizado.
O MEG é matéria-prima do PET (tereftalato de polietileno), que tem inúmeras aplicações e é fundamental para setores como o têxtil e de embalagens, principalmente garrafas de bebidas. Atualmente, o MEG é feito predominantemente com matérias-primas fósseis, como nafta, gás ou carvão. O mercado global de MEG representa um valor de aproximadamente 25 bilhões de dólares.
A tecnologia também produzirá, em menor quantidade, o MPG (monopropilenoglicol), produto com um amplo leque de aplicações que vão desde resinas poliéster insaturadas (UPR), muito comuns na construção civil, a produtos cosméticos.
A próxima etapa inclui a disponibilização de amostras para testes e validação com parceiros estratégicos. Os resultados de operação da planta de demonstração e da validação dos produtos serão essenciais para a tomada de decisão quanto à aplicação da tecnologia em escala comercial.
O desenvolvimento do bio-MEG é estratégico para a Braskem. “A primeira produção de MEG com a tecnologia MOSAIK™representa um grande passo no desenvolvimento do nosso projeto e reforça o compromisso da Braskem com a Economia Circular por meio dos Químicos Renováveis. Essa tecnologia tem o potencial de revolucionar o mercado de PET. Por isso, estamos cada vez mais próximos de iniciar a construção dessa nova cadeia de valor, para entregar a solução sustentável que a sociedade procura”, avalia Gustavo Sergi, diretor de Químicos Renováveis e Especialidades da Braskem.
“Estamos extremamente satisfeitos por termos alcançado a primeira produção de MEG de base biológica junto com a Braskem. A Topsoe tem a visão estratégica de fornecer tecnologias para reduzir ou mesmo eliminar as emissões de carbono da produção de combustíveis e produtos químicos. Avançar nas tecnologias para produzir químicos de base renovável e torná-los uma opção comercialmente atraente é um passo essencial no caminho para um futuro mais sustentável ”, disse Kim Knudsen, Diretor de Estratégia e Inovação da Haldor Topsoe.