Por Moisés Weber, CEO da Plastiweber
Na indústria de embalagens, temos testemunhado o fenômeno do “paperization”, em que a substituição do plástico pelo papel ganha mais força a cada dia. Surgem, em toda parte, ações de “cancelamento” do plástico, como se o material devesse ser abandonado após ter sido utilizado com grande sucesso em inúmeras aplicações ao longo das últimas décadas, trazendo diversos avanços e ganhos.
É uma história que se repete. Quem for um pouco mais velho, talvez se lembrará do momento em que o papel foi vilanizado por “provocar o desmatamento florestal”, o que só foi esclarecido com conhecimento e comunicação adequados. Aparentemente, agora elegeu-se um novo mártir, em outra campanha de informações imprecisas, que podem resultar em prejuízos à sociedade e ao meio ambiente. Precisamos tratar o tema de maneira séria e com embasamento técnico.
Antes de tudo, o plástico tem um número de ciclos de reciclagem muito superior ao papel. A produção de papel polui 70% mais o ar e 50% mais a água. Quando se recicla o plástico, gasta-se 98% menos energia em comparação à mesma quantidade de papel e o gasto de água também é muito menor.
Outro ponto fundamental é a logística. Uma caixa de papelão, quando comparada a um fardo plástico, possui volume e peso, em média, 20 vezes superiores. Com isso, gera um impacto logístico muito maior, tanto na entrega da embalagem quanto na distribuição dos produtos embalados, resultando em mais emissões de gases do efeito estufa e todos os impactos decorrentes do volume maior que é transportado.
No que diz respeito ao custo financeiro, a produção da embalagem de papel é muito mais cara do que a da embalagem feita com plástico reciclado. Estima-se que seja, pelo menos, duas vezes mais cara que uma embalagem premium feita de plástico reciclado pós-consumo.
A troca não representa apenas um atraso ambiental e econômico. Em todo o Brasil, muitas famílias se sustentam ou complementam a renda de suas casas a partir do recolhimento de resíduos nas ruas. Se compararmos os dois materiais, o papel tem um valor seis vezes menor do que o plástico para os catadores. Atualmente, a maior renda das cooperativas é proveniente da venda do plástico, mesmo que, no peso, o papelão seja bastante superior, o que reitera a atratividade da reciclagem do plástico.
Ainda que óbvio, não se pode deixar de citar o princípio fundamental das embalagens, que é a capacidade de proteção. A embalagem de papel não oferece a mesma impermeabilidade e resistência que uma produzida a partir de plástico reciclado. Há uma diferença substancial entre a capacidade de proteger o produto de cada uma delas. Proteger, prolongar o tempo de vida e reduzir o desperdício são fundamentais para o meio ambiente e para sociedade.
Quando analisamos essas comparações, nos perguntamos o porquê de tamanho avanço do “paperization”. São alguns motivos. Entre eles, a pressão do consumidor, que, sem o conhecimento técnico, não sabe que o papel pode ser mais nocivo para o meio ambiente que o plástico reciclado. A legislação é pouco favorável para quem busca trabalhar de forma consciente com o material plástico. E, claro, há uma notada escassez de opções de embalagens de plástico reciclado confiáveis e de qualidade.
O plástico pode ter um impacto gigantesco e inaceitável quando vai parar no meio ambiente. A fim de usufruirmos de todos os seus benefícios, devemos produzir plástico reciclado a partir de práticas circulares, material inigualável em seus atributos. É o momento de irmos além do senso comum. Deixemos que o papel exerça sua função, mas a embalagem plástica reciclada e circular é uma solução ambiental, econômica e social insubstituível naquilo que cumpre há muito tempo.
Plástico, quando reciclado, é solução. O grande vilão do setor é a falta de informação.
A Evertis lança a marca Evercare™, destinada a ser líder no fornecimento de filmes especializados e inovadores de grau médico, projetados para oferecer um desempenho superior e apoiar a conformidade regulatória do mercado de saúde. Evercare foi construída com base nos 65 anos de experiência técnica da Evertis no desenvolvimento de filmes PET e PETG para aplicações regulamentadas que atendem às credenciais de sustentabilidade e agora atendem às rigorosas necessidades do setor de saúde.
Casimiro Sacchetti, CSO da Evertis Américas disse: “É uma oferta interessante e única para o mercado de saúde. É a união de experiência e profundo conhecimento técnico sustentado por uma configuração operacional vertical verdadeiramente integrada, desde a produção de resina até a extrusão de filmes de grau médico. Com a inovadora linha de filmes Evercare, apoiamos ativamente a mudança de nossos clientes médicos e farmacêuticos em direção a soluções de embalagens seguras e ecologicamente corretas.”
Semelhante a outras indústrias, a indústria de embalagens para cuidados de saúde enfrenta os desafios de melhorar a sustentabilidade. É por isso que a linha de produtos Evercare não só oferece soluções plug & play recicláveis com base em PET, como também dispõe de duas outras opções sustentáveis: materiais de base biológica e materiais quimicamente reciclados com até 50% de conteúdo reciclado pós-consumo (PCR). Todas as opções mencionadas aproveitam a integração vertical com a Selenis, que atende aos mesmos padrões regulatórios e de qualidade, ao mesmo tempo que representa uma grande oportunidade para reduzir a pegada de carbono.
Evercare faz parte de um grupo verticalmente integrado que oferece uma proposta de valor exclusiva aos clientes da área de saúde em termos de inovação, sustentabilidade e segurança da cadeia de fornecimentos. Como convertedores de filme para embalagens, a Evertis está integrada com a Selenis, um fornecedor premium de resinas de copoliésteres inovadoras, com soluções especificamente desenvolvidas e certificadas para a cadeia de valor médica, com o intuito de apoiar ainda mais a segurança do paciente. Como Grupo, compreende plenamente e desempenha o seu papel na circularidade, enquanto reduz a pegada de carbono dos seus produtos.
As soluções drop-in Evercare PET e PETG oferecem vantagens de desempenho e sustentabilidade quando comparadas a outros materiais. Os seus filmes facilitam o processo de termoformagem, proporcionam melhores propriedades mecânicas e óticas e apresentam uma melhor resistência à esterilização. Estes são fabricados em conformidade com os padrões GMP e atendem às necessidades de conformidade regulatória. Os filmes Evercare são oferecidos com certificações como ISO10993, USP661.1, ISO11607, bem como notificação de alteração.
Gonzalo Lopez-Oleaga, Deputy CEO da Evertis Europa disse: “Este é mais um marco importante na jornada do nosso grupo de empresas. Como inovadores e líderes de pensamento em materiais à base de poliéster, estamos agora posicionados para ajudar as empresas de saúde a atingirem os seus objetivos de embalagens de sustentabilidade, agora e no futuro. Por trás do Evercare fizemos grandes investimentos operacionais, em tecnologia e, mais importante, na produção de GMP, apoiados por certificações para atender este mercado
Como consequência de um início de ano marcado pela redução da inflação e da taxa de juros ainda alta, e um câmbio ao final do primeiro trimestre com tendência de estabilidade em relação ao trimestre anterior, a produção industrial brasileira consolidou uma tendência de alta no primeiro trimestre de 2024 (1T24). Contudo, esta tendência não foi suficiente para garantir o mesmo desempenho no setor de embalagens plásticas flexíveis.
Segundo pesquisa Maxiquim, recém divulgada e feita com exclusividade para a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), a produção do setor no 1T24 caiu 1,1% na comparação com o trimestre anterior. A boa notícia é que no comparativo com o primeiro trimestre de 2023, o consumo aparente cresceu. Em toneladas, a alta foi bem sútil – 0,1% - em comparação ao trimestre anterior, mas mais expressiva - 4,3% - no comparativo com o 1T23.
De uma demanda total de 561 mil toneladas no 1T24, os filmes shrink (encolhíveis) tiveram uma participação de 13%, os filmes stretch (estiráveis), de 9%, e as sacolas e sacos, de 7%. Por categoria de produtos que utilizam embalagens plásticas flexíveis, a principal participação foi de alimentos (41%), seguido de bebidas (14%), industrial (13%), varejo e limpeza doméstica (6% cada), higiene pessoal (4%) e pet food (2%).
As perspectivas da Maxiquim para o segundo trimestre de 2024 apontam para um leve crescimento em relação ao trimestre anterior, confirmando o aquecimento da demanda.
“Mas não podemos esquecer que as enchentes no Rio Grande do Sul certamente continuarão a impactar o setor com maior intensidade neste segundo trimestre. Por outro lado, alguns segmentos demandantes de produtos plásticos poderão ser alavancados a médio prazo, como construção civil, utilidades domésticas, eletrodomésticos e automobilístico, entre outros.”, avalia Rogério Mani, Presidente da ABIEF.
Em linhas gerais, a perspectiva é que 2024 siga num ritmo positivo de consumo, alavancado pela melhoria dos empregos e aumento de consumo dos produtos da cesta básica, pela possível e desejada redução das taxas de juros e uma inflação controlada.
Com 47 anos de atividades, a ABIEF trabalha para o crescimento sustentável do mercado nacional de embalagens plásticas flexíveis. A Associação também tem incorporada às suas atividades o fomento à exportação e a preservação ambiental.
A entidade reúne empresas de todo o Brasil, fabricantes de filmes monocamada coextrusados e laminados; filmes de PVC e de BOPP; sacos e sacolas; sacaria industrial; filmes shrink e stretch; rótulos e etiquetas; stand-up pouches; e embalagens especiais.
A Plastiweber, empresa de soluções sustentáveis em plástico do Rio Grande do Sul, apresentou na Fispal Tecnologia a primeira embalagem produzida com 100% de material reciclado pós-consumo, certificada e rastreável para o setor alimentício. A Fispal Tecnologia é o principal evento de conexão na indústria de alimentos e bebidas da América do Sul. O filme desenvolvido pela empresa foi exposto no estande da Indumak.
Em 2023, a Plastiweber forneceu mais de 9 mil toneladas de embalagens secundárias recicladas para este mercado, recuperando cerca de 450 milhões de embalagens que, de outra forma, parariam na natureza. Entre os clientes estão marcas como ADB Alimentos, Orquídea Alimentos e Ambev.
A participação da empresa no evento destaca a importância da adoção do plástico pós-consumo para as embalagens do setor alimentício. A utilização de um quilo de material reciclado corresponde à redução de emissão de 2 toneladas de CO2 equivalente em gases do efeito estufa, além de reduzir o consumo de 3.022 quilowatts de energia elétrica, de 1.190 litros de petróleo e de 7,89 litros de água.
"Nosso principal objetivo é que as empresas vejam cada vez mais o valor no uso do plástico reciclado," destaca o CEO da Plastiweber, Moisés Weber.
"Nossa parceria com as empresas do setor de alimentos e bebidas segue crescendo de maneira expressiva, o que nos orgulha muito. Vemos, de forma muito clara, que essas companhias se preocupam cada vez mais com as questões ambientais. A Fispal é uma excelente oportunidade para que os atores desse nicho possam conhecer os produtos e aderir a soluções mais sustentáveis."
Para garantir a transparência de todo o processo de desenvolvimento da embalagem, a Plastiweber utiliza a plataforma Recircula Brasil, que rastreia os resíduos plásticos desde a origem até a reinserção como matéria-prima na fabricação de novos produtos. "Com a utilização desse sistema, conseguimos mapear a cadeia do material desde a cooperativa até chegar às embalagens recicladas utilizadas pelos nossos clientes. Esse tipo de ação é fundamental para inspirar confiança e credibilidade, que deve ser uma busca constante."
Com 25 anos de experiência na produção de plásticos flexíveis, filmes e polímeros reciclados, a Plastiweber é reconhecida por oferecer uma linha de embalagens secundárias com conteúdo até 100% PCR para aplicações de alto desempenho. O ecossistema conecta diversos atores da cadeia produtiva - sociedade, varejo, gestores de resíduos, cooperativas e projetos socioambientais - para garantir o retorno do material plástico pós-consumo à indústria.
Sediada em Feliz, no Rio Grande do Sul, a Plastiweber atua há 25 anos para que o plástico retorne à cadeia produtiva e origine novos produtos, entregando ao mercado embalagens certificadas feitas com até 100% de plástico reciclado pós-consumo. Atualmente, a empresa trabalha com diferentes setores da indústria, atendendo aos segmentos moveleiro, de alimentos e bebidas, e limpeza e higiene, entre outros.
A Lord, empresa especializada na produção de filmes e embalagens plásticas flexíveis, reuniu nesta semana cerca de 50 voluntários da empresa para realizar um mutirão de limpeza na praia de Bertioga (SP), seguido por uma vivência na cooperativa Transfor.Mar. Os integrantes do projeto Eco, programa da Lord que atua em prol da circularidade do plástico, recolheram diversos tipos de resíduos na praia para destiná-los à reciclagem, celebrando também o Mês do Meio Ambiente.
Na cooperativa, que integra o ecossistema da Plastic Bank, voluntários tiveram a oportunidade de separar os resíduos e aprender mais sobre reciclagem e reciclabilidade. Além da atividade, a parceria entre as empresas prevê a retirada total de 60 toneladas de plástico em áreas costeiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, o que equivale a mais de 3 milhões de garrafas plásticas, impedindo assim a poluição do meio ambiente e, ao mesmo tempo, incentivando as comunidades de coleta no país.
“Estamos muito felizes e satisfeitos com os trabalhos realizados em conjunto com a Plastic Bank, pois como empresa de embalagens plásticas flexíveis é de nossa extrema responsabilidade contribuirmos para a circularidade dos materiais e, consequentemente, para um meio ambiente mais limpo e sustentável”, afirma Patrícia Azevedo, supervisora de ESG da empresa. “Em pouco mais de 3 meses de parceria, já foram retiradas cerca de 15 toneladas de lixo plástico dessas regiões, impedindo que poluam o meio ambiente e o oceano.”
Todo o volume de plástico coletado é encaminhado para reciclagem, processado e transformado em "Plástico Social", que, após o beneficiamento, pode ser reintegrado em novos produtos e embalagens, como parte de uma cadeia circular de suprimentos, através do ecossistema da Plastic Bank.
“A parceria da Plastic Bank com a Lord apresenta números expressivos de plástico coletado e, mais do que isso, já ajudou a impactar positivamente a vida de muitas pessoas. Nosso trabalho não é só o combate à poluição no planeta, mas também a melhoria do cotidiano de diversas comunidades por meio desse processo. O plástico passa a ser um elemento fundamental para gerar renda para muita gente”, destaca Ricardo Araújo, Gerente Comercial da Plastic Bank no Brasil.
A cooperativa TransforMar faz a gestão de todos os resíduos da cidade de Bertioga. Nela, os participantes puderam ver na prática todas as etapas do processo de reciclagem, desde a chegada e separação do material até o destino final.
“Esta parte da visita foi muito importante para entender todos os desafios que estão intrínsecos nessa realidade. A experiência de estar 'do outro lado' da cadeia, coletando os resíduos nos ensinou pelo exemplo, o valor da catação, do cooperativismo e da responsabilidade ambiental que todos nós temos para com o nosso planeta”, complementa Patrícia.
Fundada no Canadá, em 2013, a Plastic Bank existe para criar um mundo sem desperdícios, mobilizando comunidades, empresas e indivíduos para recolher materiais descartados do meio ambiente e usá-los para aliviar a pobreza. Nas comunidades de coleta, o plástico funciona como moeda, sendo trocado por renda e benefícios sociais. Essas trocas são registradas por meio de uma plataforma proprietária segura por blockchain, garantindo uma coleta rastreável, renda garantida e relatórios verificados. Os membros cadastrados no ecossistema recebem um bônus pelo material entregue nos pontos de coleta, aumentando as suas rendas em pelo menos 40%.
Além do Brasil, a Plastic Bank recolhe plástico do meio ambiente em países como Filipinas, Indonésia, Tailândia e Egito. Coletivamente, os membros de coleta da empresa social recuperaram mais de 120 milhões de quilos de plástico para reciclagem - quantia superior a 6 bilhões de garrafas plásticas. Notavelmente, o Brasil contribuiu com mais de 275 milhões de garrafas para esse marco.
Para a Lord, a sustentabilidade desempenha um papel fundamental como estratégia de negócio. Dessa forma, destacam-se diversas iniciativas, incluindo a linha de filmes sustentáveis, Ecofilm, que abrange uma gama de soluções e tecnologias, como o uso de resinas PCR (pós-consumo recicladas), resinas provenientes de fontes renováveis, filmes monomaterial e biodegradáveis. Além disso, o programa socioambiental Projeto Eco promove a valorização do plástico e a economia circular em toda a cadeia do material, tanto nas fábricas quanto nas escolas de ensino público.
Plastic Bank existe para criar um mundo sem desperdícios, mobilizando comunidades, empresas e indivíduos para recolher materiais descartados do meio ambiente e usá-los para diminuir a pobreza. Nossas comunidades de coleta utilizam plástico como moeda e o trocam por renda e benefícios sociais. As trocas são registradas por meio de nossa plataforma proprietária segura por blockchain, possibilitando uma coleta rastreável, renda garantida e relatórios verificados. Empresas e indivíduos se inscrevem e compram nossos créditos de plástico para reduzir sua pegada ambiental, promover uma economia circular e apoiar comunidades.
Saiba mais em plasticbank.com
A Lord é especializada no desenvolvimento e na produção de filmes e embalagens plásticas flexíveis atendendo ao mercado nacional e internacional há mais de 50 anos. Tendo a sustentabilidade como um de seus principais pilares, buscamos a excelência em todos os processos, passando pelo desenvolvimento de novos produtos, com conceitos e tecnologias pautados no desenvolvimento sustentável. Com equipe multidisciplinar de trabalho, pesquisa e desenvolvimento, focada em “customer delivery”, atendemos às necessidades dos mais variados segmentos: agrícola, alimentício, bebidas, conversão, higiênicos e descartáveis, industrial, varejo entre outros.
Saiba mais em lordbrasil.com
Presidente do Instituto SustenPlást, Alfredo Schmitt, em parceria com a Braskem, doou as embalagens que serão utilizadas no acondicionamento de alimentos e roupas para os afetados pelas enchentes.
A empresa FFs Filmes, que tem como diretor o presidente do Instituto SustenPlást, Alfredo Schmitt, entregou mais de 100 mil sacos plásticos industriais para a Defesa Civil do Rio Grande do Sul. O projeto aconteceu em parceria com a Braskem, que também contribuiu com doações para os atingidos. A sacaria industrial será utilizada para armazenar, de forma mais eficiente, alimentos e roupas que serão destinados para os afetados pelas enchentes no estado.
Segundo Alfredo Schmitt, a sacaria industrial é o tipo de embalagem ideal para a finalidade. “Este tipo de material é altamente eficiente para proteger produtos de diferentes pesos e tamanhos, se tornando ideal e seguro no armazenamento de alimentos, roupas e cobertores. O plástico tem sido nosso aliado durante este período delicado que vivemos no Rio Grande do Sul”, afirmou o diretor da FFS Filmes e presidente do Instituto SustenPlást.
Criado há cinco anos, o Recicla Junto, nome dado à iniciativa, tem a intenção de promover a reciclagem e incentivar a economia circular
Em 2019, durante um momento de transformação, a Cristalcopo, empresa especializada em soluções para alimentação, criou o projeto Recicla Junto, uma iniciativa que promove a reciclagem e incentiva a economia circular. Desde sua criação, mais de 400 toneladas de resíduos já foram retiradas da natureza e recicladas.
Com foco em ações práticas, o projeto embarcou em várias parcerias. O time de futebol Criciúma EC. está com o Recicla Junto desde o início. Durante as partidas em casa, o projeto se uniu com algumas associações de catadores para retirar todos os resíduos plásticos deixados pelos torcedores nos estádios e arredores. O valor arrecadado por meio da reciclagem é destinado 100% aos próprios catadores.
No início de abril, outra ação se destacou: o Recicla Junto co-patrocinou a 28ª Maratona Internacional de São Paulo, fornecendo mais de 400 mil copos de água aos atletas. Desta quantia, 96% dos copos utilizados foram reciclados integralmente, ou seja, desde o próprio copo plástico até o lacre de alumínio, passando pela caixa de transporte de papel e os paletes de madeira que levaram as águas ao local da prova foram reciclados e serão transformados em novos produtos, como caixas de organização.
O Recicla Junto também promove incursões em colaboração com a população para a limpeza de praias, que conta com reciclagem, distribuição de lixeiras nos arredores da faixa de areia e diálogos com empreendedores locais sobre a importância do descarte correto. Com essas ações, mais de mil quilos de resíduos foram retirados das orlas.
Além de ações externas, a Cristalcopo também promove atividades internas voltadas para a sustentabilidade, como o projeto "Sou Cristalcopo e Recicla Junto", em que os colaboradores são convidados a separar resíduos domésticos como papel, plástico e alumínio e levá-los para o descarte correto nas dependências da empresa, ao fazer isso, um valor é revertido para o cartão VR do colaborador.
"Nosso objetivo desde o início foi muito além de promover a conscientização sobre a importância da reciclagem, mas também agir de forma tangível. Estamos orgulhosos de cada parceria estabelecida e de cada ação realizada, pois sabemos que cada conteúdo plástico reciclado, cada praia limpa e cada tonelada de resíduo desviada dos aterros sanitários fazem a diferença". destaca Augusto Freitas, CEO do projeto.
O setor de logística reversa no Brasil cresce gradativamente e dados do relatório de desempenho de 2023 da eureciclo atestam a magnitude e abrangência desse mercado, assim como o crescimento acentuado na emissão de créditos ambientais no país. Foram mais de 6,3 milhões de toneladas de embalagens pós-consumo certificadas por meio da atuação da empresa, além de 383 mil toneladas compensadas de materiais e R$ 24 milhões repassados às organizações de catadores e operadores (e 669 mil notas fiscais recebidas), essenciais à manutenção econômica e fortalecimento de toda a cadeia de reciclagem, segundo dados extraídos do relatório de desempenho de 2023 da empresa.
A liderança dentre os resíduos processados ficou com o plástico (41,09% ou 157.792 toneladas), seguido pelo papel (44,58% ou 171.176 toneladas), vidro (7,6% - 29.167 toneladas), metal (3,24% - 12.434 toneladas) e outros não identificados (3,5%. - 13.429 toneladas). Em relação à inclusão socioambiental dos profissionais envolvidos no trabalho, outro ponto fundamental no contexto da logística reversa e execução prática da economia circular, os números também são expressivos: 500 organizações pelo país participaram do processo de triagem e preparação dos materiais. Também vale salientar os esforços em parceria com a Rede Transforma, iniciativa de impacto social da eureciclo voltada para a valorização profissional e qualificação dos catadores.
"A redução de emissão de gases do efeito estufa é um dos mais importantes impactos do trabalho da eureciclo e seu selo. A quantidade de mais de um milhão de toneladas de resíduos compensadas durante oito anos, sendo 383 mil ao longo de 2023, também contribuíram para evitar a emissão de + 806 mil toneladas de CO². E o impacto do sorriso (logotipo da eureciclo) tornou-se um símbolo de confiança e transformação nas marcas. Por esse motivo, já temos em nosso rol mais de sete mil clientes atendidos, mais de R$ 65 milhões que estruturaram e geraram adicionalidade para mais de 500 organizações de catadores e operadores privados", analisa o CEO da eureciclo, Marcos Matos.
Para efeito comparativo e mensurar tais quantidades, a cada tonelada de papel reciclado 17 árvores são preservadas, enquanto o consumo de água pode ser reduzido em 50%. Vale ressaltar que a empresa assinou o compromisso com o Pacto Global da ONU, ratificando o compromisso em contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente o 8, 12 e 13. E a eureciclo continua certificada pelo Sistema B - há seis anos ajuda a construir um sistema econômico equitativo, inclusivo e regenerativo.
A eureciclo é um negócio de impacto socioambiental que transforma a cadeia de reciclagem e a vida das pessoas. As soluções incentivam as empresas e a sociedade em um movimento para gerar mudança em escala por um futuro melhor. Especializados na rastreabilidade dos resíduos gerados por embalagens pós-consumo e movidos pela missão de aumentar as taxas de reciclagem no Brasil, atuam na estruturação da cadeia de reciclagem para logística reversa de embalagens. Como resultado da parceria com mais de 7 mil clientes atendidos, mais de 1 milhão de toneladas de embalagens deixaram de ocupar aterros e lixões no Brasil e mais de 16 mil famílias foram impactadas, além de distribuir mais de R$65 milhões às mais de 500 centrais de triagem, organizações de catadores e operadores parceiros.
A eureciclo é certificada como Empresa B, que indica um modelo de negócio com foco no desenvolvimento social e ambiental e é premiada como Best for the World™, pela contribuição para o bem-estar econômico e social das comunidades onde atua. Além disso, também foi reconhecida com o Prêmio ECO® de 2022 , e selecionada para a lista das 100 startups to Watch, que enaltece os negócios mais promissores do ecossistema de inovação brasileiro.
Diante dos desafios da gestão de resíduos e da reciclagem de plástico no Brasil, a PepsiCo investe na estruturação da cadeia da reciclagem e em logística reversa para ampliar a destinação correta de embalagens plásticas pós-consumo. Ao mesmo tempo, a empresa apoia iniciativas de economia circular a fim de beneficiar cooperativas de coleta e triagem de resíduos. Além disso, a PepsiCo tem desenvolvido novas tecnologias de embalagens e modelos de negócio ao redor do mundo para diminuir ou zerar o uso de plástico virgem em sua cadeia produtiva, e ampliar o uso de plástico reciclado em suas embalagens. Paralelamente, investe, ainda, em iniciativas de educação ambiental da sociedade.
A PepsiCo objetiva chegar a 14% de uso de plástico reciclado (rPET) nas embalagens de suas marcas de bebidas, H2OH!®, PEPSI®, LIPTON®, GATORADE®, e em 100% dentro das marcas H2OH!® Limão e TEEM® até o fim de 2024, no Brasil. A empresa já reduziu em 5 mil toneladas o uso de plástico virgem nas suas embalagens de bebidas desde 2020.
Em parceria com a eureciclo, uma empresa certificadora de logística reversa de resíduos, a PepsiCo, desde 2022, garante que o mesmo volume que gera de embalagens no mercado ao ano seja recolhido por meio de parceiros como cooperativas e operadores de reciclagem. Com auditoria externa da Ernst & Young, apenas entre 2022 e 2023, a empresa já recuperou 18.500 toneladas de plásticos flexíveis, em seis estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e Amazonas. Os resíduos foram destinados à rota de recuperação energética - ou seja, utilizados como combustível em fornos de cimenteiras e matéria-prima do cimento. E em 2024, a PepsiCo estima coletar mais de 8.600 toneladas de plástico flexível.
"No Brasil, são produzidas mais de 24 milhões de toneladas de resíduos recicláveis ao ano pela sociedade, incluindo indústrias e empresas, mas apenas cerca de 3% são reciclados. Este dado mostra o tamanho do desafio que temos que superar com ações práticas. A rota de recuperação energética é um plano de transição para a economia circular com resultados em volume muito significativos", afirmou a gerente de sustentabilidade corporativa da PepsiCo Brasil, Priscila Papazissis.
Além de mitigar o impacto ambiental que estes resíduos trariam, a iniciativa atua no aspecto social com a promoção de cerca de 1.000 empregos diretos e indiretos.
Para diversificar suas iniciativas no pilar da reciclagem, a PepsiCo apoia a Pragma, uma empresa com um projeto estruturante que atua em todos os estados do país, incluindo cooperativas de catadores para a logística reversa de forma sistêmica. A empresa também realiza consultorias, treinamentos e investe na infraestrutura das cooperativas e associações de catadores(as) de modo a ampliar a produtividade e a renda dos cooperados.
A PepsiCo ainda integra o programa Reciclar pelo Brasil, por meio do qual ambiciona recuperar de 22% a 30% de todas as embalagens pós-consumo através da reciclagem em parceria com cooperativas em 26 estados do país. O programa busca que as cooperativas de reciclagem desenvolvam o trabalho de forma segura, com a utilização de equipamentos de segurança e para que os cooperados tenham rendimento digno e passem por capacitação ambiental. O programa atinge cerca de 9 mil trabalhadores de resíduos e prevê a reciclagem de 110 mil toneladas de resíduos ao ano (desde 2018).
"A PepsiCo busca influenciar positivamente todas as pontas de sua cadeia produtiva e, desse modo, contribuir para a estruturação da economia circular no Brasil. Apoiar as cooperativas de reciclagem, um importante pilar de todo este processo, é outro grande objetivo dos nossos investimento ao longo dos anos e que auxilia a transformar as vidas de inúmeras famílias em todo o país, muitas em situação de vulnerabilidade social." afirmou Lívia Favaro, Gerente de Assuntos Corporativos da PepsiCo Brasil.
Ainda no tema de campanhas de conscientização da sociedade, a PepsiCo, por meio da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas (ABIR), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT) lançaram em abril a campanha "Crie esse hábito!" para a divulgação e reforço da importância da separação do lixo reciclável, em especial das garrafas de bebidas, para que realmente ocorra sua destinação correta e reciclagem. A divulgação conta com um website e vídeo com passo a passo para o descarte consciente que serão divulgados nas redes sociais destas instituições e, também, destacando a importância dos catadores(as) e das cooperativas na cadeia da reciclagem.
De olho nos materiais utilizados para apoiar os varejistas de todo país, a PepsiCo levará 70 mil racks feitos de plástico reciclado para o mercado. Os displays de exposição de produtos possuem módulos de plástico reciclado, separado pela cooperativa de reciclagem, Coopercaps, e material UBQ™ - um polímero plástico que leva resíduos domésticos em sua composição. A ação é uma extensão de um projeto-piloto bem-sucedido que envolveu a produção de 300 destes racks em 2022, e, no ano passado, a produção e distribuição de 8 mil racks.
Com a ampliação para 70 mil racks, a PepsiCo vai contribuir para a redução de emissões de mais de 13 mil Kg de CO2 (eq.) e reutilização de cerca de 130 toneladas de resíduos que seriam enviados para aterros sanitários, entre plástico e matéria orgânica. Além disso, a iniciativa fortalece a cadeia da reciclagem, contribuindo para a renda de milhares de famílias que trabalham nas cooperativas de reciclagem de resíduos, além de incentivar a coleta e separação do plástico flexível (BOPP) de embalagens de salgadinhos.
Os displays, produzidos a partir da parceria com as empresas UBQ™ Materials e a Fábrica de Ideias, são extremamente versáteis e podem ser utilizados para a criação de pontos de vendas adicionais nas lojas e nos check-outs de varejistas de todo o país.
Os produtos da PepsiCo são apreciados pelos consumidores mais de um bilhão de vezes por dia em mais de 200 países e territórios em todo o mundo. A PepsiCo gerou mais de US$ 91 bilhões em receita líquida em 2023, impulsionada por um portfólio complementar de bebidas e alimentos convenientes que inclui LAY'S®, DORITOS®, CHEETOS®, GATORADE®, PEPSI®, KERO COCO®, TODDY®, QUAKER®, entre outras. O portfólio de produtos da PepsiCo inclui uma ampla gama de alimentos e bebidas saborosas, incluindo muitas marcas icônicas que geram mais de US$1 bilhão cada em vendas anuais estimadas no varejo.
O pep+ é nossa transformação estratégica de ponta a ponta que coloca a sustentabilidade e o capital humano no centro de como criaremos valor e crescimento, operando dentro dos limites planetários e inspirando mudanças positivas para o planeta e as pessoas. Para obter mais informações, acesse www܂pepsico܂com܂br e siga-nos no X (Twitter), Instagram, Facebook e LinkedIn @PepsiCo_br.
A Cream Cracker mais vendida do Brasil, da marca Vitarella, poderá ser encontrada em embalagens mais sustentáveis
A M. Dias Branco, em parceria com a Valgroup, empresa com mais de 45 anos de mercado, referência na produção, transformação e reciclagem de plástico, apresenta nova embalagem multipack da Cream Cracker Vitarella. O novo pacote é composto por plásticos reciclados, que tinham o aterro sanitário como destino, podendo ser enviado novamente para reciclagem após o consumo.
A parceria resultou no desenvolvimento de uma solução para o envoltório feito em BOPP monomaterial, utilizando resina pós-industrial proveniente do processo Deink de destintamento, delaminação e desmetalização de plásticos, dando nova vida aos materiais que não poderiam ser recuperados.
"Definimos metas ambiciosas de ESG para toda a empresa. Ao apoiarmos este projeto, reafirmamos que é possível cuidar do planeta enquanto buscamos o crescimento sustentável nos negócios. Optamos por destacar a Vitarella nesta iniciativa, uma das mais de 20 marcas da M. Dias Branco, reconhecendo a importância de promover ações sustentáveis ligadas à marca de biscoitos com maior volume de vendas no Brasil. Estamos em uma jornada contínua em direção a um mundo mais sustentável, onde cada ação é significativa e cada pequeno passo nos aproxima de um futuro melhor para todos." Thiago Teixeira, Gerente Corporativo Suprimentos.
“A inovação com tecnologias disruptivas em reciclagem faz parte de uma jornada que começou há muitos anos, em uma empresa que sempre teve em seu DNA a sustentabilidade e a inovação. Todos os esforços e projetos da Valgroup, ao longo dos últimos anos, foram concebidos e realizados sempre com a circularidade em foco. Essa parceria com a M. Dias Branco reforça nossa decisão em promover a economia circular para os plásticos.” – declara Eduardo Berkovitz - Diretor de Relações Institucionais e Compliance da Valgroup.
A partir da Agenda Estratégica de Sustentabilidade, relançada em 2022 e intitulada de “Nossos Compromissos 2030”, a líder nacional em massas e biscoitos lançou um conjunto de 18 metas públicas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, para serem atingidas até 2030. Algumas das metas incluem o uso de materiais plásticos recicláveis, compostáveis e/ou biodegradáveis em 100% das embalagens plásticas e reduzir a zero a quantidade de resíduos enviados para aterros em todas as suas operações.
Fundada em 1953, a M. Dias Branco é uma multinacional brasileira do setor de alimentos, signatária do pacto global da ONU e com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. Sua história começou na década de 40, com a Padaria Imperial, uma iniciativa de Manuel Dias Branco em Fortaleza (CE). Hoje, as suas operações geram mais de 17 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do país. A Companhia possui 17 indústrias ou complexos industriais, sendo que sete deles possuem estruturas de moinho de trigo, além de 30 filiais comerciais, que favorecem a distribuição de seus produtos em todo o Brasil e para mais de 40 países.
Sediada em Eusébio (CE), a companhia detém marcas líderes, como Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester e Isabela, produzindo biscoitos, massas, farinhas, margarinas, snacks e torradas. Em novembro de 2021, foi feita a aquisição da marca FIT FOOD, a primeira iniciativa da Companhia no mercado de healthy food, com produtos como biscoitos de arroz, pasta de amendoim, chocolates e chips. Destacam-se ainda as marcas Frontera, de snacks, e Smart, de temperos e condimentos.
Para saber mais sobre a M. Dias Branco, acesse: www.mdiasbranco.com.br
Há mais de 45 anos no mercado, a Valgroup se tornou referência na produção, transformação e reciclagem de plástico, com operações no Brasil, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e Uruguai, com aproximadamente 6.500 colaboradores atuando em 41 plantas produtivas e 7 plantas logísticas. Uma empresa consolidada, com o propósito de elevar a qualidade de vida da sociedade por meio de soluções inovadoras e sustentáveis, sendo uma das primeiras empresas do Brasil a assinar o Compromisso Global da Nova Economia do Plástico.