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Uma reportagem publicada pela Revista Exame, de fevereiro de 2022, mostra que o e-commerce deve movimentar 500 bilhões de reais no Brasil até 2025, de acordo com o índice MCC-ENET, um estudo feito em parceria formada entre a Neotrust (antiga empresa Compre & Confie) e a camara-e.net.

Este é o primeiro indicador a fazer um acompanhamento do desempenho do comércio varejista online brasileiro, revelando ainda que o comércio eletrônico apresentou alta de 48,41% em 2021, na comparação com 2020.

E o mercado brasileiro de e-commerce deve aumentar 95% até 2025, chegando a um faturamento de US$ 79 bilhões, de acordo com o relatório The Global Payments Report 2022, divulgado pela FIS, líder global em tecnologia para serviços financeiros com foco em varejo e instituições bancárias, além de ser referência no mercado de pagamentos.

A previsão é de que o ritmo de crescimento seja o dobro do mercado mundial, para o qual a expectativa é de uma alta de 55,3%, atingindo mais de US$ 8 trilhões em valor de transações.

Um estudo completo da Cupom Válido, de abril de 2022, revela as preferências dos consumidores brasileiros nas compras pela internetNo início da pandemia, com o lockdown por todo o Brasil e a impossibilidade de comprar em lojas físicas, a única opção dos consumidores brasileiros era o canal de compras das lojas virtuais. Com isso, o e-commerce teve um aumento de 68% nas vendas.
 

A surpresa veio mesmo após a reabertura das lojas físicas, em que o volume de vendas online não caiu. Pelo contrário, a expectativa é de que neste ano elas tenham um aumento de 132% em comparação com o período pré-pandemia. É o que revela um estudo realizado pela plataforma CupomValido e Statista sobre o consumo online no Brasil.

Apesar do forte crescimento, as vendas online representam 9,6% do volume de vendas totais - o que mostra que as vendas pela internet possuem um potencial de crescer ainda mais nos próximos anos.

Uma informação que todos esses estudos não destacam é que, com o crescimento das vendas via e-commerce, aumenta também o uso de embalagens para melhor acondicionar os produtos comprados de modo a garantir sua integridade até sua chegada às mãos do consumidor.
 

Temos acompanhado as embalagens para acomodar este comércio intenso. Muitas opções têm surgido, como embalagens flexíveis multicamadas, e com preto intenso na parte interna que ajuda a ocultar o produto. Exemplo de e-commerce que migrou de caixas de papelão ondulado para as plásticas flexíveis são as de rede de farmácias e moda (vestuário).
 

A embalagem para e-commerce tem um papel fundamental de oferecer uma experiência única no momento da entrega do produto ao consumidor. Afinal, como diz um famoso ditado, a primeira impressão é a que fica.

Em uma experiência presencial, o consumidor compra com os olhos, por isso as embalagens têm papel fundamental na decisão do que vai para o seu carrinho. O atendimento dessa demanda pede a valorização dos sentidos: o tátil, com texturas e relevos; o visual, com formas e transparências; o olfativo, com aromas; o gustativo, com appetite appeal; e o auditivo, com sonoridade.

Do uso até o momento de descarte, o cliente passa bastante tempo com o produto e descobre se ele é fácil de abrir, se pode ser reutilizado, se tem rotulagem ambiental, que agregam pontos positivos na experiência de compra.

Quando o consumidor faz uma compra online, ele espera que o seu pedido seja entregue com segurança e eficiência. A principal função da embalagem, neste caso, é proteger o produto durante o transporte.

Quando a compra é feita online a embalagem pode impactar positivamente duas vezes: quando o consumidor se encanta, clica e fecha a compra; e depois no momento que ele recebe a “encomenda”, daí pode impressionar efetivamente.

A Cholocolat du Jour foi uma destas empresas que resolveram reforçar a sua marca por onde a embalagem passava, com mensagens atraentes e lúdicas surpreendem por onde passam e, ao abrir o consumidor fica encantado com o story telling impresso no interior da caixa. Experiência de “unboxing” inesquecível.

Outros exemplos de empresas (marcas) têm incrementado suas embalagens são Alpargatas e Divina Pharma com embalagens personalizadas e impressão interna com efeito-surpresa. A da Havaianas serve, inclusive, para guardar as sandálias para viagens, como uma gaveta.
 

A embalagem do perfume Pedra Preciosa manteve a parte externa em branco, o que, além de evitar roubos, cria um clima de suspense e mistério e depois uma experiência de unboxing especial ao encontrar mensagens e ilustrações impressas na parte interna, arrancando dos clientes um: “uau!”.
 

Abrir uma embalagem de um presente ou mesmo de uma encomenda feita por você mesmo pode ser uma experiência que ficará gravada na sua memória para sempre. Quem já recebeu um bilhetinho dentro da embalagem com uma frase simpática ou mesmo um brinde que complementa ou incrementa o produto, por exemplo, um mouse pad quando compra um mouse, ou um suporte de lap top quando compra o produto?
 

A Positivo fornecia uma embalagem em papelão ondulado que era uma maleta, de tal forma que você pudesse usar para transportar seu lap top bem protegido. A Swift tem uma embalagem especial para um kit-churrasco, também em formato de maleta que pode ser reutilizada para outros fins. A embalagem da Wine and Bites entrega um kit com aperitivos e vinho harmonizado numa embalagem com alças que facilita o transporte na horizontal, sem que os itens colidam.
 

A impressão digital permite hoje embalagens personalizadas. Podemos também utilizar tecnologias disponíveis como o QRCode e até mesmo inovar, incluindo a Realidade Aumentada (RA) que pode encantar e levar seus clientes a outras experiências incríveis.
 

Ainda encontramos muitas embalagens mal resolvidas, pouco otimizadas, que desperdiçam a oportunidade de surpreender seus consumidores. Espaço para os bons profissionais de embalagens sugerirem propostas de boas embalagens, que protejam, entreguem valor e surpreendam os consumidores no momento de abri-las.
 

Impossível deixar de falar da icônica marca Giuliana Flores que sempre se preocupou em proteger suas flores e sua marca, escolhendo boas e belas embalagens, tornando o momento de receber esses produtos tão mágico quanto se fossem entregues pessoalmente!
 

Embalagem melhor protege, encanta e faz o mundo melhor!

Especial - Tecnologias em injetoras para o mercado do plástico

Destaque - Polo Plástico de Santa Catarina

Tendências & Mercados - Avanço em inovações impulsionam demanda por embalagens plásticas na indústria alimentícia

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Por Alexandre Pierantoni

A pandemia de Covid-19 afetou globalmente todas as indústrias e cadeias de negócios, obrigando diversas delas se reinventarem. Mas alguns setores tiveram recuperação rápida, apresentando crescimento acima do esperado em contexto anterior à pandemia. O segmento de embalagens, globalmente, é um deles. No Brasil, onde o setor chega ao todo a movimentar próximos R$ 100 bilhões ao ano, algumas empresas registraram crescimentos acima de 25% em 2020.

O setor de embalagens foi positivamente impactado pelas mudanças nas cadeias logísticas e necessidades de (e formas de) consumo da população mundial. No Brasil, calcula-se que o e-commerce cresceu mais de 40%, e o impacto na indústria de embalagens foi imediato. As operações de delivery, incluindo todos tipos de produtos – de alimentos a bens de consumo, duráveis ou não; da alimentação que anteriormente era consumida “fora de casa” – em restaurantes, por exemplo, que passaram ao sistema delivery ou drive thru; de compras de supermercados que passaram a ser entregues, necessitando de embalagens.

Há desafios. A cadeia de suprimentos das matérias primas de embalagens também sofreu seriamente com rupturas, variações e disponibilidades de commodities. Diversas indústrias sofreram um movimento parecido com uma montanha-russa, envolvendo volumes, preços e custos (e no Brasil afetado não somente pela variação dos preços dos commodities, mas também por variações cambiais), que começaram a se equilibrar ao final do segundo semestre de 2020 (ai então permitindo recuperação e busca de reequilíbrio de margens).

Em 2020 verificamos, globalmente, cerca de 200 transações no setor de embalagens, movimentando mais de US$ 7 bilhões. No Brasil ainda temos um setor com diversas empresas de perfil familiar e bastante propenso a consolidações. A atratividade é grande, seja pelas oportunidades de combinação de negócios, alavancando operacionalmente as operações, mas também pela complementação de produtos e áreas de atuação. Investidores financeiros, embora minoria de participação nas transações no setor, continuam analisando oportunidades. Há uma tendência global de atenção a questões de Environmental, Social & Governance - ESG no segmento (Environmental em destaque por questões de formas e controle de retorno ou descarte, tempo de decomposição/ degradação, materiais substitutos e naturais; Social & Governance por crescente questões de regulação, comunicação e certificações de qualidade e preservação).

O Brasil já é palco de operações de todos os grandes players mundiais. E continua alvo de atenção e de oportunidades. A demanda brasileira é significativa e está em expansão. Investidores estratégicos globais e financeiros (fundos de investimento, tipo private equity) estão com operações bastante ativas no Brasil. A lista é longa e, dentre diversos outros e de diversos tamanhos delas, podemos mencionar as operações no Brasil da Berry Corporation, da Ardagh Group, da Marubeni (que adquiriu a Santher em fevereiro de 2020 por R$ mais de R$ 2,3 bilhões), da Klabin (que adquiriu as operações da International Paper em março de 2020 por cerca de R$ 350 milhões), da Klingele Paper & Packaging (comprou unidade da Klabin em 2020 em operação de aproximadamente R$ 200 milhões), da CCL Industries, da Amcor/ Bemis (em 2018 a Amcor adquire globalmente a Bemis  por US$ 5,6 bilhões), da Gualapack, da Sonoco, da Avery Dennison, da Logoplaste (que teve 60% de seu capital vendido ao Ontario Teachers’ Pension Plan Board - OTPP, por US$ 1,4 bilhão em fevereiro de 2021  -anteriormente a Logoplast era investimento do fundo americano Carlyle), e financeiros, como por exemplo, as operações da CCRR (empresa do portfólio de investimentos do banco BTG). E há novos investimentos green field, como por exemplo da Klabin que tem investimentos estimados em cerca de R$ 10 bilhões em nova fábrica no Paraná.

Mas ainda há relevantes players mundiais que não estão no Brasil e buscam se posicionar – ou mesmo aqueles que estão querem se fortalecer. E sim, a lista de empresas brasileiras de perfil familiar que poderiam se alavancar e maximizar os valores e perspectivas com uma operação é maior. É uma questão de momento, oportunidade e posicionamento.

Além de mandatos em outros setores, a Duff & Phelps, A Kroll Business tem dedicação específica ao setor de embalagens, com mandatos ativos assessorando compradores e vendedores em operações no Brasil e no exterior. Recentemente a Duff & Phelps assessorou, com uma avaliação e emissão de Fairness Opinion de valor da operação, o board da Gores Holdings V uma Special Purpose Company (SPAC*) em sua transação com a Ardagh Group S.A., na combinação dos negócios de embalagens de metal (Ardagh Metal Packaging S.A.). A operação (anterior Ball Corporation) é líder global em embalagens de metal para refrigerantes e bebidas alcóolicas, com operações nos EUA, Europa e 3 plantas no Brasil, gera receitas de US$ 3.5 bilhões e foi avaliada em US$ 8.5 bilhões (aproximadamente 10.5x o EBITDA projetado para 2022).

Por fim, há de se destacar que o panorama macro é fundamental para essa visão positiva. O ano de 2021 já registrou um primeiro trimestre com recorde de atividades de Fusões e Aquisições (sigla M&A, em inglês). Foram anunciadas 363 transações, o que representa um crescimento de 71% em relação ao mesmo período de 2020.

As atividades de M&A devem bater novo recorde em 2021 e atingir um patamar recorde histórico de mais de 1.300 operações (em 2020 foram cerca de 1.100 operações), com crescimento de cerca de 20% em relação a 2020. Os setores que se destacam continuam sendo os de Tecnologia, Alimentos e Bebidas e Instituições Financeiras. Tecnologia é um direcionador de transações para todos os setores – financeiro, agronegócios, varejo, e logística, embalagens, dentre outros.

Mesmo assim, é impossível não considerar, no cenário macro, que, mesmo com alguns recentes avanços, a aguardada agenda de reformas e privatizações custa a sair do papel.  Os acordos políticos, amargos de compreensão, mas necessários, são críticos para implementação de políticas de crescimento e ajustes de agenda e responsabilidade fiscal.

Sem direcionamentos e respostas urgentes para questões de cunho fiscal, tributário, ambiental, econômico, social – que inclui a questão de saúde e de atenção ao tratamento da pandemia, dificilmente essa perspectiva se sustenta. Precisamos de uma liderança que consiga coordenar e estimular uma agenda positiva.

Alexandre Pierantoni é Head de Corporate Finance no Brasil da Duff & Phelps, A Kroll Business.

*por Anderson Silva

Quando o assunto é embalagem, as discussões são inúmeras, principalmente sobre o impacto do material plástico no meio ambiente. O que muitas pessoas não imaginam é a importância desses produtos na proteção dos alimentos, além de garantir menos desperdício e pegada de carbono.

Quando analisamos a vida útil de algum tipo de produto de forma macro, é claro que, se o descarte não acontecer de forma adequada, o destino dos resíduos das embalagens plásticas provavelmente será flutuar nos mares e oceanos. Por ano, cerca de oito milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos, o que resulta na morte de 100 mil animais marinhos, segundo pesquisa da ONU.

No entanto, o artigo ‘Pack it in’, do World Wide Fund for Nature (WWF, em inglês) traz um cenário diferente sobre esse assunto. O texto afirma que a embalagem, na verdade, desempenha um papel crítico na proteção de produtos e recursos e muitas vezes ajuda a reduzir e prevenir o desperdício, principalmente quando se trata de alimentos.

Desde 2015, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) realiza estudos que mostram que um terço de todos os alimentos são descartados e essa atitude resulta em uma enorme perda, não só de recursos, mas também em um aumento significativo da pegada de carbono gerada.

Estudos mostram que a pegada de carbono produzida na perda e desperdício de alimentos é, em média, cinco vezes maior do que o impacto da produção ou otimização de embalagens plásticas. Assim, o grande desafio das empresas produtoras desses produtos está focado em encontrar e otimizar as propriedades necessárias para evitar a emissão de resíduos alimentares.

A Flexible Packaging Europe destaca percepções importantes sobre a chamada Embalagem Flexível, aquela cujo formato depende da forma física do produto acondicionado. Segundo a organização, quando consideramos o ciclo de vida dos alimentos, essa embalagem é uma parte muito pequena da pegada de carbono – em média, menos de 10%. Além disso, em um cenário em que todos os alimentos fossem embalados nesse tipo de embalagem, mesmo com 0% de reciclagem, haveria uma redução da pegada total de carbono de 40% e economizaria 25 milhões de toneladas de materiais de embalagem na União Europeia.

É certo que a vida útil de um produto embalado é maior do que a de um produto in natura, o que gera economia para o meio ambiente. Por isso, o produto é o que determina os requisitos técnicos de uma embalagem. A linha de poliamidas Ultramid® da BASF, por exemplo, resulta em níveis mais altos de resistência mecânica e barreira ao oxigênio em comparação às embalagens apenas de poliolefina.

Nós contamos com duas linhas distintas de produção no que diz respeito a poliamidas com a utilização de recursos renováveis. O Ultramid® CCycledTM que possui as mesmas características dos produtos nos quais são utilizados recursos fósseis, o que representa ao cliente um ganho já que não há necessidade de realizar qualquer tipo de alteração na linha de fabricação. Já a linha Ultramid® Flex é produzida parcialmente com recursos renováveis, neste caso, um ácido graxo.

Aqui na BASF, entendemos que a preservação do frescor do alimento, na embalagem correta ou na melhoria de custos, é uma necessidade importante na indústria. Por isso, focamos em inovação para oferecer aos nossos clientes valores e soluções sustentáveis.

A jornada em busca dos melhores resultados não pode parar. Por isso, nós, em conjunto com a indústria, estamos sempre em busca de entregar materiais que impactem de forma positiva e contribuam para uma sociedade mais sustentável, que está engajada em diminuir os impactos ambientais no planeta.

*Anderson Silva é Coordenador de Serviços Técnicos para a BASF América do Sul

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