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A Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) acaba de eleger uma nova diretoria para o biênio 2022-2024. Além da experiência dos executivos, que estão à frente de importantes empresas do setor e possuem histórico de atuação no mercado, a nova composição reforça a representatividade da entidade, que congrega todos os elos da cadeia produtiva, desde a produção da resina PET, passando pela fabricação de preformas e embalagens, até as empresas recicladoras.

A nova diretoria também assume em um momento importante para a ABIPET. A entidade lançará em breve dois importantes documentos que destacam a circularidade, o alto nível de reciclagem e os benefícios da embalagem para o meio ambiente: a nova edição do Censo da Reciclagem do PET eo estudo inédito de Análise de Ciclo de Vida (ACV) da Embalagem PET.

Confira abaixo a nova composição da diretoria:

Maximilian Yoshioka, diretor da Indorama Ventures Polímeros

Formado em Química pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP), possui MBA pela Business School de São Paulo. Atuando no segmento químico brasileiro a 34 anos, tem grande experiência na liderança de negócios em grandes empresas multinacionais, entre elas Rohm and Haas, Dow Química, Trinseo e Unigel. Iniciou sua trajetória na Indorama em abril de 2020.

“Tenho orgulho de liderar a ABIPET neste próximo ciclo e trabalhar com líderes da indústria, comunidade e governo para melhorar e garantir a reciclagem das garrafas PET coletadas. A resina PET é utilizada em diversas aplicações, como refrigerantes, água, óleo comestível e embalagens de alimentos, e todas são totalmente recicláveis. A ABIPET é uma associação especializada que representa a indústria de PET no Brasil, ajudando a alcançar as metas climáticas coletivas, incluindo a redução de materiais recicláveis que vão para aterros sanitários e a redução das emissões de gases de efeito estufa.”

Lucio Santos, CEO da Engepack

Graduado em Economia pela PUC-RJ, possui MBA em Finanças pelo IBMEC. Iniciou a carreira no mercado financeiro em 1989, atuando por aproximadamente quatro anos no Banco BBM. De 1993 a 2009, integrou a diretoria financeira e o conselho de administração de diversas empresas petroquímicas e da própria Engepack. Após um breve retorno ao mercado financeiro, de 2010 a 2012, voltou ao setor de embalagens já no cargo de CEO na Engepack.

“A sociedade está cada vez mais atenta à agenda ESG, cobrando das empresas maior transparência, atuação responsável e ética nos negócios. Em razão do seu alto índice de reciclagem, o PET tem uma forte ligação com os aspectos ambientais e, do ponto de vista social, é fonte de renda para milhares de catadores. Essa coleta, no entanto, é limitada. Nosso grande desafio está em conscientizar a população sobre a destinação adequada da embalagem e pressionar as autoridades no sentido de implantar sistemas públicos de coleta seletiva. Somente desta forma conseguiremos aumentar os índices de reciclagem atuais, para atender a uma forte demanda já existente, criada pelo trabalho da própria ABIPET.”

Irineu Bueno Barbosa Júnior, proprietário e diretor comercial da Global PET

Formado em Engenharia de Materiais, com especialização em materiais poliméricos e doutorado em resina PET pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Possui também MBA em Gestão Empresarial. É proprietário e diretor comercial da Global PET desde 2000.

“Principalmente para o segmento B2B, o PET reciclado comprova a importância da logística reversa. As grandes marcas descobriram que a utilização do PET-PCR é a forma mais fácil de garantir a circularidade de suas embalagens. São essas empresas que garantem a demanda estável para o PET reciclado, incentivando o investimento dos recicladores, a partir de um cenário positivo e estável para os próximos 10 anos.

Breno Madeira, presidente da Amcor no Brasil

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui MBA pela Business School São Paulo e mestrado pelo Insper. Com experiências diversas como empreendedor, investidor anjo e executivo, fez carreira na área financeira, liderando a área em multinacionais nos segmentos químico e de serviços, tanto no Brasil como nos Estados Unidos, assumindo posteriormente a liderança da Amcor Rigid Packaging no Brasil.

“Os investimentos contínuos da indústria no desenvolvimento de soluções com tecnologia de ponta que atendam diferentes demandas garantem a participação crescente da embalagem de PET em mercados diversos. O design inovador associado à produtividade industrial promove ampla versatilidade e facilitam a reciclabilidade da embalagem. Isso é fruto da pesquisa e do desenvolvimento que cada preforma carrega, garantindo alta performance ao envasador e promovendo a circularidade em toda a cadeia produtiva, incluindo a logística reversa e a reciclagem, atendendo, assim, demandas crescentes do consumidor final em relação ao meio ambiente.”

Luis Henrique Bittencourt, responsável pela área de Vendas da Alpek Polyester no Brasil

Engenheiro Químico, formado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), com MBA Executivo pelo Insper, começou a carreira na antiga Rhodia, em 1990. Atua na área de poliéster desde 1995, passando pelos segmentos de fibras, resina e reciclagem. Está na Alpek Polyester desde 2013.

“O PET é o material para embalagem plástica mais bem posicionado em termos de oferta no mercado brasileiro. A capacidade instalada de resina virgem garante a estabilidade de fornecimento interno e ainda proporciona a exportação para vários mercados das Américas. Na outra ponta, o PET é o melhor exemplo de circularidade, mesmo na comparação com outros materiais, em razão do alto nível de reciclagem. Para os próximos anos, o Brasil tem como grande desafio o aumento da coleta da embalagem pós-consumo, para que esse material retorne à indústria, que já está preparada para receber e reciclar volumes ainda maiores do que os atuais.”

Auri Cesar Marçon, atual diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET)

Engenheiro Mecânico, com MBA em Marketing e Finanças, além de certificação em Engenharia de Qualidade e Supply Chain Management pela American Quality & Supply Chain Society. Tem a carreira construída em diversas posições de liderança: CEO na Polynt e Total Group/CCP Composites, Diretor de Negócios na Rhodia e M&G, Gerente Industrial e Supply Chain, Marketing, Engenharia e Projetos de Investimentos por mais de 30 anos.

“A indústria do PET tem um histórico de grande sucesso no Brasil. Temos uma cadeia produtiva que é fruto do trabalho realizado nas últimas duas décadas, com investimentos em capacidade produtiva, desenvolvimento tecnológico em matérias primas, preformas, embalagens e reciclagem, gerando atratividade ao produto e valor ao usuário final. Todos esses elos estão representados na ABIPET e trabalham juntos para criar as oportunidades inovadoras e enfrentar os desafios que temos para os próximos anos.”

Sobre a Abipet

Fundada em 1995, a Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET) é uma entidade sem fins lucrativos que reúne a cadeia produtiva do setor de PET: fabricantes de resina, embalagens, equipamentos e recicladores de PET. A Entidade representa aproximadamente 80% da indústria no Brasil e é a maior do segmento em toda a América Latina. Tem como objetivos promover a utilização e reciclagem das embalagens de PET, incentivar o desenvolvimento tecnológico, aplicações para o material reciclado e divulgar as ações do setor. Saiba mais sobre a ABIPET e a reciclagem do PET no Brasil em www.abipet.org.br.

A Polo Films, empresa que produz insumos para embalagens plásticas, como as de salgadinhos, sabonetes e biscoitos, acaba de lançar o filme de Polipropileno Biorientado (BOPP) que combate a proliferação de microrganismos. Assim, se converte em uma solução que traz mais segurança para o consumidor, podendo aumentar o tempo de prateleira dos produtos e reduzindo a contaminação cruzada por contato. Chamada de FlexProtec, a linha recebe um aditivo que utiliza nanotecnologia de íons de prata para combater microrganismos como bactérias, vírus e fungos.

O FlexProtec foi testado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) - instituição pública de ensino, pesquisa e prestação de serviços - e obteve redução do coronavírus de 99,5% em 40 minutos de contato. Isto significa uma importante proteção para a sociedade em uma época de pandemia. Segundo a pesquisadora responsável pelo parecer técnico da ação do FlexProtec, a professora Rejane Grotto, o tempo de redução da quantidade viral no contato com o produto é eficaz para ajudar no combate ao coronavírus. "Supondo que uma pessoa tenha espirrado na mão e, em seguida, tocado no produto, os vírus que ficaram na embalagem irão ser reduzidos em 99,5% em 40 minutos, sendo que, nos primeiros 10 minutos, a diminuição já é de 92,6%", esclarece a pesquisadora, que atua como docente na graduação e pós-graduação da instituição, com pós-doutorado no âmbito da Fisiopatologia em Clínica Médica, pela Unesp.

Além da proteção viral, o produto também reduz a proliferação de bactérias e fungos, responsáveis por acelerar a degradação e o desperdício de alimentos, uma preocupação global. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO, no âmbito mundial, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano se perde ou é desperdiçado. Isso equivale a cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos, o que inclui 30% dos cereais, entre 40% e 50% das raízes, frutas, hortaliças e sementes oleaginosas, 20% da carne e produtos lácteos e 35% dos peixes. A FAO calcula que esses alimentos seriam suficientes para alimentar dois bilhões de pessoas.

Por isso, com o propósito de aumentar a segurança das embalagens, o FlexProtec foi desenvolvido para agir também sobre outros organismos. Conforme testes da Unesp, a redução comprovada diante das bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli, responsáveis por causar infecções de pele e intestinais respectivamente, chega a 99,99% em 24 horas. O Coronavírus Canino também foi testado e apresentou diminuição de 99% em 10 minutos e de 99,68% em 30 minutos de contato.

A Polo Films, com mais de 40 anos no mercado, localizada em Montenegro (RS), produz anualmente 60 mil toneladas Filmes de Polipropileno Biorientado. Seus principais clientes estão na indústria de alimentos, higiene, limpeza, beleza e bebidas.

Sem dúvida a pandemia acelerou algumas tendências de consumo que vinham sendo percebidas, entre elas alimentos prontos oferecidos no varejo tradicional e no e-commerce. E neste segmento, um dos itens que cresce de forma animadora é a categoria FLV (frutas, legumes e vegetais) prontos para o consumo.

​Atenta a este movimento do mercado, a Salada La Vita lançou em maio deste ano uma linha pronta para o consumo em uma embalagem igualmente inovadora: uma bandeja APET (poliéster amorfo) com tampa feita com um filme de poliéster (PET) selável e de fácil abertura (easy open). “A solução vai ao encontro dessa necessidade crescente do varejo e do e-commerce de oferecer saladas para consumo on the go (em movimento), com total conveniência e funcionalidade”, explica José Ricardo Sorbile, Gerente Nacional de Vendas da Terphane.

Mas a solução só foi possível graças ao filme PET da Terphane (www.terphane.com), líder neste segmento na América Latina e um importante player global. O filme escolhido para a tampa da embalagem foi o da linha Sealphane®. Entre seus atributos, destaque para a selagem automática que garante eficiência e rapidez ao processo, além de evitar perdas de produto e diminuir o risco de contaminação pela manipulação. A tampa é totalmente transparente, permitindo a clara visualização do produto já que o filme possui tratamento antifog (anti embaçamento).

Como reforçou o porta-voz Nick Kramer - Diretor Industrial da empresa La Vita, “após diversos testes, o filme da Terphane se mostrou ideal para atender às necessidades de nosso produto, a salada fresca. Além de manter as propriedades dos alimentos inalteradas, o atributo do antifog permitiu melhorar a apresentação no PDV, garantindo uma exposição adequada e ganho de competitividade.”.

Esta embalagem também permite que a bandeja selada seja empilhada durante o manuseio e distribuição, garantindo otimização logística e economia de espaço no transporte e na armazenagem. Ela também possibilita a apresentação do produto nas posições vertical ou horizontal na gôndola (PDV).

“Toda a solução está alinhada a um outro conceito bastante importante nos dias atuais, a segurança alimentar (food safety). A embalagem pode conter diversos compartimentos, igualmente selados, e que possibilitam separar proteína, cereais e molho, mantendo o frescor de cada item e aumentando sua vida de prateleira (shelf life)”, explica Sorbile. Segundo ele, a embalagem também pode ser refrigerada e o filme permite a selagem até 210ºC, sem deformação.

O lançamento da Salada La Vita também se destaca pela sustentabilidade da embalagem: ela é mono material – bandeja e tampa de poliéster – e reciclável. Além disso, o filme PET utilizado tem apenas 25µm e não atinge nem 1g por embalagem de salada; um peso muito menor quando comparado ao de uma tampa rígida. Isto contribui para gerar um volume menor de lixo. “O conjunto destaca a marca e o produto no PDV e aumenta sua competitividade pelo caráter inovador e adequado ao novo canal do e-commerce”, conclui José Ricardo Sorbile.

A Unipac, empresa do Grupo Jacto e considerada uma das indústrias de transformação de polímeros mais tecnificadas e completas do país, inicia as operações de uma nova tecnologia instalada em sua unidade fabril localizada em Limeira (SP). Trata-se do uso do tratamento a plasma, também conhecido como “o quarto estado da matéria”, em que gases e vapores são excitados eletronicamente e se tornam altamente reativos, processo que forma uma camada de barreira na parte interna das embalagens plásticas, com o objetivo de evitar a migração de solventes e a perda de ingredientes ativos.

Aplicação

Esta inovação, inicialmente, atenderá o mercado de defensivos agrícolas. O processo de deposição química via plasma poderá ser utilizado nas embalagens de alta performance de 5 a 20 litros, desenvolvidas e produzidas pela Unipac, garantindo a segurança e a integridade dos defensivos agrícolas desde o envase até a sua utilização no campo. O uso para este tipo de aplicação é algo inédito no Brasil e favorece o caráter sustentável, se comparado a outras tecnologias de barreira convencionais, indo ao encontro dos valores defendidos pela empresa. Além dos benefícios técnicos, essa nova tecnologia é uma alternativa ambientalmente amigável, uma vez que utiliza gases em quantidades extremamente reduzidas, que são consumidos em quase sua totalidade durante o seu tratamento, sem emissão de resíduos sólidos e com baixo potencial de aquecimento global. É um processo estável, com baixas pressões de operação e livre de solventes. Por ser um processo que cria uma camada nanométrica na embalagem monocamada, o produto final é reciclável. Segundo André Silvestre, gerente de Vendas do Segmento Embalagem da Unipac, a empresa detém o domínio da tecnologia de plasma e não dependerá de terceiros para realizar o processo, o que gera redução de custos, agilidade na fabricação, controle de qualidade, vantagens logísticas e de abastecimento, garantido maior segurança para os clientes e contribuindo para reduzir a emissão de poluentes. “Com este investimento, além de ampliar a capacidade de oferta de tecnologia de barreira, desenvolveremos soluções que agregam valor do ponto de vista financeiro, técnico e ambiental”, comenta.

Qualidade certificada

O projeto de introdução da tecnologia de plasma iniciou-se em 2017 e a Unipac realizou um detalhado processo de pesquisa para mapear oportunidades, avaliar a aplicação nas embalagens para defensivos agrícolas e assegurar a segurança durante todo o processo. Foram feitos investimentos em equipamentos, adequações no parque fabril, no laboratório de controle da qualidade, contratação de profissionais, formação de equipes e parcerias estratégicas para garantir competitividade, flexibilidade de produção e de atendimento, e eliminar limitações técnicas. As embalagens que receberão proteção por plasma seguirão rigorosos critérios de qualidade e proteção definidos pela própria Unipac, com base em protocolos baseados em normas internacionais de avaliação de compatibilidade com produtos químicos e em requisitos regulatórios vigentes, a exemplo de outras embalagens com barreira para a mesma finalidade. A tecnologia está homologada e atenderá as regulamentações para acondicionamento e transporte de produtos perigosos. Reconhecida e aplicada internacionalmente, atende às estratégias de empresas sintonizadas com os critérios de sustentabilidade e competitividade. As embalagens de defensivos agrícolas com barreira a plasma deverão ganhar o mercado nos primeiros meses de 2021, pois a empresa já estabeleceu parceria com um importante player desse segmento. Os benefícios da tecnologia permitirão à empresa ampliar os mercados atendidos, no Brasil e no exterior. “Como líderes deste mercado, temos de prover as melhores soluções para nossos parceiros estratégicos, oferecendo uma proposta de valor cada vez mais completa. Esse projeto traz para o Brasil uma das tecnologias mais competitivas da atualidade, proporcionando vantagens aos clientes e mantendo o nosso compromisso com a inovação e responsabilidade socioambiental”, observa Silvestre.

Portfólio variado

Com a nova tecnologia, as embalagens da Unipac passarão a contar com as tecnologias monocamada – manufaturadas somente com um tipo de material –, e de barreira – própria para uso nas classes de produtos à base de solvente químico incompatíveis com a monocamada –, disponível nas versões Coex (revestimento interno com EVOH -Álcool etileno vinílico - ou Nylon), Fluoretação (barreira por meio de tratamento químico à base de flúor), Nanocompósitos (utilização de nanopartículas como barreira), e agora Plasma. O portfólio completo de produtos inclui desde frascos de 250 ml até embalagens de 20 litros, além de tampas auto lacráveis, para maior segurança do produto durante o fluxo logístico. A empresa tem capacidade para projetar conjuntos completos – embalagem e tampa – dentro nas normas vigentes no Brasil e no mundo.

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