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A Ecolab, empresa que atua em soluções e serviços voltados para água, higiene e prevenção de infecções, desenvolveu o programa Advanced Recycling for Plastics.

Destinado para a reciclagem química, o Programa tem como objetivo contribuir para um mundo mais limpo, seguro e saudável ajudando as indústrias a superarem os desafios resultantes da técnica de pirólise. O produto líquido fornecido após a degradação térmica ou catalítica, chamado de óleo de pirólise, pode apresentar alta viscosidade, decompor-se, interferir na capacidade bombeamento em baixas temperaturas e alterar a qualidade da matéria-prima. Além disso, a sua natureza ácida representa uma ameaça significativa de corrosão, não apenas para as fábricas de reciclagem química, mas também para as indústrias de etileno que acabam processando os óleos de pirólise em suas fornalhas.

“Mecanicamente, os plásticos só podem ser reciclados de três a sete vezes. A reciclagem química diminui a extração e o uso da nafta, o principal insumo petroquímico utilizado na produção do plástico, e pode reciclar a maioria deles completamente, reutilizando-os em outros setores, inclusive o alimentício e farmacêutico, contribuindo para a reciclagem infinita e a economia circular. É a alternativa mais economicamente viável para empresas que estão empenhadas em reduzir o impacto ambiental do plástico”, complementa Diana Vergel, gerente de Marketing da divisão Global Chemical para América Latina.

O Programa Avançado de Reciclagem de Plástico da Ecolab entrega um pacote de soluções: acompanhamento e assessoria na fase de pesquisa e desenvolvimento do processo de reciclagem química para caracterizar a matéria-prima, identificar problemas dos compostos resultantes do método de pirólise e prover soluções que tragam redução de custos, eficiência operacional e baixo impacto ambiental. O Programa também oferece estabilizadores, removedores de alcatrão e melhoradores de fluxo para reduzir os problemas na produção, armazenamento e transporte dos óleos de pirólise, protegendo a infraestrutura de refino e de processamento químico contra incrustação e corrosão.

Segundo o estudo “A Nova Economia do Plástico: Repensando o Futuro do Plástico”, produzido pelo Fórum Econômico Mundial, pela Fundação Ellen MacArthur e pela consultoria McKinsey & Company, a reciclagem mecânica do plástico, até 2050, irá perder relevância para a reciclagem química. 

“O processo de reciclagem química permite a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, além de aceitar um determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais. Permite também tratar resíduos, reduzindo os custos de pré-tratamento, de coleta e seleção, além de produzir produtos novos com a mesma qualidade de um original. No Brasil, por exemplo, a reciclagem mecânica aplica-se a somente 21% do total de plástico pós-consumo gerado. Ou seja, temos um potencial enorme com a reciclagem química”, explica Diana.

Testes com o Programa Avançado de Reciclagem de Plástico da Ecolab com grandes produtores na América do Norte e da Europa possibilitaram que essas empresas processassem com sucesso o plástico reciclado, reduzindo significativamente suas emissões de carbono, em comparação com as matérias-primas tradicionais, como nafta de petróleo.

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