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O índice de reciclagem é um indicador importante para avaliar o compromisso de um país com o meio ambiente. No Brasil, as regiões Sul e Sudeste se destacaram na última pesquisa divulgada pelo PICPlast (Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico), que apresenta o Índice de Reciclagem Mecânica de Plásticos Pós-consumo no Brasil, iniciativa criada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e pela Braskem.

O estudo mostra que o Sul reciclou 46,1% e continua sendo a região que mais expandiu sua capacidade produtiva, com um crescimento de 10,6% de 2018 a 2022. A Termotécnica, por exemplo, maior transformadora de EPS da América Latina, sediada em Joinville, Santa Catarina, recicla um terço do EPS pós-consumo do Brasil, o que equivale a 48 milhões de quilos de poliestireno expandido coletados e transformados em novos produtos.

"Nossa abordagem ambiental traz a circularidade na prática, incluindo uma visão integrada desde a concepção de produtos, eficiência operacional, passando por logística reversa e reciclagem e indo até novas cadeias produtivas, fechando o ciclo da economia circular. Pensando na cadeia logística como um todo, dar uma nova vida às embalagens pós-consumo, transformando-as em produtos nobres, atende à demanda da sociedade por uma atuação responsável das empresas em termos de sustentabilidade", conta Albano Schmidt, presidente da Termotécnica.

Ainda no Sul, na cidade de Maringá, a CIMFLEX transforma embalagens de pós-consumo agrícolas, de óleos lubrificantes, utensílios domésticos e tubos de PEAD em produtos para construção civil e infraestrutura. Ricardo Hajaj, Diretor Executivo da empresa, conta que desde que foi fundada em 2004, até hoje, já reciclou mais de 100.000 mil toneladas de resíduos pós-consumo.

Na região Sudeste, a pesquisa do PICPlast indica que 28,0% dos resíduos são reciclados, representando um aumento de 4,6%, um dos maiores índices desde 2018. Esse índice é seguido pelo Nordeste, que apresenta 16,3%, pelo Centro-Oeste, com 11,3%, e, por fim, a região Norte, que registrou 4,9%.

Esse é o resultado da atuação de empresas como a Lar Plástico, localizada em Atibaia, no interior de São Paulo, que processa mensalmente mais de 1.200 toneladas de resíduos, transformando-os em paletes, caixas plásticas organizadoras, cestos para lixo, mesas e vasos em polietileno produzidos com resina 100% reciclada.

Leonardo Marino, CEO da Lar Plástico, destaca que a missão da empresa é impulsionar a economia circular e o desenvolvimento sustentável por meio da transformação do plástico. "Recebemos plástico pós-consumo e pós-industrial que, de outra forma, seria descartado em lixões e aterros. Integramos esses resíduos na cadeia produtiva, promovendo a circularidade do material. Desenvolvemos resina 100% reciclada de alta performance em laboratório próprio, seguindo as normas das principais petroquímicas, e 95% de nossa produção ocorre por meio de injeção e rotomoldagem de plástico PCR, resultando em uma solução pronta para a indústria que contribui para o alcance das metas de sustentabilidade", comenta.
 

O estudo revela que o país alcançou um índice de recuperação mecânica do plástico de 30,1%, uma taxa de reciclagem de embalagens de 28,7%, e uma reciclagem mecânica de descartáveis de 13,1%. Esses números indicam que a maior parte dos resíduos foi descartada de maneira apropriada, reduzindo os impactos negativos no meio ambiente. No total, a quantidade de resíduos consumidos na reciclagem em 2022 foi de 1.722 toneladas.

A Braskem está trazendo para o Brasil a marca Resysta, uma solução inovadora para o mercado de revestimentos e arquitetura feita com 60% de conteúdo de origem renovável, desenvolvida com tecnologia alemã. A solução é uma alternativa aos produtos feitos de madeiras de árvores tropicais nobres e utiliza óleo mineral e sal com 60% de casca de arroz aditivada, resultando em uma opção sustentável à madeira, resistente e com estética premium.

Resysta foi vencedora do Green Product Award 2018, prêmio europeu que reconhece os produtos mais inovadores e sustentáveis do mundo. Para Fábio Barbosa, diretor do negócio de Vinílicos na Braskem, a tecnologia da Resysta reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável na cadeia produtiva. “Resysta representa uma solução com propósito nobre. Além de utilizarmos uma matéria-prima de fonte renovável, estamos dando uma nova aplicação para o resíduo produtivo do arroz na criação de um produto totalmente reciclável, que oferece diversas possibilidades de aplicação ao mercado”, declara.

A Braskem e a Engeflex colaboraram para criar uma nova linha de masterbatch feita inteiramente de resina reciclada pós-consumo Wenew, o que proporciona uma alternativa sustentável de pigmentação para produtos plásticos. Esta inovação utiliza a resina reciclada DL085C da Braskem, proveniente de plásticos difíceis de reciclar, com o objetivo de manter a sustentabilidade de embalagens e produtos já feitos com resina reciclada. Além disso, o novo masterbatch pode ser usado em vários setores, como automotivo, agricultura, produtos descartáveis, cosméticos e muito mais.

"A circularidade do plástico tem se tornado pauta recorrente em todas as indústrias. Estar nessa importante parceria com a Braskem e oferecer aos nossos clientes uma opção mais sustentável em masterbatches é fazer uma contribuição fundamental para a transição de um sistema linear para o circular", destaca Thiago Ostorero, diretor da Engeflex do Brasil.

Durante o The Town 2023 em São Paulo, a marca KITKAT® está coletando embalagens de plástico flexível de seus chocolates para reciclagem. Esses resíduos serão reciclados e transformados em móveis de "madeira plástica" com design único, remetendo ao formato do tradicional KITKAT®. Tais materiais serão doados às ONGs Casa 1 e Casa Florescer, que apoiam a causa LGBTQIAP+. Cada móvel terá um QR Code para rastreamento da jornada do resíduo.

"A sustentabilidade não é apenas uma ação pontual, mas um compromisso contínuo da marca e da Nestlé. Nossa ação vai além do The Town, e nos permite mostrar de maneira tangível que um pequeno gesto, como reciclar uma embalagem de chocolate, pode se transformar em um benefício duradouro para as comunidades locais", comenta Gabriela Varela, Consumer Marketing Manager de KITKAT®.

Além disso, a KITKAT® e a Braskem promovem pontos de coleta no festival para incentivar o descarte adequado de resíduos plásticos. Os participantes receberão brindes exclusivos.

Em junho, a Braskem concluiu o aumento de 30% na capacidade de produção de sua planta de eteno de origem renovável, localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, Rio Grande do Sul. O investimento de US$ 87 milhões visa atender à crescente demanda mundial por produtos sustentáveis. A planta já opera com capacidade aumentada, de 200.000 para 260.000 toneladas/ano. O eteno bio-based da Braskem é produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, que remove o CO2 da atmosfera e o armazena em uma variada gama de produtos de uso diário.

A iniciativa é um avanço importante na ambição da empresa de aumentar a produção de biopolímeros para um milhão de toneladas até 2030 e se tornar neutra em carbono até 2050.

"A expansão da capacidade de eteno de origem renovável reforça o compromisso da Braskem com o desenvolvimento sustentável e a inovação, além de comprovar o sucesso da estratégia que adotamos há treze anos, quando lançamos a primeira produção mundial de polietileno bio-based em escala industrial, com tecnologia própria. Queremos atender a demanda da sociedade e dos nossos clientes por produtos com menor impacto ao meio ambiente", explica Walmir Soller, vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas da Braskem para Europa e Ásia e responsável globalmente pelo I'm greenTM, marca que identifica o negócio de produtos bio-based da companhia.

Cada tonelada de resina plástica produzida com matéria-prima renovável representa a remoção de 3 toneladas de CO2 da atmosfera. Desde o início da planta em 2010, mais de 1,2 milhão de toneladas de polietileno bio-based I'm greenTM foram produzidas. O recente aumento da capacidade de produção irá remover aproximadamente 185.000 toneladas de CO2 equivalente por ano.

A Braskem é líder mundial na produção de biopolímeros. Hoje, o portfólio de resinas de origem renovável é exportado para mais de 30 países e é utilizado em produtos de mais de 250 grandes marcas, como Allbirds, DUO UK, Grupo Boticário, Johnson&Johnson, Natura & Co, Nissin e Tetra Pak. Essas resinas bio-based são utilizadas na fabricação de embalagens, bolsas, brinquedos, utilidades domésticas, cabos e fios industriais, filmes para embalagens, garrafas de água reutilizáveis, entre muitos outros produtos.

O desenvolvimento e a produção de eteno e resinas a partir de fontes biológicas é resultado do investimento contínuo da Braskem em inovação e tecnologia disruptiva. Pesquisa, transformação digital e parcerias ousadas são os alicerces sobre os quais a Braskem busca e dimensiona soluções sustentáveis para a sociedade e o meio ambiente. Os atuais compromissos de sustentabilidade da Braskem incluem melhorar a circularidade dos plásticos, promover o desenvolvimento humano e liderar a revolução dos materiais de origem renovável.

Em uma iniciativa inovadora de restauração de recifes de corais na Baía de Todos-os-Santos, na Bahia, o uso do poliacetal, um tipo de plástico conhecido por sua resistência, fez o coral nativo Millepora alcicornis dobrar sua taxa de crescimento. O experimento foi realizado no primeiro ano de atividades do projeto Corais de Maré, desenvolvido pela empresa Carbono 14, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Instituto de Pesca Artesanal de Ilha de Maré, com patrocínio da Braskem.
A ação utiliza o esqueleto do Coral-sol, espécie considerada invasora na região, como base na produção de sementeiras para cultivo do coral nativo. Essas sementeiras foram instaladas em berçários no fundo do mar, na Ilha de Maré, em Salvador (BA), sendo fixadas com plástico, com objetivo de potencializar o crescimento dos espécimes. Depois foram transferidas para povoar uma área de recifes, de cinco mil metros quadrados, que fica a aproximadamente seis quilômetros da costa.
"Percebemos que o coral nativo dobrou sua taxa de crescimento com o uso do poliacetal, passando de 7 cm em seis meses para os mesmos 7 cm em três meses", descreve o professor de Oceanografia Biológica no Instituto de Geociências da UFBA, Igor Cruz. Segundo ele, o próximo passo é repetir o experimento nas profundidades de cinco e dois metros, assim como testar outros materiais como polietileno, PVC, nylon, aço inox e cerâmica.
O projeto visa recuperar os recifes da Baía de Todos-os-Santos, que teve a quantidade de corais reduzida em 50% desde 2003, de acordo com levantamento de pesquisadores da UFBA. Essenciais para a biodiversidade, esses ecossistemas abrigam pelo menos 25% das espécies marinhas, além de contribuírem para a atividade econômica e de subsistência das comunidades costeiras, de acordo com estudos da Rede Global de Monitoramento de Recifes de Coral (GCRMN).
"A biodiversidade marinha da Baía de Todos-os-Santos está ameaçada pelo Coral-sol, espécie invasora, contudo seu esqueleto serve de matéria-prima para recuperamos o nosso, pois possui carbonato de cálcio, um material riquíssimo", explica o CEO da Carbono 14, José Roberto Caldas, conhecido como Zé Pescador. Ele acrescenta que a utilização do plástico no projeto se provou eficiente. "Testamos alguns tipos de plástico, como PVC, Nylon Polietileno e Poliacetal, mas este último trouxe o melhor retorno", afirma.
Para a gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, Magnólia Borges, o primeiro ano do projeto Corais de Maré demonstrou a capacidade do plástico em melhorar a vida das pessoas. "A Braskem patrocina o Corais de Maré por acreditar no potencial do plástico como uma solução simples e eficaz para construção de um futuro sustentável. É possível usufruir de todas as qualidades do material e ainda oferecer benefícios para o meio ambiente, como nos revela o projeto", destaca.
Capacitação da comunidade – Além do desenvolvimento da técnica inovadora na restauração dos corais, o projeto Corais de Maré promoveu a capacitação de 10 jovens da comunidade de Ilha de Maré como agentes ambientais. Também foram realizadas oficinas de restaurações de corais, com a participação de 17 pescadores, que construíram as sementeiras fixadas em áreas submarinas.  O projeto também visa promover o descarte correto de resíduos, com mutirões de limpeza na Ilha de Maré. Em uma dessas ações, pescadores, marisqueiras e voluntários recolheram 254 kg de resíduos. 

O interesse da Unipar pela aquisição da Braskem já é conhecido há certo tempo. Porém, no último dia 10 de junho a empresa detalhou nova proposta e parece estar cada vez mais próxima da aquisição. O documento prevê que a Unipar passará a deter 34,36% do total de ações de emissão da Braskem, tendo sido cada ação avaliada em 36,5 reais. A Braskem confirmou nesta segunda-feira o recebimento de uma proposta não vinculante da Unipar Carbocloro para a aquisição de seu controle.

A Novonor, uma das principais acionistas da Braskem junto da Petrobras, permanecerá com uma participação minoritária, representativa indiretamente de 4% do total de ações de emissão da Braskem atualmente.

"A proposta está, ainda, condicionada à realização de uma auditoria confirmatória de certas premissas e à implementação de uma série de condições precedentes, dentre ela o não exercício pela Petrobras do seu direito de preferência ou seu direito de tag along", disse a Braskem, em comunicado.

A oferta da Unipar, divulgada no último sábado, prevê o pagamento parcial dos bancos credores e uma renegociação para o saldo da dívida remanescente da petroquímica.

Para o sócio-fundador da Maxiquim (MaxiQuim - Conhecimento Gerando Valor), João Luiz Zuñeda, tudo indica que tal proposta se consolidará ainda em 2023. O empresário acredita que a nova configuração manterá a Petrobrás e Novonor como participantes minoritárias do negócio.

"A Unipar já estava no processo de compra, o que ficou claro agora é que a empresa deu mais um passo na possibilidade desta efetivação, fornecendo mais detalhes e valores. É um passo importante para a Unipar e mostra o real interesse do Grupo, que é um dos maiores fundadores da petroquímica brasileira. Trata-se de um retorno em grande estilo", diz.

Apesar de acreditar que a Braskem ficará nas mãos de companhias nacionais, em especial da Unipar, Zuñeda lembra que há outros interessados na petroquímica, incluindo grupos estrangeiros. Além disso trata-se de uma operação complexa, que envolve vários agentes e altos valores. "Mesmo em fase avançada, ainda não é algo definitivo".

Desafios e oportunidades

Para o consultor, o retorno do ciclo de investimentos na petroquímica brasileira é ao mesmo tempo o principal desafio e a maior oportunidade desta nova configuração.

"Que os investimentos voltem a ocorrer no Brasil, gerando maior competitividade. É uma oportunidade de termos um novo hub de produção de resinas na América Latina e no Brasil. A Braskem é uma empresa bem operada, redondinha. O que falta é um grande investimento através de ampliações e novos polos", revela Zuñeda. 

Líder de mercado e pioneira na produção de biopolímeros em escala industrial, a Braskem marca presença na Plástico Brasil 2023, que acontece entre os dias 27 e 31 de março, no São Paulo Expo. A feira, que chega a sua terceira edição neste ano, reúne tecnologias inovadoras e os principais lançamentos destinados aos transformadores do plástico, indústrias da borracha, construção civil, alimentos e bebidas, automóveis e autopeças, perfumaria, higiene e limpeza, entre outros segmentos no qual a cadeia produtiva do plástico está envolvida.

Durante a feira, a Braskem contará com um espaço que será o ponto de partida onde os visitantes poderão iniciar os tours guiados com o time de Engenharia de Aplicação da empresa. "O time de TS&D da Braskem, responsável pelos tours, apresentará as novidades do setor, tendências e aplicação das nossas resinas, com destaque para as resinas recicladas pós-consumo Wenew", comenta Fábio Agnelli, líder do time de TS&D na América do Sul. A companhia apresentará suas soluções junto a dez grandes fabricantes de máquinas que terão estandes na feira processando resinas Braskem. Serão dois tours em cada dia de evento, o primeiro às 11h e o segundo às 15h.

Serviço:

Braskem na Plástico Brasil 2023

Local de partida dos tours: espaço Braskem H106

Horário dos tours: 11h e 15h

Inscrições para o tour em: https://forms.office.com/r/Sa4sZ7R6hb

Mais informações sobre a feira e inscrição gratuita em: 

https://www.plasticobrasil.com.br/pt/home.html

A Unipac - integrante do Grupo Jacto - está lançando para o mercado agro, em parceria com a Sumitomo Chemical, o portfólio de embalagens para defensivos agrícolas utilizando a resina da linha Braskem Rigeo. A solução foi desenvolvida em conjunto com a Braskem, em resposta a uma necessidade da Unipac para a produção de embalagens com maior resistência mecânica.

O projeto nasceu em 2017 com apoio da Braskem e incluiu vários ciclos de testes e homologações antes de chegar ao mercado. A Unipac possui uma unidade de produção in house na planta fabril da Sumitomo Chemical, localizada em Maracanaú (CE), onde são fabricadas as embalagens, por processo de sopro, e que passou por gradativa substituição da matéria-prima, movimento este que acaba de ser finalizado, com bastante êxito.

O portfólio de Braskem Rigeo tem os atributos técnicos de um polietileno de alta densidade (PEAD), com a vantagem de combinar elevada rigidez e ótima resistência ao impacto e ao Environmental Stress Cracking (ESCR), atendendo às exigências de qualidade e segurança dos mercados químico e agroquímico. Possibilita também explorar designs em embalagens mais leves e sustentáveis, mantendo a performance do produto final.

Com isso, a Unipac pode produzir embalagens de até 20 litros, de diferentes modelos. As embalagens são homologadas e atendem às regulamentações para acondicionamento e transporte de produtos perigosos, e aos requisitos dos clientes.

Codesenvolvimento e união de valores

O desenvolvimento da nova resina deu-se graças às sólidas parcerias entre a Unipac e a Braskem, que permitiu a troca de informações essenciais e o desenvolvimento mais preciso de soluções para aplicação específica de embalagens para defensivos agrícolas, e à Sumitomo Chemical, que ofereceu o suporte para realização dos testes necessários para a viabilização do material.

Devido à maior resistência mecânica e robustez em relação ao material anteriormente utilizado, a resina também favorece a resistência ao empilhamento, um dos pontos buscado pela Unipac no desenvolvimento do material. "Além de maior rigidez, havia o desafio de manter um bom processamento da resina, que também exigiu atualizações e investimentos em máquinas e dispositivos, periféricos, sistema de alimentação e ferramentais. Com alinhamento das expectativas e necessidades de cada uma das partes, os desafios foram superados em um trabalho conjunto envolvendo as três empresas, considerando toda a cadeia produtiva: desde a petroquímica, passando pelo processo de transformação e envase do produto até o envio ao cliente final", informa André Silvestre, Gerente de Vendas do Segmento Embalagem da Unipac.

Segundo o Diretor Executivo de Desenvolvimento de Produto e Registro da Sumitomo Chemical, Luís Henrique S. Rahmeier, a Unipac está sempre envolvida em processos de desenvolvimento e melhoria contínua em conjunto com seus fornecedores, fortalecendo a inovação da cadeia produtiva e trazendo, com exclusividade e rapidez, os últimos avanços. "Como clientes finais, estamos sempre ávidos por soluções alinhadas às nossas demandas e, nesse caso, foi um pilar para o êxito de nosso projeto, mantendo o binômio qualidade e sustentabilidade, uma questão central na nossa empresa", afirma o executivo

A Nexus Circular e a Braskem anunciaram a assinatura de um acordo comercial definitivo de 10 anos para o fornecimento de matérias-primas circulares provenientes de uma nova unidade de reciclagem química, também conhecida como reciclagem avançada. Em janeiro de 2022, a Braskem concluiu um investimento estratégico na Nexus Circular.
Os volumes contratados de matéria-prima circular da Nexus vão ajudar a Braskem a atingir sua meta de comercializar 300 mil toneladas de produtos com conteúdo reciclado até 2025 e 1 milhão de toneladas destes produtos até 2030.  Mark Nikolich, CEO da Braskem América, declarou: “Esperamos uma longa e crescente parceria com a Nexus para garantir matéria-prima de alta qualidade destinada à produção de polipropileno (PP) circular e certificado pela Braskem. Além disso, essa parceria está alinhada com a nossa iniciativa corporativa de desenvolver uma economia circular de carbono neutro para plásticos, auxiliando os nossos clientes a atingir suas metas de produtos com conteúdo reciclado”. 
As resinas produzidas a partir dessa matéria-prima circular farão parte do portfólio atual de PP e polietileno (PE) sustentáveis da Braskem América, composto atualmente de nove grades de resinas recicladas pós-consumo (PCR), inclusive com dois grades que podem ser utilizados em uma ampla variedade de aplicações de contato com alimentos segundo a Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos.  A linha completa de soluções de PCR da Braskem América pode ser utilizada em diversas aplicações de PP e PE, como embalagens de produtos de consumo, tampas e fechamentos, bens duráveis, automotivos e utensílios domésticos de consumo, entre outros.
A Nexus Circular é líder comercial em reciclagem avançada com tecnologia própria e exclusiva comprovada, além de um proeminente design de processo que converte embalagens flexíveis destinadas a aterros sanitários e outros materiais plásticos de difícil reciclagem em matérias-primas de alta qualidade, que são então utilizadas para produzir plásticos sustentáveis com a mesma qualidade dos convencionais.  A Nexus fornece, de modo constante e desde 2018, volumes comerciais de produtos líquidos circulares com certificação ISCC Plus, tendo evitado o descarte de mais de 3.600 toneladas de materiais plásticos em aterros sanitários.
Jodie Morgan, CEO da Nexus, confirmou: “Este contrato comercial de longo prazo se fundamenta na base sólida de nosso crescente relacionamento.  Consideramos muito promissora esta parceria com a Braskem para acelerar os benefícios que geramos e a capacidade de enfrentar os complexos desafios do acúmulo de materiais plásticos no meio ambiente”.

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