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O Cazoolo, Lab de design de embalagens circulares da Braskem, completa dois anos de existência como o primeiro Centro de Desenvolvimento de Embalagens para Economia Circular do Brasil. Responsável pela criação de projetos voltados para sustentabilidade e soluções circulares em embalagens plásticas, o Lab utiliza a metodologia de Design for Environment (DfE) em todos os programas desenvolvidos. E, até maio deste ano, o Cazoolo já recebeu mais de 400 empresas em uma média de 75 visitantes por mês.

As metodologias combinadas entre clientes e profissionais do Lab medem, aprimoram e garantem a sustentabilidade real das embalagens, oferecendo aos brand owners propostas que apresentem soluções sustentáveis. "Estruturamos os projetos a partir da Análise do Ciclo de Vida (ACV), combinando medidas que estabelecem a circularidade dos materiais", explica Yuri Tomina, líder do Cazoolo.

O Lab tem ainda infraestrutura à disposição da cadeia produtiva com uma oficina de prototipagem para cocriar novas soluções e negócios. "Nosso foco é desenvolver embalagens que reduzam o impacto ambiental e estejam alinhadas ao design para a reciclabilidade, além da otimização do uso de materiais reutilizáveis, de sistemas de refil e do redesenho de embalagens por meio de jornadas circulares", comenta Tomina.

E muitas foram as companhias atendidas ao longo dos anos. O Cazoolo desenvolveu projetos importantes para marcas como Vigor, Danone, Mars, Grendene, iFood e L´Oréal. E sempre esteve próximo das startups NutriGarden, Crilancha, Sallve e Niul. Além disso, o Lab criou materiais para transformadores como Extrusa, Aptar, Vellaplast e Diadema. E a busca por embalagens circulares tem também moldado os programas desenvolvidos com os clientes.

O Circular Design Sprint, por exemplo, é uma iniciativa que consiste em reunir um time multidisciplinar e desenvolver alternativas sustentáveis. De forma ágil e aplicando metodologias como o Design for Environment (DfE) e a ACV, é possível chegar em protótipos que serão testados e aprovados pelas empresas para que, posteriormente, sejam disponibilizados
no mercado.

Outro programa presente no Cazoolo é o Desafio de Design, que já existia na Braskem e somava nove edições até 2021. "O projeto começou com a proposta de habilitar jovens designers a trabalharem com o plástico. A partir de 2019, passamos a incorporar o conceito de Design Circular focado para o desenvolvimento de embalagens plásticas no programa", explica Tomina. Mas a mudança não alterou em nada o propósito do desafio: capacitar os estudantes de design para pensarem de forma criativa e sustentável, ao mesmo tempo que o Lab impulsiona suas carreiras.

O programa Desafio de Design já recebeu estudantes do IED (Istituto Europeo di Design) nos projetos com Raia Drogasil e Harald, além dos alunos da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) para o desenho de soluções sustentáveis voltadas para a própria Braskem. 

Forte reconhecimento

Desde a sua criação, o Cazoolo tem somado inúmeros prêmios e destaques. Em 2022, venceu o Embanews 2022/2023 pela embalagem momomaterial PE (Polietileno), da marca Mãe Terra, na categoria Sustentabilidade com foco em matéria-prima sustentável. No mesmo ano, recebeu o Brasil Design Award, na categoria Design ESG/Economia Circular, em uma premiação concedida pela ABDESIGN (Associação Brasileira de Empresas de Design), o maior reconhecimento do gênero no país. 

Ainda em 2022, o Cazoolo recebeu o prêmio Grandes Cases de Embalagem pelo trabalho com o arroz Ritto da marca Mãe Terra. Além disso, o Lab contou com outra conquista: a premiação Design for a Better World nas categorias Design e Branding. A premiação tem foco em soluções e desafios em design, inovação e impacto positivo, sendo uma iniciativa do Centro Brasil Design. No ano seguinte, o Lab também teve reconhecimento no MIT Technology Review 2023 em Inovação, marcando presença no ranking Top 20. E foi ainda homenageado pela Innovation by Design Awards 2023, uma premiação anual promovida pela Fast Company, que reconheceu o espaço como uma das melhores iniciativas no ramo de design da América Latina.  

A marca ganhou também o prêmio Grandes Cases de Embalagens 2023 pelo composto orgânico Organosolví. E outro destaque foi o case do desodorante roll-on refil que foi vencedor no Design For a Better World 2023 e no prêmio Brasileiro de Design 2023. Além disso, o stand up pouch 100% PE, do arroz Ritto da Mãe Terra, fruto da parceria com a Antilhas, foi líder em uma das mais importantes premiações da indústria mundial de embalagens – o WPA – na categoria de food

E não parou por aí. No ano passado, o Cazoolo conquistou o prêmio Embanews 2024 pela embalagem stand up pouch monomaterial com PCR Wenew, usada para embalar o composto orgânico da Organosolví. O Lab foi reconhecido em duas categorias: aplicação de matéria-prima reciclada e processo sustentável para reciclabilidade dos materiais, coleta seletiva e reciclagem. Diante de tantas conquistas, a marca está em busca de ir além. A proposta agora será alcançar micro e pequenas empresas, oferecendo soluções de embalagens circulares prontas para serem aplicadas.

A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, recebeu a aprovação para se tornar uma EBN (Empresa Brasileira de Navegação), tendo o início das operações marítimas previsto para os próximos meses. Com a conquista da licença, a companhia poderá alugar ou ter navios com tripulação contratada para realizar o transporte marítimo de produtos. E a primeira operação da companhia na cabotagem está prevista para ser realizada entre a Bahia e o Rio de Janeiro. 

O movimento da Braskem está totalmente alinhado à estratégia de expansão da disponibilidade de embarcações modernas na cabotagem brasileira, além da diminuição dos custos com fretes, da ampliação do nível de segurança nas operações marítimas e da redução da emissão de CO2 nas operações por meio de otimizações logísticas. A companhia é inclusive a primeira do segmento a operar com embarcações próprias na cabotagem. E os benefícios já estão mapeados.

A estimativa da petroquímica é que haja uma economia de aproximadamente R$ 10 MM por ano com as operações marítimas. "O momento é muito importante, pois estamos abrindo novas frentes de trabalho. E essa evolução contribuirá inclusive para aumentar a competitividade de toda a cadeia da indústria petroquímica brasileira, já que poderemos avaliar a oferta deste serviço para outras empresas parceiras no mercado nacional", diz Eduardo Ivo Cavalcanti, gerente de logística da Braskem.

Mudança de realidade

Antes de se tornar EBN, a Braskem utilizava uma embarcação com tripulação estrangeira e, a cada três meses, era preciso que o navio saísse do Brasil para realizar a renovação do visto obrigatório para embarcações internacionais. "Isso acarretava um aumento dos custos na cabotagem. A criação da EBN altera esse fluxo e facilita a nossa programação. Além disso, é algo que nos torna um player no transporte marítimo brasileiro e permite que ofereçamos serviços para companhias terceiras", reforça Cavalcanti. 

A petroquímica tem ainda a ambição de construir embarcações para suportar o crescimento da EBN e da cabotagem no Brasil. "Aumentar a nossa eficiência logística é uma vantagem comercial que ganharemos, além de diminuir a emissão de gases do efeito estufa no meio ambiente. Dessa forma, continuaremos avançando na conquista de uma operação cada vez mais eficiente, sustentável e rentável", afirma o gerente.

Sobre a Braskem 

Orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os 8 mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico. A Braskem possui DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 70 países. 

Artigo escrito por Pier Pesce, gerente de desenvolvimento de negócios de Economia Circular na Braskem para a América do Sul.

A crescente conscientização ambiental da sociedade e a maior busca por sistemas eficientes na gestão de resíduos são aspectos que têm exigido o desenvolvimento de soluções para os desafios globais relacionados aos resíduos sólidos. E, entre as técnicas abordadas, a reciclagem química tem se destacado como um processo cada vez mais promissor por sua capacidade de endereçar resíduos complexos.

A técnica oferece um avanço significativo em relação aos modelos tradicionais, como a reciclagem mecânica, já que utiliza o processo de calor para transformar resíduos plásticos em novas matérias-primas. O método é importante, pois permite produzir de forma eficiente e trabalhar com fluxos complexos de resíduos plásticos. Nesse sentido, é uma opção que ajuda a aumentar as taxas de recuperação de materiais em todo o mundo, além de apoiar a redução global dos resíduos plásticos e eliminar gradualmente a presença dos aterros.

Com a reciclagem química, é possível transformar o resíduo em matéria-prima circular que poderá ser empregada na fabricação de produtos químicos ou resinas com as mesmas características e desempenho daqueles produzidos com materiais virgens. E isso abre muitas perspectivas, uma vez que traz a possibilidade de ampliar a escala de recuperação e reutilização do plástico pós-consumo. Além de trazer novos caminhos aos químicos e às resinas com conteúdo reciclado, o que dinamiza (e muito) o mercado.

No Brasil, a técnica mecânica ainda é a forma mais comum estabelecida na hora de reciclar. E isso não é um problema. Afinal, ela é complementar à reciclagem química. O processo tradicional envolve coleta, triagem e transformação dos plásticos em novas resinas por meio de processos físico-químicos. Depois da separação, os resíduos passam pelo processo de lavagem, trituração, e extrusão, etapa na qual são derretidos e finalmente transformados em reciclagem pós-consumo para a fabricação de novos produtos.

Mas o que é importante ressaltar também é que a escolha do processo adequado de reciclagem depende de vários fatores, inclusive de uma análise criteriosa sobre quais são os tipos de resíduos e recursos disponíveis para os processos. Outro ponto a ser discutido é a implementação de cada modelo e seus desafios. A reciclagem química, apesar dos benefícios, é custosa e mais desafiadora. Já a mecânica, mesmo eficaz com plásticos rígidos, não consegue reciclar resíduos mais complexos. Por isso, são formas complementares e necessárias.

A Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, percebe o forte potencial em ambos os processos e tem investido no desenvolvimento de tecnologias que permitem melhorar principalmente o processo de químico. Além disso, a companhia busca constantemente parcerias com universidades, centros de pesquisa e empresas para viabilizar cada vez mais a economia circular no mercado brasileiro.

E a maior parte das unidades da Braskem, no Brasil, já tem certificação ISCC Plus (Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono) para a utilização de matéria-prima circular oriunda da reciclagem química. A certificação se baseia no conceito de balanço de massa e assegura que a proporção de matéria-prima alternativa declarada em um produto corresponda à quantidade que entrou em produção.

E é fundamental dizer ainda que tamanho esforço da indústria em prol da reciclagem é algo que precisa andar em conjunto com a conscientização pública e o apoio governamental. Discutir o tema é essencial e colocar em prática, mais ainda. O Acordo Global dos Plásticos é um exemplo de iniciativa que visa acabar com a poluição plástica, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes e de uma gestão de resíduos aprimorada nos países.

A Braskem está fortemente conectada às conversas sobre o tema e busca se envolver em ações específicas neste sentido. Sabemos que, quando as companhias se interessam, sempre surge incentivos para as pessoas buscarem soluções que gerem menos impacto ao meio ambiente.

Os desafios estão postos e há um caminho longo a ser percorrido. Para construir um futuro em que mais plásticos possam ser reciclados, sabemos que será preciso haver a união dos diversos atores da sociedade. Seja no espaço público, nas organizações privadas ou mesmo dentro das nossas casas. Estamos no caminho e sabemos que tudo começa com o descarte dos resíduos da maneira adequada. É isso que irá permitir que a reciclagem seja feita, independente de qual forma. E é uma responsabilidade compartilhada por todos nós. O que faz grande diferença.


Pier Pesce é gerente de desenvolvimento de negócios de Economia Circular na Braskem para a América do Sul, contribuindo ativamente na inserção de resinas com conteúdo reciclado no mercado. Ao longo de sua trajetória na companhia, Pier já liderou as áreas de marketing estratégico de Economia Circular, estratégia de negócio de PE e foi líder do segmento de Tampas, entre outras posições. Formado em Engenharia Química pela POLI USP, com especialização em Marketing pela Fundação Dom Cabral e MBA na IE Business School, Pier possui mais de 15 anos de experiência, sendo 12 deles na indústria petroquímica.

A Braskem, produtora de polímeros de base biológica, e a Lummus Technology, fornecedora global de tecnologias de processo e soluções de energia, anunciam o desenvolvimento de um estudo sobre a demonstração industrial do forno elétrico de craqueamento SRT-eTM, da Lummus, para descarbonizar uma das unidades da petroquímica no Brasil. O estudo fornecerá as bases para uma eventual negociação entre as duas empresas em um acordo definitivo que estabelecerá as diretrizes para implementar a descarbonização nas plantas da Braskem.

"A escolha do forno elétrico de craqueamento SRT-eTM, da Lummus, como uma proposta para descarbonizar as plantas de eteno da Braskem se baseia no compromisso compartilhado de desenvolver e implementar tecnologias, soluções sustentáveis e lucrativas", diz Jose de Barros, vice-presidente e diretor geral de Etileno da Lummus Technology. "Estamos ansiosos para demonstrar a nossa tecnologia inovadora de eletrificação que reduz drasticamente as emissões de gases de efeito estufa", completa.

O forno elétrico SRT-eTM aproveita a comprovada tecnologia Short Residence Time (SRT®) da Lummus, modificada para operar com eletricidade, e incorpora um design modular de célula unitária que pode ser replicado nas plantas da Braskem para acomodar qualquer capacidade comercial. A tecnologia utiliza todos os componentes demonstrados comercialmente, além do perfil de fluxo de calor ideal, o que leva a uma maior vida útil da serpentina de radiação e durabilidade da campanha de operação. Além disso, o descoqueamento pode ser realizado em células unitárias, portanto, não é necessário um forno sobressalente.

Esta iniciativa faz parte das ambições da Braskem no combate às alterações climáticas, o que inclui a redução das emissões de gases com efeito de estufa em 15% até 2030 e o alcance da neutralidade carbônica até 2050.

"A nossa ambição é reduzir consideravelmente as emissões de CO2 e aumentar a sustentabilidade dos nossos produtos por meio da inovação, do desenvolvimento interno e de parcerias importantes. A tecnologia SRT-eTM, da Lummus, poderá ajudar a Braskem a atingir sua meta de neutralidade de carbono até 2050, aumentando a eficiência energética em nossos crackers", diz Antonio Queiroz, vice-presidente de Inovação, Tecnologia e Desenvolvimento Sustentável da petroquímica. "A expansão do uso de eletricidade e materiais renováveis permitirá à Braskem reduzir a sua pegada de carbono na produção de eteno, propileno e outros produtos químicos."

Sobre a Braskem

Orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. A Braskem possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 70 países.

Sobre a Lummus

A Lummus Technology é líder global no desenvolvimento de soluções tecnológicas e focam em um futuro mais sustentável e de baixo carbono. Licenciam tecnologias de processo em combustíveis limpos, energias renováveis, petroquímica, polímeros, processamento de gás e fornecemos serviços de ciclo de vida, catalisadores, equipamentos proprietários e digitalização para clientes em todo o mundo.

O índice de reciclagem é um indicador importante para avaliar o compromisso de um país com o meio ambiente. No Brasil, as regiões Sul e Sudeste se destacaram na última pesquisa divulgada pelo PICPlast (Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico), que apresenta o Índice de Reciclagem Mecânica de Plásticos Pós-consumo no Brasil, iniciativa criada pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e pela Braskem.

O estudo mostra que o Sul reciclou 46,1% e continua sendo a região que mais expandiu sua capacidade produtiva, com um crescimento de 10,6% de 2018 a 2022. A Termotécnica, por exemplo, maior transformadora de EPS da América Latina, sediada em Joinville, Santa Catarina, recicla um terço do EPS pós-consumo do Brasil, o que equivale a 48 milhões de quilos de poliestireno expandido coletados e transformados em novos produtos.

"Nossa abordagem ambiental traz a circularidade na prática, incluindo uma visão integrada desde a concepção de produtos, eficiência operacional, passando por logística reversa e reciclagem e indo até novas cadeias produtivas, fechando o ciclo da economia circular. Pensando na cadeia logística como um todo, dar uma nova vida às embalagens pós-consumo, transformando-as em produtos nobres, atende à demanda da sociedade por uma atuação responsável das empresas em termos de sustentabilidade", conta Albano Schmidt, presidente da Termotécnica.

Ainda no Sul, na cidade de Maringá, a CIMFLEX transforma embalagens de pós-consumo agrícolas, de óleos lubrificantes, utensílios domésticos e tubos de PEAD em produtos para construção civil e infraestrutura. Ricardo Hajaj, Diretor Executivo da empresa, conta que desde que foi fundada em 2004, até hoje, já reciclou mais de 100.000 mil toneladas de resíduos pós-consumo.

Na região Sudeste, a pesquisa do PICPlast indica que 28,0% dos resíduos são reciclados, representando um aumento de 4,6%, um dos maiores índices desde 2018. Esse índice é seguido pelo Nordeste, que apresenta 16,3%, pelo Centro-Oeste, com 11,3%, e, por fim, a região Norte, que registrou 4,9%.

Esse é o resultado da atuação de empresas como a Lar Plástico, localizada em Atibaia, no interior de São Paulo, que processa mensalmente mais de 1.200 toneladas de resíduos, transformando-os em paletes, caixas plásticas organizadoras, cestos para lixo, mesas e vasos em polietileno produzidos com resina 100% reciclada.

Leonardo Marino, CEO da Lar Plástico, destaca que a missão da empresa é impulsionar a economia circular e o desenvolvimento sustentável por meio da transformação do plástico. "Recebemos plástico pós-consumo e pós-industrial que, de outra forma, seria descartado em lixões e aterros. Integramos esses resíduos na cadeia produtiva, promovendo a circularidade do material. Desenvolvemos resina 100% reciclada de alta performance em laboratório próprio, seguindo as normas das principais petroquímicas, e 95% de nossa produção ocorre por meio de injeção e rotomoldagem de plástico PCR, resultando em uma solução pronta para a indústria que contribui para o alcance das metas de sustentabilidade", comenta.
 

O estudo revela que o país alcançou um índice de recuperação mecânica do plástico de 30,1%, uma taxa de reciclagem de embalagens de 28,7%, e uma reciclagem mecânica de descartáveis de 13,1%. Esses números indicam que a maior parte dos resíduos foi descartada de maneira apropriada, reduzindo os impactos negativos no meio ambiente. No total, a quantidade de resíduos consumidos na reciclagem em 2022 foi de 1.722 toneladas.

A Braskem está trazendo para o Brasil a marca Resysta, uma solução inovadora para o mercado de revestimentos e arquitetura feita com 60% de conteúdo de origem renovável, desenvolvida com tecnologia alemã. A solução é uma alternativa aos produtos feitos de madeiras de árvores tropicais nobres e utiliza óleo mineral e sal com 60% de casca de arroz aditivada, resultando em uma opção sustentável à madeira, resistente e com estética premium.

Resysta foi vencedora do Green Product Award 2018, prêmio europeu que reconhece os produtos mais inovadores e sustentáveis do mundo. Para Fábio Barbosa, diretor do negócio de Vinílicos na Braskem, a tecnologia da Resysta reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável na cadeia produtiva. “Resysta representa uma solução com propósito nobre. Além de utilizarmos uma matéria-prima de fonte renovável, estamos dando uma nova aplicação para o resíduo produtivo do arroz na criação de um produto totalmente reciclável, que oferece diversas possibilidades de aplicação ao mercado”, declara.

A Braskem e a Engeflex colaboraram para criar uma nova linha de masterbatch feita inteiramente de resina reciclada pós-consumo Wenew, o que proporciona uma alternativa sustentável de pigmentação para produtos plásticos. Esta inovação utiliza a resina reciclada DL085C da Braskem, proveniente de plásticos difíceis de reciclar, com o objetivo de manter a sustentabilidade de embalagens e produtos já feitos com resina reciclada. Além disso, o novo masterbatch pode ser usado em vários setores, como automotivo, agricultura, produtos descartáveis, cosméticos e muito mais.

"A circularidade do plástico tem se tornado pauta recorrente em todas as indústrias. Estar nessa importante parceria com a Braskem e oferecer aos nossos clientes uma opção mais sustentável em masterbatches é fazer uma contribuição fundamental para a transição de um sistema linear para o circular", destaca Thiago Ostorero, diretor da Engeflex do Brasil.

Durante o The Town 2023 em São Paulo, a marca KITKAT® está coletando embalagens de plástico flexível de seus chocolates para reciclagem. Esses resíduos serão reciclados e transformados em móveis de "madeira plástica" com design único, remetendo ao formato do tradicional KITKAT®. Tais materiais serão doados às ONGs Casa 1 e Casa Florescer, que apoiam a causa LGBTQIAP+. Cada móvel terá um QR Code para rastreamento da jornada do resíduo.

"A sustentabilidade não é apenas uma ação pontual, mas um compromisso contínuo da marca e da Nestlé. Nossa ação vai além do The Town, e nos permite mostrar de maneira tangível que um pequeno gesto, como reciclar uma embalagem de chocolate, pode se transformar em um benefício duradouro para as comunidades locais", comenta Gabriela Varela, Consumer Marketing Manager de KITKAT®.

Além disso, a KITKAT® e a Braskem promovem pontos de coleta no festival para incentivar o descarte adequado de resíduos plásticos. Os participantes receberão brindes exclusivos.

Em junho, a Braskem concluiu o aumento de 30% na capacidade de produção de sua planta de eteno de origem renovável, localizada no Polo Petroquímico de Triunfo, Rio Grande do Sul. O investimento de US$ 87 milhões visa atender à crescente demanda mundial por produtos sustentáveis. A planta já opera com capacidade aumentada, de 200.000 para 260.000 toneladas/ano. O eteno bio-based da Braskem é produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, que remove o CO2 da atmosfera e o armazena em uma variada gama de produtos de uso diário.

A iniciativa é um avanço importante na ambição da empresa de aumentar a produção de biopolímeros para um milhão de toneladas até 2030 e se tornar neutra em carbono até 2050.

"A expansão da capacidade de eteno de origem renovável reforça o compromisso da Braskem com o desenvolvimento sustentável e a inovação, além de comprovar o sucesso da estratégia que adotamos há treze anos, quando lançamos a primeira produção mundial de polietileno bio-based em escala industrial, com tecnologia própria. Queremos atender a demanda da sociedade e dos nossos clientes por produtos com menor impacto ao meio ambiente", explica Walmir Soller, vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas da Braskem para Europa e Ásia e responsável globalmente pelo I'm greenTM, marca que identifica o negócio de produtos bio-based da companhia.

Cada tonelada de resina plástica produzida com matéria-prima renovável representa a remoção de 3 toneladas de CO2 da atmosfera. Desde o início da planta em 2010, mais de 1,2 milhão de toneladas de polietileno bio-based I'm greenTM foram produzidas. O recente aumento da capacidade de produção irá remover aproximadamente 185.000 toneladas de CO2 equivalente por ano.

A Braskem é líder mundial na produção de biopolímeros. Hoje, o portfólio de resinas de origem renovável é exportado para mais de 30 países e é utilizado em produtos de mais de 250 grandes marcas, como Allbirds, DUO UK, Grupo Boticário, Johnson&Johnson, Natura & Co, Nissin e Tetra Pak. Essas resinas bio-based são utilizadas na fabricação de embalagens, bolsas, brinquedos, utilidades domésticas, cabos e fios industriais, filmes para embalagens, garrafas de água reutilizáveis, entre muitos outros produtos.

O desenvolvimento e a produção de eteno e resinas a partir de fontes biológicas é resultado do investimento contínuo da Braskem em inovação e tecnologia disruptiva. Pesquisa, transformação digital e parcerias ousadas são os alicerces sobre os quais a Braskem busca e dimensiona soluções sustentáveis para a sociedade e o meio ambiente. Os atuais compromissos de sustentabilidade da Braskem incluem melhorar a circularidade dos plásticos, promover o desenvolvimento humano e liderar a revolução dos materiais de origem renovável.

Em uma iniciativa inovadora de restauração de recifes de corais na Baía de Todos-os-Santos, na Bahia, o uso do poliacetal, um tipo de plástico conhecido por sua resistência, fez o coral nativo Millepora alcicornis dobrar sua taxa de crescimento. O experimento foi realizado no primeiro ano de atividades do projeto Corais de Maré, desenvolvido pela empresa Carbono 14, em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Instituto de Pesca Artesanal de Ilha de Maré, com patrocínio da Braskem.
A ação utiliza o esqueleto do Coral-sol, espécie considerada invasora na região, como base na produção de sementeiras para cultivo do coral nativo. Essas sementeiras foram instaladas em berçários no fundo do mar, na Ilha de Maré, em Salvador (BA), sendo fixadas com plástico, com objetivo de potencializar o crescimento dos espécimes. Depois foram transferidas para povoar uma área de recifes, de cinco mil metros quadrados, que fica a aproximadamente seis quilômetros da costa.
"Percebemos que o coral nativo dobrou sua taxa de crescimento com o uso do poliacetal, passando de 7 cm em seis meses para os mesmos 7 cm em três meses", descreve o professor de Oceanografia Biológica no Instituto de Geociências da UFBA, Igor Cruz. Segundo ele, o próximo passo é repetir o experimento nas profundidades de cinco e dois metros, assim como testar outros materiais como polietileno, PVC, nylon, aço inox e cerâmica.
O projeto visa recuperar os recifes da Baía de Todos-os-Santos, que teve a quantidade de corais reduzida em 50% desde 2003, de acordo com levantamento de pesquisadores da UFBA. Essenciais para a biodiversidade, esses ecossistemas abrigam pelo menos 25% das espécies marinhas, além de contribuírem para a atividade econômica e de subsistência das comunidades costeiras, de acordo com estudos da Rede Global de Monitoramento de Recifes de Coral (GCRMN).
"A biodiversidade marinha da Baía de Todos-os-Santos está ameaçada pelo Coral-sol, espécie invasora, contudo seu esqueleto serve de matéria-prima para recuperamos o nosso, pois possui carbonato de cálcio, um material riquíssimo", explica o CEO da Carbono 14, José Roberto Caldas, conhecido como Zé Pescador. Ele acrescenta que a utilização do plástico no projeto se provou eficiente. "Testamos alguns tipos de plástico, como PVC, Nylon Polietileno e Poliacetal, mas este último trouxe o melhor retorno", afirma.
Para a gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, Magnólia Borges, o primeiro ano do projeto Corais de Maré demonstrou a capacidade do plástico em melhorar a vida das pessoas. "A Braskem patrocina o Corais de Maré por acreditar no potencial do plástico como uma solução simples e eficaz para construção de um futuro sustentável. É possível usufruir de todas as qualidades do material e ainda oferecer benefícios para o meio ambiente, como nos revela o projeto", destaca.
Capacitação da comunidade – Além do desenvolvimento da técnica inovadora na restauração dos corais, o projeto Corais de Maré promoveu a capacitação de 10 jovens da comunidade de Ilha de Maré como agentes ambientais. Também foram realizadas oficinas de restaurações de corais, com a participação de 17 pescadores, que construíram as sementeiras fixadas em áreas submarinas.  O projeto também visa promover o descarte correto de resíduos, com mutirões de limpeza na Ilha de Maré. Em uma dessas ações, pescadores, marisqueiras e voluntários recolheram 254 kg de resíduos. 

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