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Head de Sustentabilidade & ESG da Deink Brasil, Marcelo Mason, anuncia o lançamento da DEINK 4D (delaminação, desmetalização, destintamento e disrupção), novo processo de reciclagem de filmes plásticos que separa os componentes presentes em embalagens e rótulos de alimentos e bebidas, gerando uma nova resina plástica natural com inúmeras aplicações.

A indústria da reciclagem tem crescimento de forma exponencial nos últimos anos. Diversas tecnologias são constantemente apresentadas ao mercado como forma de aprimorar o processo e desenvolver o potencial de reciclagem dos materiais plásticos. Entretanto, apesar dos esforços, certos produtos são extremamente difíceis de entrar para a cadeia da circularidade e as grandes marcas, cada dia mais estimuladas a cumprirem suas metas sustentáveis, veem suas embalagens caírem em aterros pelo Brasil afora.

Dentro desse contexto, a Deink Brasil anunciou recentemente o lançamento de uma inovação global em tecnologia de reciclagem do resíduo plástico multicamada e multimaterial. O processo desenvolvido pela empresa inaugura uma nova era na reciclagem de filmes plásticos multicamada ao solucionar as restrições econômicas e operacionais que existiam para a recuperação e reutilização dos resíduos pós-consumo até então tratados como não recicláveis e destinados a aterros e reciclagem energética, com prejuízos ao meio ambiente. Desenvolvida com exclusividade pela Deink Brasil, a tecnologia de delaminação e desmetalização permite o reaproveitamento das embalagens laminadas e a utilização da resina gerada como matéria-prima para diversas indústrias, como linha branca, eletrodomésticos, injeção em geral, bem como embalagens flexíveis tais quais filmes e rótulos. O filme plástico multicamada apresenta em sua composição resinas plásticas diferentes, além de verniz, tinta, adesivo e metal. No processo de reciclagem padrão, disponível atualmente, ele gera um material de limitadíssimas aplicações e geralmente de cor preta, como tampas, prateleiras, baldes, vasos. São aplicações que não chegam a 5% dos resíduos e que apresentam baixa qualidade devido à presença da tinta e do metal. Com a delaminação é possível separar as camadas de plásticos e remover as camadas de metal, tintas e vernizes de embalagens, como as de snacks e biscoitos, e, ao final do processo, é gerada uma resina natural com características e performance similares à resina virgem. O novo processo tecnológico revoluciona os limites da reciclagem do resíduo plástico de múltiplas camadas, aumentando sua reciclabilidade.

Até agora, esse tipo de resíduo era considerado o grande desafio do plástico. “É um processo químico dentro de uma linha de reciclagem mecânica, uma reciclagem híbrida com potencial de uso global”, explica Marcelo Mason, Head de Sustentabilidade & ESG da Deink Brasil, empresa referência em inovação e tecnologia em reciclagem de resíduos plásticos. Segundo ele, a conquista da Deink pode ser definida como desenvolvimento de um ciclo fechado e sustentável, utilizando soluções químicas sem solventes. Fundada em 2017 por Rogério Mani, hoje à frente do Conselho de Administração da companhia, a Deink trouxe para o Brasil com exclusividade a inovadora tecnologia de destintamento. Hoje, a empresa é referência em inovação e tecnologia no mercado de reciclagem de resíduos plásticos. O investimento inicial projetado é de R$ 85 milhões, contemplando a nova planta em Itupeva (SP), com mais de 30.000 m2 e capacidade instalada de 25 mil toneladas/ano. A Deink planeja contar com 10 linhas de fabricação utilizando a nova tecnologia até 2030, não apenas no Brasil como também em plantas no exterior. O sul é um dos principais candidatos à sede da segunda planta da empresa, devido ao importante consumo deste tipo de material na região.

“É um processo químico dentro de uma linha de reciclagem mecânica, uma reciclagem híbrida com potencial de uso global”,

Propósito social

A inovação, além de ser a solução para um problema prático (a dificuldade de reciclar materiais como o BOPP laminado) e gerar lucro, também cumpre um importante propósito da Deink Brasil: a responsabilidade social. “Para catadores e cooperativas, vai gerar uma nova fonte de renda”, explica Mason. Em 2022, o consumo de BOPP metalizado no Brasil foi de 160 mil toneladas, segundo a Câmara Setorial dos Fabricantes de Filmes Plásticos Mono Biorientados e Bobinas Técnicas Lisas da Abiplast.

A primeira linha de produção da tecnologia Deink 4D que começa a funcionar em julho e irá tratar especificamente os filmes de BOPP (polipropileno biorientado), que são de extrema relevância para as marcas pois estão presentes na grande maioria de embalagens de snacks, biscoitos e barras de chocolates em geral”

Tecnologia disruptiva

 Largamente usado na produção de embalagens e rótulos de alimentos e bebidas, o filme plástico laminada multicamada (conhecido na simbologia da reciclagem de plásticos como número 7) representava um desafio para a indústria da reciclagem devido à limitação das tecnologias existentes para reutilização do material. Por causa disso, seu índice de reciclabilidade, ou seja, viabilidade econômica ou operacional da reciclagem, sempre esteve próximo de zero. A dificuldade e o alto custo em isolar os elementos desse material sempre fizeram com que seus resíduos pós-produção e pós-consumo ficassem com reaproveitamento quase nulo, representando um problema ambiental grave. Para se dimensionar essa questão e a importância da tecnologia recém-criada, a cada ano o mercado nacional movimenta cerca de 170 mil toneladas de BOPP (polipropileno biorientado), o filme plástico de snacks e biscoitos que inclui também alumínio, tinta de impressão, verniz e adesivo. “Exatamente por ser uma nova tecnologia, acreditamos que teremos uma curva de aprendizado que faz parte do processo. A primeira linha de produção da tecnologia Deink 4D que começa a funcionar em julho e irá tratar especificamente os filmes de BOPP (polipropileno biorientado), que são de extrema relevância para as marcas pois estão presentes na grande maioria de embalagens de snacks, biscoitos e barras de chocolates em geral”, explica Marcelo Mason. O potencial de sua aplicação pode ser vislumbrado quando se considera que o Brasil é o 4° maior produtor de resíduo plástico do mundo. Além disso, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto. Aproximadamente 7,7 milhões de toneladas de resíduos são destinados a aterros sanitários todos os anos.

A PepsiCo firmou parceria com a Molécoola, startup que incentiva a reciclagem por meio de um programa de fidelidade ambiental, que engaja os(as) consumidores(as) a levarem suas embalagens de snacks do portfólio da companhia, como LAY’S®, RUFFLES®, CHEETOS® entre outros, até uma estação de coleta e acumular pontos, que podem ser trocados por produtos ou benefícios. Com a iniciativa, já foram coletadas 4,5 toneladas de BOPP - o equivalente a 1 milhão de embalagens de salgadinhos.

O BOPP é um filme plástico metálico encontrado nas embalagens de snacks utilizado para proteger do produto, mantendo a sua crocância e segurança. Segundo informações da empresa, ele ainda não possui uma cadeia de reciclagem desenvolvida no Brasil, o que reforça a importância dessa parceria. O BOPP coletado é destinado a parceiros que fazem a reciclagem correta, e parte dele é destinado à produção de paletes plásticos que são usados nas linhas de produção da própria PepsiCo, fechando o ciclo do material no meio ambiente.

Os detalhes dessa ação e o impacto transformador que ela pode causar no planeta são retratados no primeiro episódio em formato curto ‘Amor Inesperado’, da segunda edição do documentário Planet Love, produzido pela National Geographic CreativeWorks e lançado em 9 de maio. O minidocumentário tem como objetivo inspirar e incentivar as pessoas a terem uma relação de amor com o planeta, por meio de sete episódios. Para assistir aos conteúdos, acesse o canal do YouTube da National Geographic Latinoamérica.

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A Polo Films, empresa que produz insumos para embalagens plásticas, como as de salgadinhos, sabonetes e biscoitos, acaba de lançar o filme de Polipropileno Biorientado (BOPP) que combate a proliferação de microrganismos. Assim, se converte em uma solução que traz mais segurança para o consumidor, podendo aumentar o tempo de prateleira dos produtos e reduzindo a contaminação cruzada por contato. Chamada de FlexProtec, a linha recebe um aditivo que utiliza nanotecnologia de íons de prata para combater microrganismos como bactérias, vírus e fungos.

O FlexProtec foi testado na Universidade Estadual Paulista (Unesp) - instituição pública de ensino, pesquisa e prestação de serviços - e obteve redução do coronavírus de 99,5% em 40 minutos de contato. Isto significa uma importante proteção para a sociedade em uma época de pandemia. Segundo a pesquisadora responsável pelo parecer técnico da ação do FlexProtec, a professora Rejane Grotto, o tempo de redução da quantidade viral no contato com o produto é eficaz para ajudar no combate ao coronavírus. "Supondo que uma pessoa tenha espirrado na mão e, em seguida, tocado no produto, os vírus que ficaram na embalagem irão ser reduzidos em 99,5% em 40 minutos, sendo que, nos primeiros 10 minutos, a diminuição já é de 92,6%", esclarece a pesquisadora, que atua como docente na graduação e pós-graduação da instituição, com pós-doutorado no âmbito da Fisiopatologia em Clínica Médica, pela Unesp.

Além da proteção viral, o produto também reduz a proliferação de bactérias e fungos, responsáveis por acelerar a degradação e o desperdício de alimentos, uma preocupação global. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO, no âmbito mundial, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano se perde ou é desperdiçado. Isso equivale a cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos, o que inclui 30% dos cereais, entre 40% e 50% das raízes, frutas, hortaliças e sementes oleaginosas, 20% da carne e produtos lácteos e 35% dos peixes. A FAO calcula que esses alimentos seriam suficientes para alimentar dois bilhões de pessoas.

Por isso, com o propósito de aumentar a segurança das embalagens, o FlexProtec foi desenvolvido para agir também sobre outros organismos. Conforme testes da Unesp, a redução comprovada diante das bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli, responsáveis por causar infecções de pele e intestinais respectivamente, chega a 99,99% em 24 horas. O Coronavírus Canino também foi testado e apresentou diminuição de 99% em 10 minutos e de 99,68% em 30 minutos de contato.

A Polo Films, com mais de 40 anos no mercado, localizada em Montenegro (RS), produz anualmente 60 mil toneladas Filmes de Polipropileno Biorientado. Seus principais clientes estão na indústria de alimentos, higiene, limpeza, beleza e bebidas.

Você já pensou sobre como descartar corretamente embalagens de chocolate ou de salgadinho? Esses e tantos outros produtos como biscoitos, barrinhas de cereais, sopas instântaneas, batata palha e misturas para bolo são embalados em um tipo plástico metalizado chamado BOPP (Polipropileno Biorientado). O BOPP pode ser identificado nas diversas embalagens flexíveis que são coloridas por fora e metalizadas, opacas ou foscas por dentro. Por serem muito leves e pequenas, acabavam não sendo recicladas, mesmo que o consumidor fizesse o descarte observando o tipo de material na lixeira de coleta seletiva. E foi pensando nessa problemática que a Nestlé se uniu à TerraCycle para implementar um programa de logística reversa para essas embalagens pós-consumo.

A iniciativa torna o material nacionalmente reciclável e mobiliza toda a cadeia para participar ativamente da solução. A partir de agora qualquer consumidor, condomínio, empresa e cooperativa poderá encaminhar as embalagens gratuitamente pelos Correios. A cada quilo enviado, os participantes receberão um crédito de R$ 3,00 que poderá ser doado para uma escola pública ou para uma instituição sem fins lucrativos de sua escolha. As cooperativas são os maiores beneficiados, uma vez que poderão se autoindicar para receber os pagamentos.

Os itens recebidos pela TerraCycle serão processados e transformados em novos produtos como vasos de planta, caixas de fruta, cones de trânsito e até mesmo playgrounds. Além de oferecer uma solução para embalagem de produtos que estão presentes em praticamente todos os lares brasileiros, a iniciativa propicia uma renda adicional para cooperativas de reciclagem em todo país, uma vez que esses resíduos costumam ser recebidos em grandes quantidades, mas até então não eram comercializados por não terem valor de mercado.

Para garantir a participação no programa, basta se cadastrar em: www.terracycle.com.br/nestlerecicla, imprimir a etiqueta pré-paga de postagem e levar a caixa com os resíduos à agência dos Correios mais próxima. Lembrando que a participação é totalmente gratuita.

Sobre a TerraCycle

Com atuação em 21 países, a TerraCycle é líder global em soluções ambientais de resíduos de alta complexidade. Suas operações já transformaram mais de 7,7 bilhões de embalagens em matéria-prima para geração de novos produtos. Por meio de seus programas de reciclagem, a TerraCycle engaja globalmente mais de 200 milhões de pessoas e já doou cerca de US$45 milhões para escolas públicas e instituições sem fins lucrativos.

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