Diversos são os impactos negativos que a emissão de dióxido de carbono (C02) causa ao planeta, como aumento da temperatura global, mudanças climáticas repentinas, perda da biodiversidade e problemas de saúde. Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir esta questão, entre elas o destino adequado dos resíduos sólidos urbanos.
O Tampinha Legal já arrecadou mais de 600 milhões de tampas plásticas, quantidade que ultrapassa 1.100 toneladas. O material, que é 100% reciclável, se transformou em mais de R$2,7 milhões de reais, recurso financeiro que foi destinado integralmente para as entidades assistenciais do terceiro setor cadastradas no programa. O Tampinha Legal é o maior programa socioambiental de caráter educativo em economia circular da indústria de transformação do plástico da América Latina.
De acordo com Simara Souza, gerente do Instituto SustenPlást, esses números geram impactos significativos. "Com cada quilo de polipropileno recolhido, material que é usado para a fabricação de tampas plásticas, evita-se a emissão de cerca de 2 kg de dióxido de carbono (CO2). Portanto, desde o início das atividades do Tampinha Legal, evitou-se a emissão de 2.250 toneladas de C02 para a atmosfera." explica.
Nesta semana é comemorado o Dia Mundial da Terra, data que representa a luta em defesa do meio ambiente, um dos três pilares da sustentabilidade que o programa está inserido: econômico, social e ambiental. Além de proporcionar qualidade de vida para as entidades assistenciais através dos recursos financeiros, o Tampinha Legal também promove ações modificadoras de comportamento de massa a fim de aumentar os níveis de esclarecimento quanto ao destino adequado dos resíduos plásticos. "Se o programa não existisse, mais de 600 milhões de unidades de tampas plásticas não teriam se transformado em novos artefatos, economizando água, energia, matéria prima e ainda evitando a emissão de gases de efeito estufa. Assim como devemos fechar a torneira e apagar as luzes, devemos ter novos e bons hábitos ao destinar corretamente nossos resíduos sólidos. Estamos falando de um material 100% reciclável e que vale ouro, ou seja, este hábito contribui positivamente para a economia, sociedade e meio ambiente", destacou Simara Souza.