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Simplás fala sobre educação e sustentabilidade no Energiplast 2018

5 de setembro de 2018
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Foto: Júlio Soares / Objetiva

Novos tempos, exigem novos hábitos. Ao invés de transferir a conta pelo dano ambiental para uma cadeia econômica que produz soluções acessíveis para toda a humanidade e gera emprego e renda para milhões de famílias ao redor do mundo, chegou o momento de cada indivíduo assumir a responsabilidade pelo material lançado indevidamente na natureza. A ideia está no eixo da palestra que o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás), Jaime Lorandi, ministra durante o Energiplast 2018 – Fórum Brasileiro de Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos com Ênfase em Plásticos. A Solução do Plástico será apresentada às 10h10 da próxima terça-feira (11), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. A entrada é franca e as inscrições antecipadas podem ser feitas pelo link goo.gl/4bPcRa. Com farta exposição de dados, fatos e estatísticas, a palestra desafia visões pré-concebidas, mostra os diversos benefícios dos plásticos para a civilização, a ligação entre maior utilização de materiais plásticos no cotidiano e a evolução nos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e propõe soluções por meio da responsabilidade coletiva. “A ideia de banimento de produtos ou materiais, que às vezes percorre a sociedade, como uma espécie de modismo, é pífia e está condenada ao fracasso. Porque não toca na questão da responsabilidade. Ou da falta dela. Não adianta vilanizar materiais e produtos e continuar com hábitos errados de consumo e destinação.

Assim não se resolve nada”, afirma o presidente do Simplás, Jaime Lorandi. Presidente da Abiplast e também da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Ricardo Roriz Coelho entende que a apresentação desenvolvida pelo Simplás tem a capacidade de modificar a forma como as pessoas enxergam o consumo e a importância dos plásticos nas suas vidas. “O Jaime é um palestrante bem didático e o conteúdo está bem acessível à toda população. Não usa aquela linguagem técnica, restrita ao setor. Ele mostra com fatos que a sociedade não poderia viver sem o plástico. Porque oferece muitos benefícios e porque a troca por outros materiais teria imenso impacto ambiental. O que a sociedade precisa fazer é buscar alternativas para ampliar o uso dos plásticos e estabelecer uma relação mais amigável deles com as pessoas”, avalia Roriz. Lorandi entende que o setor plástico tem responsabilidade na destinação correta do que produz. Assim como todas as pessoas, em relação ao que consomem. A diferença, é que a indústria de material plástico já está fazendo sua parte. Com ações práticas, por exemplo, como o projeto Plástico do Bem, desenvolvido pelo Simplás, que capacita estudantes do ensino fundamental para a coleta, separação e limpeza de plásticos pós-consumo e gera renda extra para escolas da rede pública por meio da reciclagem.

A iniciativa já reciclou cerca de 10 toneladas de plásticos e gerou aproximadamente R$ 8 mil para 20 escolas públicas do município de Farroupilha (RS). E está atraindo atenção e interesse em participação até de outras cidades, estados, entidades e organizações. O importante, observa, é que todas as partes sintam-se engajadas no processo. “Para que banir, se o melhor é educar para a destinação correta e punir quem destina errado? E como, nós humanos, destinamos muita coisa errada, devemos recolher e reciclar. A nova e mais importante regra é esta: separe e destine corretamente seus resíduos para reciclagem. Assim, você contribuirá para a limpeza do planeta”, finaliza o presidente do Simplás.

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