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Programa de qualidade de dados e de impressão do código de barras

28 de junho de 2018
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Uma cena comum nos supermercados é ainda ver os operadores de caixa digitando a numeração do código de barras porque a falta de qualidade de impressão impede a captação pelo leitor óptico. Quando isso acontece, há uma perda média de 26% da produtividade nos checkouts, aponta estimativa da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. Já os erros cadastrais entre varejo e indústria podem causar prejuízos de R$ 1 bilhão por ano, segundo a GS1 UK e Cranfield School of Management.

Para evitar que dados imprecisos ou incorretos comprometam a operação das lojas e, consequentemente, a lucratividade dos negócios, a Associação Brasileira de Supermercados, com apoio da GS1 Brasil, inicia um programa para apoiar o varejo brasileiro a vencer os desafios de um cadastro consistente com dados qualificados e produtos com código de barras que garantam agilidade de leitura. O projeto foi lançado durante a abertura da Exposuper ACATS, em Santa Catarina, no dia 18 de junho, com a assinatura oficial do termo.

Na prática, trabalhar com dados equivocados têm alto impacto nos custos e em diversas áreas, como erros de pedido de compras, problemas de gerenciamento de categorias, falta de produtos nas gôndolas, duplicidade de mercadorias no sistema e imprecisão no estoque. Por isso, a Abras entende que a qualidade dos dados cadastrais precisa ser trabalhada como pauta prioritária nos supermercados e busca o apoio técnico da GS1 Brasil para a disseminação dos padrões globais de identificação na captura de dados e compartilhamento de informações.

No caso das regras que impactam na qualidade do código, um dos principais itens que merece atenção especial são as cores. Barras pretas com o fundo branco são as mais indicadas, pois propiciam o contraste ideal para a leitura. O tamanho também deve ser levado em consideração; ele pode variar conforme o espaço disponível na embalagem. Porém, deve-se observar as regras de magnitude do código: reduzir o comprimento das barras em relação à sua largura, por exemplo, pode prejudicar a leitura, assim como a ausência das margens de silêncio (espaço no início e no final do código, onde o leitor "entende" que ele começa e termina).

Além disso, para garantir a eficiência do código de barras e permitir que ele seja capturado na primeira tentativa em qualquer equipamento, a GS1 conta com um processo de avaliação feito em máquinas de alta tecnologia que seguem as normas ISO. O processo de certificação garante a leitura e elimina a digitação manual, entre outros erros.

Medidas como essa são fundamentais e trazem benefícios para todos os elos envolvidos. Com a garantia de leitura, termina também a digitação e outros erros relacionados a problemas de leitura do código de barras, como, por exemplo, a ruptura no estoque. Isso significa maior agilidade no checkout e maior eficácia em todo processo da cadeia logística, resultando na redução de filas, erros e atrasos.

O padrão GS1 é adotado mundialmente por mais de 1,5 milhão de empresas, dos mais variados ramos de atividades como instrumento fundamental na identificação de itens comerciais; captura de dados e comunicação eletrônica entre empresas. O uso de uma linguagem padrão global entre os parceiros de negócios é um dos fatores críticos do sucesso na obtenção de resultados.

Cinco princípios da Qualidade de Dados de produtos:

  1. Cadastro completo, com todos os atributos do produto preenchidos
  2. Dados padronizados conforme boas práticas do mercado
  3. A mesma informação circulando em todos os sistemas de consulta
  4. Exatidão e precisão dos dados informados
  5. Atualização constante das informações cadastradas

Pontos de atenção para qualidade de impressão do código de barras:

  • Cores: a melhor combinação de cores é a de barras pretas com fundo branco, propiciando contraste;
  • Truncamento: não reduza a altura das barras, pois isto impacta diretamente na eficiência da leitura;
  • Margens de Silêncio: são os espaços em branco antes da 1ª e depois da última barra, respeite-as, pois são fundamentais na leitura;
  • Localização: a recomendação é que o código esteja no quadrante inferior direito do verso. Não se deve imprimi-lo em dobras, cortes e uniões da embalagem;
  • Posicionamento: em embalagens cilíndricas recomenda-se colocar o código na posição vertical (barras paralelas a base do produto).

Sobre a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil - A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos e comunicação, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 58 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.

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