Estudo da Maxiquim recentemente divulgado pela ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis), com exclusividade para seus associados, concluiu que a indústria de embalagens plásticas flexíveis foi responsável pelo consumo de 79% de todo o PEBDL (polietileno linear de baixa densidade) comercializado no país em 2013, o equivalente a 769 mil toneladas. A principal indústria usuária destas embalagens foi a de alimentos, com participação de 35%, seguida por industrial, 16% e higiene pessoal e limpeza doméstica, 14%.
O segundo maior volume de resinas consumido pelo setor – 444 mil toneladas - foi o de PEBD (polietileno de baixa densidade), 75% da demanda nacional. A indústria de alimentos continuou sendo o principal cliente, com participação de 28%, seguida por industrial (21%) e bebidas (9%).
O terceiro maior volume é registrado em PP (polipropileno), com 402 mil toneladas, ou seja, 25% da demanda total. Neste segmento, a principal indústria usuária é novamente alimentos com 21,8%, seguida por utilidades domésticas, 13,5% e bebidas, 10,4%.
A resina com menor participação na produção de embalagens plásticas flexíveis em 2013 no Brasil, de acordo com o estudo da Maxiquim, foi o PEAD (polietileno de alta densidade). Ela aparece com 262 mil toneladas que equivalem a 26% da demanda total. O principal cliente é a indústria de higiene pessoal e limpeza doméstica, com 27% de participação. Na seqüência vêm descartáveis (19%) e agropecuária (8%); alimentos têm participação de apenas 4%. Vale lembrar que os descartáveis são representados, basicamente, pelas sacolas plásticas de supermercados. (Fonte: Abief)