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Faturamento do setor de compósitos recua 15% no 1ºT

12 de maio de 2015
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O setor brasileiro de materiais compósitos faturou R$ 723 milhões no primeiro trimestre de 2015, queda de 15% em comparação ao igual período do ano passado. Frente aos três últimos meses de 2014, a redução foi de 14,4%. Em termos de volume de compósitos processados, as retrações foram ainda mais acentuadas: 18,2% e 16,2%, respectivamente, totalizando 44.000 toneladas. Os números fazem parte do último levantamento da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).


De acordo com Gilmar Lima (foto), presidente da ALMACO, além do atual panorama econômico do Brasil, os principais responsáveis por esse cenário foram os cortes e atrasos nos repasses das verbas governamentais para os programas sociais. “As incertezas e a falta de confiança também fazem com que a crise se acentue ainda mais. Por outro lado, existe um conformismo do setor de compósitos, ilustrado pela falta de reação e de criatividade”, ele afirma.


Para o segundo trimestre, porém, a pesquisa da Maxiquim aponta para um crescimento de 8,1% no faturamento, totalizando R$ 782 milhões – em volume de material processado, salto de 7,4%, chegando a 47.000 toneladas.

“Alguns segmentos permanecem bem, como o de caixas d´água e o eólico. O momento é de calma, mas também de buscar novos nichos e oportunidades que vão surgir neste período de instabilidade. Conhecimento, qualificação da equipe, modelos de negócios diferenciados, inovação e velocidade no desenvolvimento de soluções, incluindo produtos com a utilização de resíduos, serão fundamentais para superarmos a crise”, comenta Lima. Ele lembra também que, mesmo diante das dificuldades, é necessário investir um pouco mais no fortalecimento das marcas, no treinamento e na retenção dos talentos. “Precisamos, sim, repensar as nossas organizações, mas temos que fazer isso de forma estratégica e inteligente”.  

Ainda de acordo com o levantamento da Maxiquim, o setor brasileiro de materiais compósitos deve fechar 2015 contabilizando um faturamento de R$ 3,064 bilhões, resultado 5,6% inferior ao obtido ano passado. Em volume, a retração será de 7,1% (total de 191.000 toneladas).  

Com uma fatia de 51%, a construção civil lidera o ranking dos principais consumidores de compósitos de poliéster do Brasil, à frente de transporte (15%), corrosão (12%) e saneamento (5%), entre outros. Já a geração de energia eólica responde por 90% da demanda por compósitos de epóxi do país. O mercado de petróleo aparece em segundo lugar, com 5%.

Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro – os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d'água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus e aviões. 

Para mais informações, acesse www.almaco.org.br

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