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Indústria 4.0: Da Tendência à Realidade

13 de dezembro de 2023
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Pesquisa apontou que apenas 2% das empresas têm máquinas com até 2,5 anos de uso, e 28%, têm equipamentos com 10 a 15 anos

O desempenho econômico e produtivo da indústria nacional em 2023 não atingiu seu ápice, em grande parte devido à persistência de uma forte cultura analógica entre as empresas. No entanto, há um esforço contínuo para incorporar soluções tecnológicas, marcando o caminho em direção à tão falada transformação digital da Indústria 4.0. Esse movimento ganhará impulso em 2024, conforme indicado por especialistas como Thiago Rigon, diretor comercial da Alltech, e Roger Medke, CEO da Gholias, uma startup de monitoramento preditivo vinculada ao Hub de Manufatura Avançada da AlltechLab.

Embora a mudança rumo à Indústria 4.0 ainda seja lenta no que diz respeito à aplicação de tecnologias produtivas, a busca por soluções tecnológicas para impulsionar a evolução é promissora. Rigon destaca a importância não apenas da implementação de máquinas mais modernas, mas também das tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 para otimizar a disponibilidade e o desempenho das indústrias. Isso não apenas aumentaria a produtividade e a agilidade na entrega, mas também resultaria na redução de custos de manutenção, menor consumo de energia e outros insumos.

A pesquisa "Idade e Ciclo de Vida das Máquinas e Equipamentos no Brasil", conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), destaca a necessidade urgente de renovar o maquinário industrial. A limitação no poder de investimento das indústrias nacionais implica em uma cuidadosa avaliação de critérios, especialmente voltados para tecnologias e inovações que contribuam para a produtividade, eficiência e redução de custos. Para o diretor comercial da Alltech, a escolha do maquinário deve ser feita com a ciência do que ela irá produzir e o custo que é preciso chegar para se obter um bom resultado. "É necessário conhecer o produto, a matéria-prima utilizada, o mercado em que vai atuar e quais serão os custos. Toda essa análise é fundamental para encontrar a melhor opção", reforça Rigon.

Apesar das empresas com maquinário defasado conseguirem crescimento, a adaptação à realidade da Indústria 4.0 é crucial. Medke destaca que a transformação digital está em curso à medida que mais empresas adotam estratégias como a digitalização e automação da coleta de dados, bem como a análise avançada em tempo real, fundamentais para a Indústria 4.0. Além disso, "os grupos industriais que já estão com o olhar no futuro e pretendem aproveitar plenamente as oportunidades oferecidas pela inovação tecnológica têm buscado investir também em capacitação e treinamento de equipes, a fim de potencializar resultados, acelerando a cultura analítica, por meio de parcerias estratégicas", ressalta Medke.

No Brasil, setores como a indústria farmacêutica, automobilística e manufatura de bens de capital estão na vanguarda da Indústria 4.0. "É possível observar que as empresas dessas áreas estão determinadas a aperfeiçoar seus processos produtivos e atingir maior eficiência operacional, impulsionados pela exigência em entregar melhor qualidade e preço, fatores que têm por consequência a inovação e, por isso, estão seguindo o caminho do uso cada vez maior de tecnologias, como Internet das Coisas (IoT), Computação em Nuvem, Big Data com análise de dados e Inteligência Artificial. Esses fatores contribuem para gerar insights cada vez melhores para tomadas de decisão mais assertivas e rápidas, levando a indústria a aumentar os índices de sustentabilidade, pois permitem extrair o máximo de produtividade das linhas de produção. O famoso fazer mais com o mesmo, ou com menos", conclui Medke.

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