Desde o início da grande enchente que castiga o Rio Grande do Sul, a Abiquim coordena um Grupo de Trabalho que reúne produtores associados, a Anvisa, autoridades federais, estaduais e municipais, para enfrentar os desafios de acesso de oxigênio na área da saúde.
O GT tem feito reuniões diárias, em que são avaliadas as situações dos bloqueios nas estradas e dos estoques nos hospitais, de modo a auxiliar as empresas produtoras de gases medicinais a planejarem individualmente seus próximos passos.
O Rio Grande do Sul tem 397 hospitais, 497 municípios, e uma malha viária com mais de 17 mil quilômetros entre rodovias federais e estaduais, cenário que traz maior complexidade para as autoridades de saúde do estado, que vem contando com o suporte do time da Abiquim.
"O caráter multifacetado do GT permite que se detecte riscos e se encontre soluções rapidamente, seja um caminho alternativo, a utilização de escolta ou o remanejamento de carga", declara André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim. "É um grande desafio que não falte um cilindro de oxigênio em nenhum hospital, e temos tido sucesso. Neste sentido, nossa colaboração com a secretaria estadual de Saúde, bem como a polícia rodoviária e demais autoridades é de grande valor."
A entidade convida empresas fornecedoras e distribuidoras de gases hospitalares que ainda não fazem parte do GT a se juntarem ao grupo.
A Abiquim disponibiliza gratuitamente Guias Orientativos para o Manuseio e Transporte de Cilindros e também para o uso racional de Oxigênio para evitar o desperdício nas unidades de saúde. Estes guias podem ser baixados do site da entidade, clicando aqui.
Completando 60 anos em 2024, a Associação Brasileira da Indústria Química é uma entidade sem fins lucrativos que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A Associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha e contribui ativamente para as mudanças na legislação em prol da competitividade e desenvolvimento do setor e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. Ao longo dessas seis décadas de existência representando o setor químico, a Abiquim segue com voz ativa, dialogando com seus stakeholders e buscando soluções para que a indústria química brasileira faça o que vem fazendo de melhor: ser a indústria das indústrias.
Provedora de matérias-primas e soluções para diversos setores econômicos - agricultura, transporte, automobilístico, construção civil, saúde, higiene e até aeroespacial - a indústria química instalada no Brasil é a mais sustentável do mundo. Para cada tonelada de químicos produzida, ela emite de 5% a 51% menos CO2 em comparação a concorrentes internacionais, além de possuir uma matriz elétrica composta por 82,9% de fontes renováveis – no mundo, essa média é de 28,6%. Esta marca só foi possível graças a uma série de pesquisas, inovações e melhorias introduzidas pela química ao longo dos anos, paulatinamente, como a eletrificação de equipamentos e produção in loco de energia renovável, bem como a migração de fontes fósseis para insumos alternativos, como o etanol.